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Uma estorinha legal
Uma historinha legal!?
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Uma historinha legal!?
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TÍTULO ORIGINAL DA ESTÓRIA: UMA ESTORINHA LEGAL
Esta estorinha não é de minha autoria, lí em um Jornal da Asmeto, Associação dos Magistrados do Estado do Tocantins, no mês de março/2001, aparentemente sem autoria.
Começa assim:
Aeroporto de Buenos Aires, 15:30. Pequeno mal estar causado por uma cólica intestinal, mas, nada que uma urinada e um flato não aliviasse. Mas , atrasado para pegar o ônibus que o levaria para outro aeroporto da cidade, de onde partiria o vôo para Córdoba, resolveu segurar as pontas. "Afinal de contas, são só uns 15 minutos de viagem.
- O avião só saía às 16:30 hs. Entrando no ônibus, sem sanitários, sentiu a primeira contração e tomou consciência de que sua gravidez fecal chegara ao nono mês e que faria um parto de cócoras assim que entrasse no banheiro do outro aeroporto. Virou para o amigo que o acompanhava e sutilmente, falou: "Cara, mal posso esperar para chegar na ***** do aeroporto porque preciso largar um barro".
- Nesse momento, sentiu um urubu beliscando sua cueca, mas botou o esfincter (*"Músculo anular contrátil que serve para abrir ou fechar vários orifícios ou ductos naturais do corpo") para funcionar e estes segurou a onda. O ônibus nem tinha começado a andar quando para seu desespero, uma voz em castelhano disse pelo auto falante: "Senhoras e senhores, nossa viagem entre os dois aeroportos levará em torno de 1 hora".
- Aí o urubú ficou maluco querendo sair a qualquer custo! Fez um esforço hercúleo para segurar o trem ***** que estava para chegar na estação ânus a qualquer momento. Suava em bicas. Seu amigo percebeu e, como bom amigo que era, aproveitou para tirar o sarro.
- O alívio provisório veio em forma de bolhas estomacais indicando que pelo menos por enquanto as coisas tinham se acomodado. Tentava se distrair vendo a paisagem, mas, só conseguia pensar em um banheiro, não com uma privada , mas , com um vaso sanitário. Tão branco e tão limpo que alguém poderia botar seu almoço nele. E o papel higiênico então branco e macio e com textura e perfume e - ops!- sentiu um volume almofadado entre seu traseiro e o assento do ônibus e percebeu consternado que havia ******.
- Um cocô sólido e comprido daqueles que dão orgulho de pai ao seu autor. Daqueles que dá vontade de ligar para os amigos e parentes e convidá-los a apreciar, na privada, tão perfeita obra: dava para expor na bienal. Mas , sem dúvida, não nesse caso. Olhou para o amigo, procurando um pouco de solidariedade e confessou sério. "Cara , caguei." Quando o amigo parou de rir, uns cinco minutos mais tarde, aconselhou-o a ficar no centro da cidade, escala que o ônibus faria no meio da viagem, pois agora estava tudo sob controle. "Dane-se, me limpo no aeroporto", -pensou- "pior que isso não fico". Mal o ônibus entrou em movimento, a cólica recomeçou forte. Ele arregalou os olhos, segurou-se na cadeira mas não pode evitar, e sem muita cerimônia ou anunciação, veio a Segunda leva de *****. Desta vez como uma pasta morna. Foi ***** prá todo que é lado, borrando, esquentando e melando a bunda, cuecas, barra da camisa, pernas, panturrilhas, calças, meias e pés. É mais uma cólica anunciando mais *****, agora líquida, das que queimam o fiofó do freguês ao sair rumo à liberdade. E depois um peido tipo bufa, que ele nem tentou segurar, afinal de contas o que era um peidinho pra quem já estava todo ******. Já o peido seguinte foi do tipo que pesa e ele se cagou pela quarta vez. Lembrou-se de um amigo que certa vez estava com tanta caganeira que resolveu botar modess na cueca, mas, colocou com as linhas adesivas viradas para cima e quando foi tirá-lo, levou metade dos pelos do ânus junto. Mas, era tarde demais para tal artifício absorvente. Tinha menstruado tanta ***** que nem uma bomba de cisterna poderia ajudá-lo a limpar a sujeira.
-Finalmente chegou ao aeroporto e saindo apressado com passos curtinhos, suplicou ao amigo que apanhasse sua mala no bagageiro do ônibus e a levasse ao sanitário do aeroporto para que ele pudesse trocar de roupas. Correu ao banheiro e entrando de box em box, constatou a falta de papel higiênico em todos os cinco. Olhou para cima e blasfemou: "Agora deu né ? entrou no último, sem papel mesmo e tirou a roupa toda para analisar sua situação(que concluiu como sendo o fim do poço) e esperar pela mala da salvação com roupas limpinhas e cheirosinhas e com ele uma lufada de dignidade no seu dia. Seu amigo entrou no banheiro com pressa, tinha feito o "check-in" e ia correndo tentar segurar o vôo. Jogou por cima do box o cartão de embarque e uma maleta de mão e saiu antes de qualquer protesto. Ele tinha despachado a mala com roupas. Na mala de mão só tinha um pulôver de gola "V". A temperatura em Buenos Aires era aproximadamente 35 graus.
- Desesperado, começou a analisar qual de suas roupas seriam, de algum modo, aproveitáveis. Suas cuecas, jogou no lixo. A Camisa era história. As calças estavam deploráveis e assim como suas meias, mudaram de cor, tingidas pela *****. Seus sapatos estavam nota 3, numa escala de 1 a 10. Teria que improvisar. A invenção é mãe da necessidade. Então ele transformou uma simples privada em uma magnífica máquina de lavar. Virou as calças do lado avesso, segurou-a pela barra e mergulhou a parte atingida na água. Começou a dar descargas até que o grosso da ***** se desprendeu. Estava pronto para embarcar. Saiu do banheiro e atravessou o aeroporto em direção ao portão de embarque trajando sapatos sem meias, as calças do lado avesso e molhadas da cintura ao joelho( não exatamente limpas) e o pulôver gola "V" sem camisa. Mas caminhava com a dignidade de um Lorde. Embarcou no avião, onde todos os passageiros estavam esperando o "RAPAZ QUE ESTAVA NO BANHEIRO" e atravessou todo o corredor até o seu assento ao lado do amigo que sorria. A aeromoça aproximou-se e perguntou se precisava de algo. Ele chegou a pensar em pedir uma gilete para cortar os pulsos ou 130 toalhinhas perfumadas para disfarçar o cheiro de fossa transbordante, mas, decidiu não pedir: "NADA, OBRIGADO, EU SÓ QUERO ESQUECER ESTE DIA DE *****".
Sep 11, 2007 at 11:35 am
Onde tem *(asteriscos), quer dizer merda...
Esta estorinha não é de minha autoria, lí em um Jornal da Asmeto, Associação dos Magistrados do Estado do Tocantins, no mês de março/2001, aparentemente sem autoria..
Abraços EJ...!!!