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"Jesus Cristo o caminho e a Luz do Mundo"

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Espiral, Star, Plano De Fundo, Natal
O ano está terminando
 
 
- Mas, está terminando apenas os dias e é apenas um simbolismo criado no mundo todo, em que um ano termina e recomeça a contagem de outro ano.
 
Em nosso calendário, o ano tem 365 dias e seis horas. Nós estamos no ano de 2019.
 
Mas, existem outros calendários pelo mundo , em que a contagem do ano está em outras datas, por exemplo:

7 calendários diferentes espalhados pelo mundo:
 
2018: Calendário gregoriano. É este o calendário que se segue em Portugal e na maioria dos países. ...
4717, o ano do Porco: Calendário chinês. ...
108: Calendário Juche. ...
2019 (menos 13 dias): Calendário juliano. ...
1440: Calendário islâmico. ...
5779: Calendário judaico. ...
2011: Calendário etíope.

Desde os primórdios da agricultura e do convívio social, o ser humano sente a necessidade de contar, cronologicamente, os dias. Os calendários que tiveram mais aceitação e são usados até hoje combinam ciência e religião, o que não é novidade cristã. Os maias utilizavam a combinação ciclo solar-deuses para marcar o tempo milênios antes da criação do Calendário Gregoriano, o que utilizamos até hoje.
Conheça abaixo as especificiades e peculiaridades de oito calendários usados atualmente, em diversas partes do mundo:

Calendário Gregoriano
O Calendário Gregoriano foi promulgado pelo Papa Gregório XIII, em fevereiro de 1582. O marco inicial é o nascimento de Jesus Cristo, no ano 0 a.C. O uso internacional deste calendário não tem motivações religiosas. Como a Europa era a maior exportadora de cultura na Idade Média, convencionou-se usar a marcação de dias estabelecida no Vaticano para facilitar o relacionamento entre as nações. É um calendário solar, ou seja, leva em consideração o ciclo solar. Como o ciclo solar tem 365 e 6 horas, estas horas que “sobram” são acumuladas por quatro anos até serem suficientes para acrescentar um dia num ano, o chamado ano bissexto, que tem 366 dias.
De acordo com o calendário Gregoriano, estamos no ano de 2016.
Calendário Juliano
O Calendário Juliano foi implementado pelo imperador romano Caio Júlio César, em 46 a.C. É basicamente o calendário romano, utilizado até então, com algumas alterações. O imperador pediu para que novo calendário fosse criado porque as festas em comemoração às flores, que deveria acontecer em março – primeiro mês do ano, à época –, contraditoriamente aconteciam no inverno. Assim, o astrônomo Sosígenes sugeriu que os meses Januarius e Februarius passassem a ser os primeiros do ano e que os meses Unodecembris e Decembris foram criados para encerrar o ano.

O calendário Juliano está sempre 13 dias atrás do Gregoriano e ainda é usado por alguns cristãos ortodoxos.

Calendário Chinês
O Calendário Chinês é lunissolar, ou seja, leva em consideração os ciclos do Sol e da Lua. É o mais antigo registro cronológico que se tem registro em toda a história, tendo começado nos primeiros anos de governo do imperador Huang Di, também chamado de Imperador Amarelo, que reinou na China entre 2697 a.C. a 2597 a.C. Além de contar o tempo em anos, o calendário também considera ciclos. Cada ciclo tem doze anos, que recebem os nomes dos animais do horóscopo chinês: Boi, Cão, Carneiro, Cavalo, Coelho, Dragão, Galo, Macaco, Porco, Rato, Serpente, Tigre.

Desde o dia 18 de fevereiro de 2015, no calendário Gregoriano, o calendário chinês está no ano da Cabra de 4713.

Calendário Judaico
O Calendário Judaico foi estabelecido pelos hebreus na época do Êxodo, aproximadamente no ano 1447 a.C. Também é lunissolar, já que leva em consideração o ciclo lunar e o ciclo solar, fazendo com que os anos se alternem entre doze e treze meses. É usado pelo povo de Israel há mais de três milênios para a determinação de datas festivas, aniversários, mortes e serviços religiosos.
Atualmente, está no ano 5776.

Calendário Islâmico
O Calendário Islâmico também é conhecido como calendário hegírico, por ter seu marco inicial na Hégira, a fuga do profeta Maomé da cidade de Meca para Medina, no ano de 622 d.C. É um calendário lunar, composto por doze meses de 29 ou 30 dias, formando um ano de 354 ou 355 dias. Os muçulmanos ortodoxos celebram datas religiosas e festivas, como mês do Ramadã ou o Ano Novo Islâmico, de acordo com este calendário.

O calendário islâmico está, atualmente, no ano 1437.

Calendário Juche
Este calendário é utilizado somente na Coréia do Norte, que segue a ideologia Juche, uma mistura de marxismo, leninismo e kimilsunismo (as ideias de Kim Il-sung, primeiro-comandante do país). Os meses, semanas e dias têm a mesma marcação do calendário Gregoriano. A contagem cronológica do Calendário Juche começou em 1912, ano do nascimento de Kim Il-Sung, cultuado quase como uma divindade no país. Os anos anteriores ao nascimento do ex-comandante são grafados com o número, precedido da expressão a.J.
Atualmente, o calendário Juche está no ano 105.

Calendário Etíope
A Etiópia é um país no extremo leste africano, localizado na região conhecida como Chifre Africano. A nação também tem um calendário próprio, que começa no dia 11 de setembro do Calendário Gregoriano. O Calendário Etíope é uma variação do Calendário Juliano e tem doze meses de 30 dias e um mês com apenas seis dias. Outra curiosidade é que a primeira hora do dia, de acordo com o horário etíope, é o nascer do sol.
O ano de 2016 do calendário Gregoriano corresponde ao ano 2008 do calendário Etíope.
Calendário Maia
O famoso e apocalíptico Calendário Maia divide-se em dois: o tzolk’in e o haab’. O tzolk’in era um calendário de 260 dias divididos em 20 meses, utilizado para marcar rituais e datas festivas ou religiosas. O calendário haab’ era utilizado no cotidiano maia, além de servir para marcar as estações para uso na agricultura. Era composto por dezoito meses de vinte dias e um período de cinco dias conhecido como Wayeb’, em que os maias acreditavam que os portais entre os mundos dos vivos e dos mortos se dissolviam e toda a sorte de coisas ruins poderia acontecer.
O haab’ ainda é utilizado por algumas sociedades maias modernas no interior da Guatemala.
 
No mundo, existem cerca de 40 calendários em uso, mas todos esses tipos podem ser classificados em apenas três categorias: calendários solares, lunares e lunisolares. ... Um exemplo é o calendário Islâmico, que tem uma sequência de meses baseada nas fases da Lua.

Vamos entender um pouco mais sobre cada tipo de calendário:
Calendários Solares – São aqueles que têm como base o movimento da Terra em torno do Sol (translação). Nesse tipo de calendário os meses não têm conexão com o movimento da Lua. Um exemplo disso é o Calendário Cristão.

Esse é o modelo que utilizamos no ocidente. Ele surgiu graças às populações agrícolas, e marca um dia a cada volta da Terra em torno de si própria (24 horas), e marca um ano a cada volta da Terra ao redor do Sol (365 dias).


Calendários Lunares – São aqueles que têm como base o movimento da Lua. Nesse tipo de calendário não existe conexão com o movimento da Terra em torno do Sol. Um exemplo é o calendário Islâmico, que tem uma sequência de meses baseada nas fases da Lua.

O calendário lunar teve origem com os povos nômades. Segundo esse tipo de calendário, o dia começa no pôr-do-sol. Durante o ano, são contadas 12 lunações, de 29 dias e 12 horas cada. No fim de um ano, temos 354 ou 355 dias.

A diferença de 11 dias entre o calendário lunar e o solar é acertada com a inclusão de um mês extra no ano.


Calendários Lunisolares – São aqueles que têm como base o movimento da Terra em torno do Sol e também o movimento da Lua em torno da Terra. Nesse calendário, os anos estão relacionados com o movimento da Terra em torno do Sol, e os meses têm relação com o movimento da Lua em torno da Terra. Um exemplo é o calendário Hebreu.

Assim, o calendário lunissolar é uma mistura entre os calendários lunar e solar.


Por juiliana miranda
Desejo a todos um Feliz Natal e um Ano Novo repleto de muitas alegrias, paz e prosperidade.
 
Abraços EJ...!!!
Ejedib
Enviado por Ejedib em 23/12/2019
Alterado em 26/12/2019
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