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MORGAN E SUA NOVA AVENTURA - VII
MORGAN E SUA NOVA AVENTURA - VII
 
Passaram-se os 04 anos de administração de Morgan e como primeira dama Morgana...

A administração de Morgan foi um verdadeiro desastre, ele agora está sendo procurado pela federal, crimes contra a economia popular, crimes contra o meio ambiente, crimes contra os cofres públicos.

O seu mandato chega ao fim, mas, ninguém quer nem ouvir em Morgan pela cidade, ele saiu de madrugada da prefeitura, limpou o cofre e não deixou um centavo para trás, deixando somente dívidas para trás. Morgan está com dívidas até o pescoço, além de estar devendo para agiotas de toda a cidade. Ele contraiu empréstimos com agiotas, para financiar construções públicas etc. Pelo menos é o que se imaginam, construções públicas. Na realidade o povo sabe que Morgan fez foi roubar os cofres públicos, deixou a cidade mais pobre e não fez nada. O asfalto está somente buracos, as escolares com pagamentos dos professores a mais de 8 meses, não tem merenda escolar. A evasão dos alunos é tão grande, que ninguém vem às salas de aula.

Ninguém sabe do paradeiro do prefeito Morgan, que sumiu carregando dois carros da prefeitura. Morgana dirigindo um e Morgan o outro. Disseram que Morgana levou o cofre inteiro na camionete e Morgan levou sacos de dinheiro na sua carroceria.. O Secretariado também já não recebe a quase 4 meses. Não há mais repasse de verbas para a prefeitura, devido à falta de prestação de contas. O caos se instalou na cidade. Morgan esgota os créditos com seu cartão corporativo, compra tudo aquilo que lhe interessa, esgota o cartão que Morgana também usava e compram coisas pessoais e somem do mapa.

Agora Morgan era novamente um foragido da justiça e os dois estão com muito dinheiro, mas com toda perseguição imposta, eles não sabem para onde ir. Morgan arranca uma de suas máximas “fugir não é preciso, mas, é preciso fugir”. E de fuga ele entende bem, pois, passou a vida inteira fugindo de situações embaraçosas. Mas, dessa vez parece muito pior, além de serem dois na fuga, ele não poderá sair do município, pois, a polícia fez barreiras nas saídas e caso ele tente passar, será imediatamente aprisionado, esta é a ordem.

Morgan e Morgana estão agora sem saídas e a polícia está no seu encalço e no momento em que estavam se aproximando da barreira, Morgan para sua caminhoneta e Morgana também, Morgan pega o que dá pra levar, dinheiro e jóias, enquanto Morgana faz o mesmo e eles ateiam fogo no resto. Morgan, trouxe toda a papelada que tinha na prefeitura e deixa queimar, assim, pensando ele, se livraria de provas contra si mesmo e adentram novamente na floresta, só que agora tem companhia e será mais difícil para eles se movimentarem sem que sejam notados.

Eles adentram na densa floresta em busca de algum esconderijo. Ele conhecia a floresta como ninguém, pois ali ele passou os seus piores dias. Mas, ele estava mesmo sem alternativa. Ou ficava com o risco de ser preso ou então, se embrenharia na mata e enfrentava os perigos novamente. A sua opção foi pela 2ª. Lá estão Morgana e Morgan entregues à sorte. Morgana começa a reclamar do peso e resolve jogar a metade do que estava carregando. Ela levava consigo, muito dinheiro em espécie, jóias, mas, não conseguia carregar. Morgan não se importava com o peso, pois, ele estava acostumado com isso. Seguem mata adentro e quanto mais eles embrenham na mata, mais escuro fica.

Eles resolvem que deveriam fazer uma parada, pois, começou a ficar muito frio e precisavam acender uma fogueira, mas, Morgan ficou muito preocupado, pois, a polícia poderia encontrá-lo, por causa da fumaça, então aguardou mais um pouco mais tarde, pois, sendo assim, a polícia desistiria da procurá-los. Morgan deixa Morgana na vigília e sai à procura de alguns galhos secos, com a finalidade de acender uma fogueira e nessa procura ele corta alguns matos e descobre uma passagem. Ele retorna e relata com sua esposa Morgana o que viu. Decidem que deveriam entrar no caminho encontrado. Eles acessam este caminho e percebe que ele era todo construído de tijolos e de 200 em 200 metros, havia uma espécie de teto solar, onde podia penetrar luz e eles seguem este caminho e durante horas seguidas eles caminham sem parar. Quando estava para anoitecer, ele chega no final do túnel, que atravessava uma montanha muito grande e do outro lado, havia ainda sol. Ele ficou sem entender como foi possível, pois, entrou no túnel e ainda era noite e quando sai, ainda está de dia. Na realidade, Morgan e Morgana não perceberam o quanto andavam, eles andaram a noite inteira e quando chega do outro la, já era dia.
Ele estava exausto e Morgana nem podia mais andar, de tão cansada que estava. Começa a chover e eram trovões e muitos raios que incidiam naquela hora.

De repente, no final do túnel era uma descida e estava muito escorregadio, então Morgana que estava vindo atrás de Morgan, se escorrega e vem com tudo e dá uma rasteira em Morgan e ambos descem descontroladamente para baixo e caem num monte de capim verde. De tal sorte estavam naquela hora, nada lhe aconteceram. Mas, isso era o que eles pensavam. Levantaram-se, limparam as roupas e olharam para os lados e gritaram se havia alguém por ali. Viam apenas os ramos se mexerem, mas, não viam nada. Morgan percebeu que o que eles estavam carregando ficou para trás. Agora pronto disseram eles. Eles olha para cima de onde vieram, mas era uma altura de 50 metros e não tinha como chegar lá, pois, era um paredão cheio de pedras muito afiadas e ninguém conseguia retornar. Morgan pensou logo: estou ferrado. Morgana responde quase em seguida, estamos ferrados hein Morgan. Ele olha pra ela e diz: está lendo meus pensamentos agora é? Morgana fica furiosa e fala. Ora cale essa sua boca, pois, por sua culpa estou nesta merda de lugar.

Agora eles não sabem onde estão. Morgan e Morgana caíram num local muito úmido e bastante estranho e o sol nunca mudava de lugar, ficava sempre na posição central. Morgan achou aquilo muito esquisito e comenta com Morgana sobre isto, mas, Morgana também não estava passando bem, sentia muito zonza de tudo. Morgan estava com a cabeça doendo, parece que bateram em alguma coisa. De repente eles novamente percebem que o mato está se mexendo, Morgan chega mais perto e observa e vê uma sombras passarem pelas folhas, mas, não consegue ver ninguém. Eles decidem deitar um pouco pois, estavam bastante cansados daquela trajetória maluca dentro do túnel. Dormiram debaixo de uma frondosa árvore. Alguns minutos ou sei lá quanto tempo, eles acordam, mas estranhamente o sol estava no mesmo lugar. Morgan ficou abestalhado, pois, nunca havia acontecido isto com ele, ele olha para os lados e Morgana sumiu. Morgan sai pela floresta chamando por Morgana , mas, ninguém responde. Ele adentra cada vez mais pela mata e nada da sua amada Morgana. Ele começa a suar, e retira a camisa, mas, os mosquitos e pernilongos não o deixam sossegado, veste-se novamente, ele anda muito, mas, percebe que o sol ainda está no mesmo lugar. Morgan fica olhando para a copa das árvores e vê uma coisas acompanhando-o. ele não sabe o que é, pois, parece pessoas , mas eles não vestem roupas e somente alguns adereços. Morgan continua a andar e cada vez mais difícil o caminho. Até que de repente ele se vê diante de uma clareira enorme no meio da floresta. Lá havia fumaça e fogo. E uma espécie de seres humanos, bem pequenos e cada um com uma ferramenta, tipo lança feito de madeira. Morgan anda mais para o centro e lá no centro vê Morgana que esta amarrada a uma estaca e com muita lenha aos pés. Morgan pensa logo, estes são Canibais e ele irão matar Morgana. Morgan se aproxima mais e de repente juntam mais de 50 homenzinho e o agarram e amarram junto a Morgana. Morgan percebe que lá do fundo vem um homenzinho todo pintado da cabeça aos pés. Ele está com uma tocha acesa nas mãos e se aproxima mais e mais. Organ pensa que será o fim desta vez e parece que um filme passou em sua cabeça, Depois, de se livrar do caixão, onde fora enterrado vivo, se livrou dos morcegos assassinos, dos crocodilos, das piranhas assassinas, das abelhas assassinas, aranhas e caranguejos e agora ainda tem que se meter com esses homenzinhos canibais. Ele pensou, já me livrei de tudo isto, com a ajudo do meu velho canivete , mas agora ainda tem o meu velho facão. Morgan foi amarrado com as mãos para traz e mal conseguia se mover. Pensou se eu conseguisse me soltar, daria conta de lutar com esses nanicos e com certeza iria dizimar essa população. Mas, Morgan estava mesmo com muita sorte, e na hora em que o chefe dele iria atear fogo na lenha, começou uma tremenda chuva e eles recuaram, pois, não queria se molhar, mas, ficaram, todos observando de suas casas (cabanas). Morgan estava lá, zangado e impaciente. Morgana, essa não reclamava , pois, eles lhes deram algo para beber e ela estava inconsciente. Morgan imaginou mil e umas maneiras de sair dali, mas, nada estava dando certo e ele pensou mesmo que seria o seu fim. Chegou a rezar, coisa que não fazia há anos.

A chuva deu uma trégua, Morgana está despertando do seu sono e Morgan pergunta a ela o que foi que bebeu, mas, ela não sabe dizer o que foi, mas disse que era algo adocicado, mas em seguida veio um profundo sono e apagou de vez.

Morgan então ficou preocupado, pois, não lhes deram nada disso e temia que os canibais voltassem após a estiagem da chuva. Não demorou muito e eles estavam de volta.

Morgan pensou logo, precisava livrar-se das amarras, pois, senão seriam comidos assado e aqueles canibais não estavam brincando. Ainda mais que Morgan deu uma olhada em sua volta e percebeu que eles tinham coleções de crânios e esqueletos de todos os tamanhos. Morgana estava mesmo apavorada com aquela situação e não tinha a menor possibilidade de sair dali vivos.

Os canibais agora começaram a chegar mais perto de onde estavam amarrados em volta do amontoado de lenha seca e uma parte ainda um pouco úmidas, pela recente chuva e tentam acender o fogo. Ficam ali por minutos e o que se via era só fumaça.

Os canibais aparentavam estar com muita fome e parece que estavam muito agitados e ansiosos pelo banquete. Primeiro eles acendem o fogo onde está Morgana. Morgan estava obrigado a assistir toda aquela cena. Mas, ele tinha seu facão e consegue retirá-lo de dentro da calça e começou a roer a corda. Como a atenção estava voltada para Morgana, nem percebem quando Morgan consegue se soltar. Então ele desce do amontoado de lenha e com seu facão faz a maior chacina já vista. Morgan estava muito irado. Ele desceu gritando alto e dando golpes de facão em tudo o que se mexia em sua frente. Ele contra atacaram, mas, foi inútil, pois, Morgan além de ser muito mais forte e mais alto, tinha esta poderosa arma. Morgan nem sabe quantas cabeças ele decepou, mas , só sabe dizer que eram centenas. O chefe do bando conseguiu foragir.

Neste momento, Morgan pega um grande balde de água e consegue apagar o fogo que já estava perto de Morgana e já estava sufocando-a. Morgan retira-a de lá e vasculha as outras cabanas para ver se ainda existe algum canibal por perto, mas, Morgan encontra somente crianças e eram centenas, mas , Morgan ficou com pena delas e poupou suas vidas. Mas, mesmo assim, Morgan entra na floresta à procura do chefe dos canibais, porém como já estava muito escuro, Morgan e Morgana preferem se instalar por perto das cabanas, mas não lá dentro, pois, parecia muito perigoso, afinal, poderia existir algum canibal que estivesse fora e em seguida pudesse retorna às cabanas.

Morgan e Morgana ficaram a noite toda quase que acordados, pois tiveram que dormirem iguais macacos nas árvores, temendo o ataque inesperado de canibais.

O dia amanhece e está caindo uma chuva fina e gelada na floresta, Morgan tenta seguir o caminho, mas, agora eles não sabiam para onde estavam indo e a mata era muito fechada, mas, eles não poderiam parar agora. Morgan segue fazendo trilhas com seu velho facão e olha para trás e vê somente Morgana reclamando de galhos que batem em seus rosto e os mosquitos que não deixam um só segundo, mas, seguem à procura de um local onde possam pelo menos tomar um banho quente e tomarem um cafezinho...

O retorno de Morgan será a próxima aventura...
Ejedib
Enviado por Ejedib em 21/02/2008
Alterado em 18/02/2021
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