ejedib

"Jesus Cristo o caminho e a Luz do Mundo"

Textos

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Obs.;
Caríssimos leitores:
Está é uma obra de ficção científica.  Qualquer semelhança com fatos reais ou mesmo nomes de pessoas será mera coincidência. 

 

 

As Aventuras de Morgan

o vento e o cidadão

(MORGAN)

25-02-2009

EJ

Parte I

Introdução

 

 

É o mesmo de outrora, é aquele mesmo cidadão que mesmo sem conseguir nada na vida, somente o que lhe restou foi apenas ficar na praça dando milho aos pombos ou no vendaval tentando agarrar-se a um pedaço de papel velho e sem nenhuma importância para o mundo,ou jornais de notícias velhas, mas, para ele, aquilo era tudo o que tinha. O papel, além de servir para se atualizar com as notícias desatualizadas, meses e talvez anos atrás, mas, para aquele homem era tudo o que tinha e se sentia orgulhoso com aquele monte de jornais velhos e rasgados.

- Para a maioria da população, que apenas passa e olha, mas, não vê, aquilo era só um monte de jornais velhos desusados e somente iria para o grande lixão, ou teria um fim Joanadarquiano, (fogueira), talvez menos doloroso para a população, pois, na certeza se tornaria cinzas (permanganato de potássio) e iria alimentar uma planta e pretegê-la contra os cupins em suas raízes.

 

- E, lá estava o homem, descalço e sem camisas. Vestia apenas um calção preto velho de jeans surrado pelo tempo, vento e poeira,às vezes lama, que, de tão sujo às vezes exalava um mal cheiro horrível, este homem era “Morgan”.

- “Morgan o fedorento". Tinha um amigo inseparável, seu velho canivete, marca Collins, difícil até de encontrar em lojas de conveniências, pois, não se fabrica mais,pode até encontrar e foi herdado de seu bisavô, o Morgão, um dia, passado para o seu avô Morgãozão e seu pai Morgola.

- Mas, somente ele tinha um e o guardava sempre bem amolado, afiado em seu bolso, para as horas de necessidade.

- Morgan foi aquele da Aventura “O Defunto e o Canivete”, por este já relatado, de onde teria saído de um velho caixão, que estava enterrado a alguns palmos, mas, o seu velho canivete lhe salvou. Depois de uma jornada relâmpago em sua vida, acabou por se envolver com criaturas espaciais, juntamente com seu inseparável amigo John. Morgan está mais velho um pouco e de cabelos grisalhos e barbas longas, porém, mantém ainda seu corpo de atleta, pois, sempre praticou levantamento de peso e alterofilismo. Morgan tem 1,92 de puro músculo e é forte tal qual um trator. John sempre temeu a Morgan, pois, John é um pouco franzino e Morgan um pouco mais forte e sem paciência. Não poderia perguntar mais de uma vez a Morgan, que o mesmo se zangava. Morgan era daqueles que espalhava tapas no ar para espantar moscas e mosquitos e sempre aos berros. Era mesmo um velho maluco.

 

- Depois de se envolver com as criaturas do espaço, agora, Morgan está novamente na sarjeta e tenta se levantar novamente, mas, o tempo dele está se fechando e se tornado cinza e as possibilidades estão cada vez mais raras. E o que fazer então? A primeira chance é aproveitá-la.

 

obs.,

Olá, sejam bem vindos ao texto, mas, se você ainda não leu os capítulos anteriores, eu recomendo que, se quiser, leia, para assim entender a sequência dos fatos. Boa leitura.
(ej)

 

AS AVENTURAS DE MORGAN

CAPÍTULO I

O DEFUNTO E O CANIVETE

 

Morgan era uma pessoa muito desleixada, quase não tomava banho e quase também nunca trocava de roupas; sapatos e meias e seus apetrechos. Carregavam sempre consigo um velho canivete. Era um sujeito muito esquisito mesmo. Seus cabelos há muito não via água. Ele era realmente fedorento. Fedia mais do que um cavalo após trabalhar um dia inteiro arando terras. Como então um sujeito desses poderia conviver com outras pessoas?

- Certa vez, este cara chamado Morgan , estava alí parado em frente a um barzinho. As pessoas não agüentavam de tanto mal cheiro.

- Naquele mesmo momento haviam quatro rapazes sentados ao redor de uma mesa naquele barzinho. “eles, por sua vez , combinaram-se e resolveram pregar uma peça terrível em Morgan. Eles atraíram Morgan para o barzinho e lhes disseram que tinha uma linda garota esperando por ele lá atrás , onde havia um campinho de futebol de terra. Lá haviam bastante árvores e desta forma, podia haver muitas sombras e conseqüentemente esconderijos, pois, logo adiante uma densa floresta.

- Os quatro rapazes disseram isto ao moço feio e fedorento Morgan. Ele acreditou naquilo e foi sozinho ao encontro dessa linda garota. Mas, somente ele acreditava nesta garota, pois, para os quatro rapazes era apenas um meio de atraí-lo até o matagal. Morgan logo chegou no local, mas, para sua surpresa, aparecem os quatro rapazes e começaram a fazer chacota com o mesmo, pois, já estavam bêbados e não tinham mais o juízo na consciência.

- Batiam em Morgan, rasgaram-lhe suas roupas, ele já estava sem a camisa velha e fedorenta, eles despiram Morgan e o deixou apenas com aquela velha calça Jean, suja e podre e sua velha bota preta e também muito suja e desgastada, rasgada no dedo mindinho. Bateram tanto em Morgan, que este veio a desfalecer.

-Os quatro rapazes se apavoram e naquele momento acharam que tinha matado o sujo Morgan. Decidiram que deveriam enterrá-lo, pois assim, se livrariam de qualquer prova contra eles, já que ninguém sabia que estavam ali. Eles não tinham um caixão. Olharam por todos os lados e encontraram velhos caixotes de frutas, quebram os fundos dos caixotes enfileiram-os e colocaram Morgam desfalecido lá dentro e prepararam uma cova rasa, pois , não tinham ferramentas para cavar, e fizeram a cova com as unhas mesmo e o colocaram e cobriram com pouca terra e folhas secas. Dentro do caixote havia pouco espaço e pouco ar. Os quatro rapazes, realmente acreditavam que haviam cometido um homicídio, mas, mesmo assim voltaram para o bar e continuaram a beber.

- Morgan estava lá debaixo do chão. E de repente ele começa a sentir falta de ar,despertando do mundo dos mortos ele acorda, mas, não vê nada, pois está muito escuro e mal podia se mexer, pois, não havia muito espaço lá. Ele fora colocado de cabeça para cima e em posição de enterro. Ele percebe através do tato, que eram tábuas finas, mas não conseguia rompê-las, pois, suas mãos não tinham como serem levantadas. Morgan se lembra que tinha um velho canivete em seu bolso traseiro. Ele consegue acessar o seu velho canivete arranca-o do bolso com muita dificuldade, mas, consegue assim abri-lo. Morgan agora teria pouco tempo e o ar já era bastante escasso e rarefeito. Ele pega o seu velho canivete e com o braço estendido em direção ao seu joelho, pois não tinha como levantá-lo, pois, não tinha espaço e começa a raspar aquela tabua de caixote. Raspou tanto que suas mãos agora estavam banhadas de sangue, além do que, Morgan ainda se cortou, pois, faltou-lhe habilidade no momento. Morgan já não estava agüentando, suava muito e o ar cada vez mais escasso. Passaram-se quase três horas imaginou e finalmente, Morgan sente que uma das tábuas se rompe e a terra invadiu de vez o caixote. Porém, como havia pouca terra em cima, Morgan conseguiu levantar o seu joelho e com isto rompeu rapidamente o restante do caixote e a terra que era pouca invadiu o caixote. Morgan estava agora todo molhado de suor e sangue. Conseguiu se levantar e saiu cambaleando caminho a dentro. - Morgan , chegou no bar onde ainda estavam os quatro rapazes e parou em frente a mesa dos quatro. Ele abre o seu velho canivete e fala para os quatro rapazes: “vocês estão vendo este velho canivete e olhando bem de perto do seu rosto e com as mãos molhadas de sangue, suor e muita terra. "Gritou bem alto para muitos ouvirem", “Vocês estão vendo este velho canivete”? todos ficaram parados. E os quatro rapazes, cada um sentado em sua cadeira estavam com muito medo de Morgan. Neste momento Morgan pega um pelos cabelos e passou o canivete em seu pescoço e o degolou. Os outros tentaram correr, mas, Morgan foi mais rápido e passou o canivete afiado como navalha em volta da mesa e pega os quatro de uma vez, com um só golpe, todos foram degolados ali mesmo, pois, não tinham como correr e já estavam completamente embriagados e sem muita ação. Morgan após isto, ainda bebe um gole de cerveja que ainda estava sobre a mesa e some no matagal. Ele ainda para um instante e fica pensativo e entre o sei ID, Ego e Superego e exclama: meu "Deus" estas são as minhas primeiras mortes que causei.

- Não havia polícia e ninguém se arriscou ir atrás de Morgan, pois, além do seu mal cheiro, ale ainda estava armado com o seu velho e assassino canivete.

John 28-01-2008.

 

CAPÍTULO II

MORGAN O TERRÍVEL

 

Após cometer aquelas atrocidades naquele bar "naquela noite fria", Morgan embrenhou-se na mata escura à procura de refúgio. Ele foi adentrando cada vez mais e nunca parava, estava quase para amanhecer o dia e Morgan já não tinha mais forças para andar, estava completamente descalço, seus pés cheio de bolhas de sangue por toda a sola dos pés. De repente ele avista no fundo da mata fechada, entre os cipós e navalhas de macaco, uma pequena caverna muito escura. Morgan pensou, “aqui ninguém poderá me achar, pois, andei quase cinco horas entre os espinhos, cipós e navalhas de macaco que me cortaram os braços e pernas e parte do rosto, estou muito cansado , preciso dormir um pouco”. Morgan ao entrar na caverna, centenas de morcegos acordaram e saíram voando para fora da caverna. Lugar lúgubre; sombrio e funesto. Mas, o que ele poderia fazer naquela hora senão deitar um pouco e esperar amanhecer o dia? Morgan encosta-se em algo e dorme a noite toda. Ele acorda e se vê com a cara no chão, pois, no que ele havia encostado, não sabe como, mas, não estava mais alí. Ele acorda pela manhã, pois, os raios de sol batiam em seu rosto e se limpa, pois a terra estava cobrindo o seu rosto. Ele se assusta a ver um grande rastro dentro da caverna e parecia que haviam arrastado algo para o fundo da caverna. Morgan ficou com muito medo, pois, pela experiência que tinha, aquilo era rastro de uma grande sucuri. Passados alguns minutos, Morgan ainda se encontra lá, pois, não poderia sair enquanto as coisas não esfriassem na cidade e depois daquilo que fez, todos irão mandá-lo para a guilhotina com certeza. Ele encosta-se a uma enorme pedra e fica olhando para fora da caverna. Passou o dia todo lá dentro sem sair, mas, o dia em seu Arrebol, estava indo embora e com ele vêm as coisas da noite. Bichos que enxergam no escuro etc... Ele tenta arranjar um cantinho estratégico na caverna, de modo que nada chegasse até ele. Haviam barrancos altos lá dentro e Morgan conseguiu subir no mais alto, onde dava para ver perfeitamente a entrada da caverna. Onde ele encostou, dariam para ficar no máximo duas pessoas. A porta da caverna era pequena, mas o seu interior era bem mais espaçoso. Morgan ouve de repente coisas se arrastando pelo fundo da caverna e ainda dava para enxergar bem, quando saíram cinco ou seis grandes sucuris e provavelmente saíram para caçar, pois, elas deviam estar com muita fome. Morgan se levanta e viu o rabo da última sair na boca da caverna e desce para o lugar mais baixo e observa os ramos se mexerem lá fora, até que cessaram os barulhos. Morgan agora estava com mais medo das cobras do que da polícia e pensou, elas matam, mas, com elas eu terei menos chances e me farão em pedacinhos antes de me engolirem. Quando se levanta para entrar no seu cantinho, deu de cara com outra Sucuri e esta parecia ser a mãe de todas e abriu uma enorme boca e avançou tentando engolir Morgan. Morgan deu a meia volta e saiu correndo desesperado pela floresta e a cobra mãe saiu logo atrás e com uma enorme boca. Morgan aumentou a carreira, mas, de nada adiantava, pois, a cobra corria muito. Morgan sentiu ela morder-lhe o calcanhar e o suspendeu no alto das árvores e quando estava descendo viu que a grande sucuri estava com a boca aberta só esperando ele cair. Ele caiu goela adentro e foi parar na barriga da sucuri. Morgan percebe que ela entra em um rio e lá estava muito fedorento e úmido. Morgan ainda estava com o seu velho canivete e não lhe restava outra saída a não ser cortar o que visse pela frente e começou a cortar tudo o que via. Ali não havia mais nada a não ser sangue e mais sangue. A grande cobra começa a se contorcer e Morgan lá dentro. Ele consegue atingir os pulmões da sucuri, foi o que lhe salvou, pois, passou por ele um ar quente e fedorento. Mas, Morgan estava mais fedorento ainda. A grande Sucuri está se contorcendo de dor, pois, Morgan havia lhe retalhado por dentro, ela soltava sangue pelas ventas e rolava dentro da água. Era um rio aparentemente raso, porém, ela entrou em um poço mais fundo e se contorcia cada vez mais, até que ela não agüentou o mau cheiro de Morgan e o vomitou ainda dentro da água. Morgan conseguiu alcançar um barranco e segurou em uma raiz e chegou até às margens do rio. Deitou-se e só acordou no outro dia. Ao levantar a sua cabeça viu a grande cobra estirada fora da água, ela morreu pelos ferimentos, e estava sendo devorada pelas seis grandes cobras sucuris que eram filhas e após terminar o jantar, todas levantam a cabeça ao mesmo tempo e vem em direção a Morgan. Morgan recobrou as energias, se levanta e começa a correr e as seis cobras vem atrás dele. Elas estão famintas ainda. Morgan parte em direção à cidade atraindo as grandes sucuris, entra correndo pelas ruas cheias de pessoas e gritando em grande voz: “ corram que atrás de mim vem seis sucuris famintas” e passa correndo como um doido, e deixando um rastro de catinga danada. As pessoas caçoam dele e dizem que ele ficou maluco. Minutos depois, pela boca do capão da mata surgem as sucuris no rastro de Morgan. Elas adentram na cidade e todos tentam correr, mas, o que elas enxergam pela frente elas comem. A polícia procurando saber o que estava acontecendo, mas, ninguém parava para dar explicações. De repente os policiais enxergam aquele bolo de cobras vindo em suas direções, sacam das armas e começam a atirar. Porém, balas não são suficientes, elas continuam comendo as pessoas e a polícia. Morgan atravessa a cidade correndo, mas, a polícia não tenta prendê-lo, pois, tinha coisa mais importante naquela hora. A cidade era pequena, e as cobras dizimaram a população e somente Morgan ainda está vivo, mas, antes não estivesse, pois, as sucuris agora querem pegá-lo. Partem para o outro lado da cidade em busca de Morgan, pois, elas sentem o cheiro de sua mãe, que está impregnado nas roupas de Morgan, pois, ele não teve tempo de tomar um banho estava fétido e sujo de muitas porcarias que estavam dentro daquela cobra, Morgan se lembra de que elas estão vindo à sua procura, por causa do cheiro e se livra de suas roupas e fica somente com um calção e o seu velho canivete. As cobras passam por onde ele deixou suas roupas, mas, seguem o rastro de Morgan. Uma delas, ainda fica por algum tempo cheirando as sujas roupas de Morgan, mas, vem logo em seguida. Morgan continua correndo, mas agora ele adentra em um rio, para ver se as cobras perdem o seu mau cheiro e se cobre de lama preta dos barrancos e após andar uns 2 km rio abaixo, consegue ganhar a margem do outro lado e todo coberto de lama, mas ele não deu muita sorte, pois, quando chega no alto do barranco, lá estavam meia dúzia de crocodilos secando-se ao sol. Morgan agora estava cercado. Por um lado, cinco cobras ferozes queriam sua pele ou, melhor, a sua carne. De outro lado os seis crocodilos também, aparentemente famintos queriam também fazer o seu jantar. Morgan estava entre os dois fogos cruzados, ou melhor, entre os dentes afiados. Parecia que não haveria saída. Morgan ficou parado, enquanto as sucuris se aproximavam em velocidade e os crocodilos também em sua direção. Quando não restavam mais nem um metro, Morgan deu um salto e se agarrou em uma árvore e as cobras agora estavam brigando com os crocodilos foi uma luta mano a mano. Cada cobra com um crocodilo. Após uma hora de batalha, Morgan desceu da árvore, observou o movimento e viu tudo quieto e resolveu sair correndo. Mas, as cobras e os crocodilos parecem que entraram em acordo e agora todos estavam atrás de Morgan novamente. Morgan andou tanto que seus pés agora estavam na carne viva, mas, ele não poderia parar senão, eles o devorariam com certeza e continuou sua caminhada e a noite se aproxima novamente. Morgan consegue ganhar a estrada e por sua sorte ele enxerga uma luz no fim da estrada e está se aproximando e vem bem devagar. Era um carro da Polícia. Só que era da Polícia de outra cidade, mas, Morgan não sabia e pediu para ser preso logo, pois, diz estar arrependido de tudo o que fez e que queria estar numa cela bem fria e longe dessas criaturas horríveis. Os policiais fecharam as janelas do carro e deixou para traz o fedorento Morgan, não o prendendo, pois, não sabiam de nada que havia acontecido naquela pequena cidade, e estavam apenas de passagem. Morgan ficou na beira da estrada desolado e sentiu que estava mesmo só e os policiais saíram em grande arrancada, só de sentir o mau cheiro do fedorento Morgan. Nem tudo estava resolvido, agora os bichos encontram Morgan novamente e a perseguição continua dia após dia. Morgan agora está fora dos limites da floresta, adentrou em outras áreas e ele pensa que se livrou dos crocodilos e sucuris. Ele descansava no alto de uma árvore, longe do palco das tragédias e estava quase dormindo, quando sentiu um grande bafo por traz de sua cabeça e aquele barulho tradicional quando elas soltam ar pela boca, ele olha e vê novamente a grande sucuri que subiu na árvore e estava prestes a devorá-lo, Morgan se assusta e cai da árvore, mas a altura não era grande e ele consegue sair ileso, pois, caiu entre folhas secas amortecendo a queda. Começa aí novamente a luta pela sobrevivência. Agora ele estava em território estranho e agora ao invés daquelas seis cobras, agora eram sete e ele não tinha mesmo saída, pois elas o perseguia somente pelo mau cheiro impregnado na pele, depois de passar um bom tempo dentro da outra sucuri.

– Estava muito difícil para Morgan, nem a polícia acreditava nele e ninguém o queria por perto. Ele era mesmo bastante fedorento e não tinha nada que lhe tirava aquela “inhaca” de cobra. Morgan parece que estava condenado a viver sempre fugindo das cobras e dos crocodilos. Mas, "Morgan" era mesmo "terrível" ele retornou para a caverna onde tudo começou e consegue atrair para o fundo da caverna todas as cobras e os crocodilos, não sabendo como ele fez para voltar do fundo da caverna, deixou os bichos lá e armou uma grande fogueira na boca da caverna e quando a terra da entrada foi ficando queimada, tudo desmorona e cerrou a entrada e as sucuris e os crocodilos ficaram presos la dentro, pois, no desmoronamento, muitas rochas com terras desceram e fechou completamente a entrada. Morgan conseguiu se livrar das cobras e crocodilos. Mas, chegando a noite começam aparecer os morcegos que moravam ali há anos e não tinham mais para onde ir e começaram a grudar em Morgan, pois, ele, além de muito alto e forte, ainda mantinha aquele seu tradicional mal cheiro, Morgan desce floresta abaixo dando tapas nos morcegos, mas eles não desgrudam . Pelo jeito será uma nova “luta de Morgan contra os Morcegos”. Fim... John 06-02-2008!

 

CAPÍTULO III

MORGAN E OS MORCEGOS ASSASSINOS

 

Morgan estava mesmo fadado a estar sem sossego pelo resto de sua vida. Não bastasse ter se livrado daquelas horríveis cobras e horripilantes crocodilos, agora são os morcegos assassinos que estão atormentando o fedorento Morgan. Ele desce correndo e tenta se livrar dos morcegos e cai dentro do poço fundo, mas os morcegos ainda insistem em grudar em Morgan, mesmo ele pegando um a um e matando com mordidas na cabeça, mesmo assim, eles são centenas. E, quanto mais ele mata, parece que mais aparecem, não se sabem de onde. Ele pulou no poço e tentou ficar lá por mais de três minutos debaixo d’água e os morcegos grudados, parecem que estavam gostando do sangue do fedorento Morgan. Ele mordia e arrancava a cabeça dos morcegos, mesmo dentro d’água. Agora o pior de tudo é que essa atitude de Morgan despertou outro tipo de tormento, e agora eram as piranhas assassinas que estavam sendo atraídas pelo sangue que estava sendo derramado dentro do poço, em primeiro lugar elas começaram a devorar os morcegos, que eram centenas ou milhares. Não se sabe de onde surgiu tanto morcego. Agora a sua luta era também contra as piranhas e Morgan dava chutes e socos dentro d’agua para desvencilhar daquelas criaturas famintas. Morgan estava só os trapos, Aliás, ele que só estava com um velho calção, este estava em tiras, mas, Morgan não desiste. Ele catou um pedaço de pau e mandou ver nas piranhas e morcegos e quase consegue se livrar de ambos. Morgan saiu do poço e deixou para traz um rastro sangue e morcegos e piranhas mortas. Agora sua luta era com os restantes que estavam dependurados nas árvores à sua espera. Assim que Morgan deixou o poço, houve uma verdadeira “frota” de morcegos atrás dele e sua luta continuou. Saiu novamente correndo, até que consegue chegar na pequena cidade, avistou um varal de roupas, pegou o que viu pela frente, vestiu-se e novamente foi vítima dos morcegos assassino. Ele entrava em uma casa, saia, passava para outra, e mesmo assim os morcegos assassinos não desgrudavam de Morgan. Ele estava em petição de miséria. Os morcegos já estavam comendo a sua carne, arrancaram-lhe as orelhas e quase todos os cabelos. Morgan lembrou-se de que havia ali perto um posto de gasolina, estava desativado é claro, pois, as cobras comeram todas as pessoas da cidade, mas, mesmo assim ele pensou que ainda havia algum resto de gasolina por lá. Ele chegou no posto, ainda sendo atormentado por aquela revoada de morcegos, estava quase anoitecendo. Morgan chegou até a bomba de gasolina ligou-a e começou a espalhá-la pelo corpo e mesmo assim, os morcegos não lhe deixavam sossegado e no mesmo instante ele avistou um fósforo no alpendre do bar, correu até a porta catou os fósforos e riscou o palito e ateou fogo em si mesmo e em uma sala havia uma AK 47 (Mikhail KalashNikov),pois o modelo M16 não não pode ser  usado. Pelo que pegou este rifle e saiu correndo. Esqueceu a bomba ligada e o fogo chegou ao grande tanque. Foi uma explosão tão grande, que destruiu todas as casas, tudo virou pó e os morcegos assassinos que estavam nas casas à procura de Morgan morreram quase todos. Morgan está correndo e o fogo lhe queimando e por onde ele passava deixava chamas e as chamas iam destruindo tudo. Morgan consegue chegar até um poço fundo, parece ser o mesmo das piranhas assassinas então Morgan dá um grande salto e pula no poço. Ele quase retira toda a água do poço e ainda tinha uma dezena de morcegos que com muita insistência ainda atormentava Morgan. Novamente as piranhas assassinas vêm em direção a Morgan, mas, desta vez elas não quiseram atacá-lo, pois, o pobre estava ainda em chamas e elas se afugentaram. Morgan dá uma olhada para o céu e vê que uma tempestade está iminente. Ele sai do poço e ainda em companhia de alguns morcegos e de novo corre para a floresta e então os morcegos deram uma trégua a Morgan e se espalharam. Morgan ainda teve uma noite de sono. Mas, quase não dormiu, pois, as queimaduras pelo corpo eram grandes, apesar de estar bem vestido com roupas grossas que havia retirado do varal de alguém na cidade abandonada. Sorte dele, era uma roupa própria para bombeiros. Mesmo assim, o seu rosto ficou totalmente queimado e se quisesse arrumar uma namorada daqui por diante, teria que fazer uma visitinha ao mestre "Pitanguí", senão, correriam léguas de sua feia cara e do seu mau cheiro. A noite está perto do fim e ele se desperta com algo lhe roendo os dedões. Era um Tatu que tentava entrar em sua toca. Pois, Morgan sentou-se justamente na entrada do danado do tatu, fechando completamente a entrada e assim que Morgan se levantou, o tatú entrou para sua toca. Morgan só observava a cena e era tudo o que ele queria ser naquele momento, pois, viu rapidamente os seus inimigos dependurados e olhando para ele. Morgan sentiu algo no bolso da roupa e era uma ponto 40 dos bombeiros. Tinha muita munição e o pente estava carregado. Ele não sabia atirar e só lidava com seu velho canivete. Mas, na hora do aperto, os morcegos começaram a aparecer e Morgan não vacilou, sacou a .40 e começou a atirar sem tréguas. Morriam muitos de uma só vez, pois estavam em bolos pendurados e onde uma bala passava destroçava muitos de uma só vez. Morgan nunca havia atirado e de repente as balas cessaram. Morgan manuseia a arma, retira o pente e recarrega-o, pois, no outro bolso tinha uma caixa com cem balas intactas e atira de novo até que o cano fica vermelho de tanto atirar. Morgan dá um tempo e os morcegos assassinos que ainda estavam vivos revoam para o outro lado da floresta. Morgan percebe que agora está quase livre desses malditos morcegos assassinos ele teve fome e saiu pela floresta à procura de comida. Morgan avista uma caixa de abelhas. “Pelo jeito Morgan não tem mesmo um aprendizado muito fértil”, ele buliu com as abelhas e nem percebeu que eram “africanas” e estas são as piores. Elas ferroam pra valer. Ele tenta arrancar um favo de mel, mas, quando a sua mão sai do buraco, veio infestada de abelhas negras africanas e elas não tinha muitos lugares para lhe ferroar, pois, só tinham nas mãos e cabeça. A roupa de Morgan era muito folgada e as abelhas adentraram pelo colarinho, parecendo uma lança de pura abelha e quase matam Morgan. Ele nem conseguiu comer o mel, pois, teve que sair correndo de novo. Era um cara muito azarado. Quando saiu correndo, tropeçou numa pedra a arma caiu fez um disparo que lhe acerta os joelhos, mas, pega de volta a arma. Morgan agora estava cocho e com aquele enxame lhe atormentando. Mas ele era forte e com uma perna só pulou no poço das piranhas novamente, mas, quase não tinha, pois, morreram da última vez que caiu nele. Finalmente as abelhas puderam lhe dar um sossego. Morgan sai dali arrastando-se, mas, consegue pegar de volta a sua arma e fica observando as árvores enquanto rasteja e sentindo muita dor nos joelhos. Morgan está passando por um inferno existencial terrível e pensa que isso nunca irá passar. Ele ganha a estrada que vai para outra cidade, pois, aquela lá atrás, já não existe mais, virou poeira. O que será que Morgan irá aprontar da próxima vez? Jonh! 07-02-2008!

 

 

 

 

CAPÍTULO IV

MORGAN E OS CANIBAIS

 

Morgan estava agora indo para outra cidade e no meio do caminho, não agüentando de tanta dor nos joelhos, resolve fazer uma pequena parada. A estrada parecia que não tinha fim e era uma reta infinita.Por um lado floresta e pelo outro, floresta também. Sobrou apenas o caminho de pedras e cascalhos afiados. Seus pés em carne viva não lhe davam sossego. Mas, Morgan ainda tinha a sua arma carregada ele pensou: " eu poderia acabar de uma vez com esse sofrimento". Ele pensou algo que não era conveniente, chegou a posicionar a arma em sua cabeça, mas, observou pelo chão, as formigas que trabalhavam sem parar, carregando folhas secas e gravetos. Pós se a observar aquele trabalho incessante , umas indo e outras voltando para o formigueiro. Ele achou aquilo muito interessante e por um tempo abaixou a arma e começou a sua reflexão, sobre a vida e sobre o livre arbítrio. Morgan era muito rude, brutal, não teve boa educação e nem tem amigos. Era um cara largado pelo destino. Nunca trabalhou e nunca procurou um emprego, achava que era perda de tempo. Mas, observando o trabalho das formigas, pode perceber uma conexão entre elas. A sua organização era algo espetacular e fascinante. Morgan, começou a chorar. Mesmo sendo aquele sujeito aparentemente burro, mas, ele tinha sentimentos também. Ele não sabia quem eram seus pais e nem como foi educado. Acha que jamais pos seus pés em uma escola. Mas, de repente ele vê uma viatura se aproximando, ele estava com a arma nas mãos. Morgan não é tão burro assim, ele imediatamente arremessa a arma no mato. A viatura estaciona e o policial observa e lhe pergunta, mesmo com os vidros entre abertos. “Alguma coisa que possamos fazer”? - Morgan disse, não, estou bem. Ele insiste “Se quizer podemos lhe dar uma carona até a um posto de saúde e tratar de seus ferimentos! - Morgan, não aceita e diz que está tudo bem. Os policiais se afastando, fecham os vidros e vão embora. Morgan continua andando em sentido contrário e se lembrou da arma e voltou para procurá-la. E no meio do mato e com feridas abertas, o capim entrava na carne dos pés, Morgan gritava de dor e xingava o tempo todo e gritava tanto que os pássaros se assustavam e voavam dos seus ninhos. – Mas ele não desiste e continua procurando aquela arma e até que já estava quase desistindo e solta um chute numa moita de capim arrancando-lhe a metade do capim e lá estava a danada da arma e novamente solta um grande urro, pois, ele acaba de acertar seu dedão no cano da arma. Agora, para completar as suas desgraças, ainda estava com o dedão todo lascado. Nestas alturas, a unha foi embora e estava dependurada por um pequeno pedaço de pele. O sangue estava jorrando de seu pé. Isto na perna direta, pois a esquerda quase ele não estava usando pelo motivo da lesão no joelho. Agachou-se com dificuldade, apanhou a arma e com muita raiva fez alguns disparos e xingando todos os nomes que lhe vinha na mente. Rachou cabaça desta vez de tanto nomes feios. Ele decide então retornar à estrada e acreditava que uma viva alma ia lhe socorrer, mas, o tempo começou a fechar e já se ouviam os estalos das gotas de chuvas na floresta. Eram trovões e raios por toda a parte. Começou então, uma verdadeira tempestade e Morgan seguiu pelo meio da estrada, não quis se esconder em árvores por temer algum raio. De repente uma forte luz branca e seguida de um estrondo bem perto dele. Foi um raio que caiu num jequitibá logo à sua frente e ela foi rachada ao meio e parte dela caiu na estrada, interrompendo o trânsito. Ele não tinha forças para nada, estava somente um trapo humano e totalmente em frangalhos se arrasta até perto da árvore caída. Ele chora de dor, mas ninguém irá lhe ouvir, pois, naquela hora, quase chegando a noite e com uma tremenda tempestade, ninguém passaria por ali com certeza. E a chuva torrencial aumenta e se torna mais grossa ainda. Morgan estava ensopado, com frio, fome e dor. Para completar as suas dificuldades, começou a doer um dos seus dentes. Morgan estava quase louco de tanta dor de dente.Ele não tinha nada para remediar essa sua dor, que o enlouquecia. Sua boca babava e sua língua estava quase um palmo de fora, Morgan parecia um bicho do mato. Ele lembrou-se novamente da arma que carregava e pensou “não tem outro jeito, vou ter que usar esta maldita arma”. Morgan, encostado na tora de jequitibá, que a poucos minutos foi atingida por um grande raio, encosta a sua cabeça no tronco, segura a arma com uma das mãos, prepara-se e de um só golpe e com muita força atinge o dente com o cano da arma. Pedaços de dente para todo lado são espalhados e o sangue jorrava de sua boca e ele aproveita a enxurrada para pegar um pouco de água e mesmo chorando de dor e gritando, consegue colocar água em sua boca, faz um bochecho e ainda cospe pedaços de dente. Mas, nem tudo estava resolvido o desgraçado do Morgan acabou por atingir dois dentes, mas, atingiu o dente errado e a dor ainda persistia. Morgan se levanta e sai correndo e gritando aos berros debaixo daquela tempestade. Ele veio ao solo novamente, ele não tinha mais forças para pelo menos tentar arrancar este outro dente e cai no meio da estrada e ali dorme, ou desmaia de tanta dor. A noite passou e os primeiros raios de sol acordam Morgan, que estava todo sujo de lama, pois, dormiu debaixo de chuva e enxurrada. Ele ouve passos de um animal e sem se levantar, com a cabeça rente ao solo, percebe que vinha um senhor montado num cavalo. O cavaleiro desce, mexe com Morgan, então ele retorna do seu atormentado sono e com os olhos e boca inchados tenta dizer algo, mas, o senhor do cavalo não entende o que ele quer dizer e só vê que a boca está sangrando muito. Morgan fala mais ou menos em seu dente, mostra e pede ajuda para que seja ele retirado de sua boca. O velho cavaleiro não tinha nada em mãos que pudesse lhe auxiliar, no sentido de retirar este abominável dente. O velho cavaleiro se lembrou de quando era criança, que, para retirar dentes de leite, amarrava-se o dente com uma linha e ao mesmo tempo a amarrava no monjolo e assim que ele subia, esticava-se a linha e o dente saia. Porém o velho pensou, mas não temos monjolo por perto, então o que fazer. Ele foi até aos arreios de seu cavalo, encontrou alguns barbantes e pensou, “com estes eu arranco este danado”. Pegou os barbantes chegou até Morgan, lhe pediu que abrisse a boca, amarrou o dente que estava a doer, na parte inferior e em seguida amarrou no rabo de seu cavalo. Em seguida subiu no cavalo acenou para Morgan, para ver se estava pronto, Morgan disse positivo, então o velho sentou a espora no cavalo, este deu uma tremenda de uma arrancada, que Morgan foi também arrastado e gritando, mas, o cavalo não para de galopar, pois, o dente, que não era de leite e sim, da 2ª dentição, sendo permanente, estava firme ali. O cavalo aumentava o galope e o velho olhava para traz e só via um monte de carne se arrastando e com aquela bocona aberta e gritando o tempo todo. De repente se soltou. O velho volta alguns metros e pergunta a Morgan se o dente saiu, ele passa o dedo na boca e vê que ainda está lá. O velho amarra novamente o dente e diz que fará uma nova tentativa, Morgan não tinha muita escolha e a essas alturas, todo dolorido e ralado até embaixo das axilas, não queria parar e o jeito era mesmo tentar de novo. O velho amarra o dente e dá mais uma grande arrancada e desta vez a raiz se soltou, voou sangue para todo lado ele pega uma massa de barro e coloca na boca para ver se parava de sangrar. Mas o sangramento continuava, o velho não sabia mais o que fazer, coloca Morgan em sua garoupa e parte para a cidade mais próxima. Pelo menos lá poderá ter atendimento, foi o que pensou, mas, o velho morava ali perto e resolve passar em seu rancho e fazer algum emplastro, com meio de remediar a dor e estancar o sangue. Ele juntamente com sua velha, uma índia amassa raízes de várias qualidades e colocam na boca de Morgan. Agora, parece que está fazendo efeito, pois eles colocam tudo aquilo amassado na boca de Morgan e amarram o queixo com um pedaço de pano e dão um nó no alto da cabeça. Morgan se sente mais aliviado no outro dia e já pensa em ir embora, mas, quando acorda não vê ninguém por perto, mas, somente um grande tacho de água fervilhando, com alguns legumes. Morgan ficou surpreso pelo tamanho do tacho e ficou observando deitado. Ele tentou se levantar, mas, estava completamente imóvel, pois, ele fora amarrado na cama. De repente o velho e a velha adentram no recinto, um velho quartinho no rancho, Morgan olha por debaixo de um catre que está logo em sua frente e vê crânios de humanos empilhados. Morgan começou a se preocupar com aquilo. “pensou será que são comedores de gente"? Não, acho que não, pois, o velho foi muito bom para mim e ele não iria fazer isso comigo! Mas, Morgan estava quase certo e o velho e a velha índia estavam preparando um jantar e o prato principal seria ele, pois, ele achava que estava na casa de canibais. Morgan disse pra si mesmo, “ o que foi que eu fiz para sofrer tanto?” Vim parar justamente nas mãos de “canibais” . De repente lá vem os dois e Morgan finge que está dormindo. O velho esbarra nos pés de Morgan para acordá-lo, mas, Morgan não quer acordar e acha que dessa forma eles acabarão desistindo de comê-lo. O velho se cansou de chamar sem ser atendido, pega uma cuia enche de água quente e joga em Morgan. Ele grita de dor e aos berros pede para soltarem ele. Ele se debate naquele velho catre e grita e xinga como ninguém. Até que, de tanta gritaria dentro da casa e os canibais temendo que outros da tribo ouvissem e viessem lhe tomar a prenda, resolveram soltar as amarras de Morgan. Foi o primeiro erro deles, pois, assim que soltaram, Morgan segura a velha pelas pernas e atira dentro do grande tacho de água fervente ela não se mexe mais, depois segue o velho, que também foi atirado dentro do tacho e Morgan não esperou mais para ver o resultado, saiu correndo do rancho, agarrou o velho cavalo e seguiu correndo pela estrada. Agora Morgan está montado em um cavalo alheio e armado, uma receita perfeita para se fazer um bandido. No meio da estrada, lá vem a polícia de novo e os mesmos policiais do dia anterior. Eles abordam Morgan lhe indagam sobre o cavalo, de onde veio este cavalo com arreios, se estava sem ele no dia anterior. Morgan quase não pode falar, pois, sua boca esta amarrada ainda com aqueles remédios e não pode retirar temendo que tudo volte a doer. Eles têm um retrato falado de Morgan e lhe dão voz de prisão. Morgan desce do seu cavalo, os policiais lêem seus direitos e encaminham para a delegacia da outra cidade. Lá ele está sendo acusado de matar 4 pessoas numa só noite, agora de porte ilegal de armas e roubo de animais. Morgan está agora atrás das grades. Dias depois, chegam na delegacia o velho e a velha, que por sorte não morreram também e vieram fazer denúncia contra Morgan. Na qualificação dos velhos eles eram artesãos e fabricavam cabeças de bonecos. Perguntado sobre as queimaduras , eles responderam que foi arremessado por Morgan , tanto ele quanto sua senhora, que preparava um banho para este ingrato, pois, eles cuidavam das feridas de Morgan e foram tratados com violência dentro de sua própria casa. Pelo jeito, Morgan não é dos melhores para perceber as coisas e cometeu dessa forma mais uma dupla tentativa de homicídio e agora terá que responder pelos crimes cometidos. Ele está preso e passa as noites acordado, não dorme nada e está muito magro, pois, não come também e está definhando a cada dia que passa. Morgan agora já não vale mais nada é um sujeito que não tem parentes e nem amigos.

- O velho e a velha índia ainda tratou do seu joelho, retirando a bala e medicando-o. Parece que não era muito grave e nenhum ligamento foi atingido.

Jonh...!!! 08-02-2008!!!

 

 

 

CAPÍTULO V

MORGAN , SUA FUGA E O RECOMEÇO DO PESADELO

 

Ele está preso e passa as noites acordado, não dorme nada e está muito magro, pois, não come também e está definhando a cada dia que passa. Morgan agora já não vale mais nada é um sujeito que não tem parentes e nem amigos. Chega o dia do interrogatório de Morgan, ele está diante do delegado, mas a autoridade não tem nenhuma prova concreta contra Morgan , pois, na cidadezinha onde foi palco dos crimes, não existe mais, pois, Morgan a destruiu, porém , somente Morgan sabe da história. Somente existem agora as provas concretas, que são os dois velhos índios, os quais representaram contra Morgan. Após longa audiência o delegado acabou por indiciar Morgan por tentativa de duplo homicídio e porte ilegal de armas, foi novamente trancafiado na cela. Morgan é mesmo terrível, pois ele foi colocado na cela, mas, estava fazendo uma espécie de greve de fome, não comia nada. Tudo o que lhe era oferecido ele recusava. Certo dia ele pede ao delegado para lhe comprar batatas fritas, pois, estava com muita fome. Neste instante, o delegado checou os cadeados, viu que estava trancado e foi buscar as batatas fritas. O delegado neste dia estava só, mas, trancou a delegacia muita bem, já imaginando uma possível fuga de Morgan. Morgan havia escondido o seu velho canivete no bolso e não tardou a se lembrar do mesmo. Ele retira-o do bolso e começa a futricar o cadeado, e depois de alguns minutos consegue abri-lo. “Morgan pensou! “neste lugar eu não irei morrer”. Ele utilizou-se do seu direito de fuga”. Abriu o cadeado, saiu da cela e trancou-a novamente pelo lado de fora. Não havia mais ninguém na delegacia, mas, Morgan não consegue abrir a porta da frente. Ficou muito apreensivo e temia que o delegado voltasse logo. Ele olha para o teto e vê que existe uma passagem na laje, certamente era utilizada para acesso à fiação da cadeia. Morgan sobe na mesa do delegado e consegue subir sem deixar vestígios e fica lá em cima quieto. De repente o delegado retorna e diz em voz alta, “aqui estão as suas batatinhas fritas Morgan”, ele ouve aquilo e estava com muita fome, mas, não podia fazer um pio, senão o delegado iria prendê-lo novamente. O Delegado descobre a fuga e faz o maior alarde e mal consegue entender, como Morgan conseguiu fugir, pois, o cadeado estava trancado e não havia sinal de arrombamento. O delegado saiu desesperado da delegacia pegou a sua arma entrou na viatura e foi procurar Morgan, largando a delegacia com as portas abertas. Morgan sentiu a brisa vindo de fora e percebeu que o delegado havia deixado aberta a porta. Morgan não vacilou, desceu pegou o saco de batatinhas sentou-se na cadeira do delegado e comeu as batatas, pegou um refrigerante de dois litros do frigobar do delegado, tomou-o por inteiro, largando a maior bagunça na mesa do delegado, consegue encontrar os depoimentos e ateou fogo em tudo e saiu correndo sem rumo, levando apenas seu velho e inseparável canivete e alguns trocados que achou na gaveta do delegado. Algumas pessoas que passavam por perto da delegacia, tentaram em vão apagar o grande incêndio. Tudo virou pó, mas, o delegado não sabe ainda e quando souber disso, aí sim, vai virar uma fera. Morgan também ainda não sabe do resultado da sua piromania. A cidade era também de porte pequeno, não havia muito movimento, mas, para Morgan aquilo era uma metrópole, pois, não estava acostumado com muito barulho. Morgan ainda passa em uma loja e com os trocados que afanou do delegado, comprou uma camisa vermelha e uma calça também vermelha e botas vermelhas. Morgan agora parecia um astro de Rock. Feio pra caramba, mas de roupas novas. Ele com esse disfarce chegou até a um barbeiro, pediu que raspassem toda a cabeça e fossem feitas suas barbas, pois, estava muito barbudo e assim , o delegado não iria lhe reconhecer, pelo menos por enquanto. Tudo feito, o velho e feio Morgan saiu andando feito um Cowboy pelas ruas, as moças feias mexiam com Morgan , mas, ele não poderia dar muita bandeira, senão, certamente seria descoberto dentro de poucos minutos. Morgan não dá bola pra elas, mas , se bem que ele estava bem interessado em uma namoradinha, mas, ele vazou dali imediatamente, passou por uma pequena feirinha e comprou um chapéu de abas largas experimentou e se olha no espelho e dá aquele sorriso de canto de boca e olhos fechando-se. Morgan estava mesmo impecável pensou ele, mas, ainda lhe faltava alguma coisa. Ele sente que precisava de um perfume ou algo assim. Passou numa pequena lojinha e pede um perfume para homens. A moça lhe mostra alguns e ele escolhe um, pegou e lhe pagou com o resto dos trocados que ainda lhe restavam, somente reservou um pouco para comprar algo para comer e saiu pela rua se perfumando. As pessoas ao passar por Morgan tapavam o nariz, pois ele nem tomou um banho antes e largou perfume por cima. Morgan passava na cabeça e por todo o corpo, ficou todo molhado e suas roupas estavam ensopadas de perfume. Ele utiliza todo o líquido do frasco e joga na lixeira. “Pelo menos Morgan aparentava essa preocupação com o meio ambiente.” Mas, esse não era o propósito de Morgan, ele estava mesmo preocupado em esconder-se e tentar foragir o mais rápido possível. Morgan começou a ter recaídas e não queria mais sair da cidade, mas, ele pensou que seria muito perigoso ficar por ali, mas, do jeito que ele estava, ninguém o reconheceria jamais. Ele passou em uma lanchonete, onde vendia comida tipo marmitex, compra logo almoço e janta coloca em uma sacola e saiu pelas ruas andando. Quando estava quase saindo da cidade ele avista a viatura do delegado, o mesmo passa bem devagar por Morgan observando, mas, nem desconfiou, pois, Morgan estava bem diferente mesmo e não tinha nada parecido com aquele que fugiu da cadeia. – O delegado apenas observa e deixa ir embora sem falar com ele. Morgan consegue sair da cidade, carregando a sua refeição e adentra novamente na floresta. ‘ Morgan lembrou-se de tudo o que passou dentro da floresta”. Ele ficou com muito medo e disse pra ele mesmo, hoje não quero mais saber de cobras, crocodilos, abelhas , piranhas e nem morcegos assassinos. Sentou-se ao pé de uma frondosa árvores e aproveitou que a comida ainda estava quente e comeu. Morgan acabou por comer até a sua janta, pois, pensou ele, “ ficar carregando essa comida pra cima e pra baixo não dará certo’, vou comer logo tudo e assim fico com minhas mãos livres. Morgan termina a refeição e ali mesmo ficou deitado. Eram quase 17:00 horas e Morgan dormia sonolento. Acordou de repente sentindo algumas ferroadas e ele observa que suas calças e camisas estavam forradas de escorpiões amarelos. Eles ainda não haviam feito nenhuma picada, mas Morgan acha que eles foram atraídos pelos restos de comida que Morgan deixou em sua volta. Morgan ficou bastante apreensivo e pensava numa maneira de se livrar desses ferozes escorpiões e Morgan ainda não havia lidado com esses tipos de insetos. Assim que Morgan começou a se mexer ele observou que os bichos estavam saindo lentamente, mas eram centenas e pelo jeito iria demorar muito para que eles saíssem por completo. Morgan novamente se lembra de seu velho companheiro canivete e tira-o do seu bolso, abre e começa e retirar um a um os escorpiões. Finalmente ele se livra deles, levanta-se e finalmente deixa o local devolve o velho canivete ao bolso e entra agora na escuridão da floresta, pois, a noite chegou e juntamente com ela uma forte chuva e muita ventania. Morgan estava mais uma vez fadado a enfrentar talvez os mesmos problemas de outrora, mas, só que ele estava em outra região da floresta. Tudo aquilo que aconteceu antes foi no lado oeste e ele se encontrava no lado leste, onde a floresta e bem mais rala, mas, os perigos ainda existem. Morgan agora entrou num pedaço infestado por caranguejos negros, quanto mais ele andava, mais caranguejos apareciam. Suas calças estavam repletas de tanto caranguejos, mas ele não sofreu qualquer picada por eles, só estavam incomodando bastante, pois, não deixava andar. O chão estava coberto daquelas criaturas negras e Morgan olha para traz e parecia um exército de centenas de milhares de caranguejos atrás dele e mesmo debaixo de muita chuva, eles não davam tréguas e Morgan estava ficando cansado de tanto correr dos insetos e de repente Morgan parece que caiu em uma armadilha e foi laçado pelas pernas e imediatamente levantado para o alto. Agora pelo menos Morgan estava livre dos malditos caranguejos, pois, estava a uns três metros de altura e parecia que estava preso a uma armadilha para onças ou coisa parecida. Foi pego pelos tornozelos, mas, Morgan observou que os caranguejos estavam subindo nas árvores e já estavam quase perto da base do cipó onde fora amarrado na arvore e já estavam descendo o cipó vindo ao encontro de Morgan.

 

- Naquele momento, Morgan que fora preso pelas botas, tenta de alguma forma descalçar suas lindas botas vermelhas e foi a única maneira de sair dessa. Quando desabotoa, despenca de uma altura de três metros e os caranguejos já estavam a um metro de seus pés. Morgan caiu bem em cima de uma pedra acertando-lhes as costas. Ele olha para cima e vê aquela penca de caranguejos que invadiram suas botas que ficaram presas ao cipó, mas, ele não se atrevia e esperar que elas caíssem. Morgan deixa tudo para traz e não quer nem saber das tais botas. Ele pensa “Já não estava gostando delas mesmo, pois estavam me fazendo calos nos dedos” , ele sai e continua entrando na mata e deixa os caranguejos para traz. Mas, floresta, mato é lugar dos bichos mesmo. Morgan ouve um uivo bem no alto, mas, não dá muita importância para aquilo e pensou que não ia passar daquilo. Engano seu. Os lobos sentiram a presença de Morgan e começaram a uivar um após outro e Morgan já estava ouvindo pelo menos 10 uivos intermitentes, mas ele avança assim mesmo. Melhor seria se ele tivesse voltado, pois, assim que acessou a chapada, aquela alcatéia o cercou no alto e eram lobos ferozes e muito grandes. Morgan sacou o seu velho canivete e à medida que um avançava sobre ele, ele dava um golpe com o canivete, mesmo não conseguindo acertar ninguém, pelo menos nenhum lobo consegue feri-lo. O pior de tudo é que os lobos estavam chegando aos montes, eram pequenos e grandes e de todas as idades. Havia um que sempre estava na frente de todos. Morgan pensou em acertar o líder deles, pois, assim os outros sairiam correndo. Mas, quando Morgan acerta o focinho do líder este uivou bastante e deu uma recuada, mas, como que estivessem um reunião, depois disso vieram avançando em pelotões e com os dentes afiadíssimos tentavam mordê-lo. Morgan pensou sinceramente que esta seria a sua última aventura e quando estavam a um metro de Morgan, ouviu-se um tiro de espingarda e os lobos fugiram temendo que seria um caçador de lobos. Morgan foi salvo por este tiro de espingarda, mas, despertou nele uma grande curiosidade. “De onde saiu este tiro e parecia vir de dentro da mata. Morgan logo pensou, eles estão à minha procura. É o polícial querendo me capturar. Morgan se esconde entre as folhas de um arbusto e fica muito quieto, pois, o tiro que ouvira a poucos minutos fora dado a poucos metros dentro da floresta, mas, seja lá quem for, ele preferiu ficar escondido. As suas suspeitas foram confirmadas e por entre os galhos dos arbustos, viu quando o delegado passou e por sorte, passou sozinho . Morgan esperou um pouco até que o delegado andasse bastante e retornasse. De fato ele retornou e viu um amassado no capinzal e ficou olhando sem os óculos escuros, mas, como não percebeu nada volta para dentro da floresta de onde veio. Morgan pensou “ “ Agora preciso dar um tempinho aqui, pois, se o delegado me vir por aqui , certamente irá me prender, pois, já estou quase barbudo de novo e certamente ele me reconhecerá”. Morgan ficou ali mesmo, mas, com certo temor de que os lobos voltassem. A noite veio e Morgan permaneceu ali mesmo entre os arbustos e nem se atreveu sair, pois, naquela hora era muito arriscado. – O dia estava quase amanhecendo e Morgan despertou do seu sono, pois, fazia muito frio e estava muito molhado, afinal choveu a noite toda e Morgan só não ficou molhado demais, pois, escondeu-se dentro de um tronco velho e oco. De forma que lá ele estava seguro. Mas, Morgan não conseguia mesmo ficar parado num lugar. Saiu novamente e ainda estava escuro. Andou muito e seus pés não agüentavam de bolhas por todos os lados. Finalmente chegou na beira de um pequeno riacho. Morgan estava com sede e fome. Antes ele saciou a sua sede, deitou-se debruço e bebeu quase dois litros de água bem fria e cristalina. Agora Morgan precisava comer algo. Ele viu grandes peixes nadando e inutilmente tentava pegar algum. Foi então que teve a idéia de cortar uma vara e com ela fez uma lança e depois de atirá-la na água por umas cem vezes, conseguiu fisgar um pequeno peixe. O pobre peixe foi destripado ali mesmo e assado numa fogueira feita por Morgan. Ele come o peixe sem sal mesmo, pois, não tinha. Morgan parece que não gostou muito, mas, ele pensa “ morrer de fome é que não vou”. E assim segue rio abaixo na busca de abrigo, mas Morgan não se contentava com pouca coisa e o seu lugar ideal ele procura! Segue na próxima aventura Jonh...! 11-02-2008!

 

 

 

CAPÍTULO VI

MORGAN E SUA POPULARIDADE

 

 

- Passaram-se vários anos.

- Como foi dito na aventura anterior, Morgan na tentativa de fugir da polícia, correndo de uma cidade a outra, acabou chegando numa cidade, onde sua fama já corria há tempos. As pessoas o conheciam, não pelo que tinha feito de maldade etc.., mas, estavam agora endeusando Morgan. Ele passou a ser admirado por muitos e onde chegava, não se sabe se era pelo medo que as pessoas tinham dele ou se era respeito por sua pessoa. O fato é que de uma certa forma, Morgan estava sendo querido pela população, e onde ele estava, tinha sempre uma roda de pessoas. Morgan mudou completamente seus modos de vestir e de se comportar diariamente. Agora Morgan não era mais aquele sujeito sujo e fedorento. Ele tomava banho, vestia roupas limpas, se perfumava constantemente e coisa e tal. Até as mulheres já chegavam perto de Morgan, abraçava-o e sempre tinham duas ou três por perto. Com isso Morgan se despertou no interesse para a classe política. Morgan fez uma pequena visita ao prefeito e o mesmo reuniu-se com os vereadores etc. Ali eles lhes deram apoio, estava sempre reunido com a classe política etc. Morgan está trabalhando agora e está ganhando seu próprio dinheiro. Ele foi convidado a ser diretor de um departamento na Prefeitura. Morgan mudou-se da água para o vinho, não que agora só tomasse vinho,agora toma "chanpangne" mas, de certa forma ele passou por uma transformação muito grande. Ele quer esquecer o seu passado, esquecer tudo aquilo que foi de coisas ruins. Agora foi submetido à uma votação popular e pelo partido foi escolhido para se candidatar ao cargo de prefeito municipal. Morgan nem estava acreditando no que via e sentia. Morgan virou celebridade mesmo, agora era famosidade com se diz atualmente. Chegou a época de campanha, mas, Morgan ainda está com um probleminha , ele está solteiro e precisa de uma primeira dama. Morgan passa a freqüentar às festas aos bailes de formaturas,às igrejas etc... Ele quer conquistar todas as classes sociais. Morgan parecia que tinha mesmo um certo carisma para a coisa. De uma coisa todos estavam certos: para Morgan só faltava mesmo ser político, pois, já havia praticado tudo que um praticaria. Certo dia Morgan estava na igreja e rezando com muita seriedade e devoção viu-se encurralado por uma garota que estava lhe fitando com os olhos, Morgan começou a despertar um interesse maior pela garota. Ele chega até ela e lhe pergunta a sua graça, ela diz meu nome é Morgana. Morgan quase não acreditou no que ouvia e deu uma tremenda gargalhada. A moça ficou um pouco tímida, mas, depois que ele se apresentou ela entendeu o porque da gargalhada e ela também gargalhou com vontade. Ficaram amigos, saiam sempre juntos, onde Morgan estava, sempre estava Morgana. A campanha estava de vento em popa e Morgan pede a mão de Morgana em casamento. Ela pede para pensar um pouco, mas, Morgan não aceita a questão de pensar e muito açodado, já marca a data do casamento. Morgana fica sem argumentos, depois que Morgan lhe diz que será a primeira dama em breve. Morgan agora está em véspera de casamento, ele se arruma todo, compra um terno vermelho, camisas vermelhas e botas vermelhas, tudo vermelho. Pelo jeito ele não se esqueceu de tudo. Acho que ele está homenageando os bombeiros, pois, foi com uma roupa de bombeiros que ele se salvou no passado, parecia com certo astro pop de rock. A noiva, como tradição, prefere o branco. Será o casamento do branco com o vermelho. Chega o grande dia todos os convidados estão na igreja. Morgan será declarado marido de Morgana dentro de poucos minutos e em seguida a recepção em sua casa, pois, com o seu trabalho, conseguiu comprar a sua própria casa. Na casa de Morgan muita festa, músicas, bebidas e comidas. Morgan mandou preparar um grande churrasco e foram mais de cinco bois, três vacas, duzentos frangos assados, cem galinhas ao molho, sem falar nos vinte carneiros que foram assados ao ar livre. Morgan também tinha mania agora de exagerar, pois, mandou que fossem feitos mais de cinquenta tipos de doces diferentes, enumerando alguns, tinha doce de mangaba, doce de cidra, doce de ovo (brevidade), doce de manga, doce de abacaxi, doce de leite, de mamão ralado, mamão fatiado, doce abóbora, doce de maracujá tipo musse e doce de casca de limão etc.

 

- Os convidados beberam tanto e comeram tanto, que alguns chegaram a passar por um mal estar. Mas tudo foi devidamente controlado. Como Morgan era um candidato a prefeito, era natural que muitas pessoas fossem ao casamento, pois, o convite foi feito em praça pública. Morgana era pessoa muito conhecida na cidade e de certa forma Morgan fora beneficiado com isto. A festa acabou lá pelas cinco da manhã, todos foram embora, mas, Morgan ficou com sua noiva e ainda às sete da manhã estavam acordados, pois, eles iriam passar lua de mel em outro local. Saíram em sua camioneta cabine dupla e arrastando latas pelas ruas da cidade e conseguiram pegar a rodovia. Viajaram durante uma semana. Morgan está de volta de sua lua de mel e reassume o posto no seu emprego na prefeitura, mas, será por pouco tempo, pois, precisa desincompatibilizar-se do cargo, pois, a campanha já irá começar. O seu adversário político será meramente candidato, pois, Morgan tem o apóio maciço da bancada e certamente terá uma vitória memorável. Morgan está em campanha pela região e qual não foi o seu destino, fez uma visita à região e por um erro de roteiro, foi parar justamente na casa dos velhos índios, os quais ele fora acusado no passado de tentativa de homicídio. Os velhos, para o bem das coisas, não se lembravam mais, pois haviam passados alguns anos e a memória deles certamente havia falhado. Melhor para Morgan, que pelo contrário se lembrava nitidamente, pois, naquele dia pen,sou que iria ser comido cozido... Morgan passa por diversos recantos e regiões do município, mas, se recusou a passar perto da floresta onde muitas coisas ainda estavam em sua lembrança e ele se vira de costas e faz uma oração e pede, para que nunca mais volte a sofrer tudo aquilo. Morgan agora era gente e certamente não passará mais por aqueles apertos do passado. Ele e sua esposa fazem companha em toda a cidade. Ele faz seus discursos, que é redigido por Morgana, cuja esposa redige muito bem. Morgan é aplaudido em todos os comícios, com exceção de algumas vaias, mas, na minoria. Chega o dia da votação, de um lado está Morgan com os seus cabos eleitorais, que se vestem todos de vermelho. Orientação de Morgan, que inclusive nunca perdeu a mania de se vestir de vermelho, mas, que parece ter dado muita sorte. As ruas estavam repletas de pessoas de vermelho e espalhavam panfletos e camisetas de Morgan. Já do lado do seu opositor, quase ninguém. Eles usavam o azul. A proporção era de 10 x 1, pelo visto, Morgan irá massacrá-lo na urnas. O dia foi normal a votação correu tudo dentro da normalidade. O presidente do TRE anunciou que o resultado poderia sair dentro de 2 horas após o encerramento das votações. Foi o que ocorreu e Morgan obteve 98% dos votos válidos. Antes mesmo de encerrarem oficialmente a apuração, Morgan e sua equipe já estavam nas ruas fazendo a festa. Morgan é declarado o vencedor logo em seguida.

 

- Morgan agora é o prefeito e sua posse ocorrerá no dia seguinte, pois, o prefeito local resolveu se renunciar do restante do mandato e não havia substituto legal. Morgan no dia seguinte começa a trabalhar e as primeiras ações foram de nomeações de secretários e diretores. Morgan agora terá quatro anos para trabalhar dentro do seu projeto de governo.

 

 

CAPÍTULO VII

MORGAN E SUA NOVA AVENTURA


Passaram-se os quatro anos de administração de Morgan e como primeira dama Morgana. A administração de Morgan foi um verdadeiro desastre, ele agora está sendo procurado pela federal, crimes contra a economia popular, crimes contra o meio ambiente, crimes contra os cofres públicos. O seu mandato chega ao fim, mas, ninguém quer nem ouvir falar em Morgan pela cidade, ele saiu de madrugada da prefeitura, limpou o cofre e não deixou um centavo para trás, deixando somente dívidas para trás. Morgan está com dívidas até o pescoço, além de estar devendo para agiotas de toda a cidade. Ele contraiu empréstimos com agiotas, para financiar construções públicas etc. Pelo menos é o que se imaginam, construções públicas. Na realidade o povo sabe que Morgan fez foi roubar os cofres públicos, deixou a cidade mais pobre e não fez nada. O asfalto está somente buracos, as escolas paradas e com pagamentos atrasados dos professores a mais de oito meses, e não tem merenda escolar. A evasão dos alunos é tão grande, que ninguém vem às salas de aula. Ninguém sabe do paradeiro do prefeito Morgan, que sumiu carregando dois carros da prefeitura. Morgana dirigindo um e Morgan o outro. Disseram que Morgana levou o cofre inteiro na camionete e Morgan levou sacos de dinheiro na sua carroceria.

 

- O Secretariado também já não recebe a quase quatro meses. Não há mais repasse de verbas para a prefeitura, devido à falta de prestação de contas. O caos se instalou na cidade. Morgan esgota os créditos com seu cartão corporativo, compra tudo aquilo que lhe interessa, esgota o cartão que Morgana também usava e compram coisas pessoais e somem do mapa. Agora Morgan era novamente um foragido da justiça e os dois estão com muito dinheiro, mas com toda perseguição imposta, eles não sabem para onde ir. Morgan arranca uma de suas máximas “fugir não é preciso, mas, é preciso fugir”. E de fuga ele entende bem, pois, passou a vida inteira fugindo de situações embaraçosas. Mas, dessa vez parece muito pior, além de serem dois na fuga, ele não poderá sair do município, pois, a polícia fez barreiras nas saídas e caso ele tente passar, será imediatamente aprisionado, esta é a ordem. Morgan e Morgana estão agora sem saídas e a polícia está no seu encalço e no momento em que estavam se aproximando da barreira, Morgan para sua caminhoneta e Morgana também, Morgan pega o que dá pra levar, dinheiro e jóias, enquanto Morgana faz o mesmo e eles ateiam fogo no resto. Morgan, trouxe toda a papelada que tinha na prefeitura e deixa queimar, assim, pensando ele, se livraria de provas contra si mesmo e adentram novamente na floresta, só que agora tem companhia e será mais difícil para eles se movimentarem sem que sejam notados. Eles adentram na densa floresta em busca de algum esconderijo. Ele conhecia a floresta como ninguém, pois ali ele passou os seus piores dias. Mas, ele estava mesmo sem alternativa. Ou ficava com o risco de ser preso ou então, se embrenharia na mata e enfrentaria os perigos novamente. A sua opção foi pela 2ª. Lá estão Morgana e Morgan entregues à sorte. Morgana começa a reclamar do peso e resolve jogar a metade do que estava carregando. Ela levava consigo, muito dinheiro em espécie, jóias, mas, não conseguia carregar. Morgan não se importava com o peso, pois, ele estava acostumado com isso. Seguem mata adentro e quanto mais eles embrenhavam na mata, mais escuro ficava. Eles resolvem que deveriam fazer uma parada, pois, começou a ficar muito frio e precisavam acender uma fogueira, mas, Morgan ficou muito preocupado, pois, a polícia poderia encontrá-lo, por causa da fumaça, então aguardou um pouco mais tarde, pois, sendo assim, a polícia desistiria da procurá-los. Morgan deixa Morgana na vigília e sai à procura de alguns galhos secos, com a finalidade de acender uma fogueira e nessa procura ele corta alguns matos e descobre uma passagem. Ele retorna e relata com sua esposa Morgana o que viu. Decidem que deveriam entrar no caminho encontrado. Eles acessam este caminho e percebe que ele era todo construído de tijolos e de duzentos em duzentos  metros, havia uma espécie de teto solar, ou melhor uma "clarobóia" onde podia penetrar luz e eles seguem este caminho e durante horas seguidas eles caminham sem parar. Quando estava para anoitecer, ele chega no final do túnel, que atravessava uma montanha muito grande e do outro lado, havia ainda sol. Ele ficou sem entender como foi possível, pois, entrou no túnel e ainda era noite e quando sai, ainda está de dia. Na realidade, Morgan e Morgana não perceberam o quanto andavam, eles andaram a noite inteira e quando chega do outro lado, já era dia. Ele estava exausto e Morgana nem podia mais andar, de tão cansada que estava. Começa a chover e eram trovões e muitos raios que incidiam naquela hora. De repente, no final do túnel era uma descida e estava muito escorregadio, então Morgana que estava vindo atrás de Morgan, se escorrega e vem com tudo e dá uma rasteira em Morgan e ambos descem descontroladamente para baixo e caem num monte de capim verde. De tal sorte estavam naquela hora,que nada lhe aconteceram. Mas, isso era o que eles pensavam. Levantaram-se, limparam as roupas e olharam para os lados e gritaram se havia alguém por ali. Viam apenas os ramos se mexerem, mas, não viam nada. Morgan percebeu que o que eles estavam carregando ficou para trás. Agora pronto disseram eles. Eles olha para cima de onde vieram, mas era uma altura de cinquenta metros e não tinha como chegar lá, pois, era um paredão cheio de pedras muito afiadas e ninguém conseguia retornar. Morgan pensou logo: estou ferrado. Morgana responde quase em seguida, estamos ferrados hein Morgan. Ele olha pra ela e diz: está lendo meus pensamentos agora é? Morgana fica furiosa e fala. Ora cale essa sua boca, pois, por sua culpa estou nesta merda de lugar. Agora eles não sabem onde estão. Morgan e Morgana caíram num local muito úmido e bastante estranho e o sol nunca mudava de lugar, ficava sempre na posição central. Morgan achou aquilo muito esquisito e comenta com Morgana sobre isto, mas, Morgana também não estava passando bem, sentia muito zonza de tudo. Morgan estava com a cabeça doendo, parece que bateram em alguma coisa. De repente eles novamente percebem que o mato está se mexendo, Morgan chega mais perto e observa e vê umas sombras passarem pelas folhas, mas, não consegue ver ninguém. Eles decidem deitar um pouco pois, estavam bastante cansados daquela trajetória maluca dentro do túnel. Dormiram debaixo de uma frondosa árvore. Alguns minutos ou sei lá quanto tempo, eles acordam, mas estranhamente o sol estava no mesmo lugar. Morgan ficou abestalhado, pois, nunca havia acontecido isto com ele, ele olha para os lados e Morgana sumiu. Morgan sai pela floresta chamando por Morgana , mas, ninguém responde. Ele adentra cada vez mais pela mata e nada da sua amada Morgana. Ele começa a suar, e retira a camisa, mas, os mosquitos e pernilongos não o deixam sossegado, veste-se novamente, ele anda muito, mas, percebe que o sol ainda está no mesmo lugar. Morgan fica olhando para a copa das árvores e vê umas coisas acompanhando-o. Ele não sabe o que é, pois, parece pessoas , mas eles não vestem roupas e somente alguns adereços. Morgan continua a andar e cada vez mais difícil o caminho. Até que de repente ele se vê diante de uma clareira enorme no meio da floresta. Lá havia fumaça e fogo. E uma espécie de seres humanos, bem pequenos e cada um com uma ferramenta, tipo lança feito de madeira. Morgan anda mais para o centro e lá no centro vê Morgana que esta amarrada a uma estaca e com muita lenha aos pés. Morgan pensa logo, estes são Canibais e ele irão matar Morgana. Morgan se aproxima mais e de repente juntam mais de cinquenta homenzinho e o agarram e amarram junto a Morgana. Morgan percebe que lá do fundo vem um homenzinho todo pintado da cabeça aos pés. Ele está com uma tocha acesa nas mãos e se aproxima mais e mais. Morgan pensa que será o fim desta vez e parece que um filme passou em sua cabeça, Depois, de se livrar do caixão, onde fora enterrado vivo, se livrou dos morcegos assassinos, dos crocodilos, das piranhas assassinas, das abelhas assassinas, aranhas e caranguejos e agora ainda tem que se meter com esses homenzinhos canibais. Ele pensou, já me livrei de tudo isto, com a ajuda do meu velho canivete e de Deus em primeiro Lugar, mas agora ainda tem o meu velho facão. Morgan foi amarrado com as mãos para trás e mal conseguia se mover. Pensou! se eu conseguisse me soltar, daria conta de lutar com esses nanicos e com certeza iria dizimar essa população. Mas, Morgan estava mesmo com muita sorte, e na hora em que o chefe dele iria atear fogo na lenha, começou uma tremenda chuva e eles recuaram, pois, não queriam se molhar, mas, ficaram, todos observando de suas casas (cabanas). Morgan estava lá, zangado e impaciente. Morgana, essa não reclamava, pois, eles lhes deram algo para beber e ela estava inconsciente. Morgan imaginou mil e umas maneiras de sair dali, mas, nada estava dando certo e ele pensou mesmo que seria o seu fim. Chegou a rezar, coisa que não fazia há anos. A chuva deu uma trégua, Morgana está despertando do seu sono e Morgan pergunta a ela o que foi que bebeu, mas, ela não sabe dizer o que foi, mas disse que era algo adocicado, mas em seguida veio um profundo sono e apagou de vez. Morgan então ficou preocupado, pois, não lhes deram nada disso e temia que os canibais voltassem após a estiagem da chuva. Não demorou muito e eles estavam de volta. Morgan pensou logo, precisava livrar-se das amarras, pois, senão seriam comidos assado e aqueles canibais não estavam brincando. Ainda mais que Morgan deu uma olhada em sua volta e percebeu que eles tinham coleções de crânios e esqueletos de todos os tamanhos. Morgana estava mesmo apavorada com aquela situação e não tinha a menor possibilidade de sair dali vivos. Os canibais agora começaram a chegar mais perto de onde estavam amarrados em volta do amontoado de lenha seca e uma parte ainda um pouco úmidas, pela recente chuva e tentam acender o fogo. Ficam ali por minutos e o que se via era só fumaça. Os canibais aparentavam estar com muita fome e parece que estavam muito agitados e ansiosos pelo banquete. Primeiro eles acendem o fogo onde está Morgana. Morgan estava obrigado a assistir toda aquela cena. Mas, ele tinha seu facão e consegue retirá-lo de dentro da calça e começou a roer a corda. Como a atenção estava voltada para Morgana, nem percebem quando Morgan consegue se soltar. Então ele desce do amontoado de lenha e com seu facão faz a maior chacina já vista. Morgan estava muito irado. Ele desceu gritando alto e dando golpes de facão em tudo o que se mexia em sua frente. Eles contra atacaram, mas, foi inútil, pois, Morgan além de ser muito mais forte e mais alto, tinha esta poderosa arma. Morgan nem sabe quantas cabeças ele decepou, mas , só sabe dizer que eram centenas. O chefe do bando conseguiu foragir. Neste momento, Morgan pega um grande balde de água e consegue apagar o fogo que já estava perto de Morgana e já estava sufocando-a. Morgan retira-a de lá e vasculha as outras cabanas para ver se ainda existia algum canibal por perto, mas, Morgan encontra somente crianças e eram centenas, mas , Morgan ficou com pena delas e poupou suas vidas. Mas, mesmo assim, Morgan entra na floresta à procura do chefe dos canibais, porém, como já estava muito escuro, Morgan e Morgana preferem se instalar por perto das cabanas, mas, não lá dentro, pois, parecia muito perigoso, afinal, poderia existir algum canibal que estivesse fora e em seguida pudesse retornar às cabanas. Morgan e Morgana ficaram a noite toda quase que acordados, pois, tiveram que dormirem iguais a macacos nas árvores, temendo o ataque inesperado de canibais. O dia amanhece e está caindo uma chuva fina e gelada na floresta, Morgan tenta seguir o caminho, mas, agora eles não sabiam para onde estavam indo e a mata era muito fechada, mas, eles não poderiam parar agora. Morgan segue fazendo trilhas com seu velho facão e olha para trás e vê somente Morgana reclamando de galhos que batem em seu rosto e os mosquitos que não a deixam um só segundo, mas, seguem à procura de um local onde possam pelo menos tomar um banho quente e tomarem um cafezinho.

-Enfim chegaram no morro mais alto e lá estava um descampado e às margens um pequeno cerrado com árvores ligeiramente baixas e galhos retorcidos. Já passava de dezoito horas, era a hora predileta dos "óvnis", pois, a luz deles tem mais força. 



- Todos desceram e tiraram a tranqueira pra fora e colocaram no morro. e ficaram uns cinquoenta metros de distância para que não atrapalhassem as criaturas de desembarcarem, - Não demorou trinta minutos e já podia ser visto uma pequena nave descer, tudo ficou queimado no local pela ação dos motores, mas, não havia fumaça, somente uma dúzia de fachos luminosos e de repente desceram seis homenzinhos, agarraram a tranqueira queimada e jogaram dentro da nave e num só risco sumiram rumo ao "cosmos", (mesmo sendo uma palavra que não define nada)", cosmos era a palavra, poderia ser infinito ou sei lá, confins do universo, só sabem que sumiu tudo.Não deixou nem rastro. 

- Para a decepção de todos, cada um olhando para o outro e sem dizer nada. - Assim foram de volta para casa.

 

Morgan o Retorno

- Cap. VIII

 


 

 

- O dia amanhece e está caindo uma chuva fina e gelada na floresta, Morgan tenta seguir o caminho, mas, agora eles não sabiam para onde estavam indo e a mata era muito fechada, mas, eles não poderiam parar agora. Morgan segue fazendo trilhas com seu velho facão e olha para trás e vê somente Morgana reclamando de galhos que batem em seus rosto e os mosquitos que não a deixam um só segundo, mas, seguem à procura de um local onde possam pelo menos tomar um banho quente e tomarem um cafezinho...

Engano seu, pois, o pior ainda estava por vir e nada de banho quente e cafezinho. Morgana estava exausta e em frangalhos mesmo, mal conseguia se mexer. Morgan para e olha para trás e com o seu facão na mão avança para cima de Morgana e em um só golpe decepa a cabeça – aquela víbora estava para morder Morgana- A víbora estava quase mordendo os seus tornozelos , mas, Morgan não permitiu que isto acontecesse.

- Eles seguem caminhando pela mata e não tem mais noção de onde se encontram, pois, nem mesmo os raios do sol eles podem ver a mata é muito densa e úmida. Os perigos continuam e sem que eles percebessem, minúsculas criaturas os acompanham o tempo todo. No momento em que eles fazem uma parada, para beberem água, as criaturinhas os cercam. Agora , Morgan e Morgana estão novamente sem saída e como estavam na beira de um lago, resolvem entrar na água para se defenderem de tais criaturas. Morgan com seu facão cortava a cabeça de todas que tentavam mordê-lo.

- Morgana só observava, pois, não tinha nenhuma arma. A água estava totalmente rubra e ainda restavam algumas criaturas que não se arriscaram entrar no lago e atacar Morgan. Ele pensou, se elas não entraram é porque estão com medo, então posso sair. Mas, no momento em que põem os pés na areia, todos avançam por cima de Morgan, mordendo-o por completo. Mas , Morgan não desiste e dá-lhe facãozada para todo lado.

- Morgan pensa, sou mesmo um cara azarado, uns até pensam que sou terrível, mas, na verdade sou mesmo azarado de montão. Tive tudo para sair dessa e desperdicei todas as minhas chances de dar a volta por cima e agora, para completar a minha azaração, ainda tenho que carregar Morgana pra cima e pra baixo, numa luta sem fim. Pensou ele de novo : É azar demais para uma só pessoa”. Naquele momento de fúria e muito pessimismo, Morgan até pensou em atirar Morgana para cima das criaturas e estaria metade dos problemas resolvidos. Mas, ele pensou melhor e na sua retrospectiva de vida, percebeu que antes dela, as coisas já estava em decadência e só conseguir soerguer-se, com a ajuda desta moça. Feia, mas, que era adorável. Morgana, naquele seu sofrimento para se livrar das criaturas, olha para Morgan e num release pode observar o que Morgan significava pra ela e vice-versa. Uma última criatura ainda está no pescoço de Morgan, Morgana não titubeou e apanhou uma grande pedra e esmagou a tal criatura ainda no pescoço de Morgan. Ele deu uma cambaleada e aterrisou inconsciente. Morgana não sabia o que fazer , mas, mesmo assim, pegou aquela água rubra que estava ainda por lá e jogou no rosto de Morgan. Ele se levanta dando golpes de facão para todo lado, mas, não havia mais criaturas e quase acerta a cabeça de Morgana. Eles agora descansam e espera mais um tempo à beira do poço, até que recuperem as forças....Chove muito e o barulho da chuva na folhas e muito grande, nada se ouve além desse chuá. Mas, eles andam mesmo assim e Morgan está todo rasgado pelas criaturas, pois, eles tinham dentes e garras afiadas e fizeram um estrago em suas pernas, costas e barriga. Morgan está com um corte muito profundo no abdómem e sangra muito. Morgana faz alguns curativos, rasgou parte de sua saia e colocou umas amarras para ver se continha o sangramento. Morgan não tem muitas forças, pois, já está há muito tempo sem comida e não existe nem uma perspectiva de encontrar algo para comer. Morgana, essa nem se fala, está tão pálida que parece que já faleceu.

-Mas, mesmo assim, não desistem nunca. Morgan faz uma parada mais uma vez e tenta encontrar algo para comer, ele fura o chão da floresta em busca de alguma raiz, mas, está escuro e ele não encontra nada. A chuva aumenta e agora escorre água por todos os lados. Além disso a chuva forte vem acompanhada com muitos raios e trovões, que assustam todos os bichos da floresta. Finalmente, Morgan encontra uma raiz comestível, pois, ele conhece, já passou por aquilo várias vezes, mas Morgana nem quis provar, não estava acostumada a comer pedaço de pau. Ela olha para Morgan e parece que está muito bom. Pede um pedaço de raiz, prova e continua mordendo, ela acaba por se entregar e come também.

 -Agora, não lhe restam muito a não ser dormir, ou melhor, tentar dormir, pois, o frio e a chuva não dão tréguas naquele local. Morgana está trêmula e batendo queixo, Morgan é um pouco mais forte, mas, ele está muito febril pelas feridas e pelo sangramento. Ele pede para Morgana fazer umas compressas de raízes que ele mesmo encontrou, ela bate com pedras e faz uma pasta e coloca nas feridas de Morgan. Lá pelas tantas da madrugada, a chuva dá uma estiada. As nuvens se afastam e a lua aparece, pelo menos a claridade melhora. Morgan parece que já está bem melhor e o sangramento estancou,. porém ainda está febril.

- O dia amanheceu novamente. Eles saem bem cedo em busca de algum abrigo, mas, o que eles enxergam pela frente são somente matas e mais matas. Morgan e Morgana não sabem para onde estão indo agora. Eles tentam seguir a rota do sol, pois, assim sendo eles caminham para o oeste e dentro de pouco tempo, ou eles encontram alguma cabana de caçador ou entram em alguma fazenda qualquer. O perigo agora parecia mais visível, pois, se eles encontrassem alguma cabana de caçador, significa que estariam perto da civilização e com isto a sua liberdade estaria ameaçada. Mesmo assim, eles não desistem e continuam no caminho e sempre acompanhando a rota do sol.

- Morgan parou para descansar e encosta-se a uma árvore e enquanto isto, Morgana se afasta e sai para procurar alguma coisa para comer, pois, ela diz que já não agüenta mais a fome e está enjoada de comer raízes.

- Morgan parece que está delirando, enquanto fica encostado na árvore, e a sombra deu lugar aos raios de sol de 3 da tarde e ardia suas têmporas. “Morgan está sonhando que estava numa praia tomando água de coco e com lindas garotas dançando a seu redor. Ele pensa estar na praia e as ondas jogando água em sua cara” Mas, acorda assustado, quando Morgana está diante dele e derramando água em sua cabeça, pois, parecia que estava febril demais. Morgan não acredita que Morgana lhe acordou daquele lindo pesadelo e ele caiu na besteira de relatar para Morgana o seu sonho. Morgana lhe joga mais água e diz para deixar de ser safado, vagabundo, nojento, pois, está nessa embrulhada por causa da incompetência dele e ainda o ameaça: “Pois, se não a tirar dessa situação, irá lhe matar com certeza” e usaria o seu próprio facão!. Morgan agora está em maus lençóis e suspirou: OHHHH!!.

- Eles levantam daquele local e continuam a andar sem parada agora. Morgan quer chegar há um local seguro onde possam passar a noite e se der muita sorte, sonha com uma comidinha caseira feita no fogão caipira. “Vá sonhando Morgan” diz Morgana, aqui nesse fim de mundo onde Judas talvez nem tenha passado por ser tão longe, por isso nem perdeu suas botas”. Mas, Morgan nunca desiste e aposta que logo! Mas, logo encontrará um lugar tranqüilo para dormir.

- Finalmente após cortar muito mato, quando ele derruba a última trincheira, enxerga lá no fundo uma cazinha, parecia ser de sapé. Eles se aproximam mais e chamam por alguém, mas, ninguém apareceu, então Morgan e Morgana abrem a porta feita de pau-a-pique e espanta os bichos que estavam lá. Havia um quati em cima da mesa, um macaco por sobre o armário feito também de paus roliços. Havia também por debaixo da mesa um tatu comendo restos de comida, que alguém teria feito recentemente. Além de cobras sucuris, lagartos, lagartixas, carangueijos, ariranhas, capivaras,e pra finalizar morcegos negros da boca vermelha e dentes pontiagudos.
- Morgan ainda coloca a mão nas cinzas do fogareiro e percebe que ainda está quente. Ele vasculha tudo e vê que o caçador que esteve por ali , deixou roupas por sobre o catre feito de paus da floresta, acolchoado com capim. Morgan não espera por nada e como o dia estava quase acabando e somente podia ver as luzes do arrebol, e suas cores avermelhadas ele acende o fogo aproveitando as brasas que eram poucas, mas, com um jeitinho ele faz a maior fumaceira na cabana. Morgana teve que sair para que pudesse respirar, pois sentia muita falta de ar, parece que tinha asma. Morgan não se incomoda com a fumaça, pois, está acostumado com isso, depois de ter sido enterrado vivo , sentia muita falta de ar, mas, retornou à vida.

- Morgan encontra comida sem preparar, deixada por alguém que parecia estar com muita pressa e assim utiliza as vasilhas que estão ali e prepara uma comida leve. Tinha um pouco de arroz já lavado, e em uma cuia de cabaça, olho socado com sal grosso, cheiro verde, pimenta dedo de moça e do reino. Morgan pega tudo isto e faz um senhor arroz, que saiu  "a la alto pontífice, "papa".

- Ambos comem à vontade e bebem muita água, pois, tinha  pimenta em exagero e as caras de ambos ficaram avermelhadas , pois a comida ardia muito e depois repousam naquela velha cama de capim. Adormecem feito pedras e quando o sol já raiava, Morgan desperta do seu sono, mas, ainda sente-se com o corpo bastante dolorido. Eles resolvem que ainda ficarão por ali mais um tempo, pois, além de ser confortável, ainda tem comida.

-Morgan observa que tem comida para uns 15 dias, mas, não pretende ficar todo esse tempo. Morgana já não agüenta mais a falta de um chuveiro, mas, por ali somente o riacho mesmo. Ela avisa Morgan logo cedo que irá até a cachoeira, Morgan apenas recomenda que tenha muito cuidado. Ela chega na cachoeira despe-se por inteira e entra debaixo daquela água fria e fica cantarolando por ali despreocupada de tudo. Ela de repente vê os ramos se mexerem. Corre apressadamente apanha sua roupa e com elas debaixo dos braços corre para o rancho e ainda toda nua, pois, com a pressa não deu tempo de se cobrir. Chega até Morgan, que ainda está encostado na cama e relata o que viu. Morgan fica preocupado, pois, com certeza havia alguém por perto, ou seria apenas um animal da floresta. Para tirar a dúvida, Morgan se dispôs a ir até o local, mas, antes disso, vendo Morgana toda nua, se abraçam e se enrolam num balanço geral.
- Após isto, Morgana lhe explicou o local exato onde viu os ramos se mexerem. Morgan foi até lá e neste local observou que as pegadas existentes lá, não eram de animais e sim um pé muito grande, ou seja ele viu vários rastros de ser humano, no mínimo seriam três ou quatro. Ele vistoria toda a redondeza, num raio de 100 metros e não vê nenhuma casa. Somente vê muitas pegadas de humanos, mas, como elas estão por toda parte, não sabe ao certo de onde partem e nem para onde vão. Agora as suas preocupações aumentaram, pois, ele viu que as pegadas eram bem frescas e estavam os observando na cabana. Morgan vistoria em volta da cabana e também comprova os rastros das pessoas, que provavelmente estiveram durante a noite, mas, como eles estavam tão sonolentos não perceberam nada.

- Morgan ainda pretende ficar, mas só que agora, ele terá que ser mais cauteloso. Ele explica para Morgana que terão que fazer sentinela durante a noite, pois, com esses estranhos rondando pela cabana, poderá ser muito perigoso. Morgana, quando chega a sua vez do rodízio da sentinela, meia hora depois já estava roncando. Ela com certeza não levou muito a sério Morgan. Só que, quando foi a vez de Morgan, ele ficou a noite inteira acordado e com as luzes apagadas. Morgan ouviu passos na madrugada, mas, teve receio de sair para verificar, pois, estava muito escuro, porém, quando a manhã chegou, pode constatar que algo realmente esteve na cabana. Morgan antes de dormir, ele com uns galhos verdes apagou qualquer rastro que existia em volta da cabana, só para que pudesse constatar se alguém chegou mais perto. Ele ficou chocado com a constatação. Pois, haviam mais de vinte rastros ali. Curiosamente ele não chegou a confrontar com ninguém, sorte dele, pois, a única arma que possuía era um velho facão e o seu canivete. Coisas que o salvaram em intervenções passadas.

- Quando amanhece o dia, eles resolvem largar de vez a cabana, uma vez que ali estaria se tornando um lugar muito sinistro e ao mesmo tempo perigosíssimo. Morgan já estava muito bem encrencado obrigado!!! Eles seguem na mata novamente e desta vez não estão levando nada além das próprias roupas velhas e rasgadas. Morgana está quase nua, pois a única roupa que tinha, arrancou um pedaço para servir de bandagem para estancar o sangue que jorrava do peito de Morgan . Mas, para eles, ainda estavam no lucro, apesar de estarem bastante feridos e cansados, pois, não entraram em combate com ninguém ainda. Morgan teme que a polícia esteja no seu encalço, afinal ele está sendo procurado por crimes na sua administração, utilizando-se de verbas municipais e o que é mais grave, verbas federais. Ele reconhece que praticou muitos atos de improbidade administrativa, porém, jura de pés juntos, que não tem nada em seu nome e nem dinheiro em banco etc...” ”Morgan é um tremendo mentiroso e o seu próprio secretariado e funcionários da prefeitura estão indignados com as atitudes de Morgan, abandonou todos não deu nem satisfações a ninguém e seu eleitorado. Atitude muito perversa e anti-política.

- Contudo, Morgan pensa que tem um álibi, pois, seu secretariado estava desviando verbas e Morgan nega participação nos desvios. Ele tem as notas fiscais de compras de tudo o que fez durante a sua gestão e que Morgana não queimou. Agora, ele não sabe se alguém teve acesso ao cofre que está em sua casa, num lugar secreto. Morgan acha que a polícia está vigiando a sua casa, na esperança de que ele volte para procurar ou levar algo mais. Mas, Morgan não seria tão infantil, apesar de ter lapsos de memória muito infantis.

- Evidentemente que ele não faria uma estupidez dessa magnitude. Comparecer à cidade seria assinar a sua própria sentença de morte. Ele prefere ficar lutando contra os bichos que estão lhe atormentando, do que enfrentar os problemas criados por ele mesmo. Na realidade, Morgan prefere ficar no meio do mato, mesmo com todas as adversidades existentes.

- Ele esquece da idéia de ir até à cidade, conversa com Morgana, mas, ela não compreende a idéia dele e dá um basta na situação. Eles brigam pra valer ali mesmo no meio do mato, agarra um pedaço de pau e acerta morgan na moleira e cai e desmaia. Morgana disse que irá procurar ajuda e quando chega numa estrada de terra, ela segue sozinha e abandona Morgan.

- Ele volta à consciência depois de horas e não tem outra saída e continua no meio da floresta e mesmo sem Morgana, mas, agora tem companhia, "um grande galo na testa e segue o caminho na mesma rota do sol. Preocupado com Morgana, mas, se foi decisão dela ele respeitou.

-Compreende que as coisas estavam realmente se tornando insuportáveis, pois, o rumo tomado já constituía o cáos. Ela se envolveu querendo ajudá-lo, mas, pelo jeito só sofreu as conseqüências de todo esse desequilíbrio.

- Rompendo novamente o matagal, Morgan se vê agora solitário e mesmo com todas as dificuldades que estava passando com Morgana integrando o grupo, mesmo assim para ele estava bom. Após andar muito pela floresta e novamente estando escuro o dia ele resolve fazer uma parada para descansar, mas, não consegue, pois, a fome estava gritando dentro dele. Quase não consegue dormir durante a noite e só tinha água para beber, mas, pelo menos não de desidrataria tão cedo, mas, ficaria com "barriga d'agua" , com certeza.

- No dia seguinte, já nos primeiros raios de sol, Morgan está confuso, não sabe se prossegue na sua fuga ou se retorna para a cidade e enfrenta todos os problemas. De uma coisa ele tem certeza, voltar para a cadeia, jamais.!!!

- Mesmo assim, sai da floresta e agora irá andar na estrada. Ele não tem a mínima noção de onde se encontra, pois, após ter andado bastante, talvez tenha ultrapassado fronteiras. Não demora muito e ele vê uma placa dizendo ser divisas internacionais.

- Agora está do jeito que ele queria. Estando fora da jurisdição onde ele é procurado as coisas poderiam se tornar mais fáceis, e neste caso poderia até entrar em contato com o sistema judiciário, por intermédio de outra pessoa. Morgan estaria interessado em contratar um Advogado, para que pudesse acompanhar os processos fazendo sua defesa.

- Após isto, passados alguns anos, e com todos os processos contra ele, Morgan através de seu Advogado, recebe a notícia de que todos os processos foram arquivados, após a sua absolvição, pois, não conseguiram encontrar nenhuma irregularidade comprovada que tenha sido avaliada por Morgan. No caso dos Secretários, todos foram condenados e alguns estão em liberdade provisória. Porém Morgan já poderá ter acesso livre onde morava.

- Anos mais tarde Morgan recebe a notícia de que Morgana tinha sido morta em um acidente automobilístico, mas, não sabem informar se ela conduzia o mesmo.

- Morgan, mesmo muito abalado e triste com isto, resolve voltar. Ele está de volta à sua casa, então ele tem acesso ao seu esconderijo e vê que ninguém conseguiu violá-lo, ele então abre o cofre e encontra dinheiro e jóias, que foram frutos das suas “economias”.

Assim, esta é mais uma aventura de Morgan, porém, até agora o final está muito feliz...!!!



18-02-2021-

CAP IX

MORGAN E AS CRIATURAS

 

Morgan resolve fazer um passeio pelas terras e pelas fazendas locais. Ele está totalmente quebrado, sem dinheiro e anda a pé. Ele retorna para aquela vidinha que vinha levando antes de se tornar uma autoridade municipal. Mas, tudo se acabou como pó. Morgan, além de perder sua esposa em um acidente, agora perdeu tudo e as autoridades ainda estão no encalço para lhe prenderem. Morgan não tem mais o que se preocupar, pois, já perdeu tudo o que tinha e o que ainda estava escondido em sua casa, acaba de ser saqueado pela população, que se revoltou com ele, assim que chegou na cidade. Por pouco não fizeram um linchamento, mas ele escapou depressa e embrenhou-se na mata densa, justamente para que ninguém o encontrasse. Morgan estava sentado ao pé de uma grande árvore e de repente uma grande luz desceu sobre onde ele estava. Era a Criatura que acabara de descobrir Morgan. Um grande facho de luz desce de um objeto e umas criaturas descem através da luz e caminham em direção a Morgan. Ninguém disse nada. Morgan estava com bastante medo e de tudo o que lhe havia acontecido, este parecia ser o pior dos acontecimentos. Morgan se encosta cada vez mais junto ao tronco e as Criaturas se aproximando dele. Eram homenzinhos de um metro de altura. Parece que os grandes ficaram dentro do objeto “voador”, que parecia estar ligado, mas, não fazia qualquer barulho. Morgan achou muito esquisito, pois, além de não fazer nenhum barulho, não tinha escapamento e nem fazia fumaça, ao contrário dos velhos carros que Morgan possuía, que saia muita poluição. Eles encostam cada vez mais e Morgan tenta escapar, mas, foi inútil. Eles tocam em Morgan e conseguem levá-lo para o interior do objeto, que parecia mais com um disco voador. Assim que Morgan pisou no objeto voador, ele entrou em desespero e começou a distribuir tapas e pescoções para todo lado. Mas, era inútil aquilo, pois, eles eram muito mais fortes e, além disso, tinha uma espécie de seringa e aplicavam em Morgan, assim que ele despertava. O objeto não tinha janelas e somente luzes. Morgan não sabia onde estava, pois, não dava para ver coisa alguma. Ele foi posto em uma grande mesa e em sua volta tinham diversas criaturas. Pareciam que eram médicos. Morgan foi totalmente imobilizado e atado a fios por todo o corpo. Morgan viu o mundo girar, depois que lhe aplicaram uma substância esverdeada em seu pulso. As criaturas fizeram uma incisão no abdômen de Morgan, ele não sentiu qualquer dor, mas estava vendo tudo o que faziam. Morgan não entendeu nada e uns minutinhos depois passaram Morgan para uma outra sala. Morgan observou que havia pessoas lá e que estavam imóveis. De uma coisa Morgan estava quase certo. “Jamais ele sairia vivo dessa”. Ele não tinha saída e estava totalmente perdido. Morgan não sabe quanto tempo esteve ali. O que realmente sabe, é que muitas pessoas estavam como se fossem congeladas, totalmente imobilizadas. Ele despertou do seu sono, porém, como não tinha nenhum relógio ou calendário, ficou totalmente perdido no tempo. Mas, isso agora não era tão importante e ele que mesmo era sair vivo dessa. Morgan não entendeu nada e nem o porque de o terem levado, mas, de repente ele sente um solavanco e a porta se abre logo abaixo dos seus pés e o facho de luz parece que o sustenta no ar e imediatamente ele retorna para o mesmo lugar de onde teria sido capturado. Ele foi abandonado no meio da floresta e no mesmo local. Morgan encosta-se à arvore e adormece, pois, estava muito cansado. A noite chega e com ela os perigos noturnos, Morgan logo pensou, será que terei que passar por tudo aquilo novamente? Se isto acontecer, juro que tentarei tirar minha vida. Mas, parece que Morgan estava adivinhando algo e ouve passos e galhos secos sendo quebrados no mato. Tudo estava muito escuro e Morgan já sentia um vento gelado soprar o seu rosto. Morgan passou as mãos no rosto e percebeu que a suas barbas estavam abaixo do pescoço e deduziu logo, que esteve muitos anos fora, pois, quando saiu estava com a mesma feita. Mas, o que consegue lembrar é somente o momento em que foi capturado e nada mais. E naquele escuro total, de não se enxergar nem as estrelas, pois, estava nublado e com promessas de chuvas para completar a noite. Morgan se recorda que no dia em que foi capturado, estava totalmente limpo o céu e dava para ver as estrelas nitidamente. Somente isto o que se recorda. E os galhos continuam sendo quebrados e cada vez mais perto estava o barulho. Morgan ainda tinha o seu velho canivete e o retira do bolso e fica de prontidão, preparado para qualquer tentativa de alguém lhe ferir. “Morgan era um homem muito rude e bruto e a vida não conseguiu mudar o seu jeito de agir e de pensar e mesmo tendo passado por diversas dificuldades ele nunca mudou. Talvez nunca mudará mesmo, pois, dizem que “pau que nasce torto até as cinzas são tortas”, este é o caso particular de Morgan, estará fadado a ter as perturbações em sua vida. Morgan se recorda que ainda criança foi muito maltratado pelos pais e por ser uma criança não muito atraente, pois, a natureza não foi muito generosa com ele, lhe trazendo ao mundo com uma feiúra surpreendente. Morgan era uma criança tão feia, que ninguém o queria nos braços e por isso mesmo vivia pelo chão de terra batida da casa. Sua mãe quase nunca tinha olhares para ele, e mal lhe dava o seu alimento. Nunca obteve os carinhos maternos e porque não dizer paternos. Não se sabe se possuía irmão. Morgan conta que perdeu seus pais ainda muito jovem, com apenas 10 anos de idade. Em relação a seus pais, relata Morgan, eram bastante feios também e inclusive seus nomes eram feios, o pai chamava-se Mariogan e a mãe Martinhoga. Sua refeição era posta em um prato, que sua mãe colocava no chão mesmo e ele como tinha fome comia com as próprias mãos, fazendo a maior lambança e se sujava todo. Quando era hora do banho, sua mãe o colocava numa bacia grande e deitava-lhe água na cabeça e sabão preto que ardia seus olhos e o fazia chorar e gritar muito, enquanto sua mãe parecia se divertir e dava muitas risadas e seu pai ria muito daquilo também. Isto acontecia todos os dias e Morgan tinha os olhos inchados de tanto chorar e esfregarem pela ardência do sabão. Enquanto isto era retirado da bacia de banho, ainda com muita espuma pela cabeça e pelo corpo. Morgan nunca se esqueceu de tudo isto que lhe fizeram. Morgan nunca teve oportunidade de sentar-se a um banco de escola e mesmo que tivesse, talvez não aprenderia muito, pois, os colegas não lhe deixariam se concentrar de tanta atazanação. Morgan lembra ainda que na sua infância, além desses maus tratos, seu pai e sua mãe tinham o costume que lhe dar sovas sem que estivesse fazendo algo de errado. Era por puro prazer de ver o feioso Morgan fazer uma cara ainda mais feia. E desde que seus pais se foram, Morgan viveu perambulando pelas ruas sem ter onde dormir ou de comer dignamente. Estava sobrevivendo da ajuda das pessoas, sobrevivendo de esmolas.” Mas, o que estava em jogo naquele momento era justamente a questão de sobrevivência e Morgan estava agora em apuros e no escuro da noite aquele barulho chegando a cada vez mais perto. Morgan dá um golpe com o seu velho canivete e parece ter ferido alguém, mas não escutou nenhum gemido. Morgan acabou dormindo ali mesmo, pois, não tinha para onde ir, Já que não enxergava nada. Os primeiros raios de sol despertam Morgan do seu profundo sono, ele percebe que está com o seu canivete na mão e está sujo, não de sangue, mas de uma substância fedorenta e verde. Morgan não tinha mais dúvidas, ele esteve lutando com coisas muito estranhas. Ele sente uma coceira na barriga e levanta a sua camisa e vê um corte que vai do umbigo até às espinhelas. Ele não conhece essa cicatriz e jura que nunca esteve em algum hospital ou coisa parecida, mas, ele passa a mão e vê que tem algo dentro dele, somente não sabe o que significa. Porém, Morgan não é tão burro o quanto parece e já desconfia que aquelas criaturas fizeram-no de cobaia e implantaram algo dentro dele e estão monitorando-o neste momento, só pode ser isso diz ele. Morgan sai desesperado da floresta e vai para a cidade. Chegando lá, ele não conhece ninguém e todas as pessoas eram diferentes. Ele procura saber do prefeito, mas, informam que ele não se encontra. Ele percebe muitas mudanças no local, procura sua casa e no local está construído um estádio de futebol, onde era a prefeitura virou avenida etc. ele procura saber a quanto tempo foi construído o estádio de futebol, ele dizem que a uns 50 anos. Morgan fica maluco agora, pois, passaram-se 50 anos e todos os seus amigos e conhecidos que haviam ou se mudaram de localidade ou até mesmo falecidos. Mas pelo aspecto de Morgan, ficou muito tempo no espaço mesmo. Até mesmo a polícia que perseguia Morgan, não persegue mais, pois, já se passaram anos demais. Morgan sente novamente uma coceira na barriga e procura um serviço médico, eles pedem documentos de Morgan e conseqüentemente não os apresenta, pois, não tem nenhum. Morgan então vai até o setor de registro civil e pede uma 2ª via de sua identidade e tem uma triste notícia, de que ele havia falecido a uns 50 anos atrás. Morgan tenta se explicar, mas, é inútil e a moça acaba por chamar os seguranças e pede para retirar Morgan dali, pois, estava querendo fazê-la de idiota e perturbando a ordem dos serviços. Morgan fica indignado com tudo o que está acontecendo e assevera que não morreu e que foi levado num disco voador por criaturas estranhas... As autoridade e seguranças não acreditam em Morgan e fazem sinais de que este velho está mesmo “biruta” e zombam da cara dele e mandam que vá procurar o que fazer. Ainda dizem “seu velho fedorento”. Morgan é jogado na rua mais uma vez e desta vez está difícil, pois, até morto ele está. Morgan pensa “bando de idiotas, não acredita no que eu estou falando, pois, eles hão de ver o que acontecerá. Ele retorna para a floresta e recebe novamente a estranha visita dos seres extraterrestres. Uma das criaturas, passa a mão pela barriga de Morgan e por alguns instantes parece que estava copiando algo. Desse momento em diante retornam imediatamente para a nave de onde vieram, mas, antes disso, eles param defronte a Morgan, num total de cinco criaturas e parecem conversar e Morgan está parado e ficam ali por alguns minutos e depois vão embora.

- Morgan retorna para a cidade e desta vez, parece que as pessoas o reconhecem e cumprimentam, saúdam e fazem festa. Ele com certeza passou por uma espécie de monitoramento e as criaturas estão usando Morgan, para conquistar a cidade, mas ninguém percebe e nem mesmo Morgan tem idéia do que está acontecendo. Por enquanto está tudo bem, Morgan está sendo bem tratado e o que ele quer agora e somente aproveitar tudo isso, pois, não sabe quanto tempo isso deve durar. Agora Morgan tornou-se a mais nova celebridade da localidade e é chamado para todo evento. Inaugurações, Festas de formaturas, Aniversários, Apresentações em estádios, missas etc...Morgan aproveita o momento e de acordo com o que Morgan descreveu para as autoridades, as criaturas estão bem próximas da cidade, porém, as pessoas, preferem achar que Morgan está mesmo ficando biruta e não dão muita importância para o que ele fala. Morgan está ficando velho da noite para o dia, parece que os efeitos do tempo estão acabando com ele, mas, na realidade, o que acontece com Morgan, é que está sendo vigiado pelas criaturas e isto tem sugado suas energias a ponto de aniquilar de vez a matéria. Morgan parece ter mais de cem anos, barbas longas e corpo esquelético. Morgan vive os dias dourados de sua vida e nunca foi tão aplaudido e parece estar vivendo em uma época de eleição. Morgan só não tem idéia de até quando isto vai durar... Mas deixa acontecer...

A aventura continua... Agora encontram-se Jonh a Criatura e Morgan, cap X, será o que irá dar isso..?
Ej...!!!
Jonh...!!!
18-02-2021

 

 

 

CAP. X

JONH A CRIATURA E MORGAN



- Jonh está mais ansioso do que nunca e mal espera amanhecer o dia para enviar as cópias para as autoridades novamente. De uma coisa ele tem certeza, seus pais foram realmente abduzidos e eles estavam ali naquela nave espacial, que após todos entrarem desapareceu no céu deixando a outra nave no chão. Porém, quando Jonh esperou clarear o dia para ir até a nave, não a encontrou mais. Este misterioso caso está ainda por desvendar. Claro que um dia tudo pode até ser esclarecido, mas, quanto a seus pais, ele acredita que nunca mais poderá tê-los novamente, pois, já se passaram 43 anos depois que desapareceram e os vestígios são raros e a ciência ainda não consegue ultrapassar essa barreira de conhecimentos. Os avanços tecnológicos dos terráqueos são ainda inferiores à tecnologia utilizada pelos chamados “extraterrestres”. Existem centenas de fenômenos acontecendo o tempo todo em todo o mundo e Jonh está se dedicando a estudar cada caso, com a finalidade de entender tudo isso.

- Provavelmente, se tiver sorte dentro de um a dois anos poderá enfim revelar alguma coisa de concreta para toda a sociedade. O mundo de Jonh ainda é pequeno demais para ser compreendido e grandes são as dúvidas existentes. Mas, no mesmo momentos em que Jonh está se preparando para ir até à cidade, ouve uma batida na porta, ele vai atender e quem aparece? Jonh pergunta sim! O que desejas? Quem é você? Ele responde, eu sou Morgan. Ele diz: Ah! Já ouvi falar de você. Jonh observou que Morgan estava perturbado e parecia muito abatido. Você é Jonh? Posso entrar. Jonh diz: sim vamos entrando. Mas no momento em que Morgan adentrou para a sala, as luzes começaram a oscilarem, o computador ligou só. O telefone tocou sem que tivesse alguém do outro lado da linha. O lustre da sala de jantar balançou até que despencou. Jonh não entendeu nada. Mas, Morgan o acalmou e disse que isto está acontecendo com ele desde que foi capturado por seres “extraterrestres”, há 2 anos atrás. Então Jonh, como é aficcionado por estas histórias, se interessou pelo assunto... Jonh preferiu somente ouvir Morgan, porque ele queria saber de tudo o que aconteceu, mas, Morgan estava muito confuso e quase não estava dizendo coisas com muita coerência. Jonh observa que Morgan estava muito fraco, pois, de acordo com o seu relato, ele esteve muito tempo no espaço e a sua vida estava paralisada e quando retornou para o planeta, segundo ele, a sua aparência está mudando rapidamente. Ele diz que a velhice o pegou de vez e acha que não agüentará por muito tempo, portanto precisa relatar o que se passou com ele para Jonh, antes que faleça e os dados possam ficar perdidos no limbo para sempre.

- Jonh então senta-se à sua escrivania e escreve no computador, tudo o que Morgan está dizendo. Eles passam um bom tempo ali e quando era quase noite, Morgan resolve ir embora e Jonh o expiava pela tradicional janela e percebeu quando Morgan passou pelo velho paiol e uma grande luz apareceu do nada e sugou Morgan. Jonh ficou assustado e foi ver o que havia acontecido com o velho Morgan, mas, não havia nada ali ele teria desaparecido. Jonh pensou que Morgan estivesse morto, pois, não deixou nenhum sinal de que estava vivo. Jonh retorna para a sua casa, pois, não tem nada o que fazer e como tinha feito um esquema de gravações de vídeo, foi consultar as câmeras que estavam apontadas para o velho paiol e teve uma grande surpresa. Antes de Morgan chegar no paiol, tinham umas criaturas que se aproximaram dele e agarravam Morgan pelos braços e este esperneava de todo jeito, mas, foi inútil eles o levaram.

- Passaram-se uns dias e de repente, no mesmo local aparece Morgan e o feio e fedorento Morgan estava de volta, só que mais jovem. Jonh não entendeu nada. E pensou, o que teria acontecido a Morgan. Morgan chegou para Jonh e disse que teve um sonho e neste sonho haviam criaturas pequenas em volta dele, mas, acha que não era aqui que estava. Morgan se olha no espelho e também se assustou, pois, estava mais jovem uns 30 anos. Pensou ele: o que teria acontecido? Jonh acha que só existe uma explicação para tudo isso. Morgan foi capturado novamente por “extraterrestres” viajou no tempo e retornou assim mais jovem e talvez tenha sido submetido a uma espécie de cirurgia plástica. Mas ele descarta, pois, Morgan sofreu mudança em todo o corpo e estava forte novamente. Jonh nem consegue imaginar isto e como seria possível esse rejuvenescimento e foi praticamente em pouco tempo, inacreditável mesmo. Jonh interroga Morgan, para saber se ele se lembra de algum detalhe, por onde andou, mas, é inútil, pois, nada tem para contar, a não ser que, viu-se deitado em uma maca e com um monte de baixinhos perto dele. Jonh fica muito curioso sobre este acontecimento e pergunta mais algo para Morgan e ele revela que da primeira vez que foi capturado, ele viu muitas pessoas juntas e jonh interrompe e pergunta se viu os pais dele. Mas, Morgan disse que não conheceu seus pais. Jonh fala que é verdade e que também não o conhecia antes. No dia seguinte, Morgan já teria partido e antes de partir, quando ainda estava a uns 10 metros da casa de Jonh, Morgan olha para trás e como quem estivesse mirando com os olhos, Jonh observa que seus olhos brilharam como dois pequenos espelhos. Mas, Jonh achou que aquilo foi apenas uns reflexo do por do sol, que incidia diretamente nos olhos de Morgan. Ainda pelo entardecer Jonh vai até o paiol como de costume e começa a ver coisas estranhas novamente. Ele sente que está sendo observado, mas, não vê ninguém, mas, ele sabe que ali tem muitas criaturas o vendo e o acompanha por muitos anos, mas, porque eles não o levam também? Jonh, acha estranho isso nunca acontecer, eles se escondem de Jonh. Parece que existe um certo receio, mas, as criaturas não se aproximam de Jonh... Na realidade Morgan está pelas redondezas agora e ele está possuído por uma das criaturas e ele não somente tem algo dentro de sua barriga que expiam os humanos, mas, ele agora parece ser um deles.

-Jonh, passou quase que a metade de sua vida somente dedicando-se a descobrir o que teria acontecido aos seus pais e ele pedia a todo momento que estas criaturas o capturasse também, assim, poderia ver os seus pais, pois, ele tem quase certeza de que eles estão com as criaturas. Mas, já se passaram 43 anos e nunca mais viu nenhum dos seus pais. Jonh está a cada dia mais agonizado com a situação e todos os dias ele tenta naquele lugar e espera que um dia eles possam lhe dar uma resposta concreta. Ele faz tudo para que isto ocorra, porém, eles não o levam, e não entende o porque de tudo isso. Mas, Jonh ainda se encontrará com Morgan e pedirá para que o mesmo sirva de cobaia e quando as criaturas aparecerem novamente, ele entrará em ação e somente dessa forma ele conseguirá seguir os passos dessas criaturas e desvendar este segredo. Enquanto isto não ocorrer ele, o pequeno menino Jonh, continuará estudando estas terríveis criaturas, com a única e exclusiva finalidade de descobrir tudo sobre os seus pais. Esta é a sua meta principal...!!!
*** A aventura continua... "Jonh e Morgan são capturados por seres do espaço" cap XI

abraços ej
Jonh...!!! 19-02-2021!!!!

 

 

CAP XI

JONH E MORGAN SÃO CAPTURADOS POR SERES DO ESPAÇO 



 

 

- Mas, Jonh ainda se encontrará com Morgan e pedirá para que o mesmo sirva de cobaia e quando as criaturas aparecerem novamente, ele entrará em ação e somente dessa forma ele conseguirá seguir os passos dessas criaturas e desvendar este segredo.

- Enquanto isto não ocorrer ele, o pequeno menino Jonh, continuará estudando estas terríveis criaturas, com a única e exclusiva finalidade de descobrir tudo sobre os seus pais. Esta é a sua meta principal...!!! Jonh cresceu e está mais velho, mas, aquelas coisas que aconteciam quando ainda era criança, ainda continuam acontecendo. O grande dia chegou e Morgan novamente procura por Jonh em sua Fazenda e assim que chega é convidado a assistir os filmes que Jonh vinha fazendo. Morgan se reconhece num dvd, onde ele era capturado pelas criaturas. Jonh observa que Morgan anda meio esquisito e tem aquele brilho diferente no olhar, mas, mesmo assim investe na tarefa de serem capturados pelas criaturas. Morgan quase não diz nada e fica só observando, olhando de um lado para outro. Jonh aguarda até que a noite chegue, para que se posicionem no local provável onde serão capturados. Ele liga as câmeras e posiciona rumo ao velho local, onde ali existia o Paiol. Jonh se previne e veste uma roupa especial que comprou justamente para aquela ocasião e também comprou uma para Morgan, porém Morgan se recusou a vesti-la. Chegando a hora, eles caminharam rumo ao paiol e as criaturas começaram a surgir do nada e num dado momento elas rodearam Jonh e Morgan e assim iniciou-se aquela luz e debaixo dela sumiram no chão. Jonh havia feito uma marcação em seu calendário em sua casa e antes de sair assinalou o dia e a hora que estavam saindo. Jonh jamais tinha visto coisa parecida, e relata que era um túnel luminoso e dentro dele haviam muitas pessoas conhecidas, porém ninguém conversava com ninguém. Jonh também havia levado o seu relógio, mas de nada adiantou, pois, ele era digital e apagou-se completamente e nem dando umas batidas nele foi suficiente para reativá-lo. As criaturas se aproximam de Morgan e o levam para uma maca e lá passam um aparelho sob o seu abdômen e imediatamente uma tela mostra todas as imagens contidas e Jonh percebe que são imagem da sua casa, da fazenda e da cidade, onde aparecem diversas pessoas, inclusive ele próprio. Jonh fica mais curioso ainda e nem imagina para que servem aquelas imagens. E de repente elas somem da tela e vão para outros computadores dentro daquela máquina.
- Morgan se levanta e é dispensado. As criaturas pegam Jonh e fazem com que se deite na maca ele tenta desvencilhar-se, porém, as criaturas são muito mais fortes e o dominam. Jonh é submetido a uma cirurgia no abdômen e é nele implantado um chip de computador também. É então liberado em seguida, mas antes disso, Jonh escapa uns minutos e faz uma vistoria no local e era imenso, e tinha centenas de pessoa de todas as idades e cor. Jonh ficou impressionado com aquilo, mas nem assim conseguiu ver seus pais. As luzes piscam lá dentro e houve muita fumaça. Jonh e Morgan acordam de manhã no Paiol e nem sinal das criaturas.

- Jonh e Morgan não se recordam muito bem do que ocorreu, mas, observou que havia cicatrizes na barriga, porém não sabiam o que significava aquilo. Jonh corre para sua casa e curiosamente olha no calendário e confere no computador e vê que se passaram 30 minutos, mas, eles nem sequer imaginavam isto, pois, não sentiram nem fome e nem sede. Jonh fica imaginando, como foi possível se ausentar por trinta minutos e não se alimentou e nem tomou água e estava vivo e inteiro. Morgan da mesma forma não entendeu nada, mas, recorreu aos vídeos em seu computador e verificou-se que se passaram reakmente 30 minutos apenas, mas, para eles uma eternidade e constatou que as criaturas realmente fizeram a captura deles, mas, as imagens geradas foi até o momento da luz e depois, tudo desaparece e não tem mais gravação.
- Até porque as câmeras só gravam quando existem movimentos e a partir dali, tudo estava parado. Morgan como sempre, ficou calado e só falou quando Jonh lhe perguntou, se o que viu ficou na memória e Morgan respondeu: viu o que? Jonh até desiste de continuar o interrogatório, pois seria inútil continuar com esta besteira, pois, tudo parece sonho e Morgan se comporta como uma criança e não se lembra de nada. Até mesmo Jonh estava duvidando de sua própria integridade, pois, não se recordava de nada também. Os dois se separam, mas, Jonh ainda persiste na busca pelos acontecimentos e pede a Morgan que retorne no dia seguinte para que possam continuar esta busca. Morgan promete voltar e de repente se lembra que não tem mais lugar para ficar e pede para ficar ali mesmo na fazenda de Jonh. Jonh achou aquilo muito esquisito, mas, lhe deu um quarto e em seguida desejou-lhe uma boa noite. Lá pela madrugada, Jonh acorda com um clarão imenso vindo do quarto de Morgan ele tenta abrir a porta, porém, estava travada. Ele dá um chute e ela voa. Jonh fica ali parado sem se mexer, pois, onde estava a cama de Morgan só se via um grande facho de luz e com isto Morgan levitava. Jonh corre para tentar pegar sua câmera, mas, quando volta não vê nem Morgan e nem a luz. Tudo sumiu. Quando amanheceu o dia, Jonh vai ao quarto de Morgan e ele lá estava dormindo feito uma criança e a porta estava no mesmo lugar, como se nunca tivesse sido arrancada. Jonh agora estava mais confuso ainda e estava sentindo muita dor no abdômen e dores de cabeça constante e ele precisava saber o que estava lhe acontecendo. Jonh pega a sua caminhoneta e segue com Morgan para procurar um médico, somente assim poderia saber o que estava acontecendo com o seu corpo. Fizeram uma bateria de exames, porém nada foi detectado e o que mais impressionou o médico, foi o ultra-som, que pifou assim que tentou fazer o exame em Jonh... Agora Jonh acha que é um deles também, pois, vem se sentindo muito estranho e os dias passam e ele não envelhece mais e Morgan que estava velho ficou jovem novamente. Jonh se olha no espelho todos os dias. Seus cabelos estão cada vez mais pretos e os brancos se foram. Ele não entende o que está acontecendo. Procura por Morgan na cidade, mas, não o encontra. Morgan parece que não tem residência fixa mais e vive pelos matos. Jonh pega sua caminhoneta, pois, podia transportar mais de três e podia até oito pessoas e volta para sua fazenda e no meio do caminho está Morgan parado. Jonh resolve parar e pe
rguntar o que foi que aconteceu, mas, quando estava chegando perto, Morgan sumiu de repente. Jonh desceu do carro, olha para os lados e não vê nada. Entrou no carro e seguiu viagem. De repente ouviu um grande estrondo e olha pelo retrovisor e vê Morgan sorrindo para Jonh. Ele está na carroceria da sua caminhoneta e dá pulos e mais pulos, até que a caminhoneta se desgoverna e vai parar numa vala fora da estrada. Jonh desce do carro e vê que é impossível sair dali, pois, além de ser muito alta a ribanceira, a caminhoneta é muito pesada. Porém, Morgan pede para se afastar e como num toque de mágica ele segura pelo para-choque, suspende aquele peso todo e recoloca-a na estrada. Jonh perguntou: Como foi que fez isso Morgan? Morgan disse que não sabe lhe dizer, mas, isso está acontecendo agora, desde que voltaram daquela viagem espacial. Jonh tenta fazer o mesmo e incrivelmente consegue também. Jonh agora diz que são a “dupla dinâmica”. “Jonh e Morgan ou Morgan e Jonh. Seja lá o que for, nós estamos estranhos diz Morgan. Mas, tudo isso não tira-os do seu objetivo , que é justamente desvendar o que vem acontecendo , mas agora com estes poderes extras, acha que será mais fácil, ou talvez irá atrapalhar...Mas Jonh confiante em seu trabalho junta-se a Morgan nesta difícil tarefa de explorar o “imaginário”, ou talvez algo que jamais será desvendado, pois, depende muito não somente de suas vontades, mas, também de uma série de ações e que muitas vezes envolvem a natureza a física e a metafísica propriamente dita , a qual busca entender a essência dos seres e a razão pura de tudo. Jonh é mais do que um estudioso desses acontecimentos e age mais pela razão, ao passo que Morgan é mais pela força pela ação. O coitado não tem muita sensibilidade e é somente músculos e o seu cérebro parece nem existir e é do tamanho de uma noz.(nozmoscada é claro). Mas, Jonh o acha um bom camarada e tenta de todas as formas aproveitar cada centelha de raciocínio que daquela enorme cabeça sai. Ele é semelhante a um grande trator de esteiras, pesado e de pouca mobilidade, mas, onde ele passa não sobra nada. Eles retornam para a fazenda e tudo o que Jonh espera é que as coisas voltem a se tornarem mais suscetíveis e que algo possa acontecer dentro de um curto espaço de tempo.

- Ele ainda está na busca pelo desaparecimento de seus pais, ele pede a Deus que tudo o que aconteceu com ele venha acontecer com seus pais, pois, está rejuvenescido e atribui isto aos extraterrestres e se isto estiver acontecido eles estariam jovens e talvez como eles mesmos estão agora. Mas, o que tem a fazer é somente esperar agora, já que eles estão com estes poderes todos, não lhes restam muito a fazer e na medida que vão passando os dias, as coisas parecem estar retornando ao passado. Jonh e Morgan estão ficando malucos e dia a dia parecem mais jovens e fortes. Morgan fez uma completa modificação na fazenda de Jonh e agora está morando lá também. Fez sua própria casa e mora sozinho nela. A casa que ele fez,  fica bem próximo ao local onde antes havia o velho Paiol e por isso, todas as noites ele vai até lá. Jonh observa a movimentação dos seres que por ali pousam sem parar e todas as noites sem faltar um só dia as criaturas. Certa noite Jonh estava observando todos os seres que descia de uma nave e reconheceu seus pais, mas, eles não falavam nada com Jonh e nem sequer olhou, pareciam que estavam dominados, ou seja, pareciam que sofreram uma lavagem psíquica e só andavam de cabeça baixa, parecia um gesto de reverência às criaturas. Jonh na sua eterna busca pelos acontecimentos espera que, agora que Morgan está ali também, talvez possa de uma vez solucionar este caso e rever seus pais a salvo...

abraços ej...!!!


 

 

CAP XII
JONH E MORGAN ENFRENTAM NOVOS SERES ESPACIAIS

 

 



- Mas, Jonh ainda se encontrará com Morgan e pedirá para que o mesmo sirva de cobaia e quando as criaturas aparecerem novamente, ele entrará em ação e somente dessa forma ele conseguirá seguir os passos dessas criaturas e desvendar este segredo.

- Enquanto isto não ocorrer ele, o pequeno menino Jonh, continuará estudando estas terríveis criaturas, com a única e exclusiva finalidade de descobrir tudo sobre os seus pais. Esta é a sua meta principal...!!! Jonh cresceu e está mais velho, mas, aquelas coisas que aconteciam quando ainda era criança, ainda continuam acontecendo. O grande dia chegou e Morgan novamente procura por Jonh em sua Fazenda e assim que chega é convidado a assistir os filmes que Jonh vinha fazendo. Morgan se reconhece num dvd, onde ele era capturado pelas criaturas. Jonh observa que Morgan anda meio esquisito e tem aquele brilho diferente no olhar, mas, mesmo assim investe na tarefa de serem capturados pelas criaturas. Morgan quase não diz nada e fica só observando, olhando de um lado para outro. Jonh aguarda até que a noite chegue, para que se posicionem no local provável onde serão capturados. Ele liga as câmeras e posiciona rumo ao velho local, onde ali existia o Paiol. Jonh se previne e veste uma roupa especial que comprou justamente para aquela ocasião e também comprou uma para Morgan, porém Morgan se recusou a vesti-la. Chegando a hora, eles caminharam rumo ao paiol e as criaturas começaram a surgir do nada e num dado momento elas rodearam Jonh e Morgan e assim iniciou-se aquela luz e debaixo dela sumiram no chão. Jonh havia feito uma marcação em seu calendário em sua casa e antes de sair assinalou o dia e a hora que estavam saindo. Jonh jamais tinha visto coisa parecida, e relata que era um túnel luminoso e dentro dele haviam muitas pessoas conhecidas, porém ninguém conversava com ninguém. Jonh também havia levado o seu relógio, mas de nada adiantou, pois, ele era digital e apagou-se completamente e nem dando umas batidas nele foi suficiente para reativá-lo. As criaturas se aproximam de Morgan e o levam para uma maca e lá passam um aparelho sob o seu abdômen e imediatamente uma tela mostra todas as imagens contidas e Jonh percebe que são imagem da sua casa, da fazenda e da cidade, onde aparecem diversas pessoas, inclusive ele próprio. Jonh fica mais curioso ainda e nem imagina para que servem aquelas imagens. E de repente elas somem da tela e vão para outros computadores dentro daquela máquina.
- Morgan se levanta e é dispensado. As criaturas pegam Jonh e fazem com que se deite na maca ele tenta desvencilhar-se, porém, as criaturas são muito mais fortes e o dominam. Jonh é submetido a uma cirurgia no abdômen e é nele implantado um chip de computador também. É então liberado em seguida, mas antes disso, Jonh escapa uns minutos e faz uma vistoria no local e era imenso, e tinha centenas de pessoa de todas as idades e cor. Jonh ficou impressionado com aquilo, mas nem assim conseguiu ver seus pais. As luzes piscam lá dentro e houve muita fumaça. Jonh e Morgan acordam de manhã no Paiol e nem sinal das criaturas.

- Jonh e Morgan não se recordam muito bem do que ocorreu, mas, observou que havia cicatrizes na barriga, porém não sabiam o que significava aquilo. Jonh corre para sua casa e curiosamente olha no calendário e confere no computador e vê que se passaram 30 minutos, mas, eles nem sequer imaginavam isto, pois, não sentiram nem fome e nem sede. Jonh fica imaginando, como foi possível se ausentar por trinta minutos e não se alimentou e nem tomou água e estava vivo e inteiro. Morgan da mesma forma não entendeu nada, mas, recorreu aos vídeos em seu computador e verificou-se que se passaram reakmente 30 minutos apenas, mas, para eles uma eternidade e constatou que as criaturas realmente fizeram a captura deles, mas, as imagens geradas foi até o momento da luz e depois, tudo desaparece e não tem mais gravação.
- Até porque as câmeras só gravam quando existem movimentos e a partir dali, tudo estava parado. Morgan como sempre, ficou calado e só falou quando Jonh lhe perguntou, se o que viu ficou na memória e Morgan respondeu: viu o que? Jonh até desiste de continuar o interrogatório, pois seria inútil continuar com esta besteira, pois, tudo parece sonho e Morgan se comporta como uma criança e não se lembra de nada. Até mesmo Jonh estava duvidando de sua própria integridade, pois, não se recordava de nada também. Os dois se separam, mas, Jonh ainda persiste na busca pelos acontecimentos e pede a Morgan que retorne no dia seguinte para que possam continuar esta busca. Morgan promete voltar e de repente se lembra que não tem mais lugar para ficar e pede para ficar ali mesmo na fazenda de Jonh. Jonh achou aquilo muito esquisito, mas, lhe deu um quarto e em seguida desejou-lhe uma boa noite. Lá pela madrugada, Jonh acorda com um clarão imenso vindo do quarto de Morgan ele tenta abrir a porta, porém, estava travada. Ele dá um chute e ela voa. Jonh fica ali parado sem se mexer, pois, onde estava a cama de Morgan só se via um grande facho de luz e com isto Morgan levitava. Jonh corre para tentar pegar sua câmera, mas, quando volta não vê nem Morgan e nem a luz. Tudo sumiu. Quando amanheceu o dia, Jonh vai ao quarto de Morgan e ele lá estava dormindo feito uma criança e a porta estava no mesmo lugar, como se nunca tivesse sido arrancada. Jonh agora estava mais confuso ainda e estava sentindo muita dor no abdômen e dores de cabeça constante e ele precisava saber o que estava lhe acontecendo. Jonh pega a sua caminhoneta e segue com Morgan para procurar um médico, somente assim poderia saber o que estava acontecendo com o seu corpo. Fizeram uma bateria de exames, porém nada foi detectado e o que mais impressionou o médico, foi o ultra-som, que pifou assim que tentou fazer o exame em Jonh... Agora Jonh acha que é um deles também, pois, vem se sentindo muito estranho e os dias passam e ele não envelhece mais e Morgan que estava velho ficou jovem novamente. Jonh se olha no espelho todos os dias. Seus cabelos estão cada vez mais pretos e os brancos se foram. Ele não entende o que está acontecendo. Procura por Morgan na cidade, mas, não o encontra. Morgan parece que não tem residência fixa mais e vive pelos matos. Jonh pega sua caminhoneta, pois, podia transportar mais de três e podia até oito pessoas e volta para sua fazenda e no meio do caminho está Morgan parado. Jonh resolve parar e pe
rguntar o que foi que aconteceu, mas, quando estava chegando perto, Morgan sumiu de repente. Jonh desceu do carro, olha para os lados e não vê nada. Entrou no carro e seguiu viagem. De repente ouviu um grande estrondo e olha pelo retrovisor e vê Morgan sorrindo para Jonh. Ele está na carroceria da sua caminhoneta e dá pulos e mais pulos, até que a caminhoneta se desgoverna e vai parar numa vala fora da estrada. Jonh desce do carro e vê que é impossível sair dali, pois, além de ser muito alta a ribanceira, a caminhoneta é muito pesada. Porém, Morgan pede para se afastar e como num toque de mágica ele segura pelo para-choque, suspende aquele peso todo e recoloca-a na estrada. Jonh perguntou: Como foi que fez isso Morgan? Morgan disse que não sabe lhe dizer, mas, isso está acontecendo agora, desde que voltaram daquela viagem espacial. Jonh tenta fazer o mesmo e incrivelmente consegue também. Jonh agora diz que são a “dupla dinâmica”. “Jonh e Morgan ou Morgan e Jonh. Seja lá o que for, nós estamos estranhos diz Morgan. Mas, tudo isso não tira-os do seu objetivo , que é justamente desvendar o que vem acontecendo , mas agora com estes poderes extras, acha que será mais fácil, ou talvez irá atrapalhar...Mas Jonh confiante em seu trabalho junta-se a Morgan nesta difícil tarefa de explorar o “imaginário”, ou talvez algo que jamais será desvendado, pois, depende muito não somente de suas vontades, mas, também de uma série de ações e que muitas vezes envolvem a natureza a física e a metafísica propriamente dita , a qual busca entender a essência dos seres e a razão pura de tudo. Jonh é mais do que um estudioso desses acontecimentos e age mais pela razão, ao passo que Morgan é mais pela força pela ação. O coitado não tem muita sensibilidade e é somente músculos e o seu cérebro parece nem existir e é do tamanho de uma noz.(nozmoscada é claro). Mas, Jonh o acha um bom camarada e tenta de todas as formas aproveitar cada centelha de raciocínio que daquela enorme cabeça sai. Ele é semelhante a um grande trator de esteiras, pesado e de pouca mobilidade, mas, onde ele passa não sobra nada. Eles retornam para a fazenda e tudo o que Jonh espera é que as coisas voltem a se tornarem mais suscetíveis e que algo possa acontecer dentro de um curto espaço de tempo.

- Ele ainda está na busca pelo desaparecimento de seus pais, ele pede a Deus que tudo o que aconteceu com ele venha acontecer com seus pais, pois, está rejuvenescido e atribui isto aos extraterrestres e se isto estiver acontecido eles estariam jovens e talvez como eles mesmos estão agora. Mas, o que tem a fazer é somente esperar agora, já que eles estão com estes poderes todos, não lhes restam muito a fazer e na medida que vão passando os dias, as coisas parecem estar retornando ao passado. Jonh e Morgan estão ficando malucos e dia a dia parecem mais jovens e fortes. Morgan fez uma completa modificação na fazenda de Jonh e agora está morando lá também. Fez sua própria casa e mora sozinho nela. A casa que ele fez,  fica bem próximo ao local onde antes havia o velho Paiol e por isso, todas as noites ele vai até lá. Jonh observa a movimentação dos seres que por ali pousam sem parar e todas as noites sem faltar um só dia as criaturas. Certa noite Jonh estava observando todos os seres que descia de uma nave e reconheceu seus pais, mas, eles não falavam nada com Jonh e nem sequer olhou, pareciam que estavam dominados, ou seja, pareciam que sofreram uma lavagem psíquica e só andavam de cabeça baixa, parecia um gesto de reverência às criaturas. Jonh na sua eterna busca pelos acontecimentos espera que, agora que Morgan está ali também, talvez possa de uma vez solucionar este caso e rever seus pais a salvo...

abraços ej...!!!


 

 

CAP XIII

“JONH E A CAPTURA DE UM ET”.
 


 

No capítulo anterior,
 
Morgan, este não tem como fazer vigilância, pois, dorme a noite inteira e podem seguir raios e trovões, terremotos e até maremotos, mas, não acorda nem que a “vaca tussa”, a verdade é esta.

- Jonh até já pensou em dispensá-lo, mas, terá uma perda no trabalho braçal, pois, Morgan se mostrou muito eficiente nesse tipo de trabalho, é muito rápido e eficiente. Então, não comenta nada sobre isto com ele, para não agravar a situação. Assim continuará tolerando até que chegue a hora certa. Mas, até que é uma pessoa boa gente, não incomoda em tempo algum.
 
-Assim Jonh segue sua rotina diária, dividindo o seu tempo entre as coisas do dia a dia e a sua pesquisa sobre as criaturas e assim que tiver novos contatos, continuará a sua aventura...
 
Desta forma,
 
-Jonh estava com os seus afazeres em atraso, o mato estava crescendo em seus pastos, as suas árvores frutíferas estavam por serem podadas e o mato estava tomando conta do pomar. Então Jonh vai até a casa de Morgan e o convida para tomarem providências e com sua ajuda fazerem os serviços necessários na fazenda.
 
-Numa bela tarde, após o cansaço de um dia inteiro de trabalho, estavam os dois por debaixo da sombra de uma frondosa mangueira, quando de repente houve um estrondo lá pelas bandas do Paiol, onde ainda guardavam os mantimentos e ferramentas utilizadas no dia a dia. Eles correram apressadamente e ainda estava fumegando, era uma fumaça no local. Jonh se aproxima e Morgan veio logo atrás e verificaram que tinham dois seres estranhos sentados em uma espécie de máquina voadora, mas, não era nenhum avião e nem helicóptero. Eles observam que as criaturas não se moviam e parecia estar em estado de choque. Imediatamente Jonh e Morgan resolvem que deveriam retirá-los dali. Fizeram isto e os aprisionaram por cautela dentro de um cômodo sem janelas, para que os mesmos não tentassem fugir.
 
-Jonh e Morgan tinham certeza de que se tratava de um “ET”, para ser mais preciso. Quanto ao objeto, não era grande e nem muito pequeno. As criaturas eram de estaturas relativamente baixas, mais ou menos 1,40 a 1,50, não mais do que isso e tinham umas cabeças enormes e grandes olhos e orelhas de abano. Eram muito feios mesmo. Dentro de suas bocas não haviam dentes e sim uma espécie de cerdas, muito parecidas como de alguns peixes e também a sua respiração era através de brânquias.
 
-Jonh pediu a Morgan que ficasse fazendo vigília e se tivesse alguma novidade, comunicasse imediatamente. Morgan em seguida, após umas 2 horas percebeu que as criaturas estavam se despertando e correu ao Jonh e o avisou do ocorrido. Imediatamente Jonh saiu correndo e quando saia com muita pressa levou um tombo logo na saída da porta da sala e bateu a cabeça no portal e saiu xingando a todos, inclusive Morgan que começou a zombar dele pela bonita queda.
 
-Chegando no local, Jonh ficou parado olhando aqueles homenzinhos feios e olha para Morgan e diz: se parecem com você Morgan. Morgan faz uma cara de quem não gostou nada da brincadeira e faz um gesto de dar banana para Jonh. As criaturas abriram os olhos e assim , aconteceu de uma luz de uma claridade imensa invadiu o Paiol e tudo ficou azulado e eles estavam em estado de metamorfose. Se transformavam em seres iguais aos humanos. Jonh não estava acreditando e Morgan babava, não se sabe se era de admiração ou se estava com medo. O certo é que Jonh presenciou tudo aquilo e em seguida os homenzinhos cresceram e ficaram do tamanho de jonh e Morgan. Inclusive estavam falando a mesma língua dos humanos, com um certo sotaque, mas, Jonh e Morgan estavam entendendo tudo. “Diziam que teriam que sair daquele local, pois, a nave mãe estava prestes a acoplar e isso levaria algumas horas e eles olhavam para o teto e apontavam”. Jonh e Morgan estavam apreensivos, pois, acabou de receber informações de que estavam a caminho mais criaturas. Eles travaram as portas do Paiol e foram avisar as autoridades ou seja lá quem fosse, isso não era coisa para que eles fossem resolver, pois, não tinham recursos necessários para impedir uma invasão vinda do espaço.
 
-Jonh e Morgan fazem o que podem, telefonam para as autoridades competentes, enviou e-mail para outras autoridades que se interessariam no caso, porém, após uma 5 horas, ninguém apareceu e nem recebeu respostas dos e-mails enviados.
 
Jonh e Morgan voltam ao local e deparam com outra transformação, agora ao invés de 2 haviam 4 ETS, parece que ele se reproduzem muito rápido e o crescimento deles é assustador, o processo de maturação celular é muito rápido, “talvez tenha algo a ver com a nossa atmosfera” disse Morgan. Jonh exclama: porra Morgan, só você mesmo para concluir tal assertiva. Morgan fica danado da vida e solta um murro na porta do Paiol e xinga. “ Porcaria de “extraterrestres, malditos animais”, porque isto está acontecendo justamente com a gente Jonh? Jonh fica um pouco calado e pensativo e se afasta do local, mas, sempre fitando a porta do Paiol, pois, ele acha que as criaturas estão juntando forças com intuito de se escaparem dali, mas, como a porta era extremamente grossa e pesada, Jonh acredita que eles não conseguirão escapar com facilidade, mas mesmo assim , pede ajuda a Morgan , para que reúnam  um monte de pedras na porta do Paiol, com a finalidade de impedir que eles possam abrir a porta, pois, ela se abre para fora e com as pedras impedindo a passagem eles não conseguirão sair. Mas, após terminarem o trabalho, ainda ficaram por ali algum tempo e somente observando por uma fresta existente numa das tábuas, e para sua surpresa, logo pela tarde ele já estavam em um número de 8 ets. “Isto era incrível”, dizia Jonh, mas, Morgan só olhava com aquela cara amassada e cabeça de batata, não dizia nada.
 
Agora, que já estava quase anoitecendo, Jonh e Morgan saem do local, mas, de longe observam a movimentação dentro do Paiol e parecia que estavam conversando e havia uma luz lá dentro e oscilava de vez em quando. Jonh passou a noite inteira observando aquele movimento, porém, Morgan nem foi para sua casa e dizia que iria dormir por ali mesmo. Pelo jeito estava com medo, dizia Jonh.
 
-Logo pela manhã, Jonh faz uma vistoria no local e observando pela fresta notou que ali já tinha quase  20 "ets" e todos em forma de pessoas adultas e semelhante a humanos.
 
-Jonh ainda não havia visto algo parecido e nem Morgan, mas, sempre deve existir a primeira vez e esta era a vez deles poderem ver aquilo.
 
-Jonh e Morgan estavam a uns 10 metros do Paiol e não queriam chegar mais perto, mas, subtamente sobre suas cabeças, eis que aparece uma enorme sombra, jonh levantou as vistas para o alto e notou que se tratava de uma outra máquina voadora, era assim que ele falava, mas não fazia barulho nenhum e não tinha fumaça e se deslocava muito rápido. Esta máquina voadora se posicionou em cima do Paiol e uma luz de cor verde,azul e vermelha em forma de facho parece que estava sugando os ets. Foi coisa rápida demais, questão de 10 a 20 segundos e voou como um risco no céu rumo ao cosmos.
 
-Jonh e Morgan correram para o paiol, mas, não conseguiram entrar, pois, a entrada estava bloqueada, tentaram por cima, mas, era bastante alto. Buscaram uma escada e foram ao telhado e notaram que o mesmo estava danificado e quase um metro quadrado de telhas haviam sido retirados, mas, não havia vestígios de cacos por ali. Intrigante esta história e mais interessante é que não ficaram vestígios no local.
 
Jonh e Morgan desceram utilizando cordas, porém, nada de vestígios das criaturas, assim, resolveram retornar e o mistério continua, pois, nem Jonh e nem Morgan fazem idéia do que aconteceu naquele Paiol durante o período em que estas criaturas estiveram no planeta...



cap. XIV

A INVASÃO ANUNCIADA

 

 

 

 

No capítulo anterior,

Jonh e Morgan estava a uns 10 metros do Paiol e não queriam chegar mais perto, mas subtamente sobre suas cabeças eis que aparece uma enorme sombra, jonh levantou as vistas para o alto e notou que se tratava de uma outra máquina voadora, era assim que ele falava, mas não fazia barulho nenhum e não tinha fumaça e se deslocava muito rápido. Esta máquina voadora se posicionou em cima do Paiol e uma luz em forma de facho parece que estava sugando os ets. Foi coisa rápida demais, questão de 10 a 20 segundos e voou como um risco no céu.

-Jonh e Morgan correram para o paiol, mas, não conseguiram entrar, pois, a entrada estava bloqueada, tentaram por cima, mas, era bastante alto. Buscaram uma escada e foram ao telhado e notaram que o mesmo estava danificado e quase um metro quadrado de telhas haviam sido retirados, mas, não havia vestígios de cacos por ali. Intrigante esta história e mais interessante é que não ficaram vestígios no local.

-Jonh e Morgan desceram utilizando cordas, porém, nada de vestígios das criaturas, assim, resolveram retornar e o mistério continua, pois, nem Jonh e nem Morgan fazem idéia do que aconteceu naquele Paiol durante o período em que estas criaturas estiveram no planeta...

-Jonh e Morgan estavam ainda sonolentos, após a aventura e foram dormir, mas, o barulho lá fora era intenso e nenhum deles conseguia sequer pegar no sono.

-Num dado momento Jonh saiu da casa e foi observar o céu e quando de repente ele avistou centenas de objetos no céu, estava tudo bem claro, sem nuvens e tinha lua clara no céu. Ele ficou maravilhado com tudo aquilo que via, então correu para a casa de Morgan para que também visse o espetáculo, porém, mal sabia ele que aquilo não era nada de espetáculo e nem uma exibição de modelo nos de discos voadores, mas, tratava-se de uma real Invasão de ETs ao planeta.

-Morgan e Jonh estavam ali estáticos e com um semblante de pessoas felizes. Morgan era que estava mais eufórico. Jonh, temia pela segurança, trancou a casa, o carro, recolheu os animais. Porém Morgan parece que estava abobalhado. Ficou parado ali por horas. O dia estava quase amanhecendo e tudo estava ali, tipo estacionado no céu. Nada ainda havia acontecido desde então. Jonh e Morgan, não sabiam o que fazer, afinal, lidar com "ETS" não era a sua especialidade.

-Quando o relógio marcou meio dia, um grande estrondo ocorreu no céu. Era nada mais nada menos do que a chegada da nave superior. A "nave mãe" acabara de encostar, Jonh obseva o tamanho dela e diz a Morgan que deve medir uns 1000 metros no mínimo de comprimento, por 500 metros de largura. Era um objeto cinzento e sem cores, era reluzente, mas, pela altura que estava, não dava para ver se haviam luzes.
-Agora Jonh tinha certeza do que estava acontecendo e aquilo era uma “invasão do planeta”. Mas, nada poderiam fazer, pois eles eram muitos e Jonh e Morgan não teriam forças para medir com aquelas criaturas. Jonh pensou em ligar para as autoridades, mas, ele imaginou, que todos do mundo inteiro já estava sabendo, pois, era aparente aquele exército nos céus, portanto, nenhum contato fez, até porque, ele não tinha como, pois, nada estava funcionando, nem telefone, nem o celular e nem a "Meganet". Tudo fora do ar. Foi até à garagem para tentar funcionar o seu carro, mas, nem isto foi possível, ele não quiz dar  partida na ignição, pois, as baterias se esgotaram-se completamente, sem explicação. A única condução que eles ainda tinham, era uma velha bicicleta, que estava no Paiol, mas era a única solução no momento.

Jonh então pediu a Morgan que fosse até à cidade e que fizesse contato com o delegado e quem mais pudesse fazer contato e relatar o que estava ocorrendo. Porém, Morgan ao cruzar uma ponte, errou o prumo e a roda da mesma entrou numa fenda da ponte de madeira, o que fez com que sua bicicleta voasse e fosse atirada dentro do rio. Pronto agora ele se encrencou de vez, pois, além de não conseguir recuperar a magrela, pois, afundou no rio que era bastante profundo, ele ainda não sabia nadar muito bem e desceu o rio batendo em pedras e galhos secos, até que depois de uns 500 metros rodando, ele conseguiu segurar em uma raiz e se levantou para o barranco. Morgan ainda deu com o queixo em uma grande pedra ao cair quebrando quatro dente da frente e agora estava sem goleiro. A dor que morgan esta sentindo era terrível, mas, ele já havia passado por isto anteriormente e parece que havia se acostumado.

-Moran estava quase se afogando, bebeu muitos goles de água, mas, mesmo assim ele não desiste e mais abaixo, avistou quando sua magrela estava descendo na correnteza e foi atrás, pois, era a única chance de vê-la novamente. Ele mergulha e agarra a bicicleta e com muita luta consegue retirá-la para fora, só uma sucuri grudou na roda e Morgan estava bem encrencado novamente. Morgan arraasta a magrela junto com a cobra e pega a bicicleta e açoita várias vezes numa pedra e com isto amassa toda a roda, mas, a sucuri escapa fugindo no matagal.

-Ele agora tenta no meio do matagal, sair sem arranhões, mas estava difícil entre espinhos e navalhas de macaco, coisa que Morgan já conhecia muito bem de outras aventuras. Ele havia perdido seus sapatos e seus pés estavam descalços agora. Sem que ele percebesse, pisou direto numa moita de espinhos secos e vários espinhos perfuram seus pés, a dor era intensa e Morgan gritava e xingava e amaldiçoava todos os ets. Mas, assim mesmo, ele consegue com o seu velho e enferrujado canivete retirar todos os espinhos do seu pé. Somente um que se aprofundou bastante em seu calcanhar, porém, na tentativa de retirá-lo, acabou quebrando dentro do seu pé. Ele tentou de várias formas, mas, não conseguiu e aquilo doía bastante e com o passar das horas aquilo estava esquentando seu pé e já estava inflamando e a dor era insuportável, pois, além de ter que andar com a ponta dos pés, ainda tinha que carregar a bicicleta de Jonh, que estava toda arruinada. Pela metade do caminho, Morgan resolve deixar a magrela e segue andando. Ele amoitou a bicicleta, cobriu com ramos verdes e partiu. O seu calcanhar inchou bastante, mas, o espinho agora estava mais fundo e não tinha como extraí-lo. O pé virou pé de elefante...Aquilo latejava e pus saia pelo orifício, mas, ele percebe que após inflamar bastante e sair pus, o espinho em seu calcanhar era de uns cinco centímetro e ele percebe que a ponta do espinho  estava aparente no alto do pé. Ele pega seu velho e conhecido canivete e tenta empurrar de volta o espinho, doia muito , ele gritava bastante. Ficou alí na beira da estrada,  não passava nem formiga, alías, isto é o que ele estava pensando, e de repente sentou-se num grande formigueiro de formigas pretas cortadeiras, mas, quando percebeu já era tarde demais, elas subiram em sua camisa e estavam rumo à sua cabeça, mas , ele não se incomodou muito, pois, tinha que retirar o espinho grande do seu calcanhar. Empurra com muita força  e enfim ele apontou na planta do seu calcanhar e consegue retirá-lo com o seu  inseparável "canivete"
 e que pelo jeito nunca o abandonará e já o livrou de muitas encrencas. Mas, agora que o espinho saiu, Morgan ainda tinha que se livrae das grandes formigas cortadeiraas e eram milhares pelo corpo. Morgan o azarado, retir suas roupas, fica totalmente nu , pois, as formigas acabaram com suas roupas , viram só buracos.

-Lentamente ele segue a caminhada, mas, seus olhos já escorriam lagrimas de dor e cansaço, porém, a sua missão tinha que se cumprir. Morgan consegue chegar na cidade, mas, antes de qualquer coisa passou em um posto de gasolina pegou umas roupas de frentistas que estava alí num canto, mesmo suja de graxa e óleo e foi ao posto de saúde e teve atendimento eficaz, retiraram os restos de espinhos que atormentava Morgan e fez um curativo.

-Morgan foi até a delegacia para registrar o ocorrido, mas, ninguém estava lá para recebê-lo. Morgan então procurou o juiz, mas, também não estava em seu gabinete. Foi até ao Delegado Federal e ele não se encontrava também. Morgan xingou...mas, será que ninguém trabalha nesta porra de cidade? que cara... véio!

Morgan já estava para desistir de tudo aquilo, quando aparece um servidor meio franzino e amarelo e quando Morgan procura por eles, ele responde que estão atendendo a vários chamados de ocorrências de sumiço de pessoas etc... Morgan logo percebe, que as criaturas estão agindo na cidade também. Ele procura nos céus e consegue ver, mesmo estando nublado, as máquinas voadoras no céu.

-Moran, após saber o que estava acontecendo, resolve partir, ele pede emprestado um velho Jeep que estava para e volta para a fazenda. Antes, ele encosta na beira da estrada, metade do caminho e recupera a bicicleta, jogando-a na traseira do Jeep e continua sua viagem.

-Chegando na fazenda percebe que Jonh não se encontrava no local. Agora a luta continua, pois, a casa de Jonh foi revirada completamente e Morgan tem quase certeza de que foram as criaturas. Ele procura por todos os lugares prováveis, mas, não o encontra.

-Morgan então vai até o Paiol e lá tem uma grande surpresa, “Jonh estava deitado em uma tábua de barriga para cima e com dois cortes laterais no abdômen, mas, não sangravam mais, porém Jonh continuava desacordado. Morgan ficou por ali até perto de anoitecer e quando estava quase indo embora, repentinamente aparecem as criaturas e andam em direção a Morgan e como ele sentia muito medo e pavor, saiu disparado e mancando, rumo à casa de Jonh e se esconde no Sótão. Morgan está lá, mas, pela fresta da porta observa quando as criaturas desfilam em frente a porta. Eles andam muito rápido. Morgan pensou que naquele momento não haveria ninguém que pudesse salvá-lo daquela situação. Morgan olha através da fresta e vê que dois deles saíram e ficou apenas um. Morgan encontrou um velho cabo de machado que estava por ali e quando a criatura se distanciou da porta, Morgan abre cautelosamente a mesma e em seguida desfere uma paulada na criatura, quem nem se mexe. A criatura vira-se e acerta um tapa em Morgan que o arremessa a uns 10 metros de distância. Morgan ainda meio tonto pega novamente o pedaço de pau, pois , havia se rompido e acerta a perna da criatura e parece que ela se quebra. A criatura caiu e Morgan aproveitou-se da oportunidade e saiu correndo e lá fora mesmo encontra com Jonh, que ainda está meio grog, talvez sob efeitos de algum anestésico ou coisa parecida.

-Morgan reparou algo de esquisito em Jonh, porém, deixou passar batido e nem perguntou como se sentia.

Eles ficaram os resto da noite por ali, só imaginando o qual seria o próximo passo das criaturas, que não paravam de chegar. A fazenda de Jonh, já estava toda dominada por elas. Não tinha muito o que fazer a não ser esperar...!!!


Próxima aventura. “ AS CRIATURAS ARMAM O ATAQUE FINAL ” CAP XV

 

 

 

CAP XV

AS CRIATURAS ARMAM O ATAQUE FINAL

 


 

 

-No Capítulo anterior, Morgan então vai até o Paiol e lá tem uma grande surpresa, “Jonh estava deitado em uma tábua de barriga para cima e com dois cortes laterais no abdômen, mas, não sangravam mais, porém, Jonh continuava desacordado. Morgan ficou por ali até perto de anoitecer e quando estava quase indo embora, repentinamente aparecem as criaturas e andam em direção a Morgan e como ele sentia muito medo e pavor, saiu disparado rumo à casa de Jonh e se esconde no Sótão. Morgan está lá, mas, pela fresta da porta observa quando as criaturas desfilam em frente a porta. Morgan pensou que naquele momento não haveria ninguém que pudesse salvá-lo daquela situação. Morgan olha através da fresta e vê que dois deles saíram e ficou apenas um. Morgan encontrou um velho cabo de machado que estava por ali e quando a criatura se distanciou da porta, Morgan abre cautelosamente a mesma e em seguida desfere uma paulada na criatura, que nem se mexe. A criatura vira-se e acerta um tapa em Morgan que o arremessa a uns 10 metros de distância. Morgan ainda meio tonto pega novamente o pedaço de pau, pois havia se rompido e acerta a perna da criatura e parece que ela se quebra, saiu algo verde, mas, é consertada imediatamente. A criatura caiu e Morgan aproveitou-se da oportunidade e saiu correndo e lá fora mesmo encontra com Jonh, que ainda está meio grog, talvez sob efeitos de algum anestésico ou coisa parecida.

Morgan reparou algo de esquisito em Jonh, porém, deixou passar batido e nem perguntou como se sentia.

-Eles ficaram o resto da noite por ali, só imaginando qual seria o próximo passo das criaturas, que não paravam de chegar. A fazenda de Jonh, já estava toda dominada por elas. Não tinha muito o que fazer a não ser esperar...!!!

- Jonh estava preparando-se para dormir naquele dia e ainda eram 9 para 10 horas da noite, quando resolveu sair um pouco e respirar um ar mais puro, quando observou um grande objeto negro que estava passando no céu, encobriu completamente o brilho da lua e das estrelas, aquilo era uma coisa enorme nos céus e fenomenal. Ele jamais havia visto coisa parecida. No centro da Nave havia uma espécie de monitor gigantesco e apresentavam as tragédias ocorridas no planeta ultimamente. Jonh estava mais apavorado agora, pois, aquilo estava mesmo acontecendo com o mundo e ninguém tinha noção das tragédias que poderiam ocorrer com aquela invasão. O objeto passa lentamente por cima da fazenda e estava a uns 2 kilômetros de altura mais ou menos e começou a emitir raios lazer sobre as cidades e cada raio emitido trazia uma destruição a muitos quarteirões.

-Jonh e Morgan refugiam-se em sua casa, eles estavam cercados pelas criaturas e a guerra deles estava praticamente perdida, pois, não tinham como prosseguir nesta batalha desigual. Jonh pensa no que está desenvolvendo e a sua pesquisa já está bem avançada e é justamente uma pesquisa que diz respeito a uma arma para aniquilar qualquer coisa indesejada. Nos últimos testes realizados em matéria bruta, tais como: Pedras, objetos de metal, foi um sucesso e eles desapareceram completamente. Somente não foi utilizada em objetos ou coisas que se moviam, mas, seguramente dariam resultados surpreendentes, mas, Jonh ainda não tinha plena convicção de que já estava pronta e também, a energia que liberava, aquecia exageradamente a pistola a ponto de derreter parte dela, pois, o raio era contínuo e bastavam apenas 3 a 4 segundos, para que detonassem tudo.... Jonh foi até o Paiol e surpreendentemente encontrou uma carcaça de roupa utilizada pelas criaturas. Ele procedeu com o teste, mas, deu negativo, pois, a matéria é completamente desconhecida e nada pode destruí-la. Jonh, acha que precisa melhorar com o combustível utilizado ou enriquecê-lo um pouco mais, pois, da última vez que o fez, não chegou a cinquenta por cento, pois, temia uma explosão, mas, agora acha que precisa mesmo correr este risco. Era preciso acontecer algo, pois, as criaturas estavam se multiplicando assustadoramente e se não houvesse uma maneira de contê-las, certamente tudo estaria acabado dentro de dias.

-Jonh está no seu esconderijo e trabalha na experiência e ao manusear a pistola com o novo dispositivo que aumenta a potência, acidentalmente e lamentavelmente atinge de cheio um pequeno roedor que por ali passava. Ele ficou completamente destruído e desapareceu sem deixar vestígios. Jonh chama Morgan e lhe apresenta a nova arma e Morgan lhe indaga sobre a cópia da mesma, Jonh lhe responde que isto demoraria muito tempo e eles não tinham muito. Porém, ele entrega a velha arma para Morgan, apesar de que isto não lhe adiantaria muito porque esta arma estava com o potencial abaixo do esperado, mas, assim mesmo seria melhor do que nada.

-Eles saem da casa e vão a campo e cada um com sua arma e logo de cara apareceram 10 criaturas, Jonh dispara sua arma e logo em seguida Morgan também faz vários disparos, todos foram mortos e logo em seguida apareceram mais e novamente jonh acionou a pistola e também várias criaturas foram dizimadas. Mas, aquilo não era suficiente, pois, haviam milhares andando pela fazenda e apenas duas armas não seria capaz de ganhar aquela batalha.

-Foi então que Jonh teve a idéia de comunicar a descoberta às autoridade. Foram para a cidade, Jonh e Morgan. Lá encontraram com um general do exército , mas, como eles estavam também preocupados com os chamados ETs, não deu muita importância a Jonh. Jonh ainda ficou por ali e depois de umas 4 horas, o general estava mais desocupado e atendeu Jonh, e pediu para demonstrar a sua arma e num ambiente adequado. E como o exército havia capturado algumas criaturas, o teste teve que ser realizado nelas mesmo, embora o general achasse que seria muita covardia, pois, a criatura estava imobilizada e sem defesa. Assim, eles libertaram uma delas e quando fizeram um sinal Jonh disparou e com isto, além da criatura, metade da parede também desapareceu. O general ficou bastante contente com a descoberta. Com o disparo, rompeu-se parte das grades onde estavam alojadas outra dez criatura e elas partiram para cima do general , mas, Jonh atirou uma vez e todos foram desintegrados e sem deixar vestígios.
Imediatamente o General reuniu uma comissão para estudos e ordenar a fabricação da referida arma em larga escala, com o aval do Presidente, afim de que pudesse ser distribuída em todo o pais e se necessário, em todo o mundo. Jonh, com isto disse ao General que antes teria que fazer o registro da patente de invenção, mas, o General tentou ludibriar Jonh, porém, Jonh estava muito certo do que deveria ser feito e se recusou a entregar a arma naquele momento. O General não fez insistências, afinal ele tinha a certeza de que aquilo poderia representar a salvação do mundo. Mas, mesmo assim, o General destacou um Coronel para acompanhar Jonh em tudo o que fosse necessário para que fosse mais breve possível este registro, para que se iniciasse imediatamente a fabricação da mesma. De volta ao quartel em dois dias, tudo já estava resolvido e Jonh fez a entrega diante de um pelotão de mais de 500 soldados fardados. Foi tudo providenciado pelo General e fizeram uma grande festa e condecoraram Jonh com a medalha designada ao soldado que foi a batalhas de guerras. Jonh ainda tinha outra similar, que se encontrava com Morgan, mas, precisava de melhorias.

-Agora o General já fez o envio do protótipo e deu 5 dias para que a primeira arma fosse copiada, porém com melhorias.

-Passados os cinco dias, mas, devido a problemas de material, não foi possível fabricar uma arma sequer. O gen. liga para o fabricante , que explica a situação. O Gen. então amplia os prazos necessários para que a fabricação fosse possível. O representante das fábricas de armamentos chegou sessenta dias após, com o primeiro carregamento e sem que o General tivesse notícia, fabricaram de uma só vez 500 armas poderosíssimas e o teste foi realizado e foi um sucesso. O general queria saber, se mais armas poderiam ser feitas, o representante respondeu que dependerá da burocracia do governo para a liberação de material especial e também de dinheiro, pois, o custo de cada exemplar não era barato. Exemplificando, disse que uma arma dessas, pode custar o mesmo que um jipe do exército e se acrescentar mais propriedades na mesma, poderá ser do preço de um helicóptero ou um Boing 747 por exemplo. Milhões era o custo.

O Gen. Não queria saber dos custos, afinal, estava em jogo a segurança da nação e mandou que fosse feito o necessário para que tudo tivesse a maior rapidez possível.
Próxima aventura. 


 

Cap XVI

 

JONH E MORGAN ENTRAM NA BATALHA

 

-No capítulo anterior, passados os 60 dias, o representante das fábricas de armamentos chegaram com o primeiro carregamento e sem que o General tivesse notícia, fabricaram de uma só vez 55.000 armas poderosíssimas e o teste foi realizado e foi um sucesso. O general queria saber se mais armas poderiam ser feitas, o representante respondeu que dependerá da burocracia do governo para a liberação de material especial e também de dinheiro, pois, o custo de cada exemplar não era barato. Exemplificando, disse que uma arma dessas, pode custar o mesmo que um jipe do exército e se acrescentar mais propriedades na mesma, poderá ser do preço de um helicóptero. Claro que estava de brincadeira.

-O Gen. Não queria saber dos custos, afinal, estava em jogo a segurança da nação e mandou que fosse feito o necessário para que tudo tivesse a maior rapidez possível.

-Jonh e Morgan ficaram responsáveis por carregamentos de armas para locais estratégicos, orientados pelos generais. Tudo já estava confirmado e as Criaturas teriam tomado conta de todo o país, mas, ninguém tinha ainda medido o tamanho e nem a proporção da Invasão.

-As criaturas se multiplicavam muito rapidamente e dentro de dias, com certeza, se não fossem tomadas as devidas providências, talvez o próprio mundo estaria comprometido.

-Jonh e Morgan estavam muito empenhados nesta batalha, pois, Jonh estava ansioso para descobrir o que havia acontecido com os seus pais. Morgan, pelo contrário, não tinha nada a perder e estava nesta somente para lutar mesmo e sem qualquer lucro. Ele quando empunhava a sua arma era para derreter mesmo, ele detonava tudo que aparecia pela frente.

-Numa batalha que aconteceu um dia atrás, Morgan parecia mais o Rambo e com sua arma semi-automática e semi-atômica, mais para lazer, mas, que um simples toque destrói um tanque de guerra por tiro.

-Eles, as Criaturas já estavam avançando para tomarem as cidades e muitas baixas aconteceram. Eram famílias inteiras dizimadas e parecia incontrolável e as ações dos governos estavam cada vez menos eficientes, pois, já começava faltar combustível para abastecerem os tanques e caminhões, que levavam soldados até os campos de batalha...A maior desvantagem estava na questão de serem as criaturas mais rápidas, pois, eles estavam em seus discos voadores e os humanos, coitados, estavam sempre perdendo a batalha. Foram semanas, meses e até anos de batalhas e com muitas baixas sucessivas. Já não havia mais como contornar a questão. As criaturas sempre avançando sobre os humanos e cada dia parecia que não iria ter fim.

-Jonh resolve sair do campo de batalha e Morgan fica. Mas, Jonh estava saindo por uma causa mais nobre, não que a luta não fosse nobre, mas, Jonh tinha que aprimorar o que ele havia construído. Justamente a sua arma poderosa, mas, o Exército havia mexido nos planos de Jonh e alterado seu protótipo, porém, com tudo isso, ele ainda detinha a concessão e poderia alterar o que havia inventado. Jonh recolhe-se em seu laboratório e vira noites e dias na intenção de redescobrir algo que pudesse revolucionar a industria bélica naqueles tempos. Após algumas semanas após, Jonh acha que teve a descoberta revelada e enfim a sua descoberta estava pronta e poderia ser utilizada. Jonh adaptou a sua arma a um protótipo de tanque de guerra. -Ele aproveitou algumas sucatas que haviam sido deixadas na porta de sua fazenda, quando da última batalha, recolheu-a para o galpão, construiu mais um galpão e lá dentro trabalhou sozinho, até que teve a última peça acoplada ao tanque, que por sorte era de pneus e não esteira. Pronto!!! Exclamou ele. Agora era fazer o teste ao vivo.

-Jonh, com muito esforço e com a ajuda de cavalos, burros e mulas e bois carreiros, conseguiu arrastar o grande tanque para o pátio do galpão, mas, agora ele precisava de muito combustível, mas, por ali não tinha nada. Ele foi onde Morgan estava e pediu que subornassem alguns soldados e lhes entregassem uns 500 litros do combustível. Morgan achou muito, mas, conseguiu 25.000 litros, afinal era uma guerra e nela o que menos poderia faltar seria combustível, afirma Morgan...ele conseguiu uma carreta carregada bitrem.

-Sem que Jonh percebesse, a sua fazenda foi totalmente cercada pelas criaturas e parecia que estavam possuídas e totalmente desgovernadas. Eles não tinham uma tática de ocupação e nem se organizavam e tudo era completamente sem raciocínio.

-Jonh temia que as criaturas atacassem simultaneamente por todos os lados, pois, a arma que ele aprimorou tem um raio de 270° (duzentos e  setenta) graus de giro e nisso, ficaria a parte traseira do tanque desguarnecida.

-Isto seria um grave problema para Jonh. Mas, ele tem o começo de outro protótipo que atingirá 360°, mas, deve demorar uns 30 dias pelo menos.

-Jonh mal retirou o tanque para o pátio e já foi atacado. Ele disparou sua multi-metralhadora e com os canhões conseguiu baixar uma centena deles. O problema maior seria a velocidade dos discos utilizados pelas criaturas, que voam rápido demais e sem fazer qualquer barulho. Mas, Jonh desenvolveu um radar especial para conseguir localizar qualquer criatura, seja de noite ou de dia. Conseguir em menos de 2 horas, acabar com todos que cercavam a fazenda...

-Jonh, após o ataque, retorna para a sua garagem ou galpão e avalia os estragos sofridos, mas, pelo jeito não foram muitos a não ser quando foi atingido por um choque frontal de uma nave, que danificou parte da mecânica, porém, não foi suficientemente capaz de parar a máquina. O retorno foi certo e com segurança.

-Passaram-se mais de 20 dias e tudo parecia estar mais calmo pela região e notícias de que as criaturas deram uma trégua. Com isto, Morgan retornou para o rancho e juntamente com Jonh, trabalham na construção do outro protótipo, que será mais eficiente no combate dessas horríveis criaturas e quem sabe exterminá-las de uma vez...

-Resta-nos saber, o que aconteceu em todo o mundo, pois, naqueles dias tudo ficou paralisado e as comunicações havia sido danificadas com os ataques....

 

 

Cap XVII

JONH E MORGAN E A QUEDA DA NAVE MÃE



No capitulo anterior

Jonh, após o ataque, retorna para a sua garagem ou galpão e avalia os estragos sofridos, mas, pelo jeito não foram muitos a não ser quando foi atingido por um choque frontal de uma nave, que danificou parte da mecânica, porém, não foi suficientemente capaz de parar a máquina. O retorno foi certo e com segurança.

-Passaram-se mais de 20 dias e tudo parecia estar mais calmo pela região e notícias de que as criaturas deram uma trégua. Com isto, Morgan retornou para o rancho e juntamente com Jonh, trabalham na construção do outro protótipo, que será mais eficiente no combate dessas horríveis criaturas e quem sabe exterminá-las de uma vez...

-Resta-nos saber, o que aconteceu em todo o mundo, pois, naqueles dias tudo ficou paralisado e as comunicações haviam sido danificadas com os ataques....

-Mas, o que pareciam uma calmaria, vinha posteriormente a se tornar um verdadeiro inferno, pois, as criaturas não desistiram e avançam em vários pontos em todo o planeta, no momento em que tudo voltou a funcionar, rádios, tv e Internet. Pelo menos agora Jonh e Morgan podiam contar com estas ferramentas, pois, o seu protótipo só funcionaria com a ajuda de programas de computador e sendo auxiliado pelos satélites. Jonh já tem tudo quase preparado, faltando apenas um software que já estava em fase de testes, pelo menos uns 300 testes foram realizados e tudo tinha dado certo. A nova arma tinha um alcance astronômico, nem mesmo Jonh imaginava que pudesse ter um poder de fogo de longo alcance como este, porém estava muito confiante. Morgan também acompanhou os testes desde o início, mas, não entendia muito de informática, pois, o negócio dele era mesmo a força brutal e para falar em derrubar e quebrar, entortar ferro e latas, isso era com ele mesmo.

-Passaram-se alguns dias e Jonh agora já possui em funcionamento a sua arma secreta. Ele convoca Morgan para juntamente assistir o exercício de tiro que iriam realizar. Jonh desloca o equipamento, que parece com um grande tanque de guerra, porém para sair do Galpão foi preciso derrubar algumas paredes, pois, quando fora montado, Jonh, com o medo de que alguém pudesse espionar o seu invento, mandou que cerrassem as portas e com isto tudo foi lacrado com pedras e tijolos. Mas, esta tarefa era com Morgan e ele sabia fazer isto. Morgan se preparou e tomou espaço e com apenas duas investidas botou abaixo a grande parede. Com isto Jonh ligou logo os motores e Morgan pulou em cima do tanque e saíram disparados rumo ao local onde efetuariam os disparos.

-Jonh apontou para uma grande rocha e efetuou apenas um disparo, ela se desintegrou completamente, Morgan nem acreditou na maravilha que assistiu e ficava dando pulos dentro do tanque e dando gargalhada, como uma criança que ganha um brinquedo. Jonh, efetua outro e outro e exclama!!! Morgan do céu, essa coisa funciona mesmo e se empolga e faz mais de 100 disparos, até que o cano da mira já estava ficando vermelho em brasas, então ele desligou a máquina e a deixou ali mesmo, pois, ela era muito grande e não adiantaria levá-la de volta ao galpão, até porque, Morgan teria destruído tudo mesmo...

-Jonh e Morgan voltam para casa, mas, prometem que assim que amanhecer o dia eles voltarão a realizar testes, se tudo estiver certo, ales passariam a construir outros 10 que estão em andamento, só faltando a máquina principal...

-No dia seguinte eles mal têm tempo de tomar o café, pois, recebeu uma notícia pelo telefone, de que as cidades vizinhas estavam sendo completamente invadidas por criaturas do espaço e estavam fazendo o maior estrago em tudo, pois, as criaturas usavam naves pequenas para executarem seus planos e ninguém estava conseguindo evitar as desgraças e a população já estava sendo dizimada...

-Morgan chega na casa de Jonh e ambos saem em completa corrida e cada um para seu protótipo. Eles vão rumo à cidade, a qual está estacionada a nave mãe...

-Eles chegam a logo escolhem o melhor ângulo de visão, pois, a Nave mãe está a uns 10 km de altura, ou em pés  32808ft. Mas, Jonh e Morgan estavam bem preparados e os tanques cheios e bastante munição e só esperam a hora certa de dar o primeiro tiro. Enquanto isso, o que se vê, são naves menores saindo de dentro da nave mãe, mas, parecia que nunca iria ter fim, pois, são milhares delas do tamanho de um pequeno carro, ou menor. A nave mãe cobria a cidade, para se ter uma idéia da dimensão dessa coisa. Parecia coisa de filmes, mas, naquele instante era pura realidade. Jonh se viu “num mato sem cachorros”, apesar das armas que possuíam, parecia que era um brinquedinho perto daquela monstruosidade. Jonh pensava na maneira de atingir a Nave Mãe, porém, de todas as maneiras que pensou, a única chance seria um ataque suicida ou talvés uma arma nuclear. A segunda hipótese estava completamente descartada, pois, só o governo tem poder sobre armas nucleares, mas, nem este governo ainda tem esta Bomba. A primeira hipótese também lhe pareceu um tanto quanto absurda, pois, se falhasse não teria mais como retornar e a grande Nave o engoliria completamente, pois, ela de tão grande já possuía uma certa força gravitacional e tudo que for menor seria atraída.

-Jonh confabula com Morgan sobre a maneira de se começar um ataque, Morgan pareceu bem sensato e o aconselhou a esperar mais um pouco, pois, já passavam das 13 horas e logo que baixasse o sol, poderia ter melhor visão, além de ter menos naves de fora e pegá-las de surpresa seria o grande trunfo.
-Jonh acatou as ordens ou melhor as orientações de Morgan e esperou um pouco mais. Naquele instante, as naves menores faziam um ataque e voltavam para a grande nave. Jonh só queria saber o que estava acontecendo e porque que elas entravam e logo saiam, mas chegar perto eles não tinha como e a distância era brutal e o seu tanque protótipo era muito lento, mas, bastante resistente. De repente Jonh foi atacado com rajadas de vento, eles usam uma espécie e vento para atingir o alvo, mas, não era um vento comum e aquilo parecia quebrar tudo por onde passava, e Jonh quase foi atingido em cheio, mas, quando a pequena nave fez posição de retorno, chegou a hora de Jonh testar a sua invenção, mirou através da ajuda de um telescópio eletrônico e acionou. Um disparo só e destruiu completamente a nave. Jonh não achou nem um pedaço da nave, ela desintegrou completamente. Outra se aproximava e fez o mesmo, foi um disparo só e tudo foi para os ares. Morgan dentro de seu equipamento, também começou o ataque e dava grito de alegria quando derrubava alguma criatura. Passaram a tarde toda colecionando objetos derrubados.

-A noite chega, mas, a Nave Mãe continuou estacionada, mas, as criaturas não planejaram nada e ficaram em silêncio. Difícil era saber o que iria acontecer depois, pois, agora começava a chover muito forte e relâmpagos riscavam os céus por aquelas bandas. As forças armadas estavam a postos, mas, inutilmente, pois, ninguém podia com aquela coisa a não ser que tivessem ajuda de outros governos, que tivessem uma arma mais poderosa. Jonh até experimentou um disparo em direção à Nave, mas, parecia que havia um campo magnético protetor e não foi atingida. Mas, Jonh, não desiste e retorna para seu laboratório e está terminando uma máquina que ele utilizava para roubar sinal de Internet. Ele pensava em utilizá-lo, para enviar um pacote à Nave Mãe, porém ele não tinha o código da Nave. Mas, ele lembrou-se de alguns destroços de naves pequenas que foram abatidas e não desintegradas completamente. Ele retorna ao campo ainda de noite e juntamente com Morgan estão à procura de alguma peça que seria responsável pela abertura do campo magnético da Nave. Por sorte, alguns caíram dentro de um poço bem fundo e não se queimaram completamente. Morgan agora seria o chefe nesta missão. E Jonh o nomeou como, responsável chefe das ações de mergulho. Morgan não gostou nada da incumbência e estava resistindo. Jonh dá uns tapinhas nas costas largas de Morgan e diz: É por uma boa causa... Vá e traga-me algo de valioso...

-Morgan mergulha no meio do poço e na escuridão, guiado apenas por um equipamento tipo sonar, busca por alguma peça de metal ou coisa parecida. Ele retorna com as mãos vazias e pela quarta vez mergulha de novo e já quase exausto, mas, na quinta vez ele trouxe algo que deixou Jonh esperançoso, era uma peça de uns quarenta cm de comprimento e uns quarenta

de largura, quadrada. Mas ela estava lacrada, Jonh e Morgan não tinha certeza de que ela era proveniente daquelas máquinas voadoras, mas, mesmo assim leva para seu laboratório.


-Ainda na mesma noite, depois que eles deixam a pequena caixa metálica no laboratório ouviu-se um estrondo vindo do laboratório. Jonh acorda assustado lá pelas três da madrugada e chama por Morgan, que está num sono tão profundo que parecia que estava em coma. Jonh lhe atira água no rosto, assim, ele acorda. Jonh explica que tem alguém ou alguma coisa no laboratório, eles se vestem e sem acender luzes vão para o local, que fica bem perto, no galpão. De repente Jonh sentiu um vento que passou por ele em direção contrária, Morgan também sentiu, mas, estava escuro demais e eles não puderam ver nada. Chegando no Galpão, onde era o antigo paiol, e ainda sem acender as luzes, eles observam pelas frestas da janela e tem uma surpresa terrível, as criaturas estavam tomando posse dos equipamentos de Jonh e da coisa que eles acharam no fundo do poço. Justamente... Aquela peça era uma espécie de radar e guiava a nave pequena e era responsável bela abertura do campo magnético e justamente por isso ele vieram atrás da peça.

-Jonh reuniu-se com Morgan e ambos decidem que precisava mesmo atingir o paiol com um só tiro. Mas os protótipos de Jonh estavam lá dentro e só restava o que Morgan estava usando. Mesmo assim, Jonh não quis saber e ordenou que Morgan fosse até o seu protótipo e direcionasse um disparo em direção ao paiol. Isto feito Morgan não pensou duas vezes e correu para a máquina, entrou e quando iria preparar o primeiro disparo, Jonh bate na escotilha do tanque e diz para esperar mais uns dez minutos. Jonh estava certo de que as criaturas estavam ali , não apenas por causa daquela peça, mas, acha que queriam algo mais. Jonh observou que eles arrancaram telefone, pegaram ferramentas, lâmpadas, computadores etc. Tudo que eles achavam interessante levaram. Mas, do mais importante eles se esqueceram, (a peça encontrada). Jonh imediatamente após eles terem saído em sua pequena nave em direção à Grande Nave Mãe, abriu o portão e seqüestrou a pequena caixa a levou para outra localidade , envolvendo-a com uma outra caixa de chumbo, assim tentaria neutralizar os sinais emitidos por ela.

Jonh, agora teria muito trabalho pela frente, uma vez que teria que conseguir abrir esta verdadeira “caixa preta”. Morgan não tem a mínima idéia de como abrir e nem Jonh saberia, pois não havia parafusos e nem sinal de abertura, pois estava em um invólucro de metal e de uma densidade jamais vista por Jonh. Não era ferro, nem outro material conhecido, mas parecia de uma liga muito mais resistente do que o aço,pois, nem o fogo conseguia pelo menos causar um arranhão sequer. Jonh estava com uma verdadeira bomba nas mãos literalmente. Mas, aquilo poderia ser a chave de tudo. Poderia quebrar o código da Nave mãe e se conseguisse isto , aí sim seria a queda da Nave Mãe, porém, ainda não seria neste capítulo, pois, a batalha final ainda estava porvir...

 




CAP. XVIII

A QUEDA DA NAVE MÃE
(A batalha final)

 



No capitulo anterior...........

John, agora teria muito trabalho pela frente, uma vez que teria que conseguir abrir esta verdadeira “caixa preta”. Morgan não tem a mínima idéia de como abrir e nem John saberia, pois não havia parafusos e nem sinal de abertura, pois estava em um invólucro de metal e de uma densidade jamais vista por John. Não era ferro, nem outro material conhecido, mas parecia de uma liga muito mais resistente do que o aço, pois, nem o fogo conseguia pelo menos causar um arranhão sequer. John estava com uma verdadeira bomba nas mãos literalmente. Mas, aquilo poderia ser a chave de tudo. Poderia quebrar o código da Nave mãe e se conseguisse isto, aí sim seria a queda da Nave Mãe, porém, ainda não seria neste capítulo, pois, a batalha final ainda estava porvir...

-O dia mal amanheceu e John estava no galpão com uma dura tarefa e a maior delas era tentar abrir aquela caixa preta, que na verdade era verde...Enquanto isso... Morgan estava no campo de batalhas, tentando achar mais alguma coisa que servisse para auxiliar na abertura da tal caixa preta, (verde). Morgan estava onde exatamente havia caído uma nave das menores e dentro de um lago. Ele mergulha fundo, pois, era dia e agora com a claridade do sol, poderia achar com maior facilidade. Morgan mergulha fundo pela 10ª vez e desta vez encontra algo reluzente, mas, Morgan não consegue retirá-lo, assim, Morgan retorna para o galpão e dá a grande notícia para John. Eles retornam levando o tanque e um guindaste para remover, assim, eles conseguem remover a peça, que era um pouco pesada realmente, quase uns 80 kg. Dentro da água se torna um pouco leve, mas, fora pesava muito.

-Com o guindaste eles removem a peça e a levam para o galpão. Quando entram com a peça dentro do galpão e ela encosta da outra, uma interferência ocorre nas máquinas, computador e rádio. De repente, a peça que John examinava começa a vibrar e se abre, e dentro havia uma tela de comando...Putz Morgan, era isso que faltava e encontramos a solução... Morgan está babando em ver aquilo.... A tela que se abria continha uns símbolos, mas, nada que fosse decifrável... Agora a tarefa seguinte seria conseguir decifrar o teclado da mesma. Ninguém conhece nada sobre aquilo. Então John resolver desmontar, mas, cadê os parafusos. Não existem parafusos. Eles tentam retirá-la e Morgan faz muita força, até que consegue. Ela estava sobre um campo magnético, semelhante a ímãs... - Pronto, aí está, diz Morgan, agora é só trabalhar...

-John não tinha muito tempo e precisava imediatamente pegar naquilo e decifrar o mais rápido possível. E enquanto isso Morgan retirou-se para um outro campo de batalha com a finalidade de encontrar mais coisas que poderiam servir para John na descoberta dos segredos da “caixa preta”, que não era preta...Ele está dirigindo um dos tanques fabricados por John , mas, a sua velocidade não ajuda muito, pelo fato de ser uma máquina de guerra, feita para trabalhar estacionada, muito pesada e com armadura muito espessa, cerca de 10cm de puro metal as paredes laterais e as frontais medem 15 cm de espessura. Uma “coisa”, mas muito pesada mesmo. De tão pesada, que John optou em adaptá-la com rolamentos de esteira, tipo trator de esteiras, senão, não suportaria tanto peso e dessa forma, deslizando seria bem melhor e mais seguro, para no caso de ter que bater em retirada. Morgan faz um passeio literalmente pelos campos, mas, como as criaturas paralisaram as atividades, porém estavam estacionados lá no alto e com um aspecto de que as coisas iriam continuar sempre em estado de alerta e com certeza esta calmaria toda iria ser por pouco tempo. Morgan observou tudo fotografou e enviou para John e ao analisar bem as fotografias, observou um ponto em que poderia ser a “nave mãe” mais vulnerável, pois, as criaturas com suas minúsculas naves, só saiam por um lado e do lado oposto nunca saíam, evidentemente que, por este fato, talvez as criaturas não vigiassem o outro lado...
Morgan então propôs uma nova investida contra as criaturas e tentar destruir a “Nave Mãe”. Mas, pensa...Como seria isto? John estuda uma maneira de avançar e destruir a nave, porém, com ela está estacionada a muitos km a maior dificuldade seria chegar até ela e desbloquear o sistema de segurança, que a mantém com um escudo magnético inviolável, mas, que funciona somente com as naves menores...

-John na virada da noite consegue descobri um seqüencial, não sabe ainda se são números ou outro tipo de escrita criptografada. Mas, a caixa se fechou novamente... Ele testa em vários aparelhos construídos por ele mesmo, mas, até a chegada da manha, nos primeiros raios solares, ele ainda não havia conseguido nada. Estava realmente difícil a sua tarefa. Mas, ele não desiste e faz um pequeno intervalo, porém, como a guerra contra as criaturas estava ainda muito acirrada, ele não poderia descansar, pois, ainda tinha muito que fazer, afinal, as criaturas poderiam a qualquer momento recomeçar um novo ataque, assim, poderia ser tarde demais e o aniquilamento seria fatal.

-Morgan retorna dos campos de batalha de onde teria partido há dois dias, porém, como a máquina começou a apresentar defeitos, ele teve que demorar um pouco mais. Como possuía conhecimentos de mecânica etc... Para ele não foi muito difícil e mesmo todo sujo de graxa conseguiu chegar a salvo e com a máquina movimentando. Ele chega buzinando e John saiu para ver o que se passava, quando Morgan desce do tanque John lhe dá um soco no peito e esbraveja, pois, Morgan parecia que tinha sido abatido e nem fez nenhum comunicado via rádio ou celular...Passado aquele momento, agora as coisas deveriam se organizar, pois, a hora estava chegando e John queria que tudo ficasse pronto para que na hora da “Batalha Final”.

Ainda não passava da meia noite daquele dia e mesmo assim John teimava em estar dentro do Galpão, estudando esquemas e tentando a qualquer custo descobrir o segredo da “caixa verde”, quando Morgan adentrar sem avisar, carregando uma peça que teria encontrado, mas, como num passe de mágica, a famigerada “caixa verde” começa a se mexer e sem nenhum outro toque, ela se abre e uma luz muito branca sai. Pasmados e maravilhados ficaram os dois ali, e sem dizer uma só palavra. Foi coisa de 5 minutos e ela se fecha novamente. John se desespera, pois, esteve ali bem perto de desvendar o segredo, mas, estavam estáticos e sem ação.

-Agora, o que fazer? Indaga Morgan a John. John ainda não recobrou os sentidos reais e passa as mãos pelas barbas, afinal, estava a uns dois meses sem se barbear e a barba longa e esbranquiçada lhe davam a aparência de um cientista meio maluco. Morgan nem se fala, pois, fazia uns 10 anos que não cortava nem cabelo e nem barbas, parecia mais um bicho do mato, sim pela aparência, mas, evidentemente que os cuidados com a saúde eram importantes, e tomava banho normalmente, escovava os dentes etc... Somente a sua aparência é que estava deixando a desejar muito. John, no mesmo jeito, ele passava dos 40 anos, mas, porte bem atlético e nunca deixou de praticar exercícios físicos e sua forma era muito boa.

-Aquela coisa que Morgan trouxe poderia ser a solução para tudo. E eles passam a trabalhar juntos, Morgan e John se empenham bastante naquela tarefa e antes do amanhecer espera que tudo esteja resolvido plenamente.

-John recebe um telefonema do comandante do Exército e eles querem saber a quantos andam as pesquisas, pois, apesar de John nunca ter dito, ele teve uma ajuda financeira para prosseguir nas pesquisas. Ele responde que dentro de um a dois dias, talvez tivesse um protótipo, mas, avisa que precisará de mais. Ele precisa de uma espécie de nave que após ser lançada de um foguete, poderia chegar mais perto na estacionária “Nave Mãe”, pois, estaria desenvolvendo uma espécie de arquivo e que se fosse introduzido dentro do campo magnético da “Nave Mãe”, acha que encontraria a solução e assim o caminho para a destruição da grande nave.

O comandante se dispôs imediatamente a envidar esforços no sentido de por um fim àquela ameaça de uma vez por todas. Tudo estava dentro do cronograma de John e do Comando.

-Um dia se passou e ainda na parte da manhã, John recebe em sua residência, na fazenda, uma equipe do Exército e com eles uma autorização para voar no espaço internacional, onde fosse possível o combate. A nave onde John entraria estava no aeroporto da cidade, vinda de outro centro urbano, mas, pelo fato da “Nave Mãe” estar bem ali no município, isto foi a possibilidade mais remota encontrada. O comando incumbiu John, de comandar o ataque, que na realidade seria uma espécie de ataque quase suicida, onde, se não desse certo, tudo estaria acabado e não teria possibilidade de retorno, pois, a Nave onde John viajaria, só tem capacidade para uma pessoa, devido a velocidade e tempo de vôo, que não poderia ser superior a 2 horas, pois, o combustível se esgotaria muito rapidamente devido a propulsão dos motores e isto poderia ser fatal, pois, não poderia ter chances de retorno à terra. Então, o ataque teria que ser único e certeiro. John pensou em mandar Morgan para a missão, mas, tinha um porém, a nave era muito complicada e teria muitos comandos e John temia que Morgan não pudesse fazer a coisa certa. Ele pensa muito, mas, Morgan estava fora dessa missão. O comando não quis fazer nenhuma interferência a respeito e deixou por conta de John, tudo o que fosse possível fazer. Ele agora teria que decidir, já que tudo estava pronto, as máquinas de guerra estavam à disposição e isto teria que ser decisivo, era tudo ou nada. Todos estavam observando a nave, que parecia reluzir no espaço, era um grande sinal de que as coisas estavam para acontecerem e uma coisa grande iria estourar em breve.

-John não chegou a comentar nada com Morgan acerca da possibilidade dele estar no foguete, seria um “rabo de foguete” literalmente, pois, Morgan era um homem bastante rudimentar e não tinha muitos conhecimentos sobre informática, aviação, naves etc...O negócio dele era pela força física mesmo. Então, John se viu num “mato sem cachorro” de verdade e pela primeira vez decidiu que as coisas teriam que ser de sua maneira. Ninguém mais preparado do que ele mesmo. Foi o criador da máquina e agora estava diante de sua criatura e teria que guiá-la pelo espaço.

-Chegou o grande dia, a população restante estava disposta no aeroporto, pois, dentro de instantes a nave iria decolar levando John e toda a sua parafernália ao espaço e quando se encontrasse com a nave mãe, iria entregar o “pacote” e este seria o sinal da sua grande vitória, John poderia se tornar o herói mais fotografado e entrevistado de toda a terra. Mas, ele não estava pensando muito nestas possibilidades, pois, teria primeiro que fazer um vôo certo e sem erros. A distância entre a Nave Mãe e a superfície da terra era a grande vilã. Apesar da espaçonave que seria utilizada suportar altas diferenças de pressão e temperaturas, John teria que ser mais breve possível senão poderia correr o risco de seu combustível entrar em fase de congelamento e aí sim seria fatal, poderia acontecer de não ter possibilidades de retornar ao chão e se perderia para sempre no espaço e sem chances de ser resgatado.

-Chegou o grande momento, John adentrou na nave, que estava acoplada a um grande foguete, pois, a partir de 05 ou mais minutos de vôo ele se desprenderia e largaria a nave para seguir sozinha, através de comandos computadorizados e também, no caso de algum erro de cálculo, poderia ser manual. Porém, John não estava pensando na possibilidade de ativar o sistema manual, pois, correria o risco de perder o comando para sempre e não retomar ao automático.

Assim, começou a contagem 10, 09, 08, 07, 06, 05, 04, 03, 02, 01 e 00, start....

-Agora ele está subindo e vê o povo acenando com as mãos e bandeirolas sendo balançadas, e a cada segundo as pessoas sumindo e cada vez menores. Passaram-se 4,9 minutos, ouviu-se um estrondo, John percebeu que o foguete acaba de se desgarrar, imediatamente a nave sofreu um empuxo e percebeu que a Nave estava acelerando cada vez mais e John já avistou a grande “Nave Mãe”, mas teria que contorná-la e sim fazer o seu depósito. As luzes da Nave mãe começam a piscar intermitente, sinal de que John teria sido descoberto, e agora o seu tempo estava se exaurindo e teria menos de três minutos até o impacto final. Naqueles instantes, passou um filme na cabeça do Pequeno menino John e ele se lembrou desde os seus primeiros anos, ainda com nove anos de idade já observação os seus e sempre foi aficcionado por coisas do espaço, observava sempre as estrelas a olho nu, olhava para o sol de olhos nus, só para ver aquela grande bola de fogo que aparece depois, mas, nunca se preocupou com a sua visão e se poderia lhe causar danos no futuro. Lembrou-se de seus país, que foram abduzidos pelas criaturas e sempre pensando na possibilidade de reencontrá-los algum dia. Trevor era o nome de seu pai e a SrªWolker era a sua mãe, mas, ele não sabe como encontrá-los. Precisava dar um fim na “Nave Mãe”. Talvez, até pudesse encontrá-los, mas, estava um tanto quanto cético, pois, a realidade era outra e ele sabia que estava lutando contra uma inteligência bastante superior e alguma coisa poderia ter acontecido entre esses anos que ficaram desaparecidos. Só não tinha certeza quanto à permanência deles na Nave, pois, em outra ocasião, teve a oportunidade de vê-los, porém, sem qualquer contato aparente, mesmo porque não havia possibilidades e as circunstâncias eram totalmente inapropriadas.

-John disparou a sua arma secreta com objetivo de atingir o alvo pré estabelecido, que seria bem no centro na “Nave Mãe, onde seria supostamente o comando central. Ela é muito grande e cerca de km de extensão e a nave de John parecia ser um grãozinho de areia no oceano, mas, mesmo assim ele não teve dúvidas e foi em frente. Naqueles instantes finais, a bomba lançada teve um destino ainda duvidoso e John não viu nenhuma explosão. A sua sorte é que havia mais duas opções de ataque e se nenhuma delas dessem resultados, aí sim estariam todos encrencados. John estava a poucos metros da grande escotilha da “Nave Mãe”, supostamente seria por ali que todas as outras naves menores saiam, então ele fez a mira eletrônica e quando estava no “alvo” , fez o segundo disparo e imediatamente a uma velocidade escomunal, arremeteu sua pequena nave e sentiu um solavanco forte, mas ele não chegou a ver ao Vivo a explosão, pois, estava de costas. John teria aplicado um artefato altamente perigoso radioativo, mas, sem que os cientistas soubessem daquela ogiva nuclear. John havia escrito nela a palavra “Joãozinho”, que seria o mesmo que seu nome em outra língua.

A explosão foi tão grande, que de longe John pode ver o clarão, mas teria que se afastar imediatamente do local, pois, senão sua nave poderia correr riscos sérios e de ser até engolida e totalmente destruída pela radiação, que se propagava em velocidade muito alta. Ele aciona o sistema turbo da nave e se afasta a uma velocidade acima do som, sua nave começa a trepidar muito e com isto perde parte de sua fuselagem, mas, já chegando em terra perdeu um dos seus motores, mas, estava com sorte pois, Morgan teria decolado em outra nave menor e estando a uns poucos kilômetros do solo, Morgan se aproximou de John e conseguiram a baldeação, foi uma manobra muito arriscada, pois, a radiação estava quase presente , foi coisa rápida demais, porém, um sucesso, John entrou na pequena nave de Morgan e a pequena nave se espatifou-se no solo agreste, num descampado. No mesmo instante John observou que a grande “Nave Mãe” estava tentando se retirar, mas, ainda em chamas, vomitava outras pequenas naves, mas, estas naves estavam sendo atiradas, como balas de canhão, e John estava satisfeito, pois, teria atingido o campo central da máquina e ela estava totalmente descontrolada agora e as pequenas naves caiam como frutas podres e se espatifavam também no solo, mas, mesmo com tudo isso a grande nave mãe estava se distanciando e indo ao espaço sem fim e quando Morgan aterrisou juntamente com John ainda puderam observar que a grande “Nave mãe” ainda podia ser vista, mas, agora como um pequeno ponto luminoso no céu, o dia estava no fim e eram quase 19:00 horas e a nave refletia a luz do sol e a velocidade dela era tamanha, que logo não se via mais nada nos céus.

Restou a John e Morgan recolher o que sobrou dos destroços das pequenas naves, juntaram pedaços, peças e outros equipamentos, tudo o que sobrou das explosões.

Quando John e Morgan estavam indo naquela estrada sem fim, abraçados e com sentimento do dever cumprido em direção ao sol, algo se mexeu numa das carcaças e podia-se ser claramente que eram dois pares de olhos bem grandes e observavam tudo em sua volta... Seriam seres remanescentes da ‘Grande Nave Mãe”? Bom!!! Talvez estas aventuras ainda não chegaram ao seu fim!!!

 

 

 

Cap XIX

John e Morgan – A caça continua


No capítulo anterior,

Restou a John e Morgan recolher o que sobrou dos destroços das pequenas naves, juntaram pedaços, peças e outros equipamentos, tudo o que sobrou das explosões.

Quando John e Morgan estavam indo naquela estrada sem fim, abraçados e com sentimento do dever cumprido em direção ao sol, algo se mexeu numa das carcaças e podia-se ver claramente que eram dois pares de olhos bem grandes e observavam tudo em sua volta... Seriam seres remanescentes da ‘Grande Nave Mãe”? Bom!!! Talvez estas aventuras ainda não chegaram ao seu fim!!!

Este novo título tem sentido, pois, naquele instante em que John e Morgan estava indo em direção ao horizonte, algo se mexeu no meio daqueles destroços de naves espaciais e seguramente havia algo vivo ainda.

John e Morgan não se preocuparam em vasculhar toda a área, até porque estavam muito cansados e abatidos fisicamente. John que já aparentava uma certa debilidade , sentia-se muito fraco, e a sua aparência e realmente de quem precisava de um bom descanso. O seu rosto estava coberto pelas barbas longas e brancas, seus olhos avermelhados pelo calor do sol e das explosões e radiações diversas. Morgan parecia também muito abatido e envelhecendo rapidamente, pois, desde o momento em que liquidaram as criaturas, ele começou a se sentir debilitado, talvez pelo fato dele ter sido uma vez submetido a uma cirurgia junto às criaturas e que suspeitava de ter sido tomado como cobaia das mesmas criaturas. O processo de rejuvenescimento que ele apresentava, durou muito pouco e agora a coisa estava ficando feia para ele. Morgan também de barbas longas e cabelos longos, pois, ele queria se parecer com John, mas, nem de longe se parecia, pois, Morgan era um homem muito forte e corpulento e andava fazendo muita musculação para se sentir mais forte.

John volta para casa com Morgan e vão dormir em paz, pelo menos por enquanto.

John e Morgan, após o término da batalha, estavam exaustos e se distanciando abraçados rumo ao poente, o sol estava quase n final de sua jornada e ainda estava claro o dia, mas, em virtude das explosões, muita fumaça e poeira estavam dispersos no ar. E eles não tinham ainda percebido o que se passava lá atrás e com isto deixavam de se preocupar, achando que tudo estava resolvido. Lá no monte de sucatas, dois pares de olhos abriam e se fechavam o tempo todo, eram eles ainda. Eles, estavam vivos, eram duas criaturas que poderiam dar muito trabalho e quando uma delas empurra a escotilha da nave, faz um barulho de metal caindo.

Morgan imediatamente vira-se e pergunta a John sobre o que ocorreu, mas, John não quis fazer qualquer comentário. Morgan, mesmo assim ficou muito preocupado com aquilo, mas mesmo assim seguiu juntamente com John e foram cada um para a sua casa. Mas, pelo que eles haviam visto anteriormente, isto não deveria ficar muito tranqüilo por aquelas bandas por muito tempo. Ainda no meio da madrugada isto viria a se concretizar, pois, aquelas mesmas criaturas vistas por Morgan voltaram à fazenda e por conseqüência óbvia eles não estavam sós. As duas criaturas fizeram contato com outros seres e agora já passavam de 20.

John e Morgan perceberam que estavam sendo invadidos novamente. John, por experiência própria, resolveu que desta vez não faria contato com as autoridades, visto que entendia que no momento não haveria necessidade de intervenção de autoridades, embora tratasse de um problema de domínio deles.

Já no amanhecer do dia, John foi até Morgan para convocá-lo para esta nova batalha, pois, as criaturas estavam se aglomerando e isto precisaria ser contido a qualquer custo. Morgan, como já se sabe é um exímio lutador e tem algumas experiências nesta área.

John lembrou-se imediatamente de sua arma, que havia sido construída exatamente para poder destruir aquelas criaturas malditas. Agora só faltava reunir forças para a batalha. E agora cada um em seu tanque de guerra, logo pela manhã, ainda antes de nascer o sol, os dois já se encontravam em campo e preparados para a batalha e com os tanques cheios e bem municiados. Porém tiveram uma surpresa enorme, as criaturas haviam recuado e sumiram do mapa. John e Morgan acham que eles voltaram para o seu planeta e agora poderiam voltar com mais reforços. Foi o que deduziram.

Um mês se passou e tudo ainda estava normal, até que John e Morgan estavam à beira de um rio pescando, sem preocupação, quando ainda era dia , mas, o céu já apresentava sinais do crepúsculo do ocaso, ou seja o pôr do sol, eles avistaram uma grande bola em forma de fogo cair bem perto deles. Imediatamente John e Morgan largaram tudo e foram ver o que seria aquilo e chegando no local, deram de cara com uma nave intacta, muito grande, mas, com a sua escotilha aberta e ao redor, puderam sentir e ver que algo tinha deixado a nave. Mas, estava longe, pois, não dava para ver ninguém por perto e pelo fato de ser um descampado e muito extenso, dificultaria ainda mais a procura desses novos seres espaciais.

John logo pensou: “Seria uma nova aventura”? Morgan logo deixou a sua impressão: John! A caçada vai continuar!!!

John e Morgan não encontraram nada pelas redondezas, mas, ficaram muito preocupados com o acontecido e logo que chegaram em casa, fizeram contato com as autoridades locais sobre o ocorrido. Ao contrário do que haviam planejado. Ainda pela noite fizeram vigília, porém nada de anormal aconteceu.

Logo pela manhã , eram 9:34 Am , hora local, e chegaram 10 caminhões e patrulhas e um helicóptero do governo federal ( que exagero) pensou John...Mas, sem qualquer comentário, foi logo recebendo as autoridades, eles foram ao local, que distava uns 2 km da sede e chegando lá tiveram uma surpresa, a Naves teria sido removida do local onde primeiramente caiu. Observaram bem o local e tentaram abrir a escotilha, porém não conseguiram. Decidiram que o objeto deveria ser removido e fizeram isto. John recomendou que ficasse muito bem guardado, pois, com certeza ele voltariam para resgatá-lo. Um dos generais começou a rir sarcasticamente, mas, John não gostou nada daquilo e foi até grosseiro com o gen. John alertou-os de que não estavam brincando com coisa simples e ainda enfatizou, de que estas criaturas ainda poderiam dar muito trabalho. Novamente outro general começa a rir... John apenas disse, tomem muito cuidado no caminho de volta...

A tropa resolveu voltar para a cidade e o combóio das forças armadas seguia no caminho da cidade...Enquanto isto John com o seu telescópio fazia observações diuturnas, mas, ele já estava muito cansado e precisava de um pouco de descanso...Um dia inteiro se passou e John estava assistindo pela Tv o noticiário, quando apresentavam uma matéria, dizendo que tropas das forças armadas teriam sido tomadas como reféns por criaturas ainda não conhecidas. E que até a presente data nenhum deles foram encontrados, inclusive desapareceram todos os veículos que trafegavam no comboio, até mesmo o que continha o “ objeto voador’, que fora encontrado na fazenda de John.

John procura por Morgan, mas, não o encontra. Logo pela manhã, John pega seu veículo e parte em busca de informações e quando estava no meio do percurso tem uma surpresa desagradável, bem no local onde as criaturas fizeram o ataque, só existia uma enorme clareira e ninguém para dar a explicação sobre o ocorrido. Era meio dia e o sol estava a pino e um calor intenso, mas, John desceu do veículo e passou a investigar o local, mas, só encontrou objetos das pessoas, relógios, carteiras de bolso, pulseiras de metal, cintos etc...Curiosamente John não compreendeu aquilo, mas, talvez as criaturas estivessem com um propósito maior e não queria que as pessoas fossem identificadas. Achou aquilo muito estranho. Mas, nem revelou para ninguém o ocorrido, ou seja, ele guardou para si os documentos e objetos.

John foi até a cidade e notou que tudo estava muito inflamado, as pessoas comentavam bastante sobre aquilo que havia ocorrido, mas, JOHN não falou muito, pois, até porque não tinha com quem relatar nada, pois, as autoridades tinham sumido do mapa e com quem iria falar sobre tais assuntos. As pessoas simples não precisavam saber de nada e só, na maioria das vezes especulavam e o assunto morria em menos de oito horas.

John resolve que teria que retornar, pois, estava à procura de Morgan e Morgan não apareceu até o momento.

John chegou na fazenda por volta de 20:00 horas e as luzes estavam todas apagadas, inclusive a casa de Morgan também com luzes apagadas.

John resolve ir até o grande galpão e chegando lá, tem uma surpresa: um dos seus protótipos voadores de alta velocidade teria sumido, mas, uma coisa estava lhe perturbando, pois, somente ele e Morgan teriam as chaves dos cadeados e da ignição do protótipo. A grande preocupação de John era que Morgan não teriam suficiente capacidade de pilotar a nave e qualquer erro de comando, poderia causar um estrago. Ela contém painéis de controles muito complexos e se Morgan apenas encostar o dedo em um deles, poderá liberar uma “ogiva nuclear” muito potente e destruir uma cidade inteira. Na realidade este protótipo não era para atuação no planeta e sim batalhas interestelares, onde qualquer objeto alvejado se desintegraria instantaneamente. Mas, John não está muito preocupado com isto pois, lembrou-se de que antes disso o programa pede uma seqüência de cinco números e só assim o mecanismo liberar o painel para que se proceda com a detonação.

Ele retorna para sua casa e recebe um telefonema e do outro lado era Morgan com uma voz muito fraca e pede para John arrumar esforços, pois, estava em uma situação muito crítica e teria pouco combustível para voar até a fazenda. John pede as coordenadas e segue por terra.

Ao chegar no local, John depara-se com uma zona de guerra, mas, tudo já estava acabado, pois, Morgan fez mesmo o que John estava imaginando, só não detonou a bomba principal, mas, parece que ela já estava comprometida, pois, seus comandos teriam sido danificados e agora teria que ser refeito. Morgan pede desculpas por tudo o que causou, mas, John estava muito furioso com Morgan, chamou de irresponsável e inconseqüente, mas, Morgan não está em condições de brigar, senão John arrancaria sua cabeça, pois, estava cuspindo fogo e suas barbas longas e cabelos longos pareciam que estavam eletrificados pois, o seu volume dobrou. Morgan também estava com cabelos e barbas longas sem apará-las, estava como um bicho do mato e seus olhos brilhavam de vontade de destruir tudo pela frente. Ele relatou a John, que acabou com todos os militares, pois, eles estavam merecendo e além de tudo, estavam levando uma carga muito perigosa e se as criaturas retornassem para resgatar aquela pequena nave, tudo poderia começar novamente. Então, ele pensou: seria melhor destruir uma dezena de caminhões e juntamente com os ocupantes, que por em risco toda a população do planeta. John aplica-lhe um soco no rosto de Morgan e o chamara de louco, maluco. Morgan parece que está sob efeito de algum alucinógeno, pois, ele leva pancadas no rosto e ainda dá risadas. De repente ele se levanta faz gestos de que está medindo força e chama John para a luta. Mas, em seguida cai ao solo e só acorda quando está em casa...John teria levado ele dentro do pequeno objeto que estava com Morgan.

John agora tinha muitos problemas para serem explicados. Todos os documentos dos militares e pertences estavam consigo. Ele pensou: e agora o que fazer com tudo isso. Naquele momento Morgan recobra a memória e pede explicações sobre o que estava acontecendo. John apenas diz: Cale essa sua boca! E vá dormir, pois, dormindo você não oferece riscos à humanidade. Morgan “obedece”, mesmo porque não estava em condições de pegar nem um pequeno besouro e quem diria sair atrás de criaturas.

Ainda pela tarde, John recebe uma comissão de comandantes em sua casa, pois, eles andavam vasculhando a região em busca dos militares desaparecidos. Naquele instante em que Morgan ainda não havia adormecido ele teve contato com a bolsa cheia de documentos dos militares e pegou para si e sem que John pudesse ver, levou-a para longe, levou-a para uma das cavernas que conhecia a muito tempo atrás, quando ainda perambulava pela região como fugitivo, a famosa caverna dos morcegos assassinos. Ele deixou lá todos os pertences dos militares, enterrou numa caixa de metal e pos uma grande pedra por cima. Retornou para o seu quarto imediatamente. Ele acorda com pessoas batendo em sua porta eram os militares de outra região e que indagavam Morgan sobre os militares, Morgan cinicamente pergunta: E que militares são esses meu comandante? Os generais preferem não tecer mais comentários e dizem, deixa quieto, pois, esse daí não tem condições de informar nada e se despedem: “passar bem Morgan”! Morgan responde: até a vista general.

Eles retornam para a casa de John e ficam por lá um bom tempo. Morgan os observa à distância. Os generais sobem em suas viaturas, mas, prometem que voltarão a qualquer momento. John se despede deles e diz a eles que retornem quantas vezes quizer, pois, estarão sempre à disposição para prestarem quaisquer esclarecimentos sobre estas ocorrências e caso encontrem pistas sobre os militares, fariam o comunicado imediatamente.

Assim que saíram, Morgan aparece e relata a John sobre os documentos e John fica muito agradecido por isso e diz que eles reviraram a casa toda procurando algo e foi muito bom você ter feito isto e pergunta: Mas, para onde você levou isto? Morgan diz que não é para se preocupar, pois, ninguém teria coragem de ir lá, na caverna dos morcegos assassinos e por enquanto tudo está bem guardado, pois, ninguém se atreveria a ir até aquele inferno e Morgan conhece bem.

John precisaria se certificar disso, mas, até aquele ponto confiava em Morgan e ficou tudo daquele jeito e assim os dias estavam passando muito rápido e as coisas estavam cada vez mais quentes e as notícias espalharam muito rapidamente, pois, não encontraram nada que se relacionassem aos militares e nem a criaturas voltaram ainda e as forças armadas já tinham preparado uma frente de batalha muito bem equipada, mas, até o momento nada teria sido deflagrado, pois, as referidas criaturas sumiram do mapa.

Recolheram-se aos seus aposentos e por enquanto estavam todos bem exceto a própria consciência, pois, John e Morgan sabiam do que tinham feito e isto era o bastante para lhe tirarem o sono. Morgan não se incomoda com isto, pois, diz estar muito acostumado às perdas. John, um pouco mais sentimental e nunca se esqueceu do que aconteceu aos seus pais. Quer por que quer descobrir tudo a respeito do sumiço dos pais. A sua opinião é que eles foram abduzidos por seres “criaturas do espaço”. Na época diziam as pessoas que John estava ficando maluco, porém ele tem a nítida certeza de que tudo isto aconteceu realmente, pois, seus pais nunca mais foram vistos, mas ele continua a sua procura incessante e somente irá descansar quando tiver a certeza de que os encontrou, seja vivos ou mortos.

Agora outro mistério ronda por aí: onde estão as criaturas? Onde estão os militares? Morgan certamente sabe de tudo e John já desconfia de Morgan pois, não acredita que tenha realmente acabado com todos os militares, pois, era difícil uma ação dessas em tão pouco tempo. Porém Morgan reafirma que tudo estava acabado.

John pede para que esqueça um minuto do assunto e se recolhe para se dedicar às suas tarefas. Morgan também diz que tem muito a fazer e sai rapidamente dirigindo o seu tanque de guerras...John observa tudo e parece que irá atrás para descobrir o que Morgan anda tramando...

Mas, isto é parte de outro capítulo :


 

 

 

CAP. XX
AS ARMAÇÕES DE MORGAN


No capítulo anterior,


...Agora outro mistério ronda por aí: onde estão as criaturas? Onde estão os militares? Morgan certamente sabe de tudo e John já desconfia de Morgan, pois, não acredita que tenha realmente acabado com todos os militares, pois, era difícil uma ação dessas em tão pouco tempo. Porém Morgan reafirma que tudo estava acabado.

John pede para que esqueça um minuto do assunto e se recolhe para se dedicar às suas tarefas. Morgan também diz que tem muito a fazer e sai rapidamente dirigindo o seu tanque de guerras...John observa tudo e parece que irá atrás para descobrir o que Morgan anda tramando...

John conseguiu após alguns minutos após a saída de Morgan, a seguí-lo caminho a fora e percebe que o mesmo estaciona perto de onde se tem acesso à caverna dos morcegos assassinos e vê quando ele se prepara para subir o morro que dá acesso à caverna, mas fica olhando de longe. Morgan pega uma arma e ajeita na cintura, coloca uma mochila nas costas e segue em frente. John o acompanha agora de mais perto e se escondendo por entre as árvores, pois, John ainda não conhece o caminho. Muito difícil o acesso, que fica entre subidas e descidas de morros, pulam rios etc... Enfim chegaram. Morgan adentra à caverna , mas, John somente observa e vê quando uma centena de morcegos saiam de lá apavorados e voando sem rumo.

John toma fôlego e saca de sua arma e também tem acesso à grande caverna e os morcegos continuam saindo, porém, como ainda era dia, por volta das 14 horas os morcegos não atacavam, pois, a preferência é quando caía a noite, então as feras se aproveitam para se alimentarem de sangue quente. Mas naquele instante não havia perigo algum, parecia que já estavam bem alimentados, pelo menos por hora.
John consegue ver onde Morgan se escondeu, pois, lá existe outro compartimento onde a passagem é bem estreita e que estava cerrada com uma grande pedra. Morgan moveu a pedra, mas, se esqueceu e voltá-la ao seu lugar e John passou nesta estreita passagem e o seguiu. Ali não havia morcegos, pois, não tinha como passar pela pedra, pelo menos até aquele momento. Mas, como a pedra ficou sem função, provavelmente teríamos problemas recentemente.

John não se preocupou com a questão, pois, o que estava mesmo interessado era saber se Morgan tinha algo secreto. E não demorou muito para que tudo viesse à tona. Morgan desceu até o piso inferior da caverna e lá estavam os militares, todos algemados e amordaçados e vendados. De modo que ninguém deles poderia ver o que se passava por ali. John não resistiu e terminou por se aproximar àquele festival de brutalidades. Os militares eram mais de vinte e todos de altas patentes, já havia levado surras de Morgan e quando John se aproximou, ele se preparava para mais um festival de surras, porém foi interrompido. John aponta a arma para Morgan diz para se afastar, pois, já estava indo longe demais. Morgan tenta desvencilhar-se de John e passou correndo tentando fugir do local, mas, naquele momento os morcegos assassinos estavam entrando pela porta estreita e foram para cima de Morgan e estavam fazendo varias mordidas em Morgan. Eram centenas deles e Morgan corria ainda dentro da caverna, mas, os morcegos não estavam de brincadeira e foram para cima de todos que ali se encontravam. John ainda se escondeu por traz de uma grande pedra e o espaço era muito reduzido e não cabia mais nada entre ele e a parede da caverna. Morgan aprontou uma gritaria feroz e os morcegos não desgrudavam dele. John então passou a fazer disparos com sua arma dentro da caverna e o som era ensurdecedor e somente assim os morcegos desgrudaram de Morgan e saíram da caverna. Como estava bastante ferido, John lhe ofereceu ajuda mesmo assim e aos militares também. Por sorte ninguém perdeu a vida por conta daquele episódio.

Agora, era a vez de dar explicações sobre o ocorrido. John teve que inventar que Morgan não estava regulando bem da cabeça e que já havia dado trabalho antes. Os militares foram resgatados sob um forte esquema de segurança, pois, John avisou os seus superiores e eles vieram em busca deles. Os militares fizeram uma reclamação contra Morgan e agora teria que ficar diante do Tribunal militar, pois, colocou a vida de pessoas ligadas à segurança nacional em risco e agora era um crime federal. John, no dia marcado levou Morgan e mesmo estando todo enfaixado conseguiu estar presente no Tribunal e com o Advogado contratado por John, que sustentou o estado deplorável de Morgan e durante duas horas seguidas defendeu Morgan, alegando entre outras coisas, problemas mentais. Evidentemente que era só armação de Morgan , pois, ele queria na realidade se vingar dos militares naquele dia e simulou aquela batalha, destruiu os carros dos militares, mas, achou melhor preservar a vida deles e os colocou naquela caverna. Após o término dos debates, Morgan foi advertido e ao final condenado, mas, ficou alertado de que não poderia se aproximar a menos de 100 metros de qualquer guarnição onde tenha militares e condenado ainda a prestar serviços sociais à pessoas carentes durante 3 anos e se apresentar ao juiz uma vez por mês, sempre no final, além de não poder se ausentar da região onde mora, até o término do cumprimento da pena.

Pelo menos Morgan não teria que ficar ergastulado, pois, sendo dessa forma John perderia o seu único aliado contra as criaturas, que poderiam atacar a qualquer momento novamente. Mas, por aquele dia tudo estava normal e sem maiores incidentes. Eles retornam para a fazenda e no caminho nada foi observado de estranho, mas, John ficou meio desconfiado, pois, estava muito silencioso naquela região e silencio para as criaturas, significa problemas.

O dia já estava no fim e restava saber se durante a noite algo viria a acontecer para quebrar a monotonia naquele instante. E ainda por volta de 1 da manhã ou 1 e 30, John percebe algo dentro de sua própria casa. Ele pega a lanterna e sai à procura daquilo que estava perturbando o seu sono. O barulho estava vindo justamente do porão, onde John havia guardado algumas sucatas de naves que havia recolhido naquele dia. Algo se mexeu naquele canto e ele aproxima-se e foca a luz da lanterna e leva um tremendo susto, pois, era apenas um roedor que estava fazendo sua ninhada por ali. John chuta uma carcaça velha e vários roedores saem correndo apressadamente. John está caindo de sono e retorna para sua cama. Mas, antes mesmo de adormecer ele ainda dá uma volta pelo quintal, mas, percebe que tudo estava normal e que não havia com o que se preocupar. Dá uma passada na casa de Morgan, mas, este estava tão dolorido pelas picadas dos morcegos, que adormeceu com os medicamentos. Agora só restava esperar o dia amanhecer e ver o que poderia ser feito.

No dia seguinte quando Morgan recobra seus sentidos, ele estava furioso com o que John havia feito e nem acreditou que tivesse libertado os militares. Na realidade Morgan queria se vingar dos militares, por problemas anteriores vividos em uma época meio conturbada. Porém, agora teria que esquecê-los, pois, já teve encrencas demais. Agora que estava melhor de saúde, poderia auxiliar John nas suas tarefas e pareciam que as coisas iriam esquentar em breve.

John não estava mais preocupado com os militares, mas, sim com as criaturas que havia desaparecido daquela maneira, e já se passaram muitos dias depois daquilo e a calmaria preocupava John. Mas, no meio daquela noite viria acontecer o inusitado.

John estava em sua varanda tomando seu café com Morgan, e avistou no matagal, coisas se mexendo, mas, estava muito escuro. Preferiu não sair naquele momento. Mas, no dia seguinte ambos foram ao local e presenciaram o mato todo amassado, galhos quebrados, e o chão removido e o local ficava próximo à Caverna dos Morcegos assassinos. John e Morgan não resistiram às tentações e fizeram uma expedição para o local. Foram armados até aos dentes na esperança de encontrar algo muito perigoso.

Uma das maiores surpresa já vistas por John e Morgan naquela região e não eram criaturas como se esperava John. Eram na realidade algo inexplicável. Nem John e nem Morgan souberam dizer o que estava ali. Não tinha forma e gente e nem de animais. Eram seres quase invisíveis ou melhor, eram invisíveis e estava difícil de lidar com aquilo. Somente dava para ver os rastros. De repente John, que estava com um resto de água em seu copo e a jogou e logo à sua frente apareceu algo se mexendo. A água seria o antídoto para aquela invisibilidade. John imediatamente chamou Morgan, pois, teriam que adaptar o seu protótipo e instalar uma espécie de chuveiro e com uma arma mortal anexada. Foram sem demora e em poucas horas, já estava pronta a nova arma.

Como aquelas novas criaturas estavam ameaçando bastante a integridade dos moradores, que eram John e Morgan, resolveram que esta batalha teria que ser realizada o quanto antes e assim foram. Cada um com o seu tanque adaptado e lançaram os chuveiros sobre eles e à medida que eram visíveis, eles atiravam com a arma letal. Estranhamente, após eles serem bombardeados, sumiam. Foram horas e horas naquela batalha, até que perceberam que já não havia mais ninguém naquele momento, então, quando o dia estava exaurindo pararam com as armas.

Mais uma batalha estava realizada e por fim John e Morgan puderam ficar mais uma noite em paz...

Porém, quando retornavam para casa, rastros estavam sendo desenhados à sua frente, porém não tinham mais munições e tinham que chegar em sua casa e recarregar o tanque. John percebe que Morgan desapareceu do caminho, pois, estava logo atrás, mas, não fora visto por John. Ele parou o tanque, olhou para todos os lados e nada do Morgan aparecer. Agora John, teria um novo problema pela frente.

ej...!!!
John...
Mas, este é em outro Capítulo.

 

 

Cap. XXI

O seqüestro de Morgan



*** ATENÇÃO***
Esta é uma obra de ficção científica e a semelhança com nomes, fatos e acontecimentos podem ser considerados mera coincidência.

 

 

Obs...
Recomendo a leitura dos capítulos anteriores para que tenham uma melhor visão do desenrolar do conto...
boa leitura...!!!


 

 

CAP. XXI
AS AVENTURAS DE MORGAN O SEQUESTRO DE MORGAN

 

-No Capítulo anterior, Porém, quando retornavam para casa, rastros estavam sendo desenhados à sua frente, porém, não tinham mais munições e tinham que chegar em sua casa e recarregar o tanque. John percebe que Morgan desapareceu do caminho, pois, estava logo atrás, mas, não fora visto por John. Ele parou o tanque, olhou para todos os lados e nada do Morgan aparecer. Agora John, teria um novo problema pela frente. John imagina que Morgan teria sido desta vez seqüestrado pelas criaturas. Não tinha outra explicação e todos os sinais indicavam que sim, pois, até o tanque em que Morgan viajava desapareceu misteriosamente.
-Agora pensava John, na questão principal, que era justamente procurar por Morgan. Estava anoitecendo e começava então uma forte chuva, com raios e trovões. Agora John não teria como nem sair de casa com esse temporal todo. Uma coisa era certa, teria que esperar a chuva e o vento cessarem suas atividades. Lá pelas 4 da manhã, o celular de John toca e do outro lado da linha era Morgan, com uma voz muito fraca e se queixando de dores pelo corpo, relata ainda que foi vítima de espancamento, pois, teria reagido ao seqüestro embora tenha vitimado algumas criaturas, porém, eles eram muitos e não foi possível dominá-los 100% e quando achava que teria dominado a situação, vieram mais de 20 criaturas e o fizeram refém. Agora, relata Morgan a John, que eles querem fazer uma troca. Só libertarão Morgan se John lhe entregar os projetos de suas armas, pois, eles estavam muito interessados em fazer com que John deixe de uma vez os trabalhos com estes projetos. Projetos estes, que estariam prejudicando as invasões pelo planeta. Desta vez John estava entre a cruz e a espada e o que fazer? No momento só lhe restava uma via de condução, ou seja, ele somente poderia revelar os seus secretos projetos para quem não fosse capaz de construir as armas letais e no caso das criaturas, John nem sabe se seriam tão capazes assim. Contudo o melhor seria não arriscar tanto e não vacilar. John imaginou entregar planos falsificados e assim resgatar Morgan. Porém, teria que ser uma coisa bastante segura. Era entregar os planos e pegar Morgan. No momento Morgan estava em lugar incerto, pois, não foi possível identificar a chamada, quero dizer localizar de onde foi originada, pois, era celular e não possuía um aparelho para rastreá-lo. John estava ansioso por outra ligação, assim poderia combinar esse resgate. Já amanhecendo o dia, John não havia dormido nada e de repente o celular toca novamente, era Morgan do outro lado da linha e estava desesperado, pois, as criaturas estavam determinadas a acabar com a sua vida, caso não fossem atendidas as exigências feitas. Morgan pedia pelo amor de Deus, que tirasse ele dali o mais breve possível, pois, não estava mais agüentando, estava com frio e muita fome, pois, as criaturas não se alimentam, por isso não se preocupam com ninguém. John tenta acalmá-lo, pede para que diga o local onde se encontrava, para a final fazer uma expedição e tentar negociar com os seqüestradores, promete que iria solucionar este impasse no mais breve espaço de tempo possível. Morgan descreve o local onde provavelmente estaria. Dizia Morgan que parece ter passado por um túnel sem fim e que logo após uns 20 minutos chegaram a um local muito iluminado. Morgan disse que sabia onde estava e parecia que havia estado ali antes. John anotou tudo e saiu logo em seguida, levando consigo o seu celular, caso fosse preciso. Havia no meio das criaturas uma pessoa encapuzada, mas Morgan não sabia quem era esta pessoa, pois, ela só ordenava acenando e não abria sequer a boca para dizer algo. Morgan estava muito grilado com aquilo. Para Morgan, que era bastante experiente, tinha ali algo bastante familiar, mas, não conseguia decifrar nada. John fez tudo o que Morgan relatou e chegou justamente na entrada da floresta e procurando encontrou uma entrada secreta e havia por ali rastros de pessoas e animais, mas, não havia rastros de veículos, até porque a passagem era muito estreita e só poderiam passar animais de pequeno porte e pessoas. John adentrou na trilha, que sumia de vistas, e em alguns pontos havia uma espécie de solário, ou claraboia, mas, de passagem muito pequena no teto. John estava andando, carregando uma mochila e lanternas e uma arma de punho, além de facas afiadas, pois, não sabia o que poderia encontrar pela frente. John começou sua caminhada, John ainda estava sentindo o peso da noite mal dormida e além de tudo, não comeu nada consistente, tomando apenas um café corajoso (aqueles que vai sozinho). John até colocou alguma coisa para se comer em sua mochila, porém, como o local estava muito úmido, acabou molhando a sua própria comida, então ele preferiu descartar. As horas passavam, John olha para seu relógio e vê que passavam das 14 horas, ele estava muito cansado e com muita fome, mas, o que comer por ali, não havia nada por perto, além do que, ele estava dentro de um túnel sem fim. John olha para o teto do túnel e se assusta, pois, vê que tem companhia. São os morcegos assassinos de que Morgan sempre falou. Ele diz consigo mesmo: Mas, então devo estar perto da caverna dos morcegos assassinos de que Morgan sempre me falou! e temia bastante. E tentou subir em uma das Claboias para tentar uma saída, mas, foi inútil, pois, lá não tinha como passar, pois, era mais estreito que a sua própria cabeça e teria se quebrar os vidros.

-John não tinha mesmo saída e teria que continuar nesse caminho escuro até que fosse possível enxergar a luz no final do túnel. Naquele instante, seu celular toca novamente, mas, a bateria arriou e deu para ouvir apenas uma espécie de grito, ele não identificou, se era de Morgan ou de outra coisa. As horas passam depressa, agora são 17 horas, e John apressou os seus passos, pois, não poderia deixar que o escuro tomasse conta, pois, no alto nos solários, não se via muita coisa, devido à chegada do fim do dia. De cem em cem metros via-se um solário. John nunca tinha passado por ali e não entendia qual era a finalidade daquele túnel. Mas, certamente Morgan teria muito que explicar sobre isto. Já onde Morgan se encontrava, uma criatura tirou o capuz, e Morgan desmaiou em seguida, mas, o que teria feito Morgan desmaiar? Morgan estava muito fraco e a idade dele não lhe favorecia muito, apesar de que era uma pessoa muito forte, mas, mesmo assim, alguém precisa de se alimentar, senão, cai mesmo. Como ele mesmo costumava dizer : "saco vazio não para em pé" Afinal John chegou no fim da linha, mas, encontrou uma grande pedra bloqueando a saída. E agora, refletiu John. Mas ele ainda tinha uma chance a mais, ele olha para o alto e vê uma passagem, muito estreita, mas, acha que poderá passar por ela, John escalou a parede que era bastante íngrime, mas, no final conseguiu. Jogou primeiro suas tralhas e depois passou. Ficou aliviado em ter saído daquele túnel e como eram 18 horas, o tempo fechou bastante e começou uma forte chuva. Lá no alto via-se apenas florestas, mas, logo abaixo John viu uma clareira e saia uma pequena fumaça e logo adiante uma pequena casa de madeiras e teto de capim e pela chaminé saia uma fumaça branca. John pensou em se aproximar, mas, ficou por ali até anoitecer e com isto ficar mais escuro, assim, estaria protegido das criaturas ou seja lá o que for... John, após passar um longo tempo somente expiando, tomou coragem e foi até a cabana, estava chovendo muito forte, ouvia-se muitos trovões e ventos fortíssimos e os raios faziam clarões nos céus, mas, nada de desistir agora, tudo estava quieto, e John observa pela fresta da janela percebe que Morgan está deitado em uma cama de capim e todo amarrado e ao seu lado uma senhora, mas, John não a conhece. Morgan está com os olhos vendados e amarrado com as mãos para traz. John ainda não tem muita certeza se invade o local, pois, ele tem apenas uma arma agora e sua faca afiada, mas, apesar disso resolve que a hora era esta, pois, se esperasse o dia amanhecer, tudo estaria perdido porque as criaturas poderiam voltar e naquele instante só tinha uma pessoa e era esta senhora, que permanecia sentada imóvel. John percebe que ela cochilava e num só chute derruba a porta a avança para cima dela, mas, ela estava armada e acorda dando tiros para o alto e John não esperava isto, mas, mesmo assim atira também e acerta o braço dela e Morgan estava lá sem saber o que fazer. John imobiliza aquela senhora e desamarra Morgan. Morgan reconhece aquela mulher e diz a John que se trata de Morgana, sua esposa que pensou estar morta. Pois, havia recebido uma notícia naquela época, de que teria sofrido um acidente automobilístico e em conseqüência teria morrido. Mas, Morgana explicou porque teria feito aquilo. “Dizendo ela que teve que fazer isto, pois, a polícia estava no encalço dos apropriadores do dinheiro público e ela era esposa de Morgan, o ex- prefeito e naquele dia estava com seu carro abarrotado de dinheiro, então, para simular um acidente e dar fim à sua vida, pelo menos no papel, assim pensava estar livre das autoridades”. Morgan ouviu tudo e pulou para cima dela e tentando dar-lhes socos, e dizendo com muita raiva: “então você armou tudo isto sua Vagabunda de meia tigela, eu pensei que voce havia morrido e sofri muito com isto, pois, além de você ter “morrido” , ainda levou tudo o que eu tinha”, ela grita com ele: “Que tinha que nada, seu “ladrãozinho barato” prefeitinho imbecil, aquilo me pertencia por direito à indenização por estar do seu lado o tempo todo e que recebi em troca? Nada. Somente perseguição da Polícia, só isto. Então, o que fiz: Me mudei para outra cidade, reergui minha vida e hoje graças a Deus estou muito bem obrigada.” Morgan pergunta : e o que você quer agora com isto? Morgana revela que agora está com outros planos e juntamente com esta onda toda, as criaturas andando por aí, ela resolveu estar com eles e sempre fazendo contato, pois, ela revela que esteve com eles em diversos momentos e até os ajudou em umas batalhas, mas, agora que foi descoberta, pretende parar, mas, não sabe como, pois, está sendo monitorada o tempo todo e pede que a deixem em paz. John lhe indaga sobre a questão atual e pergunta-lhe se eles estão naquele momento por ali. Morgana diz que eles se assustaram e voltaram, mas, estão para chegar novamente. então , agora que as coisas se esclareceram, John propõe que todos saiam dali e voltem para a fazenda, apesar de estar longe, mas, John alega que será melhor e teriam que sair rapidamente antes do dia começar a raiar. Todos concordaram e foram sem deixar pistas. Morgan ateia fogo no rancho de palha e apesar de estar muito molhado, nada sobrou. Eles voltam pelo mesmo caminho. Agora estão juntos novamente. Chegam na fazenda e já são quase 18:00 horas e a chuva deu uma trégua. John traça novos planos para seguir na sua busca, ou seja, tudo está focado na questão de encontrar seus pais com vida e nada fará com que mude de idéia... Nesse ínterim policiais estão cercando a fazenda, com a finalidade de buscar uma pessoa suspeita de fraudar a receita municipal, além de outros crimes por ela praticados e justamente porque estavam ouvindo boatos de que Morgana estaria viva e por isso que farão cobertura para a caçada a esta meliante. John não sabia o que dizer às autoridades naquele momento, mas, como Morgan e Morgana estavam na outra residência e provavelmente dormindo, John despistou-os e disse que não tinha ninguém com este nome por ali. Mas, assim que as autoridades se afastaram do local, John foi até à outra casa, mas, ninguém fora vista por lá e somente viram tudo revirado, pois, Morgan e Morgana pegaram o que puderam, certamente Morgan percebeu o perigo e se mandou dali no meio da noite mesmo. Mas, para John não seria muito difícil encontrar Morgan e Morgana, pois, sabia exatamente onde encontrá-los, certamente na caverna dos morcegos assassinos e era pra lá que John estava indo, mesmo sabendo que ali não era coisa de brincadeira, pois, os morcegos assassinos já fizeram histórias. Mais uma vez John arruma sua mochila, com tudo dentro e partiu para mais uma aventura e desta vez, tinha mais uma na parada, era Morgana. Chegando na boca da grande caverna John logo viu que as coisas iriam ficar bastante nervosas por ali. Logo de entrada tinham aqueles morcegos assassinos fazendo revoadas e dando vôos rasantes em suas cabeças. John estava bem armado, mas, não poderia fazer mais barulho por causa dos militares que estavam pelas redondezas e com isto poderiam encontrar a grande caverna e se isto acontecesse, tudo estaria perdido para sempre. John acaba de adentrar à grande caverna, mas teria que transpor a uma grande porta de pedra, que separava a entrada do resto da caverna, John nunca havia pisado naquele terreno, mas, Morgan e Morgana com certeza já teria passado por ali. John agarra um pedaço de pau e tenta remover a grande pedra, que fazia bloquear a entrada, aluiu um pouco a grande rocha e como era magro a passagem era perfeita. John passou e teve uma visão extraordinária do local, parecia um grande palácio e no meio de tudo aquilo estavam Morgan e Morgana dando gargalhada e rolando por cima de ouro, prata, jóias e muito dinheiro em espécie, John não estava acreditando no que via e quando se aproximou, Morgan lhe apontou uma arma tipo espingarda e eles o renderam e amarraram numa cadeira, para que não saísse e contasse aos outros. Por ali ficaram, pois, havia muito conforto, tinham tudo o que necessitavam, Morgana estava vivendo ali durante anos, se escondendo da polícia, mas, Morgan só ficou sabendo naquele mesmo dia, mas, parece que se esqueceu de todo o passado e agora aliou-se a Morgana, de quem havia se esquecido, pois, acreditava que estaria morta... Próxima Aventura, Morgan John e Morgana e os planos para o próximo ano. Cap. XXII .

ADVERTÊNCIA!
Esta é uma obra de ficção científica e qualquer semelhança com nome e fatos será mera coincidência.

 

 

 

Recomendo a leitura dos capítulos anteriores para uma melhor compreensão do conto.


CAP. XXII
AS AVENTURAS DE MORGAN
MORGAN, JOHN E MORGANA
E os planos para o próximo ano

No Capítulo anterior,

John acaba de adentrar à grande caverna, mas teria que transpor a uma grande porta de pedra, que separava a entrada do resto da caverna, John nunca havia pisado naquele terreno, mas, Morgan e Morgana com certeza já teriam passado por ali. John agarra um pedaço de pau e tenta remover a grande pedra, que fazia bloquear a entrada, aluiu um pouco a grande rocha e como era magro a passagem era perfeita. John passou e teve uma visão extraordinária do local, parecia um grande palácio e no meio de tudo aquilo, estavam Morgan e Morgana dando gargalhada e rolando por cima de ouro, prata, jóias e muito dinheiro em espécie, John não estava acreditando no que estava assistindo e quando se aproximou, Morgan lhe apontou uma arma tipo espingarda e eles o renderam e amarraram numa cadeira, para que não saísse e contasse aos outros. Por ali ficaram, pois, haviam muito conforto, tinham tudo o que necessitavam, Morgana estava vivendo ali durante anos, se escondendo da polícia, mas, Morgan só ficou sabendo naquele mesmo dia, mas, parece que se esqueceu de todo o passado e agora aliou-se a Morgana, de quem havia se esquecido, pois, acreditava que estaria morta...

Morgan , muito ganancioso quer tudo para si e ignora Morgana, porém, Morgana não se conformando com aquela situação e aproveitando-se de uma distração de Morgan, derruba-o e consegue lhe tomar a sua arma e neste momento, John convence Morgana a lhe desatar os nos que estavam lhe prendendo, Morgana se sentiu indefesa , mas, não desatou o nó , onde estava John preso. Morgan ficou um pouco desacordado, pois, com a queda ele bateu com sua cabeça e permaneceu ali quase meia hora desacordado, além de ter batido com os dentes da frente em uma grande rocha e quebrando dois dentes da frente, agora estava sem goleiro novamente, mas eles eram implantes que fizera da última aventura.  Enquanto isto John tentava com sua diplomacia, a convencer Morgana a lhe soltar. Era quase 1 da manhã e ainda lhe estava sendo possível convencê-la. Porém, lá pelas 3 da manhã, John acordou e percebeu que Morgana havia adormecido, após ingerir bastante alimento e, como estava um pouco fora do peso, dormia profundamente e roncava feito uma porca. John, arrastou-se em silêncio e conseguiu pegar uma pequena faca ou era um canivete (o canivete de Morgan), que estava bem ao seu lado .

-Horas após a tentativa de se soltar, John conseguiu com a ajuda do canivete , cortou o nó cego e se levantou, prostou-se ao lado daquelas jóias e ficou pensando numa maneira de retirar tudo aquilo dali, sem que Morgan e Morgana oferecessem resistência. Mas, minutos adiante Morgan começou a despertar daquele terrivel sono induzido e Morgana também. Eles imediatamente se despertaram pela situação que estava acontecendo e ficaram temerosos, pois, John, estava prestes a levar toda a fortuna que Morgan e Mrgana desviaram quando eram gestores públicos. John tinha a intenção de fazer a devolução de tudo o que fora desviado na época em que morgan estivera no cargo de prefeito municipal. Porém Morgan não queria devolver e por ele faria tudo e se possivel mataria por isso.

-John era bastante sério e honesto e não estava gostando nada da maneira em que Morgan e Morgana estavam procedendo dentro de suas terras e isto podia de certa forma incriminá-lo também. John, percebeu que os dois estavam se revertendo do sono e tratou de prendê-los novamente.

-Agora , John precisaria de um caminhão para poder transportar tudo aquilo e devolver aos cofres públicos, mas, antes precisava ter a certeza de que tudo iria ser bem aproveitado. "Morgan está bem lúcido e tenta convencer John, dizendo: "Cara, voce ficou doido? pirou de vez nê? , voce acha que aqueles filhos da puta que estão no poder irão respeitar esse dinheiro e sem saber de onde veio? Pensa bem John, nós vamos rachar esta grana em 3 partes e cada um vai para um lado e pronto, mudamos de pais etc... - John, interrompe: cale essa sua boca de porco Morgan... Eu não irei compactuar com essa sujeira toda que voce aprontou.. E nem voce Morgana " sua porca gorda", "John estava furioso e depois pede desculpas pelas agressões verbais, Morgana e Morgan, diz: não  cara , tudo bem!
Voces acham que ficaram esses anos todos se escondendo, irão escaparem?. Ou voce pensa que as autoridades não estão à sua procura? Engano seu, se voce pisar na cidade estará presa junto com Morgan!... A polícia já estava desconfiada do seu sumiço, pois, já fizeram a exumação do cadáver encontrado no túmulo e fizeram um exame de reconhecimento e exames de d.n.a e constataram que não era voce na cova... E agora Morgana, como é que ficará esta história? - Morgana tenta dizer algo, mas, John manda calar a boca também...
- John amarra os dois bem amarrados numa grande pedra e deixa-os e vai em busca de ajuda. John vai até a cidade fazer contato com as autoridades...

- No meio do caminho, John ... pensativo e um pouco confuso sobre esta situação, pensa em seu amigo Morgan, que a muito tempo dividiam seus pensamentos e sonhos e quase retorna, chegou a manobrar o seu veículo, e parou...


 

Cap. XXIII

Morgan John e Morgana de volta às origens


 

AS AVENTURAS DE MORGAN
MORGAN, JOHN E MORGANA
(de volta às suas origens)


 


No Capítulo anterior,


- No meio do caminho, John ... pensativo e um pouco confuso sobre esta situação, pensa em seu amigo Morgan, que a muito tempo dividiam seus pensamentos e sonhos e quase retorna, chegou a manobrar o seu veículo, e parou...

-John ficou parado ali alguns instantes e por um momento refletiu muito sobre aquela situação. Ao ver aqueles objetos de ouro, prata e diamantes, passou um pequeno filme em sua mente e confabulou consigo e com seus botões, sobre tudo o que já havia passado na sua vida e por um pequeno instante pensou ter encontrado o “pote de ouro no final do Arco Íris”, como diz a lenda. Pensou que isto jamais poderia acontecer, pois segundo também o velho ditado, “cavalo arreado só passa uma vez em sua porta”.

Apesar desse momento de nostalgia e apreensão, John ainda não se sentia muito seguro em relação aos seus amigos e alguma coisa estava acontecendo, porém John não tinha muita certeza da verdadeira ligação entre Morgana e Morgan. O fato de Morgana ter desaparecido por muito tempo e pelo tempo que Morgan ignorou este fato e nem fazer qualquer comentário sobre este assunto, deixou-o muito desconfiado e apreensivo ao mesmo tempo. O Fato mais interessante está acontecendo agora, pois, John está querendo voltar e pegar aquele “pote de ouro”, mas, ao mesmo tempo, a sua mente conspira contra seus instintos e o instinto natural do homem em uma dessas situações é justamente querer se dar bem. Porém, sua criação foi muito severa e a observância das regras nunca lhe permitiria agir como bandido e a situação estava posta e precisaria de uma solução, uma jogada de mestre deixaria tudo em pratos limpos, mas, como fazer isto? Morgan e Morgana estavam lá na caverna, presos, amarrados e quase sem perspectiva de chances de saírem até que John retornasse. John, estava muito confuso e parece que suas idéias havia se esvaído com tantas atribulações em sua vida nos últimos anos. A falta de seus pais estava lhe deixando quase louco, obcecado pela idéia de encontrá-los. Passava horas acordado, somente pensando em que lugar poderiam estar neste momento. Tudo o que fez parecia ter sido em vão e nada, mas, nada mudaria o seu jeito de pensar... O que ainda alimentava os sonhos de encontrar seus pais, era o fato de ter sido feito contato com aquelas “criaturas” no passado não muito distante. Morgan até que o acompanhou em muitas aventuras, mas, não ajudou muito, pois era um verdadeiro p. louca e as suas idéias eram brutais demais para serem postas em prática.

-John ainda queria fazer uma última tentativa de localizar seus familiares, pois, esta sem vê-los há longos anos e tudo o que ele mais queria , era dar um longo abraço e seu pai e em sua mãe. Às vezes pensava que era tudo um sonho, uma válvula de escape para seus problemas diários. Mas, aficcionado pela idéia remota de encontrá-los, tudo o que fazia era neste sentido. Trabalho, dinheiro e horas e horas gastas em invenções, somente na tentativa de encontrar um meio de fazer contato com as criaturas, pois, ele tinha quase que certeza de que estariam ainda vivos, somente não sabia em que estado estariam, pois, já se passaram mais de 40 anos ou mais....

-John não tem mais certeza de nada, tudo lhe parece obscuro e nenhuma luz no momento. John está muito confuso e por um instante pensou em voltar à caverna onde estão os seus amigos...

-Pensou muito , sentou-se numa pedra no meio do caminho, passou horas ali, parecia uma estátua e quando o sol estava se pondo resolveu retornar e por a mão no pote de ouro, quer dizer: irá dividí-lo com os seus amigos, afinal Morgan e Morgana estão com eles a anos e agora eles são a sua família, querendo ou não. A verdade é que nenhum deles é totalmente confiável, mas, vale a pena tentar de novo, pois, nas alturas do campeonato, na prorrogação “vale mais segurar um pássaro do que ver um bando em revoada”. Foi o que pensou...

-Retornou e logo deu de cara com Morgan tentando se soltar das amarras na grande pedra e por pouco eles conseguiriam. Mas, John, acabou por fazer um acordo com ambos. Dividiram tudo que existia lá, pediu a Morgan que procurasse seu caminho e o mesmo fez com Morgana.

-Naquele instante, Morgana ainda disse: “Deixa de ser otário John, estes donos de dinheiro nem sabem onde ele está, já deram por perdido e os processos já foram arquivados, pois, pensam que morri e Morgan nunca mais apareceu por lá, pensam que ele faleceu há muitos anos, embora esteja com quase setenta ou mais...John ficou muito pensativo, mas, não poderia de forma alguma deixar suas terras, afinal eram terras de seus pais e eles adoravam este local.

-Morgan prometeu que iria e nunca mais alguém ouviria falar dele  e ainda com a boca faltando dentes e toda inchada.....Foram a pé em direções diferente, cada qual para um lado...

-Anoiteceu e John deixou a caverna, que agora estava vazia, mas, no dia seguinte retornaria para ver se não havia mais algo secreto....

Próxima Aventura, John retorna à caverna, Cap. XXIV

 

 

 

CAP. XXIV

AS AVENTURAS DE MORGAN
JOHN VOLTA À CAVERNA

 


No Capítulo anterior,


Morgan prometeu que iria e nunca mais alguém ouviria falar dele.....Foram a pé em direções diferente, cada qual para um lado...

Anoiteceu e John deixou a caverna, que agora estava vazia, mas, no dia seguinte retornaria para ver se não havia mais algo secreto....

- De volta à caverna John começou vasculhando as redondezas, não encontrou nada de valioso à vista. A caverna era relativamente grande, mas, de todos os pontos dava para ver alguém entrando ou saindo, ela era arredondada. Uma coisa deixou John muito curioso, “ havia um sinal de que alguma pedra havia sido removida recentemente” – John, logo pensou, “aquele malandro do Morgan retornou aqui na minha ausência e deve ter retirado mais coisa de que tínhamos conhecimento. John então chegou mais perto e forçou a pedra, mas, ela nem se movia, pois, era grande demais e somente com um animal ou um trator para conseguir pelo menos afastar um pouco. John lembrou-se da última vez que fez isto, voltou na sua pick-up e trouxe cabos de aço, cordas etc... amarrou muito bem e deu partida na camioneta, afastou 30 ou 40 cm, mas, ou suficiente para poder passar tranquilamente. Quando John adentrou no recinto, percebeu que além de uma passagem secreta, ela iria dar em outro lado da montanha, pelo menos ali por perto não havia nada de especial, era um túnel pequeno, especialmente construído há anos, mas, John desconhecia esse túnel. Porém, acha que Morgan já sabia dele a muito mais tempo.

John acendeu os faróis do carro e em seguida partiu rumo ao fim do túnel, ele andou uns 100 metros e chegou à boca do túnel e embaixo havia somente mata fechada e estava muito escuro, pois, o dia já estava quase no fim. Mesmo assim, ele não desiste e parte para a aventura, desce rumo ao mato fechado, seguindo uma trilha e essa trilha parece que terminava logo abaixo após andar uns duzentos e cincoenta metros de mata fechada, a sua surpresa ainda estava por vir, e logo abaixo John encontra uma espécie de bueiro no meio da mata e lá poderia descer uma longa escada rumo ao fundo e lá, muito escuro, John acendeu um fósforo e deparou com muitas caixas de madeira trancada com cadeado, eram centenas delas, mas, uma estava aberta e seu conteúdo quase todo removido, eram jóias e moedas de ouro. John ficou parado sem saber o que fazer, sentou-se numa das caixas e tentou ainda em vão abrir as demais, porém, os cadeados estavam muitos velhos e enferrujados pela umidade do local e ainda poderia sentir gotas de água caindo em sua cabeça, mas, aquilo era somente o começo de outra aventura.

Próxima Aventura, John ,e o Novo Dilema, Cap. XXV


Esta é uma obra de ficção científica e qualquer semelhança com nomes e fatos da realidade será por mera coincidência.

 

 

Recomendo que leiam os capítulos anteriores para melhor compreender a sequência factual do conto.
Boa leitura. Abraços ej.


obs...:
... esta é uma obra de ficção científica e quaisquer semelhança com nomes e fatos da realidade será por mera coincidência.



 

 

 

 

CAP. XXV
AS AVENTURAS DE MORGAN JOHN e O NOVO DILEMA


- No Capítulo anterior, John acendeu os faróis do carro e em seguida partiu rumo ao fim do túnel, ele andou uns 100 metros e chegou à boca do túnel e embaixo havia somente mata fechada e estava muito escuro, pois, o dia já estava quase no fim. Mesmo assim, ele não desiste e parte para a aventura, desce rumo ao mato fechado, seguindo uma trilha e essa trilha parece que terminava logo abaixo após andar uns 250 metros de mata fechada, a sua surpresa ainda estava por vir, e logo abaixo John encontra uma espécie de bueiro no meio da mata e lá poderia descer uma longa escada rumo ao fundo, que era muito escuro, mas muito escuro mesmo. John com muita dificuldade e com suas mãos trêmulas, conseguiu tirar uma caixa de fósforos do bolso de sua jaqueta e o acendeu e levou um tremendo susto quando deparou-se com muitas caixas de madeira trancada com cadeados, eram centenas delas, mas, uma estava aberta e seu conteúdo quase todo removido, eram jóias e moedas de ouro.

-John ficou parado sem saber o que fazer, sentou-se numa das caixas e tentou ainda em vão abrir as demais, porém, os cadeados estavam muitos velhos e enferrujados pela umidade do local e ainda poderia sentir gotas de água caindo em sua cabeça, mas, como o dia já estava no fim e dava para se ser pela fresta da grande pedra da entrada da caverna, os últimos raios de sol. As horas passaram mais depressa... - De volta à caverna John começou vasculhando as redondezas, não encontrou nada de valioso à vista. A caverna era relativamente grande, mas, de todos os pontos dava para ver alguém entrando ou saindo, ela era arredondada. Uma coisa deixou John muito curioso, “ havia um sinal de que alguma pedra teria sido removida recentemente” – John, logo pensou, “aquele malandro do Morgan retornou aqui na minha ausência e deve ter retirado mais coisas de que tínhamos conhecimento”. John então chegou mais perto e forçou a pedra, mas, ela nem se movia, pois, era grande demais e somente com um animal bem mais forte ou um trator para conseguir pelo menos afastar um pouco. John lembrou-se da última vez que fez isto, voltou na sua pick-up e trouxe cabos de aço, cordas etc... amarrou muito bem e deu partida na camioneta, afastou 30 ou 40 cm, mas, ou suficiente para poder passar tranquilamente. Quando John adentrou no recinto, percebeu que além de uma passagem secreta, ela iria dar em outro lado da montanha, pelo menos ali por perto não havia nada de especial, era um túnel pequeno, especialmente construído há anos, mas, John desconhecia esse túnel, apesar de seu sua fazenda, mas, como ela era muito grande , de mais de 1.000 alqueires, não tinha conhecimento de tudo o que ocorria e continha nela. Porém, acha que Morgan já sabia dela há muito mais tempo. John acendeu os faróis do carro e em seguida partiu rumo ao fim do túnel, ele andou uns cem metros e chegou à boca do mesmo e quando olhou para baixo no despenhadeiro, lá embaixo havia somente mata fechada e estava muito escuro, pois, o dia já estava quase no fim. Mesmo assim, ele não desiste e parte para a aventura, desce rumo ao mato fechado, seguindo uma trilha e essa trilha parece que terminava logo abaixo após andar uns 250 metros de mata fechada, a sua surpresa ainda estava por vir, e logo abaixo John encontra uma espécie de bueiro no meio da mata e lá poderia descer uma longa escada rumo ao fundo e lá, muito escuro, John acendeu um fósforo e deparou-se com muitas caixas de madeira trancadas com cadeado, eram centenas delas, mas, uma estava aberta e seu conteúdo quase todo removido, eram jóias e moedas de ouro.

-John ficou parado sem saber o que fazer, sentou-se numa das caixas e tentou ainda em vão abrir as demais, porém, os cadeados estavam muito velhos e enferrujados pela umidade do local e ainda poderia sentir gotas de água caindo em sua cabeça, mas, o seu grande dilema agora era como remover tantas caixas para o alto do solo, sem que ninguém ficasse sabendo.

- A noite estava chegando e naquele local o frio era intenso e a umidade bastante alta, e de repente começa uma forte chuva com raios ventos e trovões. John se recolhe para o fundo da caverna e não lhe restavam muitas alternativas. Ou ficava ali, até que o temporal passasse, ou enfrentava a chuva o vento e os raios pelo meio da floresta. Mas, John não queria se arriscar, sua idade já não permitia muitas peripécias e seu corpo estava cada vez mais esguio e fraco. John sentia muitas dores nas costas e nos pulmões, contava com mais de 66 anos e já não era como um menino, que podia tomar banho de chuva e depois encostar-se a um borralho de fogão e se aquecer. Ele estava com poucas roupas, apenas um blusão de couro velho, marrom e surrado, lhe acompanhava há pelo menos 40 anos... John parou para pensar e começou andando pela caverna, apenas com uma luz de uma pequena lanterna que carregava e num passo de mágica sentiu uma corrente de ar. Seguiu a corrente de ar e após subir bastante saiu junto a um tronco de árvore ainda viva, mas, que tinha uns 3 metros de diâmetro e de lá poderia avistar o vale e seus rios caudalosos. Logo ao amanhecer, John teve uma idéia, desceu para as margens do rio e reparou que haviam muitas tábuas soltas, mas, não sabe dizer de onde vieram. John planejou uma pequena jangada, passou horas e horas atrelando tábuas. Até que no terceiro dia, já não agüentava mais de tanta fome, saiu para pescar, e logo de cara conseguiu três grandes peixes, que os fisgaram com uma vara fina. John preparou uma (*¹) trempe feita com pedras, fez uma coivara e acendeu um fogo, mas, o difícil estava em comê-lo sem sal. Mas, John sabia como arrumar sal das rochas e buscou dentro da caverna um pó semelhante, passou por sal e assim devorou os três peixes numa rapidez espantosa. Ainda naquela mesma manhã saiu para pescar mais, só que desta vez conseguiu apenas um, mas, para quem estava com muita fome teria que arrumar algo mais, saiu à procura de raízes, encontra mandioca e batatas silvestres. Ele assou uma montanha delas e comeu com peixes. Já, com a barriga cheia e bem mais forte do que antes, John, passou ao seu plano principal, que era remover aquelas caixas de madeira para a sua jangada e tentar levar o que poderia ser levado. John, começou a fazer o carregamento e após ter levado cinqüenta caixas média, medindo 40x20 cm e 15 cm de altura, o que não parecia muito pesadas, porém, em se tratando de objetos de ouro, moedas, barras de ouro e prata, jóias etc, pesam bastante, conseguiu levar mais 10 caixas, mas, a jangada parecia não suportar tanto peso e começa a se afundar, John, teve que retirar quase vinte caixas e amoitou-as na beira do rio, fez um moita de galhos verdes, voltou à caverna, tampou tudo e sem deixar muitos vestígios, espalhou folhas secas no local, para que ninguém percebesse a verdadeira entrada e voltou para sua jangada , subiu a bordo, fez o sinal da cruz e disse, “meu Deus, guia-me ao meu destino , leva-me e traga-me de volta sã e salvo"... O rio parecia muito calmo no começo, sem muitas corredeiras. John viajou por quase 10 horas sob a jangada e nada de turbulência. Andou demais e não tinha mais noção de onde estava. Ele saiu da caverna às 9 horas da manhã e desceu o rio e às sete da noite, já não se viu quase nada e John decidiu que deveria parar e como o rio estava bem calmo, John ancorou sua jangada e ali mesmo atracou e amarrou-a a uma árvore bem frondosa e forte. De vez em quando se ouvia um “ploc” na água e John observou que eram frutos que estavam maduros e caiam na água e com isto os peixes afloravam em busca dos frutos e John que estava bastante faminto, resolve comer alguns desses frutos, como tinham ainda seus apetrechos de pescaria, sacou sua vara de pescar como isca foram aquele frutos. Passou quase 40 minutos sem que alguns peixes pelo menos beliscassem a isca, mas, em seguida John colocou o seu molinete digamos assim entre uma fenda nas tábuas da sua jangada e como as horas estavam bem avançadas e o sono veio de repente, resolveu dormir um pouco e este cochilo demorou tanto que acordou com os raios do sol em seus olhos... Imediatamente lembrou-se de averiguar o anzol, mas, para sua surpresa a vara não estava mais por alí. John então seguiu a trajetória da mesma e pode ver que algo se mexia logo abaixo das tábuas, e percebeu que ao ser fisgado o peixe se enroscou e se enrolou todo em galho e raízes por perto da jangada e então ficou fácil de capturá-lo. John aproveitou apenas o peixe, era médio, pesava quase 10 kg, os anzóis se perderam, quebraram e a vara também, mas, o mais importante ficou o peixe que ainda estava vivo, mas, se debatendo. Johm retirou-o do poço e deixou-o ali mesmo nas tábuas. Agora era a hora do rancho, pensou ele, desceu da jangada, arrumou gravetos secos e fez seu fogo. Limpou o peixe e espetou-o numa vara e fez uma espécie e forquilha e deixou assando. Enquanto isso fez uma sondagem do local, mas, a mata ciliar era muito densa e não se via nada, somente as nuvens carregadas no céu... John apressou-se em voltar e comer o peixe, mesmo sem o bendito sal, mas, mesmo assim, foi legal. Não conseguiu comê-lo por inteiro, mas, envolveu os pedaços assados numa grande folha e guardou para depois e soltou a jangada e começou novamente a descida do rio, desceu por vários kilômetros e nada de encontrar uma alma viva. Após isto, as coisas começaram a se complicarem, pois, havia pessoas nativas e bastante hostis naquela hora. John não tinha nada para se defender, não tinha arma de fogo, mas, tinha apenas um facão, o qual utilizava sempre que andava nas matas fechadas. Os nativos adentraram o rio e estavam vindo em direção à jangada, com intuito, segundo entendeu John, de lhe tomarem as caixas, mas, os nativos não tinham consciência do que havia nas caixas, certamente pensavam que existiriam alimentos etc... Começou uma grande batalha entre John e os nativos, mas os mesmos não possuíam armas de fogos também, mas, tinham flechas envenenadas com veneno de cobras perigosas. John começou o ataque, pois, eles estavam aparecendo de todos os lados e como não falavam línguas conhecidas, ficou muito difícil a comunicação. O que lhe restou foi aplicar a sua defesa e a única solução imediata que viu, foi utilizar o seu velho facão. John nem sabe contar quantos braços decepou e nem quantas cabeças teve que cortar. Na realidade, o rio por onde navegava era bastante caudaloso e podiam-se ver o sangue descendo , tingindo totalmente da cor rubra e juntamente com isto, os corpos boiando. Eram centenas deles, mas, John não ficou apenas com o sentimento de ter que aniquilar aquelas criaturas, perdeu também algumas caixas. As criaturas continuaram a aparecer do nada, e as margens do rio pareciam que estavam repletas de criaturas de estaturas medianas e certamente aquelas mesmas criaturas de outrora. John estava muito cansado e não suportou uma pancada na cabeça recebido quando se abaixou na jangada para evitar perder mais um caixa de ouro e desmaiou. A jangada continuou descendo o rio e após uns dez km de descida esbarrou-se em um grande tronco que obstruía a passagem estreita do rio e logo abaixo a uns cinquenta metros havia uma grande queda d’agua, na realidade uma cachoeira enorme. Com a pancada da jangada no tronco de árvore John recobra os sentidos e se assusta ao ver que tudo estava ainda por ali e que tudo o que se passou ou não se passou, não foi nada mais do que um delírio seu e atribuiu tudo isto àqueles frutos que comeu durante a noite e também em razão da carne do peixe, pois, eles também se alimentavam daqueles frutos. Mais tarde John observou mais detalhadamente aqueles frutos e percebeu que eram venenosos e realmente tinham poder alucinógeno. Como nada daquilo tinha acontecido, John olhou para traz e percebeu que havia uma pequena fumaça lá atrás e tentou remar até aquela pequena fumaça que ficava a uns cinquenta metros e outra constatação foi feita, John não desceu nada no rio e ficou ali o tempo todo, a noite inteira e até as 9 horas da manhã dormindo e completamente sedado, pois, adormeceu completamente por causa dos frutos que havia comido. John olha para o céu e com as duas mãos esfrega a cabeça e o seu rosto todo coberto de barbas brancas e não consegue mais acreditar no que está acontecendo. Pensou... Será que estou ficando louco? Desce da jangada e em cima do barranco fica gritando bem alto.. Meu Deus.. Meu Deus... Meu Deus me ajude nesta hora difícil, me coloca no caminho certo e dê-me uma direção! Preciso encontrar minha família, meus pais... John parecia que estava mesmo atormentado por alguma coisa. Seus pais haviam desaparecido quando ele ainda era criança e nunca mais os viram. Acreditava que seus pais foram abduzidos ou seqüestrados por seres do espaço e nunca mais os viram depois daquele dia. Mas ele nunca perdeu as esperanças e tinha a certeza de que um dia iria encontrá-los. Mas, se John estava com a idade avançada, como seria possível seus pais ainda estarem vivos? John era mesmo um louco e somente um louco poderia ter pensamentos tão absurdos. Agora, que tudo não passou de alucinações e tenta sair dali e voltar para sua fazenda. E a alguns quilômetros lá estava sua camionete, com ele havia deixado, mas, com as chaves na ignição...Ele retorna ao rio por uma trilha e aos poucos consegue levar todas as caixas e lota a carroceria da pick-up. John agora está a caminho de suas terras e está ansioso para chegar, tomar aquele banho quente, relaxar o corpo etc... Ele logo de cara tem uma grande surpresa....

 

 

CAP. XXVI
AS AVENTURAS DE MORGAN JOHN REENCONTRA MORGAN E MORGANA NOVAMENTE

Próxima Aventura:


- No Capítulo anterior, Agora, que tudo não passou de alucinações e tenta sair dali e voltar para sua fazenda. E a alguns quilômetros lá estava sua camionete, com ele havia deixado, mas, com as chaves na ignição... Ele retorna ao rio por uma trilha e aos poucos consegue levar todas as caixas e lota a carroceria do pick-up. John agora está a caminho de suas terras e está ansioso para chegar, tomar aquele banho quente, relaxar o corpo etc...

- Ele logo de cara tem uma grande surpresa...Morgan e Morgana estavam bem tranqüilos em sua fazenda. Era quase noite quando John apareceu. Ele não tem noção de quanto tempo esteve fora. Entrou em sua casa e viu que tudo estava muito bem arrumado, Morgana havia feito uma faxina geral e Morgan estava ajudando em tudo, mesmo com a sua saúde um pouco debilitada. John faz primeiro o que havia prometido a si mesmo, primeiro guarda sua pick-up na garagem, tranca tudo muito bem, com cadeados fortes e correntes de toda espessura, não que Morgan e Morgana não fossem confiáveis, de certo modo não eram mesmo, pois, haviam passado por diversas situações e provas de honestidade, mas, acha que o melhor mesmo é se prevenir, pois, ali estava a sua aposentadoria. Ele adentra à sua casa e presencia Morgan e Morgana aos gritos em sua hora de prazer, logo dentro de seu quarto e sua cama, a porta estava aberta e não perceberam a sua chegada. John não interrompe, deixa rolar tudo numa boa. Meia hora depois, Morgan deixa os aposentos, John estava tomando seu banho quente e relaxando na banheira, sai em seguida e dá de cara com Morgana toda nua e então, muito sem graça, ela se assusta e se enrola na toalha e passa para o banheiro e sem dizer nada, como se não tivesse que dar nenhuma explicação fica calada. Morgan também está agindo da mesma forma. John espera a hora do jantar e faz uma reunião com Morgan e Morgana e coloca tudo em pratos limpos e esbraveja dando murros na mesa, “ Agora é a hora da verdade, eu não quero saber de animosidades aqui dentro desta casa, nós temos que nos entendermos”. Se quiserem morar aqui terão que seguirem as minhas regras de agora em diante. Depois disso, Morgan tenta dar explicações sobre os acontecimentos e diz se arrepender de ter se afastado daquela maneira e de ter se aliado à Morgana para no início prejudicá-lo. Morgana também diz estar um tanto quanto arrependida de tudo e promete mudar o comportamento. John, como que querendo selar aquela nova união, convida-os a irem a uma igrejinha que havia ali perto para assistirem a uma missa e por coincidência naquele dia fazia justamente cincoenta e seis anos que seus pais haviam desaparecido, quando ainda tinha dez anos de idade. Mesmo não confiando muito nos dois, apela para dar mais uma chance aos rebeldes e reorganiza seus planos. Com uma voz ainda firme, se levanta e faz uma convocação a Morgan e Morgana e pede lealdade em tudo o que fizerem daqui por diante. John promete liberação de dinheiro para tudo o que for necessário, o estritamente necessário, pois, não quer que os gastos sejam exagerados, pois, quer uma sobra do dinheiro que vai apurar com a venda das jóias e que serão aplicados na própria fazenda, uma vez que ultimamente anda muito desleixada e sem nenhuma aplicação prática. Está precisando de muitas coisas, tipo renovação das pastagens, criarem áreas de plantações de insumos para produção de rações para os animais, aquisição de máquinas, instalação de moinhos de geração de energia e muito mais.

 

 

 

 

CAP. XXVII

AS AVENTURAS DE MORGAN A RETOMADA DAS BUSCAS


 

 

 

- Na aventura anterior... John, como que querendo selar aquela nova união, convida-os a irem a uma igrejinha que havia ali perto para assistirem a uma missa e por coincidência naquele dia faziam justamente 56 anos que seus pais haviam desaparecidos, quando ainda tinha dez anos de idade. Mesmo não confiando muito nos dois, apela para dar mais uma chance aos rebeldes e reorganiza seus planos. Com uma voz ainda firme, se levanta e faz uma convocação a Morgan e Morgana e pede lealdade em tudo o que fizerem daqui por diante. John promete liberação de dinheiro para tudo o que for necessário, o estritamente necessário, pois, não quer que os gastos sejam exagerados, pois, quer uma sobra do dinheiro que vai apurar com a venda das jóias e que serão aplicados na própria fazenda, uma vez que ultimamente anda muito desleixada e sem nenhuma aplicação prática.

- Está precisando de muitas coisas, tipo renovação das pastagens, criar áreas de plantações de insumos para produção de rações para os animais, aquisição de máquinas, instalação de moinhos de geração de energia e muito mais. Mas, Morgan não garante nada a John e dali sai sem dizer uma palavra sequer. Morgana também sai do ambiente junto com Morgan, parece que estão aliados, porém não ficou certo entre eles que iriam ficarem junto a John... A noite chega e os dois rebeldes não aparecem na fazenda e John fica preocupado com tudo o que disse a eles. Agora não tem muito que fazer, pois, foram embora. A vida de John continuou e mesmo estando só, conseguiu alguma coisa.

 



CAP. XXVIII

AS AVENTURAS DE MORGAN A VERDADE SOBRE MORGAN E MORGANA

 

-Após 56 anos do desaparecimento dos seus pais, John, já não tem certeza da confiança que acreditava ter em Morgan e Morgana. Muito triste pelos acontecimentos, John resolve vasculhar documentos, fotos antigas de seus pais e fica ali parado, estático apenas olhando as fotos. Mas, mexendo no baú, encontrou uma espécie de bilhete escrito a lápis e percebe que há escrito ali um pedido de socorro e a letra é com certeza de seu pai.

- No bilhete provavelmente endereçado à polícia, nunca chegou às mãos do delegado, pois, nota-se que é original e estava dobrado em quatro partes e tinha uma mancha, que tinha aparência de sangue. John, consegue ler as letras, mesmo apagadas e descobre algo inusitado. No bilhete, o seu pai faz uma revelação e esta revelação envolve justamente, Morgan e Morgana. No bilhete existem apenas duas frases e a primeira diz: “Senhor Delegado, preciso de ajuda urgente”, e a segunda diz: “estamos sendo ameaçados de morte, eu e minha esposa e os acusados são: Morgan e Morgana”. Diante daquela revelação, John, que estava de pé, lendo o bilhete, sentou-se e ficou pálido e muito nervoso. Ele não poderia acreditar que pessoas que estavam em seu convívio há anos, pudessem ter feito algo de mal aos seus pais. 

-A noite chega e os dois rebeldes não aparecem na fazenda e John fica preocupado com tudo o que disse a eles. Agora não tem muito o que fazer, pois, foram embora. A vida de John continuou a mesma e mesmo assim estando só, conseguiu alguma coisa.

Passaram-se mais de 30 dias e nem sinal do casal rebelde.

A vida de John continua. Ele fica na fazenda, porém, embora levando uma vida muito solitária, mas, de repente quando ainda estava dormindo alguém faz um “toc toc” em sua porta, passava da meia noite. Levantou-se meio tonto, pois, estava pegando no sono e quando abre a porta, enxerga muitas luzes vermelhas do tipo giroflex. Pensou... Agora chegou a minha vez. Abriu a porta sem pestanejar, muitos ficaram parados e apenas uma de uniforme da polícia veio ao seu encontro. Era uma mulher policial e mostrou-me dois mandados de prisão em nome de Morgan e Morgana. Ainda eram resquícios do que sobrou quando do exercício na prefeitura. John leu por alta o mandado, mas, como não era contra sua pessoa, ficou relaxado e quando pediu para averiguar o local, John permitiu, mas, permaneceu no alpendre de sua casa. A polícia fez seu trabalho por quase duas horas, mas não encontrou nada, mas, recomendou a John que se por acaso soubesse de notícias dos dois, poderia avisar pelo número que lhe forneceu, o 190.

-John, estava muito desconfiado de Morgan e Morgana e suspeita de que os mesmos estão escondidos naquela caverna onde foi encontrado o tesouro. Antes mesmo de sair às buscas, John volta à sua garagem para abrir algumas caixas que ainda estavam intactas e tem uma grande revelação. “Encontra algo que tem relação com coisas federais” documentos da prefeitura que são na realidade convênios com o governo federal, onde havia repasses de dinheiro público. Por esta ele não esperava e por sorte os policiais não foram ao paiol onde John camuflou a sua pick-up, abarrotada de barras de ouro e moedas de ouro e prata, diamantes etc.  

Agora John começou a se preocupar, pois, aqueles objetos pertenciam à prefeitura local e tudo não passava de coisas roubadas durante a gestão de Morgan e Morgana. Eles fugiram da cidade na época e abandonaram as atividades da municipalidade.

-O tribunal de contas que fazia o controle externo apontou diversas anormalidades na administração de Morgan e Morgana ele prefeito e ela acumulava duas  Secretarias e o nomes dos dois agora estavam bloqueado no Tribunal, não poderiam exercer cargos públicos , por (08) oito anos. 

-John estava agora sem saber o que fazer com aquelas cinquenta caixas e ainda as outras mais que
estavam na caverna. Sem pestanejar, acionou o seu pick-up que ainda estava com a carga e voltou para a caverna.

Chegando à porta da caverna, que se localizava no meio de uma mata densa e úmida, deparou-se com um movimento estranho. John havia selado a entrada da caverna, mas quando se aproximou percebeu que alguém havia removido a grande pedra, mas, quem poderia ter feito isto? Esta pergunta ainda estava sem resposta, pois, quando John chegou não viu ninguém, somente pegadas de pés descalços haviam por perto, deixadas na lama, um pé grande e outro pequeno. John logo percebeu que as pegadas pertenciam a Morgan e sua mulher, Morgana.

-Sim. Eles estavam juntos novamente, - pensou John- então resolveu montar campana na porta da caverna, pois, as caixas de ouro, muito pesadas estavam ainda por lá e certamente os dois ladrões voltariam para buscá-las. John já estava lá a uma semana, montou uma rede nas árvores, levou seu carro de volta para a fazenda, mas, até o sétimo dia ninguém teria aparecido por aquelas redondezas. Mesmo assim o velho John não desiste e pensou – Aqueles ratos velhos ainda voltariam, pois, ainda há muito dinheiro aqui e acho que eles estão somente dando um tempo para que todos esqueçam e assim voltariam para pegar o restante.

No oitavo dia, John ouve um ruído estranho, parecido com um caminhão muito barulhento. Ficou quieto e de repente, - pensou, agora eu pego este dois-. Eles chegaram num caminhão velho da prefeitura, e John observa que eles tentaram apagar as letras escritas na porta, retiram as placas e jogaram uma tinta qualquer sem uso de pistola, parece que foi mesmo no pincel, coisa de amador mesmo, mesmo assim, dava para perceber que era um veículo de órgão público, que havia desaparecido ainda na gestão de Morgan, mas, John, sabia desse desaparecimento, quando era gestor da Prefeitura, anos atrás.

-John fica amoitado enquanto Morgan e Morgana e mais uns dois capangas ( contratados por Morgan) se aproximam da caverna e o caminhão quase atola no barro fofo da mata.

-Eles descem do veículo e se dirigem à caverna, removem a grande pedra que estava obstruindo a passagem e começam a carregar o restante das caixas, que eram umas 40 caixas, todas repletas de ouro, pedras preciosas, prata e algumas moedas antigas, de valor inestimável.

-Eles sabiam que tudo aquilo era pertencente ao governo municipal, inclusive um dos capangas pergunta a Morgan, - ‘Seu Morgan? De quem era isto tudo aqui? Morgan fecha o semblante e manda calar a boca, senão, apago você aqui mesmo. O Moreno olha para Morgan com olhos cerrados e como muita raiva e pensa, Esses dois filhos da mãe pensam que eu não sei que tudo isto aqui é coisa roubada e que deve pertencer ao estado ou à prefeitura. O outro colega de Moreno o Branquelo, diz para o Moreno, Bicho, eu tenho um 38 guardado dentro da minha blusa, o que você acha de nós, assaltarmos este dois aqui?. Moreno, fica assustado e fala para o branquelo, eu não vou voltar para aquela cadeia nunca mais, então vá lá e pegue o revolver e algumas cordas, vamos deixar eles levarem tudo para o caminhão e na última caixa nós agiremos.

-Quando faltava apenas uma caixa, cheia de moedas, Morgam e Morgana estavam juntos abraçados e comemorando o roubo,- Agora Morgana estamos ricos, ricos, ricos, e gritando e girando os dois segurando um nas mãos do outro, dando gargalhadas e em seguida abriram uma garrafa de Wiskie, não se Johnny Walker ou era outra marca qualquer tipo: Jack Daniel ou Old Parr,. mas o que importa é que tomaram ali mesmo na boca do litro, ingeriram a metade do litro – Neste momento, entrou Moreno e Branquelo e anunciaram um assalto, passe as chaves do caminhão , seu filho da puta, vamos, vamos, depressa vagabundo... Morgan já estava meio tonto e Morgana caiu bêbada e ficou por lá. Eles foram amarrados na rocha, enquanto Moreno e Branquelo levam a última caixa para o caminhão. Mas um detalhe muito minucioso eles não se atentaram para aquilo, Morgan, muito malandro, amoitou seu celular no fundo da caixa, para segurança, mas, os bandidos nunca iriam perceber isto. Pegaram o caminhão e saíram.




 

Obs.;
Caríssimos leitores:
Recomendo ler os capítulos anteriores para melhor entender o desenrolar do conto.
Tenham uma excelente leitura.
Abraços ej...!!!


CAP. XXIX
Esperança de dias melhores
AS AVENTURAS DE MORGAN
JOHN SEGUE OS DOIS BANDIDOS

 

- O caminhão começa a descer a serra, na estrada ainda de terra, já passava das dezoito horas e o dia estava ficando escuro, o caminhão não tinha faróis, pois, estava velho e mal conservado. Eles saíram do local se esbarrando em árvores, pedras e até que um dos pneus dianteiro estourou e aí começou a fracassar a fuga.
- John estava logo atrás deles, mas, eles não perceberam que estavam sendo seguidos. Agora, com a dificuldade de manter o caminhão na estrada, com um pneu só e sendo que o mesmo não possui direção hidráulica e Moreno não estava conseguindo mantê-lo na estrada. Eles não andaram três quilômetros e caíram numa ribanceira, espalhando caixas pra todo lado no meio da mata e logo abaixo passava um rio caudaloso de águas muito turvas e as caixas desciam morro abaixo caindo dentro daquele rio, somente o caminhão parou no barranco com a cabine dentro d’água submergindo parcialmente e os dois meliantes conseguiram fugir sem levar nada. John parou a sua furreca e olhou aquela cena lamentável. Todo o ouro foi parar no fundo rio e não se sabe a profundidade dele, mesmo sendo dentro de suas terras, ele nunca tinha passado por ali.

-John estava mesmo sem saída. Buscou ajuda na prefeitura, alegando que um caminhão da prefeitura havia caído naquele local, alegando também, que estava passando e viu o caminhão, mas, não sabe se há vítimas. – mesmo sabendo de tudo, omite esta informação -.

-O guincho da prefeitura tenta içar o caminhão, mas, o cabo de aço se arrebenta e o caminhão escorrega mais ainda e agora, fica só a carroceria de fora d’água. Eles tentam novamente e de novo o cabo não aguenta, pois, o caminhão está muito pesado, pois, agora, está sem as rodas dianteiras, perdidas na queda. Colocam um cabo mais grosso e assim consegue puxá-lo para a estrada. O guincho coloca-o em cima da plataforma e agora consegue levantá-lo. Foram para a cidade e John fica ali, só pensando na maneira de localizar estas caixas que desceram rio abaixo. A sua idade não permite mais mergulhos, pois, está acima dos 79 anos e está bem debilitado. John não revelou pra ninguém o que havia no caminhão. O caminhão foi rebocado e está no pátio da Delegacia, para averiguações. Somente outro detalhe: os bandidos haviam deixado a caixa com as moedas na cabine e ela não caiu no rio, mas, John jamais imaginou isto e pensou que estava tudo bem.
- A polícia, investiga, abre uma sindicância para apurar o que ouve e descobre esta caixa e removendo as moedas encontra o celular de Morgan, inclusive com chamadas recentes, sem serem atendidas e a polícia revela que as ligações estão dentro desse período entre o sumiço do caminhão e o período em que esteve na Delegacia. As ligações existentes revelam um número e a polícia, ao discar este número e quem atende é uma mulher, que diz ser Marta, uma colecionadora de moedas. “Era um truque de Morgan para dizer que aquilo era deles”. Morgan toma o telefone de Marta (Morgana) e pergunta: "Quem tá falano" “assim com aquele velho português”, e ouve dizer Aqui é o Delegado de Polícia. Morgan disfarça e desliga o celular, em seguida houve dez tentativas de ligação, mas, nem Morgan e nem Morgana atendem as ligações e pegam este celular, quebram o chip e destroem o celular e o atiram num rio ali próximo onde estavam escondidos. Agora Morgan está arquitetando uma maneira de reaver este tesouro. Vão para a cidade, Morgan e Morgana e andando pelas ruas dão de cara com Moreno e Branquelo, dois bandidos fugitivos da cadeia. Morgan pega um deles pelo colarinho e esbraveja e dá um soco, branquelo caiu ferido, Moreno aparece com uma barra de ferro e acerta a cabeça de Morgan, ele desmaia. Morgana vem correndo e consegue acertar Branquelo mais uma vez, ele desmaia. Moreno tenta fugir, mas, Morgana acerta seu joelho com uma barra de ferro, ele caiu, tenta se levantar, mas, cai novamente. Seu joelho rompeu o nervo cruzado, então, não pode correr e se senta no chão, chorando. Morgana não pode ir até a delegacia, mas, liga de um orelhão a cobrar e diz que tem três ladrões ali perto e dá a referência. Entregou até seu companheiro Morgan, (que se dane...) disse ela em tom de muita raiva.
- A polícia chega, pega os três e leva para o xadrez. Reconhece todos e devolve os dois fugitivos para as grades. Quanto a Morgan, será ouvido e depois tomará a providência necessária. No depoimento Morgan, disse; Só falará na presença de seu advogado e em juízo. O Delegado então resolveu trancafiá-lo num calabouço escuro e gelado, e entupido de ratos , escopiões e baratas, até que comece a colaborar. Quatro dias se passaram e Morgan está ali dentro da solitária, escura e fria. No quinto dia, eles retiram Morgan, totalmente debilitado e desmaiado e todos mordiscado por insetos e ratos. Levam-o para um hospital e está sendo medicado, tomando soro pela veia. Tentam ouvi-lo novamente, mas, ele não diz nada. Nesse meio tempo, passados três dias, Morgan, já se recuperou e aproveita o descuido da enfermeira e pula a janela do hospital e foge sem deixar vestígios, saiu com a roupa branca do hospital e não leva nenhum documento. Seguiu rumo ignorado, enquanto isto os enfermeiros saem à sua procura e não encontram nada. Eles comunicam ao Delegado sobre a fuga de Morgan e agora ele está sendo procurado.

 

 

 

CAP. XXX

AS AVENTURAS DE MORGAN
MORGANA TENTA IÇAR O OURO PERDIDO


- Enquanto isso - Morgana está fazendo planos para voltar ao local onde o caminhão desceu. Ela chega de moto no local, mas, não vê nada, somente um mato amassado onde o caminhão desceu.
- Ela tira a roupa, fica de biquine, mergulha nas águas escuras, geladas, mas, como a correnteza estava muito forte e o rio muito fundo, não consegue ver nada. Coincidentemente naquele mesmo momento, John aparece com dois rapazes mergulhadores, com preparativos para mergulho, boias, cordas etc. Morgana percebe a chegada deles e se esconde, levando seus pertences. Fica de longe observando a movimentação, mas, como a tarde chegou muito rápido, escureceu o tempo, os mergulhadores trabalharam pouco tempo, conseguiram retirar algumas caixas intactas e levaram para a sede da fazenda do John. Morgana, diante daquele breu, retirou sua moto que estava no mato e ninguém percebeu, ligou-a e retornou para a cidade, em uma casa escondida e nem Morgan sabe da existência dessa casa. Logo pela manhã, às 5:oo horas ela já estava de pé, queria ir para o local onde houve o acidente, porém, tinha que esperar a loja de equipamentos náuticos abrir , para comprar o que necessitaria. Eles abriram as 6:30, cidade de interior abre sempre mais cedo, então ela comprou o que queria, e ninguém perguntou para que iria servir tudo aquilo. Ela colocou tudo numa sacola grande e montou em sua moto e partiu rumo ao rio. Mas, não o de Janeiro. O rio onde o caminhão caiu.

-Quando chegou, teve uma surpresa, os homens de John já estavam na luta, retirando caixas e mais caixas. Encontraram num total de 35 caixas cheias. Então estavam faltando ainda 5 caixas, sem falar naquela que ficou na cabine. Morgana esperou que os mergulhadores se afastassem e fossem embora, só então começo o seu trabalho.

-Neste final de dia, por volta das dezessete horas, os mergulhadores e John, saíram depressa, mas, não tinha certeza da quantidade de caixas que existiam e deu por encerradas as operações.
Morgana, astuciosa e ambiciosa, faz o seu primeiro mergulho naquelas águas, sujas e geladas e por sorte, depois de tentar cinco vezes, consegue encontrar uma caixa, mas estava há uns 200 metros de distância do local onde caiu o caminhão, mas, como a sua corda era menor, não teve como ir além. Pelo menos naquele ponto não tinha mais nenhuma caixa, garante ela. Agora faltam apenas quatro caixas que estão perdidas. Mas, esta que encontrou pesava 50 quilos, de ouro puro em barras. Para ela foi muito difícil retirar. Ela trouxe a caixa ao barranco, onde dava o limite dos 200 metros com sua corda, então deixou a caixa no barranco, cobriu com alguns arbustos e retornou para a cidade afim de comprar mais cordas.
Como já não havia mais tempo para mergulhar, Morgana não vacilou, correu lá somente para buscar a caixa. Chegando no local percebeu que haviam mexido nela e estavam faltando uma 10 barras de ouro, o que diminuiu o seu poderio. Cada barra pesava 1 kg. Ela imaginou ter sido alguma criança, pois, se fosse um adulto, teria levado tudo. Mas ela seguiu algumas pegadas nas margens, mas, elas sumiram, ao chegar na beira do rio. Imaginou que estavam pescando de barco, saíram andando nas margens e encontraram esta caixa, levaram um pouco do ouro.
Morgana pensou rápido e pos-se a percorrer o rio nadando, mas, inutilmente, pois, nem ela sabe o horário em que tudo aconteceu, assim sendo, retornou para o local, pegou o que tinha e foi-se embora para sua casa. Mas, disse a si mesma que não iria desistir das outras 04 caixas e iria retornar no dia seguinte (falando com seus botões). Ela estava possuída quando deparou com a caixa violada e queria até matar quem fez isto...
No dia seguinte, lá estava ela de novo naquele local e para mais uma surpresa, haviam centenas de pessoas dentro do rio , bem na cabeceira onde o caminhão caiu. Ela não sabe como isto foi acontecer, pois, não falou com ninguém. E pensou, “aqueles moleques que levaram as dez barras de ouro, espalharam a notícia e então virou esta febre de procura ao ouro perdido”.
Ela observa de dentro do mato, mas, não vê ninguém carregando algum material parecido com o ouro perdido. De repente, sai uma moça numa moto, com umas barras de ouro, Morgana acerta esta moça com uma pedra, derruba, a moça cai e quebra o pescoço. Morgana, pega os seus documentos, ela se chamava Mariana e joga o corpo no rio amarrado com as cordas que tinha e uma pedra muito pesada (ela sabia das coisas) e também a moto separadamente. – Mas, os moleques que roubaram aquelas dez barras de ouro estavam escondidos e viram o que Morgana fez, mas, ficaram calados.
Fica um pouco aliviada e espera a poeira baixar e só volta dois dias depois, mas, não tinha ninguém naquela hora. Então entra na água com o seu equipamento de mergulho que comprou justamente para isto, custou uma fortuna, mas, garante que está valendo a pena, embora tivesse gastado muito com o equipamento. Agora, fala consigo mesma, “preciso encontrar estas 04 caixas que restam, senão estou fudida mesmo”. E agora sou uma assassina. E aquele filho da P*, do John, conseguiu carregar quase todo o “nosso ouro”, sim quase nosso, que se dane esse governo corrupto, roubam a municipalidade e não fazem nada em prol dos menos abastados.

-Morgana, destemida, audaz, entra novamente na água e com o dia quase no fim, mas, ela fica lá até anoitecer e consegue retirar algumas barras de ouro que se espalharam no rio, mas, como ela é muito pesada a correnteza não arrastou para muito longe, ela consegue ver com sua lanterna aquática, e com um aparelho que detecta ouro (já inventaram) e ela tem uma surpresa, encontra também algumas pedras preciosas e observa que, estas não estavam nas caixas, e conclui que ali deve ter uma jazida de diamantes. Ela retira quase cinco quilos de pedras brutas de diamantes e não consegue se conter de tanta alegria, então grita bem alto ,” até que enfim está chovendo em minha horta” achei diamantes, fica rodopiando e jogando as pedras para cima e grita, grita...bem alto: estou rica, rica, rica..!!!“ Depois percebe que está divulgando e coloca as mãos na boca e cala-se. Amoita o que conseguiu retirar, leva uma barra de ouro na sacola e uma pedra de diamantes de quase cem gramas e tenta vendê-la na cidade. O ouríveres faz uma pergunta a ela: onde conseguiu este ouro e este diamante? –ela responde sem pestanejar: não vai querer saber...volta atrás e diz: comprei de um velho garimpeiro de outra cidade onde eu estava! –retruca o dono do ouríveres: - mas, que cidade é esta? E estas pedras e o ouro parecem que estavam na água, estão frios e úmidos! Morgana desconversa e diz estar apressada, e fala alto: - O senhor  faz muitas perguntas! quer comprar ou não? – O ouriveres, disse que o ouro até pode comprar , pois, já tem uma cotação, sabe o preço, mas, a pedra de diamante, por estar ainda bruta, ele não tem o preço. – Morgana , diz: tudo bem, pague o ouro e vou me embora. Como tinha um quilo de ouro, pagou por ele o valor de : pelo grama pagou R$313,93. Morgana ficou muito feliz e saiu correndo. Com a sacola cheia de dinheiro, e era muito dinheiro.


 

 

CAP. XXXI

AS AVENTURAS DE MORGAN
MORGANA TENTA IÇAR O OURO PERDIDO



-Morgana, passa na primeira loja de veículos e observa se existe algum que contenha carroceria e prefere um carro usado, pois, é justamente para não despertar a curiosidade das pessoas e compra uma pick-up, tipo Jeep, bem velho, mas, funcionando tudo, nem pegou documento nem nada.
Ela dá na partida e o motor funciona. Deixa ligado, resolve com o dono o valor e em seguida pega um simples recibo e diz que seu nome é Mariana , deixa a cópia da identidade roubada e vai-se embora. (deve se encrencar futuramente, por causa disso! ) Ela nem passou em sua casa e na ânsia de ver o restante do ouro e diamantes, passa direto para o rio onde estão os tesouros. Agora já no dia seguinte, bem cedo 5:00 da manhã, encosta na mata e começa a fazer o carregamento. Coloca tudo na carroceria e cobre com galhos verdes, arranca umas mandiocas e mistura com os galhos para parecer que eram só mandiocas.

-Morgana agora, pretende sair da cidade e vai a outra e tenta adquirir alguma chácara para fazer o que precisa ser feito.
Encontra um fazendeiro que está em situação difícil e pretende vender parte de suas terras. Está vendendo vinte alqueires e Morgana pede para ver, quando volta, ela como entende um pouco de vegetação, terras etc, acha que, pra ela está perfeito. Adquire as terras, mas, a documentação não deve sair agora, pega apenas m direito de posse, assinado pelo proprietário, feito em cartório, ela teria usado os documentos de Mariana, a moça morta e jogada no rio, para registrar o documento. Pagou com barras de ouro e diamantes. Nada de transação bancária etc...!!!
Enquanto isto, Morgan não está sabendo de nada, pois, encontra-se foragido da polícia, mas, Morgana nem sabe nada sobre isto. Ela pensa que Morgan está preso e ainda imagina que pelo andar a carruagem, não sairá tão cedo, pois, cometeu diversos crimes na administração pública e agora está sendo julgado...Mas, Morgana também é uma foragida e agora com os cabelos pintados de vermelho, tenta se disfarçar. Morgan também tenta se disfarçar e raspa toda sua cabeleira, rouba roupas em varais alheios, rouba sapatos e foge novamente andando pelas fazendas.
Morgana está atuando em suas terras recém adquirida e com a ajuda de dois peões, levantam um rancho de palha de uns quarenta metros quadrados divide em três cômodos e fica por ali. Passou quase vinte dias por ali, comendo mandioca e peixe, pois, não podia vacilar e ir para a cidade, senão seria presa a qualquer hora. Morgana, acaba de fazer sua refeição e deita-se no “girau” que confeccionou para dormir, arrancou capim e fez um colchão e jogou em cima desse girau. Passava das 16:00 horas, ela ouve um barulho do lado de fora, acorda, pega um facão e sai procurando saber o que era aquele barulho. De repente alguém pula em sua frente e a surpresa estava porvir, era o fedorento Morgan novamente. Ele fica surpreso e ataca Morgana e a segura pelo braço e fala com ela: Não adianta pintar os cabelos eu sei quem é você, Morgana, sua vagabunda, me deixou para os milicos me pegarem e agora está aqui numa boa. Pergunta Morgan: Mas, o que você está fazendo aqui? Morando aqui? De Quem é este lugar? Morgana não responde nada. Fala apenas para Morgan: se você quizer se esconder aqui, tudo bem, mas, não venha me questionar sobre nada, eu não vou responder porra nenhuma e que se danem a polícia, o governo a justiça, fodam-se. Morgan, não acredita no que está ouvindo e pergunta de novo: Morgana de quem é isto aqui onde você está? – ela responde: Morgan meu querido, foda-se você também, vá para a puta que pariu, pois, eu me ralei pra chegar aqui e não venha você posar de honesto agora, seu ladrãozinho pé de chinelo, você não sabe nem roubar. Voce Morgan é um coitadinho vagabundo, fraco e sem alto estima, você é um bostinha de merda...!!!. Vá se fuder agora e é bom ir saindo daqui, pois, não quero mais problemas com a polícia e se vierem aqui eu entrego você, juro por Deus...entrego mesmo...

 

Morgan, já estava furioso e agora com estas declarações, fica mais ainda e pega Morgana e dá uma surra de cipó e deixa Morgana quase morta e toda ensanguentada de tanto apanhar.
-Morgan já estava há muito tempo sem uma mulher e vendo Morgana, aproveita e estupra-a naquele girau diversas vezes.
Morgan deixa Morgana desmaiada em cima daquele girau, vasculha todo o rancho, mas, não acha nada. Morgan então rouba o seu Jeep e comete mais um crime. Aproveita que está desmaiada e comete outro estupro e continua a fuga rumo ao nada.
No dia seguinte, Morgana acorda com os olhos inchados e da cabeça aos pés sente dor. Pega seu facão veste uma roupa limpa e sai à procura de Morgan, segue os rastros do veículo até onde deu para seguir. De repente, ela seguindo as pegadas cai uma forte chuva e apagam as trilhas deixadas. Mas, não desiste e continua procurando. Ela lembra que não tinha muita gasolina e anda mais um pouco e encontra o jeep, tanque vazio. Mas, sem sinal de Morgan. Como a estrada era única, Morgana segue até que ela fique mais estreita e termina numa rodovia estadual. Agora as coisas começam a se complicar. Morgana fica lá parada esperando passar algum carro. De repente para uma moto, ela pede para que ele pare e pergunta se pode ceder alguma gasolina. O motoqueiro por incrível que pareça é funcionário do posto e estava carregando cinco litros na garupa. Morgana paga com diamantes (uma pequena pepita), - O motoqueiro segue sua caminhada e nem olha para traz. Morgana volta pela estradinha com esta gasolina e chega até seu Jeep , abastece e como as chaves estavam na ignição, só fez por a gasolina e ligar o veículo. Morgana voltou para o seu rancho e foi até o esconderijo feito debaixo do girau, - um buraco feito no chão e cobriu com palhas- pegou as barras de ouro e os diamantes , jogou tudo na carroceria e foi-se embora sem rumo definido.

-Morgana pega a rodovia e anda até chegar a um posto de gasolina, abastece até a tampa, paga com diamantes, novamente e se manda para o norte...
Morgana, andou uns cinquenta quilômetros e chegou numa outra cidade bem maior e agora tenta negociar a sua fortuna, só não sabe onde, mas, está a procura de algum comprador, pois, em bancos ela não pode nem pensar, seria apanhada logo em seguida, pois, não tem documentos do ouro e nem dos diamantes. Morgana agora prefere vender até o Jeep, pois, está manjado demais, mas, como está em nome da morta Mariana, nem sabe como fazer.

Coincidentemente, Morgan está nesta mesma cidade e pelo jeito, começará tudo de novo. Morgan está furioso e duro. Sai pela pequena cidade de uns 20 mil habitantes e logo reconhece o Jeep e fica de longe olhando, mas, ele está estacionado perto de uma locadora de veículos e Morgan, muito esperto, murchou um dos pneus, na esperança de que Morgana se atrasasse e ele pudesse capturá-la. Morgan fica ali à espera de que Morgana apareça. Ficou parado debaixo de uma árvore por pelo menos 5 horas e quando o dia estava no fim, aparece um velhote, entra no Jeep e sai, mesmo com o pneu murcho, pois, não percebeu, pois, era o pneu trazeiro. Foi-se embora e Morgan só observou e pensou logo, ou foi roubado ou Morgana se desfez dessa porra de carro.


Resolveu Morgan a ficar mais uns dias nesta cidade, saiu à procura de uma pensão ou coisa parecida. Encontra uma casinha com uns letreiros, aluga-se quartos, encostou lá e negociou com a dona Rita, proprietária do muquifo. Morgan pagou com dinheiro, sabe-se lá onde conseguiu e adentrou para esse quarto. De repente ouve uma voz do lado e achou parecida com a de Morgana, estava no quarto do lado e estava conversando com um homem e passou a noite toda fazendo barulho, Morgana dormiu com esse cara e Morgan percebeu tudo.


Na manhã seguinte, Morgan sai do quarto e fica do lado de fora, na rua, somente para ver o que estava acontecendo e de repente, saiu Morgana e esse rapaz abraçados, ela totalmente bêbada e o cara sem camisas e só de shorte, colares de ouro no pescoço e pulseiras, totalmente expostos, também cambaleando, e com uma garrafa de Wiskie Cavalier, na mão e bebendo no gargalo.
Morgan estava tão furioso que quebrou o cara na porrada e ainda surrou de novo Morgana, tomou sua bolsa, que estava todo o dinheiro de Morgana e se mandou. Morgana e o rapaz ficaram lá no chão desmaiados. Morgan, tomou um taxi e saiu sem rumo.
Nesse meio tempo, John, já tinha passado pela cidade também e fez uma denúncia contra Morgan e Morgana, de posse dos documentos encontrados, onde Morgan e Morgana são apontados como os responsáveis pelos prejuízos ocasionados na prefeitura onde eram gestores na época. O Delegado só precisava saber onde estavam as joias, o ouro e os bens móveis e imóveis.
John auxiliou o Delegado, entregou a documentação encontrada e fez a denúncia.
Agora, John disse: posso dormir tranquilo. Deixo tudo nas mãos da justiça.

 


 

CAP. XXXII
AS AVENTURAS DE MORGAN
JOHN DENUNCIA MORGAN E MORGANA


-O Delegado instaura o inquérito contra Morgan e Morgana, com base nos documentos entregues por John e diz que o concluirá dentro de 30 dias, remetendo à justiça para as providências necessárias.
-John retorna para seu rancho e solitariamente prepara uma janta, passam das 19:00 horas e já está quase tudo pronto. De repente falta luz e John para tudo, desliga o fogão e pega sua cartucheira vai até o padrão de energia para ver o que estava acontecendo. Percebe que a tampa estava aberta, logo viu que foi alguém que desligou propositadamente, mas, John é bastante experiente e percebeu que este ou estes meliantes foram parar lá dentro de sua casa. Quando John passou pela porta de sua casa, viu que ficaram rastros pelo chão, sujo de lama e logo percebeu que, não era coisa boa.
John ligou as luzes de dentro e de fora e saiu à procura e logo encontrou os meliantes dentro do seu banheiro e tomando banho. - Eram eles: Morgana e Morgan, novamente, então ficou um pouco mais tranquilo , apesar de levar um baita susto. Os dois estavam nus, tomando banho. John pediu para que saíssem logo.
Apesar de tudo, John ainda gostava desses dois, mas, precisava entregá-los à justiça e explicou diretamente a eles o que tinha feito e disse também que, iria no dia seguinte ligar para o delegado e entregá-los. Morgan e Morgana, ficaram num outro cômodo, mas, trancados por John. John explicou também que seria melhor assim, pois, poderiam até responder em liberdade.
Mas, no meio da noite Morgan e Morgana conseguem escapar, roubam o carro de John e fogem novamente.
No dia seguinte John, já cansado de tudo, abre o cômodo e num ato repentino abre a porta tão depressa, mas, teve uma surpresa enorme, não havia ninguém no quarto, apenas a janela arrombada. “John exclama! De novo estes dois demônios escapam de minhas garras!”, mas, hei de pegá-los, onde estiverem.
John não tem o veículo, pois, foi roubado por Morgan e Morgana. Pegou sua espingarda e seu revólver, vestiu sua velha jaqueta de couro batida e seguiu o rastro da caminhonete, que foi parar dentro do rio. Mas, como o rio era bastante fundo, Morgan não tentou atravessar, largando a caminhonete abandonada às margens. John procurou pelas chaves, mas, Morgan deve ter lançado dentro do rio, pois, era típico dele mesmo. Fazer maldade era com ele mesmo. Morgana deve estar junto a Morgan, ou, se tem vergonha na cara, não ficará mais com esse vagabundo filho da puta, se bem que ela também é mais 171 do que ele. Foi o que pensou John, pois, pelo rastro dos dois, eles seguiram caminhos diferentes. John tenta decifrar este novo enigma.
As pegadas deixadas por Morgana vão direto para a cidade e as deixadas por Morgan, pelo contrário adentram na mata. John fica muito confuso e tenta entender porque ele foi para o interior da mata. Mas, agora não sabe a quem seguir. Senta-se à beira do rio e pensa um pouco, pega um canivete e faz ligação direta na camionete e volta para a fazenda. Passou o dia todo somente procurando um modo de pegar estes dois criminosos. Imaginou que Morgana voltaria ao rio para tentar retirar mais alguma coisa. Mas, John não sabe que naquele lugar existe uma jazida muito rica. Somente Morgana conhece isto, nem mesmo Morgan tem este conhecimento.
Não deu outra, John acampou logo à beira do rio, perto do local do acidente, mas, ficou afastado, de modo que Morgana não percebesse a sua presença.
Passaram-se mais de vinte e quatro horas e de repente ela aparece com todos aqueles apetrechos e adentra no rio. John apenas observa aquilo e ficou impressionado com a quantidade de pedras que Morgana retira do rio. A cada mergulho que dava, voltava à tona com muitas pedras e isto fez com que John ficasse com olho grande, afinal aquelas terras pertenciam a ele e por direito teria parte naquilo. Deixou que tudo rolasse tranquilo e no final do dia, quando Morgana estava descansando, John apareceu e deu um susto nela. Morgana sacou sua arma, uma cartucheira e dispara contra quem não vê, pois, estava no meio do mato. John, também disparou e acertou o braço de Morgana de raspão. Ela sente muita dor e esbravejou, “seu desgraçado, quase me mata”. John, diz: “antes tivesse atravessado a sua cabeça, sua ladra safada”. Morgana, tenta recarregar a arma, mas, não consegue. John capturou Morgana amarrou os pés e mãos, jogou-a na carroceria do carro e a levou para a fazenda, saculejando pra lá e pra cá. Morgana chorava muito, mas, John nem liga, sabe que é crocodilagem dela. Quanto às pedras, foram confiscadas por John e voltou a alertá-la sobre isto. “Não quero mais ver você e nem Morgan dentro de minhas terras, ouviu Morgana?” Caso contrário, irei tomar medidas mais abruptas contra vocês.
John agora está procurando Morgan e acha que ele está muito perto, pois sente o cheiro daquele “filho da puta”. Ou seja o mal cheiro dele, pois, voltou a ser "Morgan " o fedorento. Não demorou muito e John, ouve barulho do lado de fora, perto do paiol. Eram 18:50 pm e já não tinha muito barulho e ficou fácil descobrir o que estava acontecendo. Pegou sua espingarda cartucheira e seguiu aquele ruído. Era não menos do que Morgan, tentando retirar o carro da garagem novamente. Morgan era mesmo um grande vagabundo desgraçado e não desistia fácil. Mas, John foi muito mais rápido e desarticulou Morgan, apontou sua arma para sua cabeça e mandou descer do carro. Morgan, como era um sujeito muito forte, aparentando seus sessenta anos ainda, deu um salto e derrubou John, e , como John estava um pouco mais velho , nos seus quase oitenta anos, não manteve o equilíbrio e caiu batendo a cabeça no portal do paiol. Ficou lá, desmaiado. Morgan agora , estava mais uma vez livre e vai até a casa de John, desamarra Morgana, retira todas as pedras preciosas que estava em poder de John, joga tudo na camioneta e foge com Morgana amarrada na carroceria e ainda ferida no braço. Fez um pequeno curativo , amarrou uma faixa, passou um analgésico e seguiu viagem.
Chegando na cidade, Morgan deixa Morgana na porta de um hospital, ainda amarrada e foge. As enfermeiras viram aquilo, anotaram a placa do carro e recolheram Morgana, ainda amarrada e sentindo muita dor. Fizeram uma limpeza do local, fizeram uma sutura e internou Morgana.
Enquanto isto, na fazenda, o dia amanhece e John recobrou os sentidos, passa a mão na testa e vê que estava ainda muito dolorido, mas, não havia ferimento, foi somente uma pancadinha, mas, como o velho estava muito fraco, não aguentou o baque. Foi até a casa principal e notou que tudo estava revirado e que as pedras haviam sumido.
Agora , sem seu carro ficou difícil seguir Morgan. John não tinha mesmo saída, ligou para a polícia. Eles chegaram em trinta minutos, John acompanhou o delegado e os agentes e seguiram viagem, em busca dos criminosos, mas, não sabiam o rumos dos mesmos. Resolveram seguir o obvio, como Morgana esta muito ferida, foram ao hospital e lá encontraram Morgana sedada. Foram até às enfermeiras, mas, elas não sabiam de nada. Somente disseram que não havia nada com ela, não tinha nem documentos e só sabiam que seu nome era Morgana, ou Mariana, pois, ela havia balbuciado algo parecido. Somente fizeram o curativo, pois, seu braço estava muito ferido e quase atingiu o osso, mas, ficou comprometido os movimento, devido ter atingido nervos importantes. Disseram que ela precisava ficar pelo menos uns quinze dias ali. Somente disseram isto. O delegado recomendou que amarrassem ela na maca para que não tornasse a fugir, pois, ela era uma criminosa e precisava pagar pelos crimes cometidos. Morgana foi ouvida pelo delegado e acabou revelando mais um crime cometido por Morgan, ele a agrediu deixou ferida e a estuprou quando estava inconsciente no hotel.
Outro episódio...
-Aquelas crianças no total de três, que levaram as barras de ouro, foram até a delegacia e noticiou ao delegado, que tinha uma barras de ouro em suas casas e precisavam fazer um relato. O delegado pergunta aos garotos de quatorze e quinze anos, se tinha pais: eles respondem que tinha, mas, seus pais saíram e não mais voltaram e desde então estavam sem amparo, vivem em uma pequena casa no fim da rua e que , na ocasião estavam tomando banho no rio e viram uma cena muito estranha naquele dia e por volta de três horas da tarde viram uma mulher, que parecer ser esta que está no hospital, de cabelos vermelhos, acertar uma moça de uma moto e viu quando a mesma caiu e foi jogada dentro do rio, amarrada em uma pedra e viu também que jogou sua moto dentro do rio, naquele mesmo dia. E que, sentiu quando Morgana mergulhou para retirar as pedras e depois amoitou e seguiu para a cidade, levando uma barra de ouro. Eles viram onde ela escondeu a caixa e foram até lá e retiram dez barras, cada um levou três e somente um levou quatro. Esconderam-as em sua casa e desde então, nunca retiram de lá. O delegado pede para que mostrem onde elas estão, eles vão até o local e vê que não estão faltando com a verdade. O delegado, diz aos garotos que serão recompensados por aquilo e faz ofício ao juiz informando o ocorrido e fala sobre a recompensa. O juiz manifesta-se favorável a esta recompensa e estipula um valor mínimo, considerando o caso.
Mas, não disse o valor até agora, pois, precisa que tudo esteja esclarecido, pois, trata-se de bens pertencentes à municipalidade e que espera conclusões da sindicância aberta para apuração dos fatos.
Agora que, as coisas já estão encaminhadas, o delegado volta à situação anterior e começa a interrogar as crianças na presença de um defensor designado para o caso. As crianças afirmam veementemente que aquela mulher que está no hospital, foi responsável pela morte de Mariana, -a moça da moto-, pois, assistiram tudo perto, mas, não tinham como fazer nada, pois, foi tudo muito rápido, cerca de dois a três minutos no máximo e estava tudo acabado, sem vestígios da moça. Morgana, com era muito mais forte do que Mariana, conseguiu acertá-la com aquela pedra e rapidamente jogá-la no rio, juntamente com sua moto. Foi isto o que viram e nada mais.
O delegado encerrou a oitiva e agora o próximo passo e ouvir Morgana. Disse ainda que o caso está em aberto e vai ainda ouvir mais pessoas envolvidas.
Toma o depoimento de John, aproveitando que já está por ali, mas, John diz ser uma pessoa totalmente isenta de tudo isto e que somente está descobrindo as falcatruas de Morgan e Morgana e não se nega a prestar as informações de que a polícia necessita para desvendar estes crimes. Prometeu emprestar provas para que comprovem o envolvimento dos dois meliantes e levá-los à prisão, lugar de onde nunca deveriam ter saído até pagar por todos os crimes cometidos, tanto na esfera municipal, quanto na estadual. No caso específico de Morgan as coisas não são boas, diz o Delegado, já conhecedor de sua fixa criminal e por último um crime de estupro relatado por Morgana, por ocasião do seu depoimento. Porém, em relação à Morgana, ela pode até ser beneficiada em razão da idade, com quase setenta anos também. Mesmo assim, deverá ser submetida ao tribunal, vez que foi coadjuvante no cometimento desses crimes, quando esteve à frente da prefeitura, na qualidade de primeira dama. E, que a prova maior está sendo desvendado o roubo de ouro e outras joias dos cofres públicos.

 

 


CAP. XXXIII

AS AVENTURAS DE MORGAN
O JULGAMENTO DE MORGAN E MORGANA



Teve início já no começo do mês uma série de julgamentos naquela comarca e dentre estes está o de Morgan e Morgana, já que há dias o Delegado concluiu o seu inquérito e remeteu ao juiz da comarca. Num total de dois inquéritos, pois, os crimes de Morgan são outros, tipo  homicídio de quatro jovens, estupro qualificado , roubo,  além dos crimes que não vão a Júri popular, que são os cometidos na Administração Pública.
- Já Morgana, além de homicídio, roubo, tortura, ocultação de cadáver e tem também os praticados na administração pública.
- A lista de crimes dos dois é extensa.

-Não se tem detalhes acerca do julgamento específico, mas, corre a notícia de que Morgan terá que cumprir 40 anos de reclusão no mínimo pelos crimes inclusive o de estupro. Relativa à Morgana a pena ficou mais leve, pegou 25 anos de reclusão, a defesa de ambos promete recorrer para o egrégio tribunal de justiça, mas, eles são carecedores de provas, uma vez que tudo indica que a prática de crimes administrativos cometidos por eles está longe de terminar, pois, a nova administração está levantando todos os rombos causados por Morgan, que durante a sua administração conseguiu durante quatro anos sucatear todos os veículos da municipalidade e sem adquirir nem uma carroça. Os prédios públicos ficaram caindo aos pedaços, com goteiras, vazamentos, fossas entupidas, torneiras pingando, a cidade entupida de lixo e buracos no asfalto, postes sem lâmpadas, a cidade em um bréu geral, contas de energia e água atrasadas por três anos. Não tem Internet e os computadores todos com virus, pois, nem programas de anti-virus foram adquiridos ou atualizados, por falta de pagamento. Obras inacabadas, empreiteiras sem receber , desde a sua gestão. Pontes no município todas caíram e nenhuma foi consertada. As escolas na zona rural, caíram os telhados e os alunos estavam tendo aulas debaixo de "faveiras de bolota" e pés de manga ou Pequi. O gradro negro era um pedaço de duratex marrom, e Morgan para economizar mais e sobrar dinheiro para seus caprichos, mandou que escrevesem com "carvão mesmo" .Um verdadeiro absurdo. Os alunos não tinham mais merenda escolar e os professores todos demitidos e sem acerto de seus salários. Morgan , foi o pior prefeito que o mundo já viu. Seu gabinete fedia porcos e ninguém aguentava despachar com ele, fedia tanto que afugentava até moscas. Os professores relatam no inquérito, quando foram ouvidos, de que Morgana, nunca visitou uma escola, só ficava em sua casa, recebendo o dinheiro da prefeitura e gastando com orgias enquanto Morgan estava na prefeitura e também tinha seus erros cometidos. Pra ele só interessava o dinheiro público e mais nada. Não tinha secretariado, só uma secretária para assuntos de seu interesse pessoal. Uma loira feia e desdentada. Praticamente esta prefeitura não fazia nada e o tempo todo fechada, mesmo com apelo do ministério público com diversas ações contra o prefeito. O Tribunal de contas até fez pedido de intervenção municipal, mas, Morgan nunca foi afastado do cargo. Não se sabe quem estava por trás de tudo isto.

- Agora chegou a vez de Morgan e Morgana pagarem pelos crimes cometidos e a temporada de Jurí começou.

- Morgana voltou para o Xadres e aguarda julgamento.
-Enquanto Morgan, continua foragido e com uma camioneta roubada de John.Ele foi visto pela última vez em um posto de gasolina, perto da cidade, mas, ninguém sabe o seu paradeiro. - talvés esteja em uma fazenda por aí perto- , pois, a polícia acha que ele não iria muito longe, até porque, seria preso por falta de documentos e por roubo de carros. A sua fotografia está estampada nos postes e muros da cidade e cidades vizinhas. Não seria muito difícil achá-lo.

continua no próximo capítulo.

 

 

 

Cap XXXIV

Morgan  é procurado



Esta é uma obra de ficção científica e qualquer semelhança com nomes ou fatos, terá sido por mera coincidência...!!!
 

 

 

obs:
Recomendo que leiam os capítulos anteriores para melhor compreender os desdobramentos do conto. Boa leitura.
Abraços ej...!!!



Cap XXXIV
AS AVENTURAS DE MORGAN
Morgan é procurado


- Desde que foi anunciado que haveria um julgamento, Morgan, após furtar a caminhoneta de John em sua fazenda e levar Morgana e abandoná-la na cidade, ninguém sabe dizer algo sobre o seu paradeiro. -Ele saiu tão desorientado da cidade, dirigindo um carro roubado e logo na saída outro veículo atravessa em sua frente e é abalroado por Morgan que estava na contra-mão, totalmente errado e sem habilitação, pois, na sua idade nem era mais permitido dirigir naquela estância. Estava cheio de pessoas e crianças, e a batida foi violenta, matando todos. Morgan foi arremessado a uns quinze metros, batendo sua cabeça num poste, mas apesar de quebra-lo, Morgan saiu andando. Ele era um chipado, quando as criaturas implantaram nele chips de computador e nunca foi retirado. Morgan ainda estava com muitos poderes, era forte e nunca ficava doente, assim como seu “amigo”, John que o entregou à polícia. -Ele agora está entocado num buraco ali por perto. Morgan entrou numa caverna, parecida com aquelas de antes, com direito a aranhas, escorpiões, morcegos, cobras sucuris, crocodilos, ratos, formigas cortadeiras saúvas, formigas negras, formigas de fogo, formiga buldog, formiga cabo verde, etc... Passa dias entocado com medo de ser preso, a sua idade avançada não permite e 81 anos não permite fazer muitas estripulias, mas, como ele é um chipado também, se sente muito à vontade, quase não sente fome e nem frio e nunca dorme. Estranhamente está bem. Passaram-se dois anos e Morgan ainda não saiu da caverna e todos acham que ele está morto, inclusive John acha também. - Morgana foi julgada e condenada a 45 anos de reclusão pelos crimes cometidos, foi colocada numa cela comum entre outras presas e certo dia, levaram outras presas que estavam com ela para outro local. Morgana ficou só e com isto, ficou com apenas um carcereiro. – Morgana não era gente mesmo. Ela guardava na sua cela wiskie Jack Daniels e certa vez fez gracinhas com o carcereiro e convidou-o para vir em sua cela à noite. – eles beberam quase dois litros de Wiskie.

Morgana seduziu o pobre carcereiro, fizeram amor durante toda a noite e quando ele já cansado e bêbado, desmaiou entrou em "coma etílico" na cama de solteiro dela que ficava na cela. – Morgana aproveitou-se disso, pegou as chaves saiu com seus pertences, trancou o pobre carcereiro e jogou a chave no mato e se mandou só de calcinhas, com o carro da polícia e a alguns quilômetros abandonou o veículo ateando fogo no mesmo. Não sobrou nada. - Morgana agora era a mais procurada criminosa da cidade, depois, e em seguida vem Morgan. Numa ação caprichosa do destino, Morgana embrenhou-se na mata e acaba encontrando a caverna onde se esconde há anos Morgan. Ela chega toda faceira e pega Morgan num sono profundo. Parece que tudo começará de novo. Morgan está de cabelos brancos e barba branca longa, ela quase não o reconhece. Morgan e Morgana voltam à vida de crimes e agora estão sendo procurados por todas as polícias, estadual, federal e Interpol. Morgana também é uma das chipadas, teve implante quando as criaturas estiveram na companhia deles há anos atrás. -John também está muito velho e já está beirando os 90 anos, cabelos longos e grisalhos e barbas longas, era moda naquele rincão, mas, quem olha não diz, parece ter 50 ou menos, são os efeitos daquela chipagem, ninguém explica, mas, funciona. - De repente não mais que repente, John escuta passos no seu quintal, passava das dezenove horas, mas, ainda podia ver vultos, e ele percebe dois andando lá nos fundos. Pegou sua tradicional cartucheira (flow beck) e desceu para averiguar. Logo debaixo de uma limeira lá estavam os dois vagabundos , Morgana só de calcinhas e Morgan de calção, todo rasgado e sem os dentes da frente, resultado de uma briga. -John ainda tem pena dos dois meliantes e os convida para entrarem e se vestirem adequadamente. John oferece uma camiseta vermelho e preta de listras transversais, mas, Morgan diz: mas eu torço pra esse time cara!!!, John arremata vá se foder vagabundo, veste logo essa porra de camiseta, não tem escolha. Já para Morgana, retira uma roupa que era de sua mãe e dá a ela. Achou muito bonita, só que ficou um pouquinho apertada, ficou parecendo uma pamonha (amarrada no meio), mas, continuou vestida assim mesmo. -Jantaram e depois foi aquele trê-lê-lê. John quis saber dos acontecimentos. -Morgan não esconde nada e põem tudo em pratos limpos e fica muito bravo com John “ você seu filho da...”John corta olha a boca Morgan”. Ele fala: John você me entregou para os meninos e então tive que fugir. Estou foragido e com uma lista de crimes tão extensa que dá voltas na lua, ah!!ah!! ah!!!. – E você ainda ri Morgan – Fazer o que John. - E você bruaca Morgana – “Eh!! Me respeite John, ou lhe quebro a cara bem aqui!! – Estou brincando diz John, mas, quanto a voce, senhorita Morganeichan!!!! Vá se ferrar John, estou fudida mesmo, estou foragida e ainda pra completar o azar, bati em um carro, nem sei quantos morreram, nem parei para prestar socorro, senão me pegariam de novo. Já estou condenada a quarenta e cinco anos de reclusão e se me pegam de novo, pegarei mais uns cento e cinquenta e é isto John... - Bem! Já vi que as coisas não estão muito boas pra você não é senhoras e senhores? Bom! Agora já é tarde da noite! Vocês podem ficar lá na casa anexa ao ‘Paiol” e tenham uma boa noite e vamos torcer para que não chegue por esta noite, policiais aqui. - Lá pelas três da madrugada, John açodou com uma luz branca muito forte sobre a cazinha onde Morgan estava, John pegou sua cartucheira e foi ver o que estava ocorrendo. Quando estava perto da casa, a luz sumiu. John abre cuidadosamente a porta, mas , surpreendentemente olha para o catre e estavam os dois dormindo igual nenéns, só que roncando feito porco. -John retornou para a sua sede e algo o intrigou: aquela luz branca, mas, como não havia nada de errado aparentemente, ficou por hora tranquilo. - Já pela manhã, John acorda as cinco horas e vai acordá-los, pois, haviam trabalhos a serem feitos e teve uma grande surpresa, haviam mais um casal lá dentro e aparentemente, tinha seus 25 e 30 anos. John vê semelhança entre eles e este casal vem abraçar John, mas, ele se recusou, diz que não são seus conhecidos. O casal insiste em dizer que estão se lembrando de tudo, da fazenda etc... John ficou mais intrigado. – Perguntou: quem são vocês e de onde vieram? – Oles dizem que vieram do espaço. –John: o que? Vocês vieram naquela grande luz branca? – Exatamente, naquela luz branca e nós estávamos acompanhando você crescer, desde que tinha dez anos. – John: então vocês... vocês....são os...meus... e desmaiou...ficou o dia e a noite apagado.. - No dia seguinte, já em sua cama, acordou e foi até a cozinha...se olha antes no espelho, sua barba está toda preta os cabelos estão pretos, mas, bem menor e o rosto muito jovem... uns 25 anos ou menos... – chegando na cozinha, a mulher que ele viu já estava bem mais velha do que no dia anterior e o homem também, mais velho... - ... Agora lascou tudo, diz John. Que porra é essa que está acontecendo? Para quem estava perto dos 90 anos, agora 25... caralh. Véio. - De repente não mais que repente, chega Morgan e Morgana, de mãos dadas ele leva um susto tão grande que dessa vez não desmaiou, mas, sentou-se para assistir o que veria. Morgan aparenta uns vinte anos e Morgana uns dezoito, era uma coisa muito maluca. Ele bilisca no seu braço para ver se não está sonhando, bate sua cabeça na parede, mas, nada acontece, ele estava diante de uma “metamorfose”, porque não dizer “ambulante”, como dizia o moço do disco voador. - Véio, quer dizer, quem são vocês agora? – Eu sou Morgan a seu dispor , querido John, você está muito bem- e eu sou Morgana às suas ordens meu patrão. – Que droga é essa de patrão, nem conheço vocês? - Morgan não era tão burro assim e esbraveja com John, seu filho da “puta”, não podes ver que somos nós? – Eu sei quem tú és. – “Nós estamos passando por esta porra de metamorfose” e sei que tudo tem a ver com aquelas criaturas e pode esperar que ainda vem mudanças por aí...

 

 

 


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Obs.:
Olá, seja bem vindo ao texto, mas, se você ainda não leu os capítulos anteriores, eu recomendo que , se quizer, leia, para assim entender a sequência dos fatos. Boa leitura.
(ej)

 

 

 

 

 

 

cap xxxv

as aventuras de morgan

 

 

- Morgan não era tão burro assim e esbraveja com John, seu filho da “puta”, não podes ver que somos nós? – Eu sei quem tú és. – “Nós estamos passando por esta porra de "metamorfose” ou seja lá o que for e sei que tudo tem a ver com aquelas criaturas e pode esperar que ainda vem mudanças por aí...

-Morgan olha para John e fica boqueaberto, fala que John está muito novo, com aparência de trinta anos ou menos, como isto é possível?

- John nem sabe dizer, mas, quando avista o Sr. Trevor e a Srª Wolker, que são seus pais, que assustadoramente estão muito jovens e parecem ter seus 30 anos. Eles convencem John, que são seus pais que desapareceram há 48 anos e relata que acompanhou seu crescimento dia após dia. John exclamou: hum! hum! que maluquice é essa minha mãe...Olha mãe , eu estou mais jovem do que a senhora! ... A srª Wolker, diz para se preparar, pois, coisas irão acontecer e é melhor estar sobre aviso, pois, quando tudo vier à tona, ou seja quando o tempo agir, todos poderão ficar muito surpresos.

- John então , convida-os para entrar, e oferece pouso... -Trevor fica bravo! e diz: como assim pouso? esta casa ainda é minha e a senhora Wolker também não gostou nada de ser chamada de visita. Esbraveja com John... Sou sua mãe, vá onde for, mas, sou sua mãe, então vamos estabelecer uma coisa aqui, eu mando nisso aqui, Trevor também concorda, mesmo sabendo que John não acredita neles. - Trevor, para clarear a memória de John, conta coisas do passado sobre eles e aos poucos John parece estar se conformando. Mostra-lhes uma fotografia que Trevor ainda tinha em seu casaco, o mesmo que usava quando desapareceu misteriosamente.
- John, fica mais encabulado ainda e diz não se lembrar de muita coisa, só se lembra do dia em que de repente ficou sozinho em casa, na fazenda e passou por muitos perrengues, não sabia o que fazer e muito angustiado ficou dias vasculhando tudo, desde a casa, quintal, rios, etc...

- Trevor está mais jovem e a senhora volquer também. 
- Agora , já é noite e todos vão dormir e a apreensão continua, pois, Trevor e Srª Wolker percebem que estão agora sofrendo uma transformação incrível, e quando chegou a aparência era de trinta anos ele e ela uns 25, mas, agora , já estão ficando velhos minuto a minuto e está muito acelerado. Trevor não sai do espelho , assim como a SrªWolker. Enfim vão dormir.

- No dia seguinte a surpresa continua, Trevor está com alguns fios brancos , assim como a Srª Wolker. Parece que o mesmo está ocorrendo com John, Morgan e Morgana. - Todos estão agora muito apavorados e o que é pior, 'não há remédio" para isto. - As criaturas , parece que nunca mais apareceram. John até tem saudades delas, mas, a vida deve continuar.

- Quando amanheceu o dia John se olha no espelho e percebe que em um dia apenas envelheceu 10 anos.

- Morgan sai de sua casa e aos gritos acorda todos e não se conforma com o que está acontecendo, está também mais velho e Morgana , parece que murchou muito rápido e está bem mais velha.
- O dia passou e foi um furdunço na fazenda. Como trabalhar desse jeito, alega John...
- John, vai até seu pai e pede explicações sobre este fenômeno e atribui a eles estas modificações em suas aparência. - Trevor não gostou do tom de voz de John e esbravejou também ' Deixa de ser tolo John, isto que ocorre é natural e avisei que poderia acontecer, pois, onde nós estávamos vivendo era uma bolha sideral e lá nada é real. - John, diz: "eu não sei do que estais a falar", nunca saí d'aqui e tudo começou acontecendo, desde que voces foram "abduzidos" lá no passado.

- Minha vida se tornou um turbilhão de coisas acontecendo e nada tinha explicação.
-Aquelas coisas acontecendo no "velho Paiol", foram determinantes nisso tudo que está acontecendo e agora queria que voce explicasse mais sobre isto pai, quer dizer Trevor"... -É pai mesmo John, nunca mais negue isto, eu sou seu pai! e Srª Wolker é sua mãe e nunca se esqueça disso. - Tá Tá Tá, tá bom , não vou mais falar nisso, tá bom pra voces?
- Trevor diz: acho bom mesmo, é preciso colocar as coisas no eixo e de agora em diante, espero que estas criaturas nunca mais apareçam,  pois, no dia em que elas aparecerem, será o fim da nossa raça. Pude ver os planos deles sem que soubessem e tem muitas criaturas preparadas para invadir este planeta, mas, ninguém sabe a hora certa e nem o dia e nem mesmo o ano. Tudo é uma incógnita.
- Enquanto isto não acontece John, nós temos que levar a nossa vida dentro da normalidade e é preciso fazer coisas aqui nesta fazenda, com criaturas, Ets ou sem eles. Não podemos ficar pensando nisso, nós estamos envelhecendo a cada minuto e isto é natural e chegará a hora em que haveremos de morrer, nós não somos eternos.

-John chora copiosamente e abraças sua mãe e seu pai. - Agora Trevor e SrªWolker já passam dos 60 anos e John , já está com seus 40 e ficando velho, velho.. a cada minuto. Impressionantes esta metamorfose. - O mesmo está ocorrendo com Morgan e Morgana, estão velhos a cada minuto também. São os efeitos da acumulação do tempo e o esgotamento das forças.

- Mas, Trevor e Srª Wolker nunca desistem e continuam trabalhando, sem se preocuparem com nada do futuro, acreditam que já viveram demais e merecem um descanso.

- Passaram-se cinco anos e tudo estava quase normal, até que, de repente algo risco o céu lá na fazenda e todos estavam sentados na varanda, eram mais ou menos cinco da tarde e uma bola de fogo enorme atingiu o Paiol novamente... Pronto! será que mais começar tudo de novo?

 


 

 

 

 

 

Cap. XXXVI

As aventuras de Morgan, Morgana, John, Trevor e Wolker - A vida está voltando à normalidade 

 

 

 

No capítulo anterior:

- Passaram-se cinco anos e tudo estava quase normal, até que, de repente algo riscou o céu lá na fazenda e todos estavam sentados na varanda, eram mais ou menos cinco da tarde e uma bola de fogo enorme atingiu o Paiol novamente... Pronto! será que vai começar tudo de novo?

- Era um objeto voador, mas, tinha apenas uma criatura e estava morta. Assim sendo, John resgatou a sucata após apagar o fogo que estava devorando a criatura e a nave.

 

- Não demorou nada e Trevor e a Srª Wolker ficaram atônitos e se desvencilharam de John , Morgana e Morgan, e foram para a parte de traz do Paiol e ficaram observando se sairia alguma outra criatura de dentro da Nave. Trevor e Srª Wolker estavam mesmo muito encabulados e não queriam conversar. Parece até que as criatura vieram em busca deles, pois, há 48 anos estavam desaparecidos e ninguém sabe o que faziam e onde estavam.

- De repente, não mais que repente, Morgan e Morgana aparecem do nada e prega um grande susto em Trevor e Srª Wolker, eles ficam desconcertados, mas, logo voltam à normalidade.

- Morgan lhe pergunta: O que voces estão fazendo aqui? - Trevor diz: nada não! - a Srª Wolker ,diz também: é nada não senhor Morgan, é só um probleminha com o meu marido. Não esquenta a moringa não!

- Morgan sai resmungando... "Moringa , que diacho de moringa essa veinha tá falano". 

- Morgana quase não diz muita coisa, fica só observando o desenrolar da situação. Morgana é muito calma, serena, mas, na hora de ser ignorante e brava ela é.

- Ela bate nas costas do Sr. Trevor e lhe indaga, " que desgraceira é essa Sr. Trevor, ? eu não estou lhe entendendo mais, primeiro voce some durante 48 anos, como já me disseram e depois aparece mais jovem, como se fosse há  quarenta e oito anos atrás! não explica nada pra ninguém! Como é que é, voce é um deles agora? Vamos fala? fala? fala?... - Morgana chacoalhou o velho umas dez vezes, então a Srª Wolker interferiu na conversa e as duas rolaram no chão e todas ficaram empoeiradas. A Srª Wolker desfechou um soco em Morgana e lhe arrancou os dois dentes da frente...-Morgana toda ensanguentada, achou um pedaço de pau e açoitou na nuca de Wolker, ela desmaiou e ficou estremecendo no chão... O Srº Trevor veio correndo e acertou a cabeça de morgana com um golpe de braço, ela rolou para debaixo das espigas de milho seco que tinham no paiol e sumiu no meio do milho, e ratos e baratas saíram correndo. - Morgana desmaia também. - O Srº Trevor nem sabia mais o que fazer e de repente, não mais que repente, aparecem John e Morgan e ficam bravos. - Mas, o que está acontecendo aqui caralho, que porra é essa que voces estão fazendo? Diz Morgan. - John também não aguenta mais o tumulto e esbraveja também , cacete , parem de brigar, senão vou amarrar todos aqui neste paiol e aí não solto nunca mais...- O Srº Trevor está perdendo a paciência com todos e sai do paiol chateado e meio desorientado com tudo aquilo. - Diz ainda: a culpa de tudo isto é de voces John e Morgam seus cuzões - John retruca: minha culpa porque? e vê se manera no palavriado, porque eu não sou disso ok? eu sou a vítima de tudo isto e o senhor, meu "pai" e minha "mãe", sumiram e me deixou aqui com apenas dez anos de idade, voce tem noção disso "papai"(num tom de chacota). cuzões são voces, com todo respeito.

- O Srº Trevor está agora cabisbaixo e tenta recapitular sua vida, mas, aquela coisa lá fora mexeu com ele e Srª Wolker. - A Srª Wolker recobrou a memória , está acordada, mas, Morgana ainda dorme feito uma porca. O soco de Trevor foi muito forte e agora , desdentada, como acordar ficará uma fera. - Trevor diz: mas, ela teve culpa maior, estava agredindo a minha Wolker, não deixei barato.

-John ainda anda pra lá e pra e pede pra fazerem silêncio, preciso pensar, morgan retruca do outro lado: é isso aí, todos calados agora... - John está pensando, como tirar a gente dessa encrenca de novo...

- John diz: já sei! vamos pegar os restos desta nave e levar no lugar mais alto destas terras, talvés atrairemos a maior parte das criaturas que ainda restam aqui e dizimamos todas de uma vez. - Morgan . "é  é isso mermo"!!!Vamo lá John John...!!!- Olha não gostei desse john john, parece coisa de bichinha!!! - Qualé John, é só uma brincadeirinha boba...

-John diz:Só porque não me casei nunca voce diz isto? Vá se fuder Morgan - John diz: é Morgan , agora já está até brincando é? - Morgan: calma john, se voce não é...- Para por aí Morgan, nem diz de novo senão arrebento estes teus dentes de porco... caralho...

-Morgan. epa! agora ce pegou pesado John, sou teu amigo hein!!!

- John: amigo...!! amigo o cacete..., voce quase me fudeu da última vez, agora vem dar uma de freira arrependida...porra!! vá se fuder...

-Morgan:"vamo estabelecer uma coisinha básica aqui! voce me respeita e eu lhe respeitarei"...

- John: tá feito cara...e diz:

-Morgan, Morgana, Trevor e Wolker, vamos todos pra lá no morro, levar estas tranqueiras e observar de longe o que deverá acontecer. Sim, vamos, todos concordaram. John pede para Morgan levar duas armas daquela que desintegram, aliás pegue mais três, uma pra cada um. Agora todos na guerra. É pra botar pra fuder nessas criaturas...

-A senhora Wolquer enrubeceu o rosto ao ouvir tantas palavras de baixo calão, ela não tinha costume disso. - John fala , mãe , não adianta ruborizar desse jeito, pois, com estes dois aqui tem que ser assim, senão não vai...

- A senhora wolker, diz: tá bom John, mas, eu não gosto...

- Então vamos todos pra lá.. já já...

- Pegaram a caminhoneta, todos ajudaram a pegar o "lixo", como dizia Morgan e jogaram na carroceria e mesmo com o corpo desfigurado da criatura, que já estava derretido e foram...

- Trevor e Srª Wolquer, sempre alí , quietos e olhando para trás o tempo todo. - Morgan então  diz: o que foi Trevor, que tá olhando o tempo todo? então começa de novo uma discussão e todos falando ao mesmo tempo. - John, que estava na direção, dá um tremendo grito , CARALHO, calem estas suas bocas porra... Eu estou tentando arrumar esta situação e voce aí nessa bagunça? que merda!!! desculpe senhoras , eu não pude me conter.. - Que isto, por mim, pode continuar, tô nem aí, diz Morgana. A srª wolker, ficou na dela, calada...mesmo ruborizada de novo...

-Enfim chegaram no morro mais alto e lá estava um descampado e às margens um pequeno cerrado com árvores ligeiramente baixas e galhos retorcidos. Já passava de dezoito horas, era a hora predileta dos "ovni", pois, a luz deles tem mais força. 

- Todos desceram e tiraram a tranqueira pra fora e colocaram no morro. e ficaram uns 50 metros de distância para que não atrapalhassem as criaturas de desembarcarem, - Não demorou trinta minutos e já podia ser visto uma pequena nave descer, tudo ficou queimado no local pela ação dos motores, mas, não havia fumaça, somente uma dúzia de fachos luminosos e de repente desceram seis homenzinhos, agarraram a tranqueira queimada e jogaram dentro da nave e num só risco sumiram rumo ao "cosmos", ( mesmo sendo uma palavra que não define nada)", cosmos era a palvra, poderia ser infinito ou sei lá, confins do universo, só sabem que sumiu tudo.Não deixou nem rastro. 

- Para a decepção de todos, cada um olhando para o outro e sem dizer nada. - Assim foram de volta para casa.

- Morgan : satisfeito John? está pensando ainda?

-John: Morgan vá se fuder vagabundo.

-Morgan: Oh! cuidado que lhe arrebento John..

-John: experimenta sua rapariga velha...

- Morgan, não agora voce vai ter uma pequena lição e não adianta dizer que é patrão de porra nenhuma, mas, vem cá seu filho da puta... - A senhora wolker entrou na briga: olha o respeito seu fedorento desdentado, boca de porco!!!. - Morgan,: senhora , eu só não lhe dou... - Trevor: vai dar o que seu nojento, fedorento, desdentado... - Morgan: caralho, agora todos odeiam morgan? e não o cris?, que merda porra...vão todos à..... John vão à o que heim??

- O clima ficou tenso de novo...

-Mas, Morgan deu um tombo tão grande em John, pegou ele , suspendeu e soltou de uma altura de dois metros , largou as costas dele em cima de uma rocha, quase quebra sua coluna. - John se levanta, ainda sem fala e meio torto de dor, mas, pega um pedaço de vinhatico que estava na cerca e dobra no lombo de Morgam, ele cai com a testa no arame da cerca e faz um rasgo perto dos olhos e ainda "rasgou sua boca no arame". Daí o ditado...

- Mesmo assim, todos nervosos , seguiram para a sede. - Morgan não quiz entrar na caminhoneta e ainda jogou uma pedra , que quebrou o retrovisor do lado esquerdo.

_ John, parou o carro, desceu e pegou Morgan de vez, arrancou seu cinturão de couro e deu setenta chibatadas nele. E falou: Morgan, agora vá se banhar com sol grosso , pra tirar o sangue ruim e essa sua inhaca de mucura...

- Morgan ficou ali deitado com a cara na poeira e bufando de raiva...

-John seguiu viagem sem ele.

-Morgan ficou resmungando, mucura é a puta que pariu, seu vagabundo...voce ainda me paga hoje mesmo...

- John, Morgana , Senhora wolker e Trevor , já estavam na casa. Já era noite e Morgan bate. "toc-toc-toc", John, já sabia quem era, mas, perguntou: que está aí? - Morgan diz: abre essa porra senão eu arrebento ela e depois te pego...

_ John pegou a arma e esperou Morgan. Abriu a porta e perguntou: o que disse Morgan? - ele gaguejou e nem disse mais nada. Alías , como de costume disse: vá se fuder John...

- John, viu que ele não estava nada bem e lhe deu uns antibióticos e um sossega leão, sem ele saber. - Morgan capotou alí mesmo...dormiu por três dias...

- Enquanto isto John, já envelhecendo a cada dia parecia ter sessenta e seus pais, oitenta anos.

- Morgana aparentava cinquenta e cinco ou mais, - Morgan cinquenta, pois era mais jovem do que Morgana.

-John, chamou seu pai e sua mãe para ir até a cidade para comprar algumas ferramentas e suprimentos para o gado , além de sementes de capim, pois, dizia ele: a vida tem que continuar, mesmo velhos assim, nós não podemos entregar os pontos. Vamos lá negada..."brincou ele", pois, John era descendente de americanos e era meio branquelo. E seus pais também, todos branquelos.

- Assim, Morgan ficou lá dormindo e Morgana pediu para não ir junto, pois, iria cuidar de Morgan. - John concordou, mas, avisou: "não quero que mexam em nada", senão voce vão ver comigo. - Morgana fala bem baixinho: vá se fuder John, seu porra"- John pergunta: o que disse Morgana? - Morgana: nada seu John, estava só confabulando com os meus botões da blusa...- Mas, voce não está usando blusa Morgana! - Morgana: aaaaaahhhhhh! porra!!!

- John já sabe o temperamento deles e nem liga mais... e vão embora...

- Morgana agora, está só, pois, Morgan já tem dois dias que dorme e está todo roxo de tanto apanhar de John! - De repente Morgana ouve uns murmúrios e era Morgan querendo água... Morgana leva logo um balde cheio e Morgan diz, tú achas que sou cavalo Morgana? vou beber tudo isto? caralho, me traz um copo...

-Morgana ainda resmunga de novo: seu viadinho... - Morgan,:eu ouvi isto Morgana. aaaahhh, vá voce também se f...

- Morgan: Morgana, traz alguma coisa pra comer, estou faminto. Ainda eram 11 da manhã e nada tinha sido preparado...Morgana não sabia fazer nada, nunca aprendeu. A comida dela era uma lambança, ou melhor , um mexidão.

- ela vai até a cozinha e pega um peixe, bem! isto ela sabe fazer!!, Mas, do jeito que estava, era fácil, já estava frito.

-Morgan pega o peixe de uns dois quilos e come todo, com suco de laranjas...Não tinha cervejas e nem uma pinga. Vai suco mesmo.

-Morgana, trouxe arroz branco com salada de tomates e os dois comeram e morgana ficou com os espinhos... Morgan seu filho da puta, porque não esperou-me pra comer também, seu desgraçado vagabundo, esfomeado, morto de fome! vou pegar mais um pra mim também e voce fique quieto, pois, eu também sou filha de Deus. - Morgan: Deus? voce nem sabe quem é Deus!

-Morgana: Sei sim! é aquele que zela por nós...e ainda não deixe eu lhe quebrar em doze pedaços, seu viadinho!!!

-Morgan: a tá. Deus pra mim não existe, pois, se existisse não me deixaria apanhar desse jeito.

-Morgana: Mas, Morgan voce é um tremendo de um filho da puta também né? brigar com o seu patrão? Ah.. PAD...-Morgan , o que é PAD Morgana: seu burro só abreviei, Pelo Amor de Deus...., Morgan: MDS... -Morgana :e o que é MDS? Morgan: bem agora é minha vez, sua burrica, MDS é meu Deus do Céu. - Morgana: mas, céu é com C e não S... - Morgan: tá, tá,tá, voce entendeu. - traga logo esse peixe. -Morgana: não , esse aqui é só meu...vá comer em outro coxo.

- Morgan ficou só lambendo os dedos...

- Morgana come todo o peixe que John havia deixado para o jantar e ainda comeu todas as batatas fritas e os aspargos e as alcaparras.

Deu também para Morgan comer aspargos, pois além de combater o inchaço, contém vitaminas  A,B,C, cálcio, ferro, sais minerais e potássio.

- Morgam comeu quase um prato cheio disso.

 

 

continua

-Os dois dormiram a tarde inteira e a casa toda aberta...

- Lá pelas dezoitos horas, John ainda não havia chegado da cidade, e parece que iria ainda demorar uns três dias...

- Morgana, não perde a mania de escarafunchar as coisas alheias, entra na despensa onde John guarda as suas coisas. Ela revira tudo, até que encontra uma maleta, cheia de pedras preciosas, ouro , prata e dinheiro. Pelo menos as pedras ela reconhece, eram aquelas pedras que John tomou dela lá no rio. Ela diz: olha! olha!olha!, quem veio me visitar! , as minhas queridinhas pedrinhas de diamantes!. Aquele burrico, nem pra vendê-las ele presta... Grita! Morgan? - De repente vê que está fazendo bobagem e fecha a boca...

-ela chega no quarto de Morgan e com as mãos para traz, diz a ele: Amor! voce não acredita se eu lhe disser o que encontrei - Morgan: e o que foi que encontrastes? - Margana: uma maleta cheia de preciosidades. ! - Morgan: mesmo querida?, traz que nós dividiremos aqui! - Morgana: Como assim dividirmos? aquilo é meu e eu me ralei, matei por aquilo , enquanto voce estava fugindo da polícia, alías, não se esqueça eles ainda nos procuram. - Morgan: é voce fez bem não ir para a cidade, senão estaria fudida. - Morgana: pois, não é!

- Morgana quer fazer um trato com Morgan e propõe dividir e saírem e sumirem do mapa...

- Eles pegam comida, gasolina, fósforos, armas e tudo que tinha na cozinha e saem da casa e deixa tudo aberto para os ratos e baratas.

 

- Morgan pega um jeep velho que John tinha e tenta funcioná-lo, mas, a bateria estava arriada. Morgam olha nos polos dela e vê que estava todo esverdeado, criou zinabre nos polos, Morgan já tinha uma certa experiência e pede para Morgana trazer limão ou vinagre, bicabornato de sódio e agua fria, ele, retira os parafusos do chicote da bateria, limpa bem os polos, joga água fria e coloca tudo no lugar. Agora é só empurrar que ele pega. Empurraram e pegou na hora. Morgan acelera muito, mas, sai um fumaceiro danado, pois, o mesmo estava parado há muito tempo, mas, antes verificou o óleo e a água, estavam tudo ok. 

- Seguiram em frente e a uns cinco quilômetros ,bem na porteira , o carro morreu. Morgana abre a porteira, que estava com cadeado, mas, ela com uma torquez arrenta a corrente e abre a porteira. "Crimes era com ela mesmo".

-Morgan gira a chave e deu um tec-tec-tec, no quarto tec funcionou. Morgan deu um urro bem alto e bateu no volante..ah!!! caralho, pegou. urrru!!! bora Morgana larga essa porra aberta mesmo, ela sai correndo se escorrega no cascalho, cai e rala os joelhos que dá no sangue, além de bater com o nariz em uma rocha e toda ensanguentada entra no carro e sai xingando tudo que encontra pela frente. "filho da puta, desgraça do cão", vão todos para os quintos dos infernos , cambada de capetas nojetos'...

- Morgan somente ri baixinho e todo ruborizado...- Morgana entra no carro chorando, mas, mesmo assim vai embora, e eles vão sem rumo por enquanto...

 

proximo capítulo XXXVII- John procura os meliantes.

 

Advertência...

Esta é uma obra de ficção científica e qualquer semelhança com fatos reais ou mesmo nomes de pessoas será mera coincidência. ej...!!!

 

 

 

AS AVENTURAS DE MORGAN - 


Esta é uma obra de ficção científica e qualquer semelhança com fatos reais ou mesmo nomes de pessoas será mera coincidência.
ej...!!!

 

 

 

CAPITULO XXXVII

AS AVENTURAS DE MORGAN - 
JOHN À PROCURA DOS MELIANTES



No cap. anterior:

 

-Morgan gira a chave e deu um "tec-tec-tec",  e no quarto "tec" funcionou. Morgan deu um urro bem alto e bateu no volante..ah!!! caralho, pegou. urrru!!! bora Morgana larga essa porra aberta mesmo, ela sai correndo se escorrega no cascalho, cai e rala os joelhos que dá no sangue, além de bater com o nariz em uma rocha e toda ensanguentada entra no carro e sai xingando tudo que encontra pela frente. "filho da puta, desgraça do cão", vão todos para os quintos dos infernos , cambada de capetas nojetos'... - Morgan somente ri baixinho e todo ruborizado... -Morgana entra no carro chorando, mas, mesmo assim vai embora, e eles vão sem rumo por enquanto...

-John está retornado da cidade, para onde partiram , juntamente com o Sr. Trevor e Srª Wolker, supostos pais de John...

- John e os seus supostos pais foram à cidade mais próxima de sua fazenda e por lá ficaram cinco dias e com esse tempo todo, ao se sentirem mal, foram para um hospital e foram submetidos a um R X e os médicos constataram que ambos tinham em seus corpos, algo estranho.  - estavam alojados em seus abdomem! - Uma espécie de dispositivo, sem fios e sem baterias, não se sabe o que era. - Os três  tiveram que sofrerem intervenções cirúrgicas e no momento da cirurgia simultânea, houve um apagão e com isto observaram que os dispositivos intalados nos corpos brilhavam e emitiam sinais, de acordo com os equipamentos alí existentes, mas, assim que fizeram as incisões, os dispositivos saltaram e todos sairam voando pela janela e tomaram rumo ignorado. Não houve tempo de segurá-los, pois, além de serem minúsculos eram de forma oval. Muito escorregadio. - Os médicos ficaram muito assustados , mas, assim que a energia voltou, fecharam as incisões, curativos e liberam os pacientes, pois, foram incisões entre a pele e os tecidos. - Não estavam intestinalmente ligados aos outros órgãos. - Os médicos procuram saber que havia feito isto, mas, ninguém dizia nada.

- O Sr. Trevor, muito calado e a Srª wolker, falava menos que Trevor, ou seja , de olhos fechados, muda, muda...

- John achou muito estranho tudo isto, mas, como não tinha muita explicação, achou melhor se calar também.

- Foram liberados e seguiram viagem.
- No meio da viagem, John achando seus supostos pais muito estranhos, pergunta:  Pai! o que era aquilo que estava instalado em nós?
- Trevor, procura de toda forma se esquivar e a Srª Wolker também , muito esquisita vira o rosto para John não reconhecê-la...
- A Senhora Wolker esta muito diferente e parece que está em fase metamórfica, sua cabeça está crescendo, boca sumindo e olhos grandes, sem cabelos  e bem menor na estatura!

- O Senhor Trevor também de igual forma, entra em fase de metamorfose e ainda dentro do carro, não diz nada e começa também a se transformar num pequeno homem, parecido com as criaturas.

- John vira-se para o banco
de traz e observa esta metamorfose e se assusta, diz aos dois: voces são também criaturas? estão me enganando? - Eles não dizem nada, pois, a sua comunicação é telepática...eles não tem mais bocas, somente olhos e pequenos furos onde seriam as narinas...

- John então, para a caminhoneta na metade do caminho e de repente, "não mais que repente", Trevor (suposto pai) e a Srª  Wolker (suposta mãe), fogem em alta velocidade para a mata que fica próxima à fazenda de John...

- John procura por eles, mas, foram infrutíferas as buscas. Assim, retorna para sua casa e quando chegou, viu tudo revirado, corre na cozinha onde guardavam suas jóias e percebe que foi roubado. - Mas, John, tinha outro esconderijo  no Sótão e quando subiu , viu que tudo estava por lá, inclusive um grande baú. -Neste baú estão as sua economias. O baú é feito de ferro e madeira por dentro e trancado com diversas trancas mecânicas e por fim um cofre com senhas digitais, onde somente ele sabia e destruiu as senhas de papel que havia anotado.

- John abre o cofre e vê que esta tudo em órdem, e exclama! pelo menos aqueles filhos da puta não levaram o que tinha mais valor, eles levaram apenas ouro de tolo, que deixei para que ladrões abusados levassem e não procurassem mais alguma coisa.  Foi uma estratégia e deu certo. Pelo menos por enquanto.

- John vai até o Paiol, onde existe um fundo falso enorme, onde guarda mais coisas, armas, combustíveis, pólvoras, um verdadeiro arsenal de guerra... Mas, somente ele sabia disso, pois, não havia mais ninguém para compartilhar...

- O dia estava ainda com as luzes avermelhadas do  arrebol do por do sol, mais estava claro e de repente, "não mais que repente", aparecem na porta os dois anões, Trevor (suposto pai) e a Srª Wolker, ( suposta mãe), ambos calados e numa distração de John eles se apossam de uma nave que John havia capturado e que estava neste fundo falso do Paiol, eles adentram na nave e saem voando sem deixar pistas no céu . - John, meio de boca aberta só lhe restou observar aquilo sumindo no  céu rumo aos confins do universo infinito...

- John agora estava muito preocupado, pois, não tem seus pais e aqueles dois eram somente impostores e estavam apenas expionando tudo o que faziam e agora que se foram, restaram as respostas: "quem eram aqueles que estavam aqui? Para onde foram? E será que ainda voltarão e trarão ajuda tentando invadirem a terra novamente?

- São perguntas sem respostas até o momento.
- John estava mesmo furioso e com a cabeça toda revirada. -Exclama novamente - Porque tudo isto meu Deus! Quem sou eu! será que sou um deles também! Estou duvidando até de mim mesmo.
- Se olha no espelho o tempo todo para ver se está entrando na fase de metamorfose também...Mas, pelo jeito não... Ele só observa que voltou a envelhecer depois que retiraram o dispositivo... Johm Agora já está com cem anos... muito velho, mas, anda normal, tem muita força e trabalha normalmente...

-John, precisa agora encontrar Morgan e Morgana, pois, além deles terem levado suas barras de ouro (de tolo) e pedras impreciosas...rsrsrsrs...-Levaram seu Jipão querido.... Aqueles malditos filhos de uma égua... - Eu juro que os pegarei e vou dar-lhes uma surra tão grande que se arrependerão de terem nascido...

- John, pega sua caminhoneta e segue rumo à única estradinha de chão e vai dar exatamente na grande mata e é bem provável que Morgan e Morgana estejam escondidos lá...chegando na porteira vê que eles quebraram o cadeado, largaram até a torquez pelo chão, que por acaso era de John, eles levam tudo que necessitariam para a sua fuga.

- John , então segue os rastros do Jeep, havia chovido naqueles dias, mas, ainda tinham marcas pelo chão. - De repente, não mais que repente, lá no fundo , uma estradinha sinuosa , ele observa que seu Jeep está debaixo de uma árvore, John, chega bem devagar, mas, observa que as chaves estão na ignição, mas não existe combustível. - Aquele safado usou o carro até ficar  sem gasolina, palhaço imbecil. - John diz: dos males o menor, pelo menos o meu carro ficou.
-John para o carro, desce e segue uma longa trilha que vai dar no alto de um morro, onde existe uma caverna muito escura e cheia de insetos e bichos de todo tamanho. - John exclama!: será que estes dois malucos estão lá dentro! Nem acredito que peguei de novo!
-John agora segue a pé, pois, não tem como chegar nem de bicicleta...Pegou sua arma apenas e seguiu os rastros, eram quatro e todos descalços...- Pelo jeito Morgan e Morgana estavam de volta às origens e pela fundura das pegadas, John imagina que estavam levando muita coisa pesada e John queria saber o que era.
- John segue sem rumo na caverna e muitos bichos estavam atravessando em seu caminho, mas, mesmo assim, não desiste.

- John conhecia esta caverna e  há muito tempo atrás esteve aqui e foi justamente onde Morgan e Morgana roubaram o ouro, moedas e obras de arte da prefeitura e escondeu para  depois gastar e não sabem onde estão. Se gastou não tem registro.  - Morgana comprou uma fazenda há tempos, com um pouco dos diamantes que retirou do rio naquela época, mas, sem documentos, sem escritura. Assim, não se sabe onde enfiaram essa grana. Acredita-se que até perdeu esta fazenda, pois, nem posse tinha, uma vez que nunca morou por lá por muito tempo.

- John está no encalço desse dois meliantes e está prestes a vê-los novamente.

   

 

 

 



Advertência...
Esta é uma obra de ficção científica e qualquer semelhança com fatos reais ou mesmo nomes de pessoas será mera coincidência. ej...!!!

 

 

 

 

CAP XXXVIII

AS AVENTURAS DE MORGAN - JOHN ENCONTRA QUEM ESTAVA PROCURANDO

 

- John conhecia esta caverna e  há muito tempo atrás esteve aqui e foi justamente onde Morgan e Morgana roubaram o ouro, moedas e obras de arte da Prefeitura e não sabem onde estão. Se gastou não tem registro de nada. - Morgana comprou uma fazenda há tempos, mas, sem documentos, sem escritura. Assim, não se sabe onde enfiaram essa grana. Acredita-se que até perdeu esta fazenda, pois, nem posse tinha, uma vez que nunca morou por lá por muito tempo.E nunca mais voltou para cuidar das terras. Pelo jeito perdeu ou ela é uma desmemoriada que não se lembra de mais nada.

- John está no encalço desse dois meliantes e está prestes a vê-los novamente.

- No final da caverna John deparou com os dois totalmente amarrados, nus e amordaçados. Aparentemente estavam em estado de choque térmico, pois, fazia muito frio alí e muita umidade no local, uns dez graus apenas. Bom , pelo menos nenhuma criatura iria encomodá-los neste frio de fazer picolé... 

- John encontra-os tremendo de frio e quase sem vida.

- John arrastou os dois, enrolou uns trapos neles e jogou-os na camioneta e juntou todos os bens que eles haviam retirado de John em sua fazenda, pois, quem roubou suas roupas não levou nada além disso.

- Estranhamente os dois meliantes tem a aparência bem jovial, parece que Morgan tem 35 anos e Morgana uns 39 anos, pois ela é mais velha do que Morgan. - John acha estranho isto que está acontecendo com eles, mas, acredita que eles são chipados também. Pois, desde aquela época em que foram para um hospital tirar um RX e as máquinas pifaram quando foram examinar Morgan e Morgana.
- Chegaram no Rancho de John, e já acordado os dois descem também e John recomenda que os dois de higienizem-se, pois, estão fedendo demais. - Eles tomam banho , vestem roupas novas que John trouxe para ele e para sua mãe... - Morgan atalha a conversa e pergunta: Hei John, cadê seus pais...- John... humm!! meus país? - Morgan: sim , acabei de perguntar! cadê sua mãe e seu pai, aqueles dois esquisitinhos.. - John: hei calma aí, não fale assim deles!. - Morgan Ué, porque, e não são mesmo?.. - John- bem, eles estavam se comportando de maneira muito estranha e nós passamos mal e fomos para um hospital. Lá fizeram incisões em mim e neles...- Tinha uma coisa dentro de mim e neles também. Mas, quando retiraram aquilo, sairam voando e não mais vimos aquela peça oval e prateada. - Então viemos todos na camioneta e de repente, os meus pais começaram a entrar numa espécie de metamorfose e viram ets... - Morgan: mesmo john? será que eu e Morgana também somos ets agora? - John: acho que nós vamos pra cidade ver isto amanhã, pois, voces dois estão muito estranhos.
- Morgan: eu hein, tô fora! e saiu correndo no escuro lá para o fundo do quintal. Parece que endoideceu de vez. - Morgana faz o mesmo e entra em disparada rumo ao fundo do quintal. - Estava escuro, mas John saiu para vê-los , mas, só enxergou duas coisas brilhando no fundo do quintal e John, acabou de ter a certeza, eles são também criaturas (ets) agora.
- John volta correndo para casa e fecha todas as janelas e portas. Janta o que ainda tinha de sobra , pois, Morgan e Morgana levaram quase tudo que tinha da dispensa, mas, ainda tinha uns filés de tilápia. John preparou e fez um arroz com brócolis e isso era tudo. Naquela hora, quase 11 da noite não poderia comer muito mesmo. - Ficou pensando em Morgan e Morgana, mas, o que poderia fazer? John estava com muito medo desses dois agora.
- Amanheceu o dia e nada daqueles dois aparecerem. - John pegou a caminoneta para dar uma volta na fazenda e passar pela caverna, afim de buscar o que ainda restava por lá. No meio do caminho John avistou dois vultos passarem em sua frente. Parou a caminhoneta, desceu e saiu procurando, mas, não encontrou nada. Voltou para a caminhoneta e seguiu viagem. Chegando na grande caverna obeserva que haviam mexido em tudo, tudo revirado, era coisa recente. - John logo desconfiou que Morgan e Morgana estavam alí. Se é que agora podem ser chamados de Morgan e Morgana. - John acredita que eles já viraram ets também , igual a seus pais, e estão querendo retornar para sua casa.
- John não conseguiu vê-los. Retornou para casa com o restante das caixas que ainda estavam na caverna amoitadas e só John tinha conhecimento disto. Eram pratas, ouro, diamantes e outros metais menos valiosos.
- Quando chegou no  rancho deparou com as duas criaturas minisculas bem na porta, e John pegou a sua cartucheira engatilhou e foi de encontro ao dois e eles fizeram ameaças de avançarem em John, mas john , puxou o gatilho, mas, não foi para acertá-los, atirou para o alto, somente para amedrontá-los. - D e repente correm para os fundos da casa e pulam uma janela de madeira que estava entre aberta. eles estão com muita agilidade e ninguém consegue acompamhá-los.

- John só pensa numa maneira de capturá-los e levá-los para um hospital, para quem sabe trazê-los de volta, retirando o chip. - John só acha que esta seria a razão de estarem esquisitos. - John tinha uma caixa de transporte de cachorro e ela estava lá onde estes meliantes entraram. - Pela porta , john abre bem devagar e coincidentemente os dois estão nesta caixa, amedrontados. - John chegou bem perto e conseguiu fechar a portilhola da caixa.
- No dia seguinte, John já de malas prontas para esta nova tarefa, leva Morgan e Morgana, que já estão metamorfados, digamos assim, e não tem mais boca  e tem olhos grandes e dois  furinhos no lugar das narinas. - John fica boqueaberto e está apavorado, pois, a transformação foi muito rápida.
- Foi então para a cidade. 
- Chegando no hospital, os médicos estavam recusando atendê-lo, alegando que ele não era veterinário...

- John ficou furioso com aquilo e disse que era um caso raro e que os dois alí eram seres humanos...até onde sei eram...
- Assim os médicos, anestesiaram os dois dentro da caixa, por receio deles sumirem novamente.

 


   

 

 


capítulo XXXIX

John, fica solitário
 

 

Advertência...
Esta é uma obra de ficção científica e qualquer semelhança com fatos reais ou mesmo nomes de pessoas será mera coincidência. ej...!!!

 

 

 

CAPÍTULO XXXIX

AS AVENTURAS DE MORGAN
 



morgan e morgana estão se transformando em criaturas



- John só pensa numa maneira de capturá-los e levá-los para um hospital, para quem sabe trazê-los de volta, retirando o chip. - John só acha que esta seria a razão de estarem esquisitos. - John tinha uma caixa de transporte de cachorro e ela estava lá onde estes meliantes entraram.

- Pela porta , john abre bem devagar e coincidentemente os dois estão nesta caixa, amedrontados. - John chegou bem perto e conseguiu fechar a portilhola da caixa. - No dia seguinte, John já de malas prontas para esta nova tarefa, leva Morgan e Morgana, que já estão metamorfoseados, digamos assim, e não tem mais boca  e tem olhos grandes e dois  furinhos no lugar das narinas.
- John fica boqueaberto e está apavorado, pois, a transformação foi muito rápida. - Foi então para a cidade.  - Chegando no hospital, os médicos estavam recusando atendê-lo, alegando que ele não era veterinário... - John ficou furioso com aquilo e disse que era um caso raro e que os dois alí eram seres humanos...até onde sei eram...
- Mesmo assim os médicos, ainda estavam recusando aternder as criaturinhas,
- Neste instante, John, perde a cabeça e avança em seu facão e parte pra cima dos médicos e gita com eles "OU VOCES ATENDEM ESTES DOIS, OU VOU ARRANCAR SUAS CABEÇAS",  e arrancou lascas da escrivania do médico com uma só facãozada... Os médicos, um pega o celular e tenta ligar para a polícia, John numa outra facãozada, tira o celular do médico e parte em dois pedaços, outro médico tenta correr, mas, John risca o chão com o facão. Foi uma tremenda confusão. A secretária tenta correr, se escorrega, bate a cabeça no portal, o sangue jorra das narinas, tenta correr e cai novamente, mas, num solto pulou a janela e escapou de John... Os médicos em torno de três, ficam agora encantuados, de um lado John com aquele facão afiado, do outro os doutores com medo.
- Depois da enorme confusão, eles resolveram atender, mas, de contra-gosto. Pegaram Morgan e Morgana e anestesiaram os dois dentro da caixa, por receio deles sumirem novamente. Pelo jeito , dormiram e os médicos retiram-os da caixa e iniciou-se alguns procedimentos de praxe.

- As criaturinhas foram submetidas a exames de ultrasom, hemograma completo,  radiagrafias , diagnóstico de imagem entre outros.

- John , teve que ficar na recepção e , os seguranças conseguiram tomar-lhe a sua arma branca.
- John não se conformava em ficar sem seu tradicional facão. Mas, ficou por ali, de cara fechada, com seus cabelos longos e barbas longas, parecendo neve. Sua aprência era de um "matusalém", como conhecemos...O dia estava findando e o crepúsculo avermelhou todo o céu e rapidamente escurecendo. John ficou do lado de fora e como não havia hotel por alí, resolveu esticar suas pernas dentro da caminhoneta. Entrou fechou os vidros, deixando uma fresta do seu lado. Adormeceu mesmo sem tomar algum lanche ou jantar, pois, tudo já estava fechado por aquelas bandas...

- Logo de manhã, despertou do seu sono e com o corpo todo doido , abriu a porta desceu da caminhoneta, dirigiu-se à porta do hospital e queria saber das notícias. - Informaram que as criaturas passaram por diversos exames, mas, não foi possível detectar algo , pois, alguma coisa estava interferindo nos exames. Relatou que ambos tinha um chip, mas, não conseguiram retirá-lo, pois, estavam grudados por fios ,ou alguma coisa parecida.

- John fala aos médicos que ele e seus pais tinham isto também, mas, quando foi retirado , aquela coisa saiu voando pela janela. Os médicos alegam, que  deveria ter sido uma outra equipe que fez a cirurgia e no entanto não tinham conhecimento desse fato.
- John está mais uma vez encabulado e pergunta se há solução para trazê-los de volta. - A equipe médica, um olha para o outro e diz, sem convicção, de que fará o que for necessário para mantê-los vivos... Agora estão no balão de oxigênio..diz um deles. - John, balança a cabeça e sai do recinto sem uma resposta. - Volta para o seu carro, sem mais o que fazer, dá um "cavalo de pau" na porta do hospital, como se fosse um adolescente que rouba o carro do pai, faz muita poeira, pois, nem asfalto tinha... Todos saem para ver aquela presepada de John, que estava coberto de uma nuvem de poeira...
- De repente alguém chama os policiais e uma viatura encosta para ver o que estava acontecendo... Pede documentos de John, ,mas, pela idade de cem anos, nem tinha mais habilitação... como era uma cidadezinha de interior, deixaram passar, pois, John, ofereceu um agrado a eles, umas pedras de diamantes que ainda tinha em seu bolso e ficou tudo certo, com uns tapinhas nas costas, "fique com Deus amigo". - Enfim foram embora... - John, exclamou, "mas, esses fdp , são mesmo uns filhos da puta, corruptos, não podem ver dinheiro  na frente que ficam doidos".

- Todos que assistiam aquelas cenas, de repente , quando John olha pra eles , se viram e entram para o recinto meio desconfiados.  - John aparece na porta e entra. - Quer saber como estão Morgan e Morgana.
" Os médicos fazem o primeiro relatório e afixa-o no mural como uma prancheta...Diz o relatório: criaturas, aparentemente sem definição de raça e cor, não possuem sangue humano, não tem estômago, nem pulmão, nem dentes. Conclusão: O seu Prognóstico, com base no diagnóstico dos pacientes são inconclusivo. Falta de requisitos básicos para determinar se tem uma doença ou não. Seres estranhos na literatura da medicina atual.

- John não entendeu uma linha do que estava escrito e chamou a equipe para esclarecer melhor o que estava acontecendo com os seus amigos, Morgan e Morgana.

- A aquipe chamou John para dentro de uma sala e sentaram-se em uma mesa redonda e discutiram por uns quarenta e cinco minutos. O que restou foi a conta para pagar e sem nenhum resultado prático. - John se recusa a pagar a conta, pois, era uma coisa muito salgada.                 

-       

Próximo capítulo XL-
Advertência... Esta é uma obra de ficção científica e qualquer semelhança com fatos reais ou mesmo nomes de pessoas será mera coincidência. ej...!!!

 

 

As aventuras de Morgan

- cap XL
John tenta desvendar o mistério envolvendo Morgan e Morgana

 

 

no capítulo anterior...,

- Todos que assistiam aquelas cenas, de repente , quando John olha para eles , se viram e entram para o recinto meio desconfiados. 

- John aparece na porta e entra. - Quer saber como estão Morgan e Morgana.
" Os médicos fazem o primeiro relatório e afixa-o no mural como uma prancheta...

-Diz o relatório: criaturas, aparentemente sem definição de raça e cor, não possuem sangue humano, não tem estômago, nem pulmão, nem dentes. Conclusão: O seu Prognóstico, com base no diagnóstico dos pacientes são inconclusivos. Falta de requisitos básicos para determinar se tem uma doença ou não. Seres estranhos na literatura da medicina atual.

- John não entendeu uma linha do que estava escrito e chamou a equipe para esclarecer melhor o que estava acontecendo com os seus amigos, Morgan e Morgana.

- A aquipe chamou John para dentro de uma sala e sentaram-se em uma mesa redonda e discutiram por uns quarenta e cinco minutos à luz de um lustre no centro da mesa.
-O que restou foi a conta para pagar e sem nenhum resultado prático. - John se recusa a pagar a conta, pois, era uma coisa muito salgada.                 

- Enquanto isto Morgan e Morgana estão no hospital , cada um dentro de uma espécie de bolha, numa sala sem janelas , pois, a precaução para que não fujam como aconteceu com Trevor e a Srª Wolker e que nunca mais obtiveram notícias.

- John entende que os seus  falsos pais foram abduzidos e os verdadeiros estão em algum lugar no cosmos. Acha que os que vieram são cópias do seus verdadeiros pais. Mas, não entende bem esta situação.
- Agora, John quer saber o que está acontecendo com Morgan e Morgana. Porém, nenhum médico, enfermeiro ou enfermeira querem falar sobre o caso.

-John se enfurece novamente, no outro dia, pois, está cansado dessa enrolação dos médico, pois, ninguém diz nada e nem lhe dá qualquer tipo de informação.

- De repente , quando John estava na calçada do hospital, viu que vários carros do exército estacionaram por alí e de cada um desceram quatro soldados fortemente armados e John pensou logo, se essas armas estivessem comigo! Ah! meu Deus!!! entraria aí e retiravam meus dois amigos...

- Mas, o pior ainda estava por vir. É que as criaturas se despertaram dos seus sonos e voltaram a crescer, ninguém sabe explicar e agora Morgan e Morgana estão novamente com formas humanas. Talvés os dispositivos que estão dentro deles perderam a sintonia com a Nave mãe ou sabe-se lá o que aconteceu.

- Os médicos fizeram contato com o Exército, justamente por isso, mas, não quer dizer que irão levá-los. Vieram para averiguações apenas.

- Eles olharam, e não viram qualquer sinal de perigo, pois, estavam se tratando de pessoa humana mesmo e disseram que não tinha o que se preocuparem. O médico tenta argumentar com o general, mas, foi em vão, pois, nem sequer tiraram uma foto antes, para compará-las com a atual aparência. Claro foi um grande erro, pois, as criaturas de antes poderiam perfeitamente serem consideradas como ETs...- O general pergunta ao médico, onde estão os registros de entrada do paciente, ou dos pacientes? O médico se engasga, coça a barba, a nuca , mas, não apresenta nada de evidências. - Diz logo : Excelência, o negócio é o seguinte, isto aqui é só um hospital e não uma delegacia de polícia, aqui a gente recebe paciente e não meliantes, então não tenho que fazer ficha de ninguém, com fotos etc. Para nós basta o nome e cpf , plano de saúde ou não, só. O resto é com a gente...

_ O general ouve educadamente, mas, sai dalí dizendo, que ficou com uma impressão muito ruim, pois, com os seus anos de experência na vida, nunca viu seres humanos daquele jeito. Muito esquisito estes dois capiaus.." digo" cidadãos... Ah! bom! diz o médico, achei que não iria corrigir a palavra...!!Quero um certo respeito com os meus pacientes, eles não tem culpa de ficarem doentes. Diz o General: Ah! sim claro,positivo, me desculpe doutor. Até logo...

- Eles foram embora . John tenta entrar no hospital, mas, é barrado pela segurança. John , novamente fica muito nervoso e passam das onze da manhã e nada de notícias dos dois amigos...

- Dessa forma, resolve montar acampamento por alí, arma sua barraca de lona que conseguiu com o pessoal do exército, tem fogareiro, frigobar etc...Agora está fazendo o seu almoço, carne seca, com arroz, ovo frito, feijão tropeiro, salada de tomates  e azeite. " O cheiro invade o hospital, todos saem pra ver o que era aquilo, mas, John, se surpreende, pois, todos do hospital queríam comer aquilo, inclusive Morgan e Morgana. Numa média de uns quinze "fregueses" , isto inclui médicos e enfermeiros.
- Todos de barriga cheia, esvaziam a barraca de John, e num descuido, deles, deixam Morgan e Morgana escaparem, eles fogem com a roupa verde do hospital e entram na mata fechada, "novamente". Os guardas do hospital pergunta a John, se viu os pacientes/meliantes por alí. John responde que não, pois, não ficou atento, pois, enquanto servia a todos, eles pegaram os seus pratos e sumiram, parece que eles são bichos do mato mesmo, diz John. 
- Um destacamento tenta seguí-los, mas, já está escuro, pois o astro rei está no ocaso e com crepúsculo não se vê mais nada.
- Os guardas acabam desistindo de qualquer ação, pois, entendem que resultariam em inúteis buscas, retornam para os seus postos.
- Johm agora não vê mais sentido em ficar por alí. Resolve levantar acampamento, desmonta tudo e  joga toda tralha em sua camioneta e segue rumo à sua fazenda.
- Não demorou muito, Morgam e Morgana já estavam por lá, não se sabe como chegaram, mas, estavam lá sentados no sofá da sala.
-Quando John chega, dá de cara com esses dois meliantes e rola uma pequena discussão entre eles.
- John estabelece de uma vez por todas, quem mandará daqui por diante. Ele não está nada satisfeito com os dois, pois, tem causado burburinho na região, inclusive envolvendo militares e a classe médica.
- Morgan tenta argumentar, dizendo que não tem culpa do que está ocorrendo, Morgana também acena com a cabeça no sentido de não ter nada com isto.
-John interrompe e estabelece novamente, que de agora em diante , Morgan e Morgana terão que ficar em sua casa lá no anexo e não poderá sair da fazenda, para evitar maiores transtornos. Alega que, se vierem procurá-los, terão que se esconderem no Paiol, no esconderijo subterrâneo, que só Morgan e Morgana sabem, além dele mesmo.
- John, aproveita para dizer a eles , que , nesse período fez modificações no esconderijo subterrâneo, instalou ventiladores e até conexão de internet, TV, rádio transmissor de longo alcance, monitores  com a visão das câmeras externas etc...(sei que voces não irão necessitar, mas, está lá).
 - Tudo foi pensado para uma emergência, diz John e se acontecer de alguém invadir a nossa sede, saberemos de imediato e estaremos prontos para revidar. Morgan pergunta onde estão as armas? John balança a cabeça e diz: nana ni na não! Voces não terão armas no momento e só quando for necessário. Quando chegar a hora , tudo será prontificado.
- Morgan não fica muito satisfeito, mas, fica quieto, pois, já sabe que causou muito estrago por aqui.

- Novamente o crepúsculo é motivo para se recolherem e assim cada um se despedem e vão dormir.

- No meio da noite, John achou que estava tendo pesadelos e passou a ouvir vozes, mas, parecia uma multidão, porém , acorda e sai para verificar. Trata-se de Morgan e Morgana, de papo com cinco criaturas. Segue a saga...!!!


Próximo capítulo XLI-


Advertência... Esta é uma obra de ficção científica e qualquer semelhança com fatos reais ou mesmo nomes de pessoas será mera coincidência. ej...!!!

 

 

 

Ainda em outra fase:

 

 


- Morgan: satisfeito John? Está pensando ainda?


-John: Morgan vá se foder vagabundo.


-Morgan: Oh! Cuidado que lhe arrebento John.


-John: experimenta sua rapariga velha.

- Morgan, não agora você vai ter uma pequena lição e não adianta dizer que é patrão de porra nenhuma, mas, vem cá seu filho da puta... - A senhora wolker entrou na briga: olha o respeito seu fedorento desdentado, boca de porco!!!. - Morgan,: senhora , eu só não lhe dou... - Trevor: vai dar o que seu nojento, fedorento, desdentado... - Morgan: caralho, agora todos odeiam Morgan? e não o Cris?, que merda porra...vão todos à..... John vão à o que heim?



- O clima ficou tenso de novo.


-Mas, Morgan deu um tombo tão grande em John, pegou ele, suspendeu e soltou de uma altura de dois metros, largou as costas dele em cima de uma rocha, quase quebra sua coluna. - John se levanta, ainda sem fala e meio torto de dor, mas, pega um pedaço de vinhático que estava na cerca e dobra no lombo de Morgan, ele cai com a testa no arame da cerca e faz um rasgo perto dos olhos e ainda "rasgou sua boca no arame". Daí o ditado...
 

- Mesmo assim, todos nervosos, seguiram para a sede. - Morgan não quis entrar na caminhoneta e ainda jogou uma pedra, que quebrou o retrovisor do lado esquerdo.



_ John, parou o carro, desceu e pegou Morgan de vez, arrancou seu cinturão de couro e deu setenta chibatadas nele. E falou: Morgan, agora vá se banhar com sol grosso , pra tirar o sangue ruim e essa sua inhaca de mucura...
- Morgan ficou ali deitado com a cara na poeira e bufando de raiva.



-John seguiu viagem sem ele.


-Morgan ficou resmungando, mucura é a puta que pariu, seu vagabundo...voce ainda me paga hoje mesmo.


- John, Morgana, Senhora Wolker e Trevor , já estavam na casa. Já era noite e Morgan bate. "toc-toc-toc", John, já sabia quem era, mas, perguntou: que está aí? - Morgan diz: abre essa porra senão eu arrebento ela e depois te pego...
_ John pegou a arma e esperou Morgan. Abriu a porta e perguntou: o que disse Morgan? - ele gaguejou e nem disse mais nada. Aliás, como de costume disse: vá se foder John.


- John, viu que ele não estava nada bem e lhe deu uns antibióticos e um sossega leão, sem ele saber. - Morgan capotou ali mesmo...dormiu por três dias.


- Enquanto isto John, já envelhecendo a cada dia parecia ter sessenta e seus pais, oitenta anos.


- Morgana aparentava cinquenta e cinco ou mais, - Morgan cinquenta, pois era mais jovem do que Morgana.



-John, chamou seu pai e sua mãe para ir até a cidade para comprar algumas ferramentas e suprimentos para o gado, além de sementes de capim, pois, dizia ele: a vida tem que continuar, mesmo velhos assim, nós não podemos entregar os pontos. Vamos lá negada..."brincou ele", pois, John era descendente de americanos e era meio branquelo. E seus pais também, todos branquelos.


- Assim, Morgan ficou lá dormindo e Morgana pediu para não ir junto, pois, iria cuidar de Morgan. - John concordou, mas, avisou: "não quero que mexam em nada", senão você vão ver comigo. - Morgana fala bem baixinho: vá se foder John, seu porra"- John pergunta: o que disse Morgana? - Morgana: nada seu John, estava só confabulando com os meus botões da blusa...- Mas, você não está usando blusa Morgana! - Morgana: aaaaaahhhhhh! porra!!!


 

- John já sabe o temperamento deles e nem liga mais... e vão embora...
- Morgana agora, está só, pois, Morgan já tem dois dias que dorme e está todo roxo de tanto apanhar de John! - De repente Morgana ouve uns murmúrios e era Morgan querendo água... Morgana leva logo um balde cheio e Morgan diz, tú achas que sou cavalo Morgana? vou beber tudo isto? caralho, me traz um copo.


- Morgana ainda resmunga de novo: seu viadinho... - Morgan,:eu ouvi isto Morgana. aaaahhh, vá você também se f.


- Morgan: Morgana, traz alguma coisa para comer, estou faminto. Ainda eram onze da manhã e nada tinha sido preparado. Morgana não sabia fazer nada, nunca aprendeu...

- ela vai até a cozinha e pega um peixe, bem isto ela sabe fazer!!, Mas, do jeito que estava, era fácil, já estava frito.


-Morgan pega o peixe de uns dois quilos e come todo, com suco de laranjas. Não tinha cervejas e nem uma pinga. Vai suco mesmo...
-Morgana, trouxe arroz branco com salada de tomates e os dois comeram e Morgana ficou com os espinhos... Morgan seu filho da puta, porque não esperou-me pra comer também, seu desgraçado vagabundo, esfomeado, morto de fome! Vou pegar mais um pra mim também e você fique quieto, pois, eu também sou filha de Deus. - Morgan: Deus? você nem sabe quem é Deus!
-Morgana: Sei sim! É aquele que zela por nós...e ainda não deixe eu lhe quebrar em doze pedaços, seu viadinho!!!


-Morgan: a tá. Deus pra mim não existe, pois, se existisse não me deixaria apanhar desse jeito.


-Morgana: Mas, Morgan você é um tremendo de um filho da puta também né? brigar com o seu patrão? Ah.. PAD...-Morgan , o que é PAD Morgana: seu burro só abreviei, Pelo Amor de Deus...., Morgan: MDS... -Morgana :e o que é MDS? Morgan: bem agora é minha vez, sua burrica, MDS é meu Deus do Céu. - Morgana: mas, céu é com C e não S... - Morgan: tá, tá,tá, você entendeu. - traga logo esse peixe. -Morgana: não, esse aqui é só meu...vá comer em outro coxo.


- Morgan ficou só lambendo os dedos.


- Morgana come todo o peixe que John havia deixado para o jantar e ainda comeu todas as batatas fritas e os aspargos...Deu também para Morgan comer aspargos, pois além de combater o inchaço, contém vitaminas A,B,C, cálcio, ferro, sais minerais e potássio.


- Morgan comeu quase um prato cheio disso.


-Os dois dormiram a tarde inteira e a casa toda aberta.


- Lá pelas dezoitos horas, John ainda não havia chegado da cidade, e parece

 Que iria ainda demorar uns três dias.


- Morgana, não perde a mania de escarafunchar as coisas alheias, entra na dispensa onde John guarda as suas coisas. Ela revira tudo, até que encontra uma maleta, cheia de pedras preciosas, ouro, prata e dinheiro. Pelo menos as pedras ela reconhece, eram aquelas pedras que John tomou dela lá no rio. Ela diz: olha! olha!olha!, quem veio me visitar! , as minhas queridinhas pedrinhas de diamantes!. Aquele burrico, nem pra vendê-las ele presta... Grita! Morgan? - De repente vê que está fazendo bobagem e fecha a boca...


-Ela chega no quarto de Morgan e com as mãos para traz, diz a ele: Amor! Você não acredita se eu lhe disser o que encontrei - Morgan: e o que foi que encontrastes? - Magana: uma maleta cheia de preciosidades! - Morgan: mesmo querida? Traz que nós dividiremos aqui! - Morgana: Como assim dividirmos? Aquilo é meu e eu me ralei, matei por aquilo, enquanto você estava fugindo da polícia, aliás, não se esqueça eles ainda nos procuram. - Morgan: é você fez bem não ir para a cidade, senão estaria fodida. - Morgana: pois, não é!


- Morgana quer fazer um trato com Morgan e propõe dividir e saírem e sumirem do mapa.


 

- Eles pegam comida, gasolina, fósforos, armas e tudo que tinha na cozinha e saem da casa e deixa tudo aberto para os ratos e baratas.



- Morgan pega um jipe velho que John tinha e tenta funcioná-lo, mas, a bateria estava arriada. Morgan olha nos polos dela e vê que estava todo esverdeado, criou zinabre nos polos, Morgan já tinha uma certa experiência e pede para Morgana trazer limão ou vinagre, bicabornato de sódio e água fria, ele, retira os parafusos do chicote da bateria, limpa bem os polos, joga água fria e coloca tudo no lugar. Agora é só empurrar que ele pega. Empurraram e pegou na hora. Morgan acelera muito, mas, sai uma fumaceira danada, pois, o mesmo estava parado há muito tempo, mas, antes verificou o óleo e a água, estavam tudo ok.


 

- Seguiram em frente e a uns cinco quilômetros, bem na porteira, o carro morreu. Morgana abre a porteira, que estava com cadeado, mas, ela com uma torques arrenta a corrente e abre a porteira. "Crimes era com ela mesmo".
-Morgan gira a chave e deu um tec-tec-tec, no quarto tec funcionou. Morgan deu um urro bem alto e bateu no volante.ah!!! Caralho, pegou. urrru!!! Bora Morgana larga essa porra aberta mesmo, ela sai correndo se escorrega no cascalho, cai e rala os joelhos que dá no sangue, além de bater com o nariz em uma rocha e toda ensanguentada entra no carro e sai xingando tudo que encontra pela frente. "filho da puta, desgraça do cão", vão todos para os quintos dos infernos, cambada de capetas nojentos'.


 

- Morgan somente ri baixinho e todo ruborizado...- Morgana entra no carro chorando, mas, mesmo assim vai embora, e eles vão sem rumo por enquanto...


 

 

 

 

 

AS AVENTURAS DE MORGAN - 
JOHN À PROCURA DOS MELIANTES

 

CAPITULO XXXVII
 

-Morgan gira a chave e deu um "tec-tec-tec",  e no quarto "tec" funcionou. Morgan deu um urro bem alto e bateu no volante. ah!!! Caralho, pegou. urrru!!! Bora Morgana larga essa porra aberta mesmo, ela sai correndo se escorrega no cascalho, cai e rala os joelhos que dá no sangue, além de bater com o nariz em uma rocha e toda ensanguentada entra no carro e sai xingando tudo que encontra pela frente. "filho da puta, desgraça do cão", vão todos para os quintos dos infernos, cambada de capetas nojentos'... - Morgan somente ri baixinho e todo ruborizado... -Morgana entra no carro chorando, mas, mesmo assim vai embora, e eles vão sem rumo por enquanto.



-John está retornado da cidade, para onde partiram, juntamente com o Sr. Trevor e Srª Wolker, supostos pais de John.



- John e os seus supostos pais foram à cidade mais próxima de sua fazenda e por lá ficaram cinco dias e com esse tempo todo, ao se sentirem mal, foram para um hospital e foram submetidos a um R X e os médicos constataram que ambos tinham em seus corpos, algo estranho.  - Estavam alojados em seu abdome! - Uma espécie de dispositivo, sem fios e sem baterias, não se sabe o que era. - Os três  tiveram que sofrerem intervenções cirúrgicas e no momento da cirurgia simultânea, houve um apagão e com isto observaram que os dispositivos entalados nos corpos brilhavam e emitiam sinais, de acordo com os equipamentos ali existentes, mas, assim que fizeram as incisões, os dispositivos saltaram e todos saíram voando pela janela e tomaram rumo ignorado. Não houve tempo de segurá-los, pois, além de serem minúsculos eram de forma oval. Muito escorregadio.

 

- Os médicos ficaram muito assustados, mas, assim que a energia voltou, fecharam as incisões, curativos e liberam os pacientes, pois, foram incisões entre a pele e os tecidos. - Não estavam intestinalmente ligados aos outros órgãos. - Os médicos procuram saber que havia feito isto, mas, ninguém dizia nada.



- O Sr. Trevor, muito calado e a Srª Wolker, falava menos que Trevor, ou seja, de olhos fechados, muda, muda.



- John achou muito estranho tudo isto, mas, como não tinha muita explicação, achou melhor se calar também.



- Foram liberados e seguiram viagem.


- No meio da viagem, John achando seus supostos pais muito estranhos, pergunta:  Pai! o que era aquilo que estava instalado em nós?
- Trevor, procura de toda forma se esquivar e a Srª Wolker também , muito esquisita vira o rosto para John não reconhecê-la.


 

- A Senhora Wolker está muito diferente e parece que está em fase metamórfica, sua cabeça está crescendo, boca sumindo e olhos grandes, sem cabelos  e bem menor na estatura!



- O Senhor Trevor também de igual forma, entra em fase de metamorfose e ainda dentro do carro, não diz nada e começa também a se transformar num pequeno homem, parecido com as criaturas.



- John vira-se para o banco de traz e observa esta metamorfose e se assusta, diz aos dois: voces são também criaturas? Estão me enganando? - Eles não dizem nada, pois, a sua comunicação é telepática. Não tem mais bocas, somente olhos e pequenos furos onde seriam as narinas.



- John então, para a caminhoneta na metade do caminho e de repente, "não mais que repente", Trevor (suposto pai) e a Srª  Wolker (suposta mãe), fogem em alta velocidade para a mata que fica próxima à fazenda de John...

- John procura por eles, mas, foram infrutíferas as buscas. Assim, retorna para sua casa e quando chegou, viu tudo revirado, corre na cozinha onde guardavam suas joias e percebe que foi roubado. - Mas, John, tinha outro esconderijo  no Sótão e quando subiu , viu que tudo estava por lá, inclusive um grande baú. -Neste baú estão as suas economias. O baú é feito de ferro e madeira por dentro e trancado com diversas trancas mecânicas e por fim um cofre com senhas digitais, onde somente ele sabia e destruiu as senhas de papel que havia anotado.


- John abre o cofre e vê que está tudo em ordem, e exclama! Pelo menos aqueles filhos da puta não levaram o que tinha mais valor, eles levaram apenas ouro de tolo, que deixei para que ladrões abusados levassem e não procurassem mais alguma coisa.  Foi uma estratégia e deu certo. Pelo menos por enquanto.

- John vai até o Paiol, onde existe um fundo falso enorme, onde guarda mais coisas, armas, combustíveis, pólvoras, um verdadeiro arsenal de guerra... Mas, somente ele sabia disso, pois, não havia mais ninguém para compartilhar...

- O dia estava ainda com as luzes avermelhadas do  arrebol do por do sol, mais estava claro e de repente, "não mais que repente", aparecem na porta os dois anões, Trevor (suposto pai) e a Srª Wolker, ( suposta mãe), ambos calados e numa distração de John eles se apossam de uma nave que John havia capturado e que estava neste fundo falso do Paiol, eles adentram na nave e saem voando sem deixar pistas no céu . - John, meio de boca aberta só lhe restou observar aquilo sumindo no  céu rumo aos confins do universo infinito...

- John agora estava muito preocupado, pois, não tem seus pais e aqueles dois eram somente impostores e estavam apenas espionando tudo o que faziam e agora que se foram, restaram as respostas: "quem eram aqueles que estavam aqui? Para onde foram? E será que ainda voltarão e trarão ajuda tentando invadirem a terra novamente?



- São perguntas sem respostas até o momento.


 

- John estava mesmo furioso e com a cabeça toda revirada. -Exclama novamente - Porque tudo isto meu Deus! Quem sou eu! será que sou um deles também! Estou duvidando até de mim mesmo.


 

- Se olha no espelho o tempo todo para ver se está entrando na fase de metamorfose também...Mas, pelo jeito não... Ele só observa que voltou a envelhecer depois que retiraram o dispositivo... Johm Agora já está com cem anos... muito velho, mas, anda normal, tem muita força e trabalha normalmente...

-John, precisa agora encontrar Morgan e Morgana, pois, além deles terem levado suas barras de ouro (de tolo) e pedras não preciosas...rsrsrsrs...-Levaram seu Jipão querido.... Aqueles malditos filhos de uma égua... - Eu juro que os pegarei e vou dar-lhes uma surra tão grande que se arrependerão de terem nascido...

- John, pega sua caminhoneta e segue rumo à única estradinha de chão e vai dar exatamente na grande mata e é bem provável que Morgan e Morgana estejam escondidos lá...chegando na porteira vê que eles quebraram o cadeado, largaram até a torques pelo chão, que por acaso era de John, eles levam tudo que necessitariam para a sua fuga.



- John, então segue os rastros do Jeep, havia chovido naqueles dias, mas, ainda tinham marcas pelo chão. - De repente, não mais que repente, lá no fundo , uma estradinha sinuosa , ele observa que seu Jeep está debaixo de uma árvore, John, chega bem devagar, mas, observa que as chaves estão na ignição, mas não existe combustível. - Aquele safado usou o carro até ficar sem gasolina, palhaço imbecil. - John diz: dos males o menor, pelo menos o meu carro ficou.


 

-John para o carro, desce e segue uma longa trilha que vai dar no alto de um morro, onde existe uma caverna muito escura e cheia de insetos e bichos de todo tamanho. - John exclama! Será que estes dois malucos estão lá dentro! Nem acredito que peguei de novo!


-John agora segue a pé, pois, não tem como chegar nem de bicicleta. Pegou sua arma apenas e seguiu os rastros, eram quatro e todos descalços...- Pelo jeito Morgan e Morgana estavam de volta às origens e pela fundura das pegadas, John imagina que estavam levando muita coisa pesada e John queria saber o que era.


 

- John segue sem rumo na caverna e muitos bichos estavam atravessando em seu caminho, mas, mesmo assim, não desiste.



- John conhecia esta caverna e  há muito tempo atrás esteve aqui e foi justamente onde Morgan e Morgana roubaram o ouro, moedas e obras de arte da prefeitura e escondeu para  depois gastar e não sabem onde estão. Se gastou não tem registro.  - Morgana comprou uma fazenda há tempos, com um pouco dos diamantes que retirou do rio naquela época, mas, sem documentos, sem escritura. Assim, não se sabe onde enfiaram essa grana. Acredita-se que até perdeu esta fazenda, pois, nem posse tinha, uma vez que nunca morou por lá por muito tempo.



- John está no encalço desses dois meliantes e está prestes a vê-los novamente.

   

Advertência...
Esta é uma obra de ficção científica e qualquer semelhança com fatos reais ou mesmo nomes de pessoas será mera coincidência. ej...!!!

 

 

 

 

 

 

AS AVENTURAS DE MORGAN

JOHN ENCONTRA QUEM ESTAVA PROCURANDO

CAP XXXVIII

 

 

- John conhecia esta caverna e  há muito tempo atrás esteve aqui e foi justamente onde Morgan e Morgana roubaram o ouro, moedas e obras de arte da Prefeitura e não sabem onde estão. Se gastou não tem registro de nada. - Morgana comprou uma fazenda há tempos, mas, sem documentos, sem escritura. Assim, não se sabe onde enfiaram essa grana. Acredita-se que até perdeu esta fazenda, pois, nem posse tinha, uma vez que nunca morou por lá por muito tempo.E nunca mais voltou para cuidar das terras. Pelo jeito perdeu ou ela é uma desmemoriada que não se lembra de mais nada.

- John está no encalço desses dois meliantes e está prestes a vê-los novamente.

- No final da caverna John deparou com os dois totalmente amarrados, nus e amordaçados. Aparentemente estavam em estado de choque térmico, pois, fazia muito frio ali e muita umidade no local, uns dez graus apenas. Bom , pelo menos nenhuma criatura iria incomodá-los neste frio de fazer picolé... 

- John encontra-os tremendo de frio e quase sem vida.



- John arrastou os dois, enrolou uns trapos neles e jogou-os na camioneta e juntou todos os bens que eles haviam retirado de John em sua fazenda, pois, quem roubou suas roupas não levou nada além disso.



- Estranhamente os dois meliantes tem a aparência bem jovial, parece que Morgan tem 35 anos e Morgana uns 39 anos, pois ela é mais velha do que Morgan. - John acha estranho isto que está acontecendo com eles, mas, acredita que eles são chipados também. Pois, desde aquela época em que foram para um hospital tirar um RX e as máquinas pifaram quando foram examinar Morgan e Morgana.


 

- Chegaram no Rancho de John, e já acordado os dois descem também e John recomenda que os dois de higienizem-se, pois, estão fedendo demais. - Eles tomam banho, vestem roupas novas que John trouxe para ele e para sua mãe... - Morgan atalha a conversa e pergunta: Hei John, cadê seus pais...- John... humm!! Meus país? - Morgan: sim, acabei de perguntar! Cadê sua mãe e seu pai, aqueles dois esquisitinhos. - John: hei calma aí, não fale assim deles! - Morgan Ué, porque, e não são mesmo? - John- bem, eles estavam se comportando de maneira muito estranha e nós passamos mal e fomos para um hospital. Lá fizeram incisões em mim e neles...- Tinha uma coisa dentro de mim e neles também. Mas, quando retiraram aquilo, saíram voando e não mais vimos aquela peça oval e prateada. - Então viemos todos na camioneta e de repente, os meus pais começaram a entrar numa espécie de metamorfose e viram ets... - Morgan: mesmo John? Será que eu e Morgana também somos ets agora? - John: acho que nós vamos para a cidade ver isto amanhã, pois, vocês dois estão muito estranhos.


 

- Morgan: eu hein, tô fora! e saiu correndo no escuro lá para o fundo do quintal. Parece que endoideceu de vez. - Morgana faz o mesmo e entra em disparada rumo ao fundo do quintal. - Estava escuro, mas John saiu para vê-los, mas, só enxergou duas coisas brilhando no fundo do quintal e John, acabou de ter a certeza, eles são também criaturas (ets) agora.


 

- John volta correndo para casa e fecha todas as janelas e portas. Janta o que ainda tinha de sobra, pois, Morgan e Morgana levaram quase tudo que tinha da dispensa, mas, ainda tinha uns filés de tilápia. John preparou e fez um arroz com brócolis e isso era tudo. Naquela hora, quase onze da noite não poderia comer muito mesmo. - Ficou pensando em Morgan e Morgana, mas, o que poderia fazer? John estava com muito medo desses dois agora.


 

- Amanheceu o dia e nada daqueles dois aparecerem. - John pegou a caminhoneta para dar uma volta na fazenda e passar pela caverna, afim de buscar o que ainda restava por lá. No meio do caminho John avistou dois vultos passarem em sua frente. Parou a caminhoneta, desceu e saiu procurando, mas, não encontrou nada. Voltou para a caminhoneta e seguiu viagem. Chegando na grande caverna observa que haviam mexido em tudo, tudo revirado, era coisa recente. - John logo desconfiou que Morgan e Morgana estavam ali. Se é que agora podem ser chamados de Morgan e Morgana. - John acredita que eles já viraram ets também, igual a seus pais, e estão querendo retornar para sua casa.


- John não conseguiu vê-los. Retornou para casa com o restante das caixas que ainda estavam na caverna amoitadas e só John tinha conhecimento disto. Eram pratas, ouro, diamantes e outros metais menos valiosos.


 

- Quando chegou no rancho deparou com as duas criaturas minúsculas bem na porta, e John pegou a sua cartucheira engatilhou e foi de encontro ao dois e eles fizeram ameaças de avançarem em John, mas John, puxou o gatilho, mas, não foi para acertá-los, atirou para o alto, somente para amedrontá-los. - D e repente correm para os fundos da casa e pulam uma janela de madeira que estava entre aberta. eles estão com muita agilidade e ninguém consegue acompanhá-los.

- John só pensa numa maneira de capturá-los e levá-los para um hospital, para quem sabe trazê-los de volta, retirando o chip. - John só acha que esta seria a razão de estarem esquisitos. - John tinha uma caixa de transporte de cachorro e ela estava lá onde estes meliantes entraram. - Pela porta, John abre bem devagar e coincidentemente os dois estão nesta caixa, amedrontados. - John chegou bem perto e conseguiu fechar a portinhola da caixa.


 

- No dia seguinte, John já de malas prontas para esta nova tarefa, leva Morgan e Morgana, que já estão metamorfados, digamos assim, e não tem mais boca  e tem olhos grandes e dois  furinhos no lugar das narinas. - John fica boquiaberto e está apavorado, pois, a transformação foi muito rápida.
- Foi então para a cidade. 


- Chegando no hospital, os médicos estavam recusando atendê-lo, alegando que ele não era veterinário.



- John ficou furioso com aquilo e disse que era um caso raro e que os dois ali eram seres humanos...até onde sei eram.


 

- Assim os médicos, anestesiaram os dois dentro da caixa, por receio deles sumirem novamente.



 
 CAPÍTULO XXXIX
 

AS AVENTURAS DE MORGAN

Morgan e Morgana estão se transformando em criaturas



- John só pensa numa maneira de capturá-los e levá-los para um hospital, para quem sabe trazê-los de volta, retirando o chip. - John só acha que esta seria a razão de estarem esquisitos. - John tinha uma caixa de transporte de cachorro e ela estava lá onde estes meliantes entraram.



- Pela porta, John abre bem devagar e coincidentemente os dois estão nesta caixa, amedrontados. - John chegou bem perto e conseguiu fechar a portinhola da caixa. - No dia seguinte, John já de malas prontas para esta nova tarefa, leva Morgan e Morgana, que já estão metamorfoseados, digamos assim, e não tem mais boca  e tem olhos grandes e dois  furinhos no lugar das narinas.


 

- John fica boquiaberto e está apavorado, pois, a transformação foi muito rápida. - Foi então para a cidade.  - Chegando no hospital, os médicos estavam recusando atendê-lo, alegando que ele não era veterinário... - John ficou furioso com aquilo e disse que era um caso raro e que os dois ali eram seres humanos...até onde sei eram.


 

- Mesmo assim os médicos, ainda estavam recusando aternder as criaturinhas,
- Neste instante, John, perde a cabeça e avança em seu facão e parte pra cima dos médicos e grita com eles "OU VOCES ATENDEM ESTES DOIS, OU VOU ARRANCAR SUAS CABEÇAS",  e arrancou lascas da escrivania do médico com uma só facãozada... Os médicos, um pega o celular e tenta ligar para a polícia, John numa outra facãozada, tira o celular do médico e parte em dois pedaços, outro médico tenta correr, mas, John risca o chão com o facão. Foi uma tremenda confusão. A secretária tenta correr, se escorrega, bate a cabeça no portal, o sangue jorra das narinas, tenta correr e cai novamente, mas, num solto pulou a janela e escapou de John... Os médicos em torno de três, ficam agora encantoados, de um lado John com aquele facão afiado, do outro os doutores com medo.


 

- Depois da enorme confusão, eles resolveram atender, mas, de contragosto. Pegaram Morgan e Morgana e anestesiaram os dois dentro da caixa, por receio deles sumirem novamente. Pelo jeito, dormiram e os médicos retira-os da caixa e iniciou-se alguns procedimentos de praxe.



- As criaturinhas foram submetidas a exames de ultrassom, hemograma completo, radiografias, diagnóstico de imagem entre outros.



- John, teve que ficar na recepção e, os seguranças conseguiram tomar-lhe a sua arma branca.


 

- John não se conformava em ficar sem seu tradicional facão. Mas, ficou por ali, de cara fechada, com seus cabelos longos e barbas longas, parecendo neve. Sua aparência era de um "matusalém", como conhecemos...O dia estava findando e o crepúsculo avermelhou todo o céu e rapidamente escurecendo. John ficou do lado de fora e como não havia hotel por ali, resolveu esticar suas pernas dentro da caminhoneta. Entrou fechou os vidros, deixando uma fresta do seu lado. Adormeceu mesmo sem tomar algum lanche ou jantar, pois, tudo já estava fechado por aquelas bandas.



- Logo de manhã, despertou do seu sono e com o corpo todo doido, abriu a porta desceu da caminhoneta, dirigiu-se à porta do hospital e queria saber das notícias. - Informaram que as criaturas passaram por diversos exames, mas, não foi possível detectar algo, pois, alguma coisa estava interferindo nos exames. Relatou que ambos tinham um chip, mas, não conseguiram retirá-lo, pois, estavam grudados por fios, ou alguma coisa parecida.



- John fala aos médicos que ele e seus pais tinham isto também, mas, quando foi retirado , aquela coisa saiu voando pela janela. Os médicos alegam, que  deveria ter sido outra equipe que fez a cirurgia e, no entanto não tinham conhecimento desse fato.


- John está mais uma vez encabulado e pergunta se há solução para trazê-los de volta. - A equipe médica, um olha para o outro e diz, sem convicção, de que fará o que for necessário para mantê-los vivos. Agora estão no balão de oxigênio. Diz um deles. - John, balança a cabeça e sai do recinto sem uma resposta. - Volta para o seu carro, sem mais o que fazer, dá um "cavalo de pau" na porta do hospital, como se fosse um adolescente que rouba o carro do pai, faz muita poeira, pois, nem asfalto tinha... Todos saem para ver aquela presepada de John, que estava coberto de uma nuvem de poeira.


 

- De repente alguém chama os policiais e uma viatura encosta para ver o que estava acontecendo... Pede documentos de John, mas, pela idade de cem anos, nem tinha mais habilitação... como era uma cidadezinha de interior, deixaram passar, pois, John, ofereceu um agrado a eles, umas pedras de diamantes que ainda tinha em seu bolso e ficou tudo certo, com uns tapinhas nas costas, "fique com Deus amigo". - Enfim foram embora... - John, exclamou, "mas, essa fdp, são mesmo uns filhos da puta, corruptos, não podem ver dinheiro na frente que ficam doidos".



- Todos que assistiam aquelas cenas, de repente, quando John olha para eles, se viram e entram para o recinto meio desconfiados.  - John aparece na porta e entra. - Quer saber como estão Morgan e Morgana.


" Os médicos fazem o primeiro relatório e afixa-o no mural como uma prancheta...Diz o relatório: criaturas, aparentemente sem definição de raça e cor, não possuem sangue humano, não tem estômago, nem pulmão, nem dentes. Conclusão: O seu Prognóstico, com base no diagnóstico dos pacientes são inconclusivo. Falta de requisitos básicos para determinar se tem uma doença ou não. Seres estranhos na literatura da medicina atual.

- John não entendeu uma linha do que estava escrito e chamou a equipe para esclarecer melhor o que estava acontecendo com os seus amigos, Morgan e Morgana.

- A equipe chamou John para dentro de uma sala e sentaram-se em uma mesa redonda e discutiram por uns quarenta e cinco minutos. O que restou foi a conta para pagar e sem nenhum resultado prático. - John se recusa a pagar a conta, pois, era uma coisa muito salgada.                 

    


 

 

cap XL

As Aventuras de Morgan

John tenta desvendar o mistério envolvendo Morgan e Morgana

 

No capítulo anterior...



- Todos que assistiam aquelas cenas, de repente, quando John olha para eles, se viram e entram para o recinto meio desconfiados.

 

- John aparece na porta e entra. - Quer saber como estão Morgan e Morgana.
" Os médicos fazem o primeiro relatório e afixa-o no mural como uma prancheta...


-Diz o relatório: criaturas, aparentemente sem definição de raça e cor, não possuem sangue humano, não tem estômago, nem pulmão, nem dentes. Conclusão: O seu Prognóstico, com base no diagnóstico dos pacientes são inconclusivos. Falta de requisitos básicos para determinar se tem uma doença ou não. Seres estranhos na literatura da medicina atual.



- John não entendeu uma linha do que estava escrito e chamou a equipe para esclarecer melhor o que estava acontecendo com os seus amigos, Morgan e Morgana.

- A equipe chamou John para dentro de uma sala e sentaram-se em uma mesa redonda e discutiram por uns quarenta e cinco minutos à luz de um lustre no centro da mesa.


-O que restou foi a conta para pagar e sem nenhum resultado prático. - John se recusa a pagar a conta, pois, era uma coisa muito salgada.                 

- Enquanto isto Morgan e Morgana estão no hospital , cada um dentro de uma espécie de bolha, numa sala sem janelas , pois, a precaução para que não fujam como aconteceu com Trevor e a Srª Wolker e que nunca mais obtiveram notícias.

- John entende que os seus  falsos pais foram abduzidos e os verdadeiros estão em algum lugar no cosmos. Acha que os que vieram são cópias do seus verdadeiros pais. Mas, não entende bem esta situação.
- Agora, John quer saber o que está acontecendo com Morgan e Morgana. Porém, nenhum médico, enfermeiro ou enfermeira querem falar sobre o caso.

-John se enfurece novamente, no outro dia, pois, está cansado dessa enrolação dos médico, pois, ninguém diz nada e nem lhe dá qualquer tipo de informação.

- De repente , quando John estava na calçada do hospital, viu que vários carros do exército estacionaram por ali e de cada um desceram quatro soldados fortemente armados e John pensou logo, se essas armas estivessem comigo! Ah! meu Deus!!! entraria aí e retiravam meus dois amigos...

- Mas, o pior ainda estava por vir. É que as criaturas se despertaram dos seus sonos e voltaram a crescer, ninguém sabe explicar e agora Morgan e Morgana estão novamente com formas humanas. Talvez os dispositivos que estão dentro deles perderam a sintonia com a Nave mãe ou sabe-se lá o que aconteceu.

- Os médicos fizeram contato com o Exército, justamente por isso, mas, não quer dizer que irão levá-los. Vieram para averiguações apenas.



- Eles olharam, e não viram qualquer sinal de perigo, pois, estavam se tratando de pessoa humana mesmo e disseram que não tinha o que se preocuparem. O médico tenta argumentar com o general, mas, foi em vão, pois, nem sequer tiraram uma foto antes, para compará-las com a atual aparência. Claro foi um grande erro, pois, as criaturas de antes poderiam perfeitamente serem consideradas como ETs...- O general pergunta ao médico, onde estão os registros de entrada do paciente, ou dos pacientes? O médico se engasga, coça a barba, a nuca, mas, não apresenta nada de evidências. - Diz logo: Excelência, o negócio é o seguinte, isto aqui é só um hospital e não uma delegacia de polícia, aqui a gente recebe paciente e não meliantes, então não tenho que fazer ficha de ninguém, com fotos etc. Para nós basta o nome e cpf, plano de saúde ou não, só. O resto é com a gente.



- O general ouve educadamente, mas, sai dali dizendo, que ficou com uma impressão muito ruim, pois, com os seus anos de experiência na vida, nunca viu seres humanos daquele jeito. Muito esquisito estes dois capiaus." digo" cidadãos... Ah! Bom! Diz o médico, achei que não iria corrigir a palavra! Quero um certo respeito com os meus pacientes, tu não tens culpa de ficarem doentes. Diz o General: Ah! Sim claro, positivo, me desculpe doutor. Até logo...

- Eles foram embora. John tenta entrar no hospital, mas, é barrado pela segurança. John, novamente fica muito nervoso e passam das onze da manhã e nada de notícias dos dois amigos.



- Dessa forma, resolve montar acampamento por ali, arma sua barraca de lona que conseguiu com o pessoal do exército, tem fogareiro, frigobar etc. Agora está fazendo o seu almoço, carne seca, com arroz, ovo frito, feijão tropeiro, salada de tomates e azeite. " O cheiro invade o hospital, todos saem para ver o que era aquilo, mas, John, se surpreende, pois, todos do hospital queriam comer aquilo, inclusive Morgan e Morgana. Numa média de uns quinze "fregueses" , isto inclui médicos e enfermeiros.


- Todos de barriga cheia, esvaziam a barraca de John, e num descuido, deles, deixam Morgan e Morgana escaparem, eles fogem com a roupa verde do hospital e entram na mata fechada, "novamente". O guarda do hospital pergunta a John, se viu os pacientes/meliantes por ali. John responde que não, pois, não ficou atento, pois, enquanto servia a todos, eles pegaram os seus pratos e sumiram, parece que eles são bichos do mato mesmo, diz John. 
- Um destacamento tenta segui-los, mas, já está escuro, pois o astro rei está no ocaso e com crepúsculo não se vê mais nada.


- Os guardas acabam desistindo de qualquer ação, pois, entendem que resultariam em inúteis buscas, retornam para os seus postos.
- John agora não vê mais sentido em ficar por ali. Resolve levantar acampamento, desmonta tudo e  joga toda tralha em sua camioneta e segue rumo à sua fazenda.


- Não demorou muito, Morgan e Morgana já estavam por lá, não se sabe como chegaram, mas, estavam lá sentados no sofá da sala.
-Quando John chega, dá de cara com esses dois meliantes e rola uma pequena discussão entre eles.


- John estabelece de uma vez por todas, quem mandará daqui por diante. Ele não está nada satisfeito com os dois, pois, tem causado burburinho na região, inclusive envolvendo militares e a classe médica.


- Morgan tenta argumentar, dizendo que não tem culpa do que está ocorrendo, Morgana também acena com a cabeça no sentido de não ter nada com isto.
 

-John interrompe e estabelece novamente, que de agora em diante, Morgan e Morgana terão que ficar em sua casa lá no anexo e não poderá sair da fazenda, para evitar maiores transtornos. Alega que, se vierem procurá-los, terão que se esconderem no Paiol, no esconderijo subterrâneo, que só Morgan e Morgana sabem, além dele mesmo.


- John, aproveita para dizer a eles, que, nesse período fez modificações no esconderijo subterrâneo, instalou ventiladores e até conexão de internet, TV, rádio transmissor de longo alcance, monitores com a visão das câmeras externas etc...(sei que vocês não irão necessitar, mas, está lá).


 

- Tudo foi pensado para uma emergência, diz John e se acontecer de alguém invadir a nossa sede, saberemos de imediato e estaremos prontos para revidar. Morgan pergunta onde estão as armas? John balança a cabeça e diz: nana ni na não! Vocês não terão armas no momento e só quando for necessário. Quando chegar a hora, tudo será prontificado.


- Morgan não fica muito satisfeito, mas, fica quieto, pois, já sabe que causou muito estrago por aqui.



- Novamente o crepúsculo é motivo para se recolherem e assim cada um se despedem e vão dormir.


- No meio da noite, John achou que estava tendo pesadelos e passou a ouvir vozes, mas, parecia uma multidão, porém, acorda e sai para verificar. Trata-se de Morgan e Morgana, de papo com cinco criaturas. Segue a saga...!!!
 

 

Cap. XLI

As aventuras de Morgan -Os ETs retornaram


 

No capítulo anterior...

 

- No meio da noite, John achou que estava tendo pesadelos e passou a ouvir vozes, mas, parecia uma multidão, porém , acorda e sai para verificar. Trata-se de Morgan e Morgana, de papo com cinco criaturas.

- John ficou de longe observando o papo dos dois meliantes com aquelas cinco criaturas inicialmente. Pelo menos por perto eram apenas cinco, mas, John observou movimentações pela redondeza, o mato se movimentando e vestígios de naves no céu.

- Uma nova preocupação para John. Ele pensou que já tinha visto tudo, porém, com este novo episódio as coisas estaríam ficando bem complicadas e confessa que já não sabe mais o que fazer. Tenta fazer contato com os militares, mas, foi debalde, pois, não conseguiu uma linha de telefone , além do mais, tudo ficou bloqueado com a chegada das naves. Nem sinal de tv, rádio ou celular funcionam. Até o seu carro descarregou a bateria.
- John como único recurso pega sua velha bicicleta e segue o caminho até a cidade e deixa Morgan e Morgana parlamentando com seus pares.

- John consegue chegar na cidade, mas, não consegue falar com uma viva alma, todos estão com muito medo, pois, as criaturas novamente atacaram com raios lazer e dizimou quase toda a cidade . A destruição assusta John, pois, desde a última intervenção, esta é a primeira vez que encontra algo destruidor de forma tipo  Mega-mente, John se compara ao Metro Man e quer derrotar estes ETS....
- Mas , esclarece  a si mesmo, que não será muito fácil, ainda mais agora que todos sumiram e não tem apôio de mais ninguém, pelo menos por enquanto.
- John vai até o campo de concentração do Exército, mas, não achou ninguém por lá, e consegue entrar no alojamento e depósito das armas. 
- Então, John procurou as armas que desenvolveu e vendeu aos militares, e acessa pelo menos umas cem armas. Desta forma,   encontrou um Jipão e consegue ligá-lo, faz o carregamento na carroceria, joga sua velha bicicleta na carroceria junto com as armas devidamente carregadas e parte para a sua fazenda.

- Logo na chegada, observa de longe e vê que existem centenas de naves pequenas estacionadas e outras centenas no ar, voando pra lá e pra cá. Fica admirando aquilo, mas, com muito medo. Já não está com tanta força assim, ainda mais, porque completou seus 102 anos e a sua energia está se esgotando a cada segundo , está tão fraco quanto a uma pilha de rádio, ou até mesmo uma galinha, mas, jura que não irá desistir enquanto não der fim a estes ETs, ...
- Aproxima-se de sua casa e lá está Morgan e Morgana conversando, mas, não sai uma palavra sequer. John acha que é telepatia, pois, não há gestos ou qualquer voz. Tudo em silêncio. Mas, John desconfia deles, e não acredita que a inteligência deles chega a este ponto, pois, considera-os meio burrinhos e de QI- de 70. Pelo menos era o que percebia, pelas próprias atitudes.


- Ato contínuo, John parou "seu Jipão", na porta do Paiol e descarrega as armas e sua bicicleta. Retorna para a sua casa, passa pelas criaturas , Morgan e Morgana, eles ficam somente observando e não dizem nada.

- John entra e tranca a porta.
- Lá fora existe uma grande aglomeração de naves e ETs, ainda bem que naquela época não havia Pandemia, senão teria que dar uma espalhada nestas criaturas. Mas, observa que existe um lider entre eles e este líder gesticula bastante e em dado momento, após umas duas horas de reunião, cada qual adentra em sua nave e voam para o alto e agora só ficaram Morgan e Morgana alí parados, estáticos.
- Neste instante, John chama Morgan e Morgana para adentrarem em sua casa, mas, observa que eles estão muito confusos. 
-Os dois meliantes como os denominam John, estão sem falar alguma coisa, mas, os olhos deles brilham e tem cor de fogo. Uma coisa estranha John notou neles, é que estão gelados, parece que o sangue deles esfriou e nada faz com que se aqueçam. Porém, mesmo assim, eles não sentem nada.

- Agora John percebe que as coisas estão ficando novamente fora de controle, mas, mesmo assim ele entende que não há muito o que fazer. Ele não quer mais batalha contra esses inimigos do planeta. Ele discerne que a obrigação de combater ETs , não é dele e sim das autoridades de segurança e põe um ponto final nesta questão. Não vai mais dar um tiro sequer nestas criaturinhas horríveis.

- De novo tenta se comunicar com Morgan e Morgana, mas, parece que estão "bloqueados" "concelados", sei lá o que mais. Parecer dois pés de alface. Não falam nada, são frios e verdes de medo. Ou dois pacotes de brócolis. - Nisso, John resolve que deveria trancafiá-los até que tudo se normalise lá fora.

- Já é noite e John passa a obervar o movimento lá fora, por uma janela minúscula. Percebe que eles ainda estão por lá e suas naves suspensas, como se estivessem dependuradas por um fio invisível. - Passou horas e horas apenas observando. 
 - No raiar do dia, John já cansado de observar, adormece alí mesmo.
- Acordou assustado, quando alguém bate em sua porta. Foi  ver o que estava acontecendo e quando olha pra baixo, três criaturinhas o espera, mas, não entende o que querem dizer, então eles apontam para onde estão Morgan e Morgana.
- John então abre o quarto e nesse instante os dois saem correndo em direção às criaturinhas e abraçam e levam os dois. - Eles adentram numa naves e voam para o espaço.
- John ficou apenas olhando aquela cena, sem poder fazer algo. - O dia já na sua aurora boreal e o crepúsculo já se aproximava.
- Já que não havia mais o que fazer, john, foi jantar, mesmo sozinho e ao final foi tentar dormir um pouco.
- John passou a noite tendo pesadelos e acordou todo suado, ele sonhou que o mundo estava dominado por estas criaturas. Voltou a abrir  a porta, eram quase 11 da manhã e não avistou nunhuma nave suspensa e nem sinal de criaturas. 
- Foi no paiol, deu partida em sua caminhonete e deu tudo certo. O rádio voltou a funcionar, os relógios também. - John então ficou mais tranquilo por aquele dia. Percebe que tudo voltou à normalidade até o momento.
- Passaram-se 30 dias e nenhuma nave se aproximou do rancho de John. Ele acha que as coisas tendem a se normalizarem. A sua maior preocupação era com Morgan e Morgana, que não apareceram mais.

- Mesmo sabendo que os extra terrestres ainda estavam pelas redondezas, John resolveu relaxar um pouco, pois, sua idade já não lhe proporcionava mais extravagâncias, tipo lutar contra um inimigo poderoso, com armas que ninguém conhece ou sabe como funciona.

- John já não tem recursos para comprar armas, pois, o que tinha gastou inutilmente combatendo as criaturas.

- A noite chegou, John vai dormir um pouco, pois, está muito cansado, esgotado e só.

- Lá pelas tantas da noite, aconteceu um grande estrondo no alto da serra em sua fazenda.Passava das três da madrugada, ele abre a sua janela que era feita de madeira e avista algo como se fosse um vulcão. - Mas, que diabos é isto! exclamou John. Nessa região nunca ouvi falar em vulcões!

- Lá se foi John novamente averiguar o ocorrido. Pegou sua velha caminhonete, deu partida e seguiu para a serra. Logo na chegada, realmente estava escorrendo pedra derretida que saiu de uma enorme cratera. Era um verdadeiro rio de lava quente, que escorria morro abaixo. Não havia o que fazer, era coisa da natureza e quando a natureza se manifesta dessa forma, resta apenas observar.

 

- John estava alí parado e sentindo aquele cheiro horrível de enxofre, mesmo usando máscara ainda sentia o forte cheiro, que mais parecia ovo podre.

 

- De repente, não mais que repente, outro estrondo ocorreu do lado da craterra fumegante e abriu-se uma enorme fenda. Era cinco da manhã e o dia estava quase clareando. Dessa fenda emergiram muitas naves alienígenas. - John não estava entendendo nada. Uma pequena nave paira do seu lado e uma portinhola se abre e lá estava Morgan e Morgana e mais dois ets. Agora Morgan comunica-se com John e diz: "Velho! se prepara, pois, agora viemos com força total". Deu um grande grito e sumiu no espaço, seguido por centenas de naves. A fenda se fechou por completa. John esfrega seus olhos e diz: preciso tomar meus remédios, estou tendo visões.

 

- O vulcão também se extingue e ficam os seus vestígios. A lava ainda quente, mas, em processo de petrificação. John recolhe um pedaço de pedra e leva pra casa, para fins de estudos.

 

- Resolve voltar para casa, pois, entende que não há muito o que fazer agora e os ets estão por aí tentando dominar o planeta.

- John tenta fazer contato na cidade, fala com uma autoridade, mas, eles disseram não ter visto mais estes ets. E diz a John, que esqueça esta maluquice senão ainda irá sobrar pra ele. John então desliga o celular e volta a dormir numa rede na varanda.

- Quando o sol raiou atinge a face de john, então ele acorda. Levantou-se da rede, foi ao calabouço e lava seu rosto na água gelada da bica que escorria. Acordou de verdade.

- Volta para sua casa, passa um café bem forte e volta para a varanda, sentou-se em sua cadeira de balanço e fica alí por horas e horas.

- No céu havia uma calmaria, sem nuvens, céu totalmente azul.

- De repente observa no horizonte uma movimentação na estrada que dá acesso à fazenda. Estão se aproximando e quando chegam em sua porta pode ver que são militares e chegaram até a fazenda de John, rastreando o seu celular pelo GPS.John já podia imaginar que isto poderia acontecer, afinal, conhece esta tecnologia e não se espanta.

- Foram bem recebidos em sua casa, pede licença para dar uma averiguada no local, John não faz nenhuma objeção e consente a vistoria. Uns olham no paiol, outros entram na casa, pede que John abra algumas caixas, encontram muito ouro e pedras preciosa. Pergunta John se tudo isto tem documentos. John, num gesto desajeitado, coça a cabeça a barba e responde. Sim, é tudo legal. - O gal. então pede para que mostre os documentos fiscais e tudo mais.

- John agora muda o tom de voz, " Vem cá voces por acaso são da receita federal? Pensei que eram militares do  exército!

- O gal. responde em um tom muito ríspido ; Sr. John, estou sentindo cheiro de coisa errada por aqui, nós somos do exército sim, mas, se há algum ilícito temos que investigar.

- John não se apavora e tenta explicar.

-Senhor general, eu sou um homem da roça, moro aqui desde que nasci, tenho cento e dois anos e o senhor acha mesmo que eu faria alguma coisa errada na altura do campeonato e ainda por cima na prorrogação? Faça-me o favor, me deixem em paz. Este ouro e pedras, foram extraído de minhas próprias terras e se voce quizerem ver a mina eu mostro a voces.

- O general e seus parceiros, fazem de conta que tudo estava correto , deixam o local e dá uns tapinhas nas costas de John, dizendo: tudo bem!aqui tá tudo limpo sr. John, não se preocupe, nós não vimos nada.

- Eram  onze horas da manhã, John convida-os para o almoço. Eram num total de vinte e dois homens. John abre sua cozinha e convida-os para ajudarem no preparo, já que tinham taifeiros na corporação.Fizeram um almoço bem caprichado, carne de sol, carne de aves e suinos, que John mantinham congelados. Juntou-se com batatas e verduras e arroz branco e feijão e assim tudo deu certo.

- Ficaram por ali algum tempo depois do almoço, fizeram uma sesta, coxilaram, se levantaram fizeram a limpeza para John e depois, adentraram em seus jipes e tomaram a estrada.

- John observa todos saírem. 

- Agora, já de meio dia para tarde, John quer mais é descansar.

 

Próximo capítulo XLII-
Advertência... Esta é uma obra de ficção científica e qualquer semelhança com fatos reais ou mesmo nomes de pessoas será mera coincidência. ej...!!!

 

 

Cap. XLII

As aventuras de Morgam - Uma guerra sem fim

 

- Eram  onze horas da manhã, John convida-os para o almoço. Eram num total de vinte e dois homens. John abre sua cozinha e convida-os para ajudarem no preparo, já que tinham taifeiros na corporação. Fizeram um almoço bem caprixado, carne de sol, carne de aves e suinos, que John mantinha congelados. Juntou-se com batatas rochas e verduras e arroz branco e feijão preto e assim tudo deu certo.

- Ficaram por ali algum tempo depois do almoço, fizeram uma sesta, cochilaram, se levantaram fizeram a limpeza na cozinha para John e depois, adentraram em seus jeepes e tomaram a estrada.

- John observa todos saírem. 

- Agora, já de meio dia para tarde, John quer mais é descansar.

 

- As horas passam bem rápidas e John adormece, pega no sono, mas, algo faz um barulho em sua dispensa. John pega sua velha espingarda e procura saber o que está acontecendo alí.

 

- Quando acende a luz, dá de cara com quatro olhos bem aberto e tentando surrupiar seus alimentos.  Não precisa nem falar quem está alí agora, voce leitor já sabe bem, se acompanhou a história. Nada menos que Morgan e Morgana estão de volta.

 

- John já não aguenta mais estes dois. "PQP' , voces de novo c*, porque voces não morrem de vez? Hein?

- Morgan e Morgana a princípio ficam calados, pois, estão com as bocas muito bem ocupadas, estão comendo todos os mantimentos de John, guardados para um mês.

 

- John, pega sua espingarda e dá um tiro para o alto. Morgan e Morgana se assustam e tentam correr. "diz: que é isto velho John, ficou maluco"?

- Morgan reage e tenta conter John: cara não somos ladrões, isto aqui é furto famélico, ninguém pode ser condenado por isto. "Já viste as decisões dos Tribunais? - John : Ah! agora já falam e pelo jeito entende até de direito não é?

-Morgan: posso  ser um pouco rude, mas, não sou burro não John, eu entendo de leis. Fui até prefeito de Morganópolis, lembra-te? - John: Ah! lembro sim, voce causou o maior rombo nos cofres da cidade juntamente com essa aí Morgana.

- Morgan: Bem , vamos parar por aqui mesmo, não vamos levantar defuntos agora. Deixe-nos comer em paz.

-John : mas, voce está comendo o que é meu Morgan...

- Morgan, eu posso pagar John;

- John : Não, não, voce não precisa pagar nada, só quero que voces terminem este lanchinho e se mandem daqui. Já me causaram muitos problemas.

- Morgan : Seu John, posso até ir embora daqui, com a Morgana, mas, eu preciso de grana, já trabalhei muito com o senhor e nunca recebi nada.

- John: Bem!, um pouco é verdade, mas, acho que não lhe devo muito.

- Morgan: John, trabalhei aqui quase uns  vinte anos, voce quer que eu faça as contas? ou...

- John: ou o que? Agora quer me levar à justiça?

- Morgan: Não! eu não disse isto, voce está agora pondo verbetes na minha lingua!

- John: Que verbetes p* nenhuma, já lhe conheço eu sei do que és capaz. Fique tranquilo, nós vamos fazer um contratinho de gaveta aqui, lhe pago e ficamos certo.

- Morgana: e quanto a mim John? O que eu ganho com isto?

- John: Ora, ora, isto aí já não é comigo. Resolva com seu Morgan, voces que são casados que se entendam.

- Morgan: espere aí Morgana, quando trabalhei aqui , voce nem existia pra mim, agora nem vem que não tem.

Morgana: Olha aqui seu filho de uma égua, me respeite, pois, já estou contigo há muitas décadas, perdi minha juventude acompanhando voce e não abro mão de nada. Quero minha parte. Dane-se p*.

- Morgan: Calma, nós vamos resolver isto, assim que John nos pagar. Tá bom?

- Morgana: Como se eu não te conhecesse né?

- Morgan: conhece pouco, sou muito introspectivo.

- John: Então vamos ficar assim, amanhã resolveremos isto.

 

Continua...no cap. XLIII

Advertência... Esta é uma obra de ficção científica e qualquer semelhança com fatos reais ou mesmo nomes de pessoas terá sido mera coincidência. ej...!!!

 

 

 

CAP XLIII

As Aventuras de Morgan

John e os aliados

 

 

No capítulo anterior rolava uma pequena DR entre John, Morgan e Morgana:

 

 

 

 

Morgana: Olha aqui seu filho de uma égua, me respeite, pois, já estou contigo há muitas décadas, perdi minha juventude acompanhando voce e não abro mão de nada. Quero minha parte. Dane-se p*.

- Morgan: Calma, nós vamos resolver isto, assim que John nos pagar. Tá bom?

- Morgana: Como se eu não te conhecesse né?

- Morgan: conhece pouco, sou muito introspectivo.

- John: Então vamos ficar assim, amanhã resolveremos isto.

 

- Já antes do sol raiar, John já estava de pé e mesmo com os cento e dois anos ainda tinha muita energia, coisa inexplicável, pois, ele não tinha aparência de um velho, parecia ter cinquenta ou menos.

 

- Morgan e Morgana também despertam daquele sono pesado, eles tem as idades de 70 morgan e 55 morgana e vão logo para a cozinha e isto irrita John de uma forma, pois, eles não param de comer e parecem mais dois jumentos se alimentando.

 

- John adentra no recinto e vê aquelas cenas e logo perde a paciência e num gesto de enxotar, vai logo acenando para os dois e ainda falando caiam fora daqui, não aguento mais voces. Meliantes...

 

- Morgan muito humilde vai saindo à francesa, mas, Morgana é mais atirada , abraça logo uma cesta de frutas e deixa o local e sorrindo para John. 

- John aparenta sensibilidade e manera a voz: vai, vai...!!!

- John ainda sugere aos dois que podem ficar no rancho II, uma pequena casa que fica alí do lado da casa de John.

- Eles agradecem e ressaltam que não vão demorar muito, pois, há algo de importante esperando por eles.

- John ficou agora com uma dúvida: será que esses dois estão planejando alguma coisa?

- O dia passa sem qualquer intercorrência. Chegando o crepúsculo , os dois meliantes eram observados por John e a cada passo eram vigiados e também capturados por sua câmera filmadora.

- Eram quase dezenove horas e de repente John viu um  novo e grande objeto estacionar e os meliantes adentrarem sem qualquer cerimônia e como um risco no céu desapareceu.

 

Quatro casos reais que inspiraram Stranger Things - Editora Intrínseca

 

 

- John volta para casa meio tonto e cambaleando, por ter presenciado aquilo. Pega sua câmera e conecta no seu PC e assiste o que gravou.

- As imagens eram impressionantes, Morgan e Morgana de mãos dadas entrando no objeto voador. John até se conforma pois, já sabia que eles tinham algo em comum com estas criaturas e até pensa que já estão interagindo há muito tempo.

- Da última vez que sumiram, ficaram desparecidos por anos e sem dar notícias.

- Nas imagens não aparecem criaturas, somente via-se sombras e pareciam com humanóides, baixa estatura e cabeça avantajada. Não utilizavam qualquer vestimentas aparentemente.

- Contudo, John já imagina o que pode estar vindo por aí. E se considera traído por eles, usaram sua casa, comeram, beberam e dormiram às suas expensas. Isto é inadmissível num mundo em que estamos vivendo, diz john. A competição é grande e nós estamos muito sós neste mundo, ainda por cima uma pandemia dessa envergadura. John nunca se esquece de relatar que perdeu seus pais há muitos anos para estes ETs e que esteve com eles a anos atrás, mas, era tarde demais, já teriam se modificado e passado para o lado deles.

- Agora, que já não tem muitas esperanças em vê-los novamente, o sofrimento está esfriando a cada dia. Evidentemente que nunca se extinguirá, mas, fica mais ameno. A única coisa, sentimento que nunca se extingue é realmente a saudade. Esta é eterna.

- Agora vem estes dois, com a mesma história. O que fazer?

- Confessa que não está preparado para novas batalhas e ainda mais estando solitário, não tem nenhum periquito pra morder seu dedo. Lamenta...

- John resolve recolher-se por estar a cada dia mais cansado e a cada dia que passa os problemas se multiplicam. Passaram-se sete dias e Morgan e Morgana não apareceram. John achou aquilo muito estranho.

- Mas, algo muito extraordinário aconteceu: John estava dormindo e a exatamente dezenove horas, estava muito escuro, pois na fazenda com ausência de luzes artificiais, o céu escurece mais do que na cidade. As estrelas brilham muito mais. Era uma noite gelada do mês de julho e até a água da bica fica quase congelando. John saiu naquela friagem para passar água no rosto. 

- logo da primeira lavada de rosto, levantou a cabeça e viu um imenso clarão que saia da grande mata fechada, onde existe a caverna que John, Morgan e Morgana conhecem bem, pois, foi justamente alí que existiam as grandes caixas de ouro e jóias e que Morgan surrupiou de John, mas, conseguiu a maior parte delas.

- John ficou muito curioso, mas, somente quando o dia amanhecer irá investigar o sinistro ocorrido.

- O dia amanheceu, John tomou um café, pegou sua camioneta e sua câmera, lembrou-se da última batalha que manteve, restou-lhe ainda aquelas armas tipo lazer que havia inventado e repassou o protótipo para os militares e então fabricaram milhares delas e John , da última ida a Morganópolis, conseguiu trazer uma centena delas e estavam escondidas no sótão e para sua alegria os militares não vasculharam lá.

- John pegou uma dúzia delas deu partida no jeep e seguiu a velha estrada já conhecida.

- Chegando na entrada da caverna, observou-se que estava lacrada como deixou a anos atrás.

- Desceu da camioneta e com muita cautela observou as redondeza e subiu no  cume da caverna e viu que havia uma enorme entrada e a mata estava aberta, não sabendo desde quando isto vem ocorrendo. John ficou alí parado e olhando para dentro da caverna e notou que havia movimentações de ets, juntamente com Morgan e Morgana e estavam sentados no chão. - John tira fotos e filma aquilo tudo. As filmagens servirão para que John denuncie junto às autoridades, pois, somente assim acreditarão nele novamente. Não lhe dirão que está maluco, está vendo coisas etc...

- Morgan aparece com Morgana e ao redor de centenas de criaturas. Também obeservou suas pequenas naves de capacidade para apenas quatro indivíduos, por isso são rápidas em seus voos.

- Agora John de posse dessas filmagens e fotos , retorna para sua casa. Agora sabe onde encontrar as criaturas.

- John saiu do local sem fazer barulho e sem ter que utilizar suas armas,  foi para sua casa.

- Chegando na sede, logo colocou a câmera para rodar em seu pc e ficou muito furioso ao perceber que Morgan estava ainda com seu ouro e suas jóias.

- John não pensa duas vezes e retorna para a caverna, mesmo sendo noite. Quando chegou na boca da caverna, já havia sido removida a grande pedra e tinha rastros de algum veículo que teria entrado e saído. E pelo rastro, o veículo saiu pesado.

- John ficou mais furioso ainda ao saber que a caverna se encontrava vazia. Completamente vazia.

- John entrou em sua camionete, pensou uns minutos e resolveu seguir o rastro. Não andou muito e nas margens do rio encontra o veículo, com logo da prefeitura, com os pneus arriados e totalmente vazia.

- John logo pensou! Esses dois malandros seguiram rio abaixo em alguma embarcação , mas, qual seria esta embarcação?

- Quase ninguém possui barco por alí! Mas, imagina que Morgan havia adquirido  ou roubado algum barco ou mesmo trocado com o seu ouro e finalmente foi-se embora. Era cara dele afanar coisas alheias, ainda em companhia de Morgana, aquela ladra de primeira categoria!.

- Mas, John, mais esperto, resolve rapidamente seguir as margens do rio até o final, para chegar antes de Morgan na foz, onde o rio se encontra com outro maior.

- Morgan não contava que logo na chegada havia uma cachoeira muito alta e o seu barco rolava muito rápido. John observava a uma distância segura. De repente quando o barco ia caindo na cachoeira, Morgan e Morgana saltaram e começaram a nadar bem rápido até que alcançaram a margens oposta a de John. O barco foi despencando lentamente e se despedaçou junto às pedras, pegando fogo em seguida após uma explosão e nada sobrou. As caixas foram parar no fundo do rio.

- Agora John espera recuperar as caixas, deixa que Morgan e Morgana se afastem para não prejudicar as buscas. O fato é que  nem Morgan nem Morgana perceberam a presença de John e isto era primordial para o sucesso do resgate. O dia estava quase amanhecendo.

- John retorna para a fazenda, e traz os equipamentos necessários, roupa de borracha, escafandro, cilindro de ar, cordas etc...

- John deixou sua caminhonete perto da margem. Arrumou tudo e começou o resgate e a cada mergulho trazia uma caixa de ouro. John ficou por alí umas cinco horas e já estava exausto de tanto mergulhar, mas, conseguiu ainda resgatar vinte caixas. Não sabe ainda quantas caixas tinham no barco.

- John finaliza e toma rumo da fazenda e agora guarda tudo num quarto secreto no sótão.

 

 

 

CAP XLIV

As Aventuras de Morgan -

John  está preparando para o contra ataque

 

 

 - John, está muito preocupado com as criaturas, pois, estas estão por alí em sua fazenda e justamente na grande caverna, mas, estranhamente elas aparecem no clarão da aurora e quando está chegando o arrebol, com as luzes do crepúsculo, as criaturas começam a movimentarem-se e como num balé sincronizado fazem acrobacias no céu e numa fração de segundos somem rumo ao cosmos.

 

- É claro que John aproveitou tudo isto, filmou na parte da manhã e no arrebol ao cair da noite.

- Agora, de posse dessas filmagens, espera que possa mostrar às autoridades o mais rápido possível, pois, a cada dia que passa, as criaturas aumentam e quando aparecem, conseguem fazer um estrago ainda maior.

- John, não entende o porque das autoridades não terem preocupações com estas criaturas, pois, quando da última invasão, fizeram estragos e em linhas gerais deixou o saldo que foi muito negativo. Não houve baixas, mas, os estragos  e danos materiais foram extensos.

 

 

 

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Foto Arquivo pessoal de Morgan

 

Quatro casos reais que inspiraram Stranger Things - Editora Intrínseca

As criaturas que estão invadindo o planeta, na visão de John e Morgan.

 

CAP XLV

As Aventuras de Morgan

John tenta convencer autoridade

sobre a necessidade de uma mobilização contra os ETs.

 

 

- John ainda tem muito o que fazer na fazenda, pois, a última batalha destruiu muita coisa , inclusive máquinas que estavam no relento, foram danificadas pelas criaturas, no tocante às partes elétricas.

 

- Muitas ficaram com a fiação derretida devido ao calor em demasia por conta das naves que por alí chegavam.

 

- John ainda tem outras preocupações, quanto a Morgan e Morgana, que estão ainda em lugar incerto e não sabido. Provavelmente envolvidos com as criaturas na grande caverna. 

- John não vê isto com bons olhos, pois, afinal  estão dentro de sua propriedade e tem estes dois meliantes dando cabertura para as criaturas.

- Mas, afinal, a grande pergunta que não quer calar: " Afinal, o que estas pequenas e insanas criaturas querem verdadeiramente"? John não tem idêia do que eles querem.

- John, agora precisa encontrar com Morgan e Morgana, interrogá-los, para que descubra o que as criaturas tem em mente. O que pretendem fazer e qual é o verdadeiro motivo dessas visitas ao planeta. E com certeza eles sabem de alguma coisa e terão que dizer, custe o que custar, ou então poderão ser banidos da fazenda.

 

- John agora fará jogo duro contra estes dois meliantes, pois, já causaram muitos problemas e até agora não foram responsabilizados por nada.

...Passadas algumas semanas!

 

- John estava em sua varanda descansando, quando de repente, quem chega...

- Morgan e Morgana como sempre. John despertou do seu sono e dá de cara com estes dois meliantes, trapaceiros etc...

-John, não sabe se ri ou chora, pois, o estado físico deles é de dar dó. Morgan com roupas sujas e rasgadas, fedendo como d'antes,todo arranhado de espinhos, mancando e com os dedos em carne viva, mãos calejadas e unhas sujas e grandes. Morgana, estrapiada, fedendo a porco no chiqueiro, não se sabe de onde vem.

- John nem que conversar com eles agora, manda os dois para o chuveiro e diz logo, não tenham pressa e vistam roupas adequadas e depois podem vir para que possamos conversar.

 

- Assim foi feito.

- Após umas duas horas, aparecem os dois, com comportamentos de crianças. Cheios de brincadeiras, piadinhas etc... - John avisa logo: voces estão aqui por algumas horas, quero saber de tudo sobre as criaturas  e caso não digam nada, podem arrumarem suas malinhas, ou seja, o que trouxeram e se mandem daqui. Dependerá somente de vocês agora, não vou mais torlerar estes atitudes de voces, aqui a coisa está séria e tenho um prazo para resolver isto.

-Posso contar com vocês? Imediatamente Morgan se propõe a dize tudo. - E quanto a voce Morgana, como é que é? - Sim doutor , eu falo o que me perguntar!

 

- Então ... Há, ia me esquecendo, voces já comeram alguma coisa? - Os dois falam ao mesmo tempo.. não, não. estamos famintos. - Já imaginava isto.

- Assim sendo, vamos lá para a cozinha ver o que sobrou do almoço.

 

- Desta forma, todos bem alimentados, John convída-os para se sentarem à uma grande mesa na sala e John literalmente dá um esporro nos dois.  - Olha aqui Morgan e Morgana, chega de palhaçadas, não vou mais aturar vocês aqui dessa maneira que vem comportando. Sai da fazenda! entra na fazenda! Não dá satisfações do que estão fazendo! - O que é que voces estão pensando, aqui não é a casa da mãe joana não. Aqui é a casa de John! Eu mando aqui e que isto fique bem claro. Não quero mais ver vocês retirando meus veículos daqui, e por falar nisto Morgan, onde foi que infiastes o  meu jeep? - Vou lhe dar duas horas para que devolva-o no lugar onde pegastes. Não quero nenhuma desculpa, nem precisa me explicar nada, eu quero o jeep de volta aqui na fazenda, eu preciso dele. E papo final. E voce Morgana, não fique com esta cara  ruim não, eu sei que voces levaram muitas coisas minha, as pedras preciosas, o ouro e tudo mais, quero também tudo de volta. Se virem, ou então não poderão ficar aqui um segundo a mais. Entenderam bem?

 

_ Olha seu John, agora é Morgan que vai falar: Seu John, eu trabalho aqui há muitos anos e nunca ví um centavo seu, não tenho registro de carteira, não tenho recolhimento de previdência!

- Que porra é esta de previdência Morgan, ficou maluco? Nós estamos neste fim de mundo no c* de Zé estavão e voce vem me falar de depósito de previdência o caral* a quatro, vê me entende: Voce já me causou muito prejuízos e com essa sua amizade com estas criaturas, danificaram todos os meus equipamentos, minhas máquinas. Que merda é essa Morgan? Deixa de ser burro, nós não vamos fazer nada disso que voce está dizendo e se quizer procurar seus direito, vamos! vá em frente!- Quem sabe eu ainda vou ter quer arrumar um Advogado para livrar você  da cadeia que deverá pegar! Sim, você é um foragido da justiça, eu sei disso, sei de tudo o que você já aprontou lá na sua Morganópolis, sei lá se ainda é. Mas, você surrupiou todo o dinheiro da prefeitura, quando era "prefeito". Grande prefeito teve esta cidade. - Ladrãozinho safado, isto é o que você é e juntou-se com Morgana para aumentar o rombo no cofre municipais.

- Eu deveria era ligar para o batalhão vir aqui e lhe pegar, seu vagabundo.

- Ora ora John , não precisa dizer tudo isto não, eu sei da situação e sei que estão atrás de mim e de Morgana. - Epa pera aí, Morgana o cassete, você é que é o grande peixe para eles, eu sou lambarí perto de voce. Eu nunca roubei sem a sua ajuda. - Morgana, quem participa, ajuda na prática de um crime , tembém responde pelo mesmo crime na sua totalidade, não sou advogado, nem juiz , nem promotor, mas, pelo que conheço do código penal, quem está com o autor é co-autor, e deve responder pelos crimes praticados. Nem vem com essa de dar uma de santinha não, você também está sendo procurada pelas três forças policiais entendeu? Ah! vá se foder Morgan, eu estou limpa, quero ver se algum desses milicos irá me apanhar, prefiro pular num precipício e acabar de vez com tudo isto. - Então vá Morgana, assim eu me livro de você eternamente.. Ah! aaaaaaaah! ah! ah!.

 

- Seu malandro safado! Vamos logo desenterrar o ouro que nós enterramos e devolver para John...

 

- Ah! então o ouro ainda existe? Seus dois canalhas, vagabundos , ladrõezinhos pés rapados, nem para gastar o dinheiro serviram?

- É , pois é seu John, com esta pandemia, nós não conseguimos nem sair do mato, tudo fechado na cidade, ninguém tinha dinheiro, difícil.. A gente não poderia se expor, senão pegavam a gente.

- Sim, deixa de enrolação, vamos logo ver onde está meu ouro, e é bom dizer onde está o jeep também.

- Seu John, o jeep nós deixamos no meio do mato , quando estávamos fugindo, fiquei sem combustível, deve estar perto do morro.

- John pegou a camioneta e disse: então vamos lá, quero ver onde tudo está.

- Vamos Morgana, você também vai, depois fazemos a janta....

- Assim, foram rumo ao encontro do ouro perdido...

 

- Chegando no local dito por Morgan e Morgana, tudo estava intácto e o moto cresceu no local. John ordenou que Morgan cavasse até encontrar as caixas que haviam escondido. Ele cavou durante uma hora e já estava todo molhado de suor, arrancou sua camisa que já estava ensopada. Ficou só de bermudas. - Morgana só ficava alí olhando e matando mosquitos borrachudos que não lhe dave tréguas. - John ainda sem acreditar que estivesse ouro naquele buraco. - Até que Morgan acertou a pá em algo de madeira, era a caixa de ouro que havia enterrado, e por sorte ninguém encontrou, pois, as terras onde  havia enterrado era de John e quase na divisa com outro proprietário. Sorte deles, pois, o outro proprietário andava fazendo gradeação com um trator no terreno para plantio de roças  e se Morgan tivesse escondido nas terras alheias o problema estaria criado.

 

- Assim que a caixa foi totalmente descoberta, Morgar num puxão retirou-a do buraco e a madeira já estava quase apodrecida, pois, tinha bastante tempo que haviam enterrado e os cupins já estavam entrando em ação.

- John lançou mão de tudo, jogou na carroceria da camioneta e chamou os meliantes para que encontrassem o jeep. Andaram alguns quilômetros e enfim encontraram  o veículo todo sujo e cheio de mato no motor e dentro do carro. Já haviam ninhos de urubu dentro do carro e cobras.

- John pegou morgan pelo colarinho e deu-lhe um soco! e xingando de vagabundo, ladrão e  muito mais...

_ Morgan caiu ao solo e com a boca cheia de sangue, só pediu desculpas e se voltou de costa para John e disse: me mata logo John , eu sei que estive muito errado, mas, eu te peço perdão, mas, se não me perdoar, por favor , acerta um tiro na minha nuca, estão cansado dessa  porra de vida.

- John, pega-o pelos cabelos e grita bem alto: caralho véio, você não entendeu porra nenhuma, eu só estou querendo o que é meu por direito. Voce rouba meus carros, meu ouro, minhas pedras preciosas e agora fica dando uma de madalena arrependida! Vá se foder Morgan, não porque não chamei logo a polícia!

É o que merecia, assim eu estaria livre de voce, ou me prenderia ainda mais, em ter que levar marmita pra voce e Morgana no presídio, não sei o que seria pior, matar-lhe ou entregar voces para a justiça para que se cumpra a lei.

- Agora , eu estou cometendo um crime: estou dando cobertura para dois meliantes procurados pela polícia. Não quero nem saber de vocês andando por aí agora. Toda vez que chegar alguém aquí, quero que sumam debaixo da terra e sem um pio sequer.

- Só aceito vocês aquí nestas condições, se não servir assim, podem se mandarem daqui hoje mesmo.

- Seu John! nós, eu falo por Morgana, afinal ela é minha mulher e estamos juntos nisso. Nós aceitamos as condições, mas, eu vou trabalhar pra você e ela também, mas, quero o meu salário e ela também quer. Combinado?

- Morgan e Morgana, voces sabem que eu não posso fazer registro algum em carteira pra voces, senão irão descobri-los e estarão presos. - Tudo bem, pode pagar do jeito que quizer, eu estou cansado dessa vida.

- Assim,ficarão todos aqui e em segurança, mas , não apronte mais para mim, pois, estou cheio de voces. Podem até ficar por aqui e não sairem nunca mais, morrerão e serão enterrados neste rincão.

- O mundo não precisa de voces. Bando de vagabundos.

- Oh! seu Jonh, não fale assim conosco.

- Oh! Bico calado! chega por hoje e arrumem suas tralhas e vão para a roça. Agora terão que comer do próprio suor, como está na Bíblia Sagrada.

 

- Jonh , Morgan e Morgana levam a vida que sempre quizeram: muita sombra e água fresca.

 

FIM ...!!!

 

 

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Ejedib
Enviado por Ejedib em 25/09/2024
Alterado em 09/10/2024
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