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A MONTANHA XXII
- Certa vez, ví um homem sentado na calçada apenas ouvindo o cantar dos pássaros, então lhe indaguei! - O que o senhor está fazendo aí ouvindo os pássaros a catarolar? - De imediato aquele velho barbudo , cabelos brancos respondeu: Por enquanto posso ouví-los cantar, mas quando começarem a falar, então amigo começarei a ficar horrorizadamente preocupado!
- Aquilo ficou na minha mente: Mas, não é que é verdade? Às vezes nos preocupamos demasiadamente com coisas simples e nem percebemos que aquilo que é tão simples, ainda pode piorar se nós nos aprofundarmos na essência das coisas.
- Quando um pássaro começar a falar, certamente o nosso juízo teria sido comprometido e aí então a nossa preocupação é de que nós estaremos nas mãos de outras pessoas, pois, se o nosso juízo não está bem, estaremos sob a tutela de outros.
- E, se isto acontecer o nosso mundo estará caído e num mundo totalmente desvalorizado e sem compreensão das coisas reais. Poderemos viver sem nosso controle, seremos como folhas secas ao vento, levará para onde o vento for, totalmente espeluznado e sem nenhum juízo.
- Quando chegar a hora certa, poderemos assim dizer: "eu tenho o meu juízo intacto e ninguém irá me confundir" .
- Os dias passarão;
- As horas passarão;
- Os minutos passarão...
- Mas, o mundo continuará o mesmo, com intrigas, guerras, mortes sem explicação, homens contra homens, nações contra nações.
- Então, o velho pode estar certo, ficará apenas a ouvir os pássaros cantarem e nada mais.
- Eu, ficarei aqui, entre a beira e o limbo, não saio nem entro, só saio se me pediremos, mas, entro quando quizer.
Abraços ej...!!!