Se temos nossas almas, elas são feitas do nosso amor.
Como haveremos de nos comportar diante de tal entendimento para essa assertiva?.
O mundo é um lugar inseguro para se viver. Mas, para onde iremos depois deste?
Não restarão pedras sobre pedras.
Os poetas hão de sobreviver, mesmo que oniricamente permaneçam incrédulos.
A realidade é uma só. Sonha quem dorme e sonhar acordado pode nos trazer um ceticismo exacerbado acerca de diversos questionamentos.
O de ser e o de não ser.
O que significa pra voce "ser".
E, o que é "não ser"?
Questionamentos sempre hão de existir!
Às vezes é melhor não ser.
Em outras vezes é melhor ser.
Indubitavelmente, é melhor ser do que não ser.
Somos o que somos quando vivemos da nossa maneira.
Deixaremos de ser nós mesmos quando passamos a utilizar personalidade alienada alheia.
A escola da vida, sem quadro negro às vezes verdes, sem giz nem apagador, nos ensina empiricamente como viver. Os mestres, bem os mestres são eles mesmos, isoladamente no pensar e no ensinar. Às vezes nem ensinam tudo que sabem...infelismente é assim...
As nossas experiências de vida, são muitas vezes frustrantes.
Frustrações e expectativas positivas são muitas vezes confusas e na maioria das vezes umas acontecem e outra nem acontecem... Não se concretizam...
Tudo na vida pode ter um preço;
Às vezes salgado, outras doce.
Todos nós temos as chances de algum dia,
desvencilharmos de obstáculos às vezes
parecendo instrasponíveis.
Do ponto de vista empírico,
Tudo é experimental... evidentemente que,
sonhar não é uma experiência,
Sonhar não é só por em prática aquilo que o nosso subconsciente imagina ou que está marcado em nossa mente.
Os sonhos andam ainda sem explicação.
Como posso sonhar aquilo que nunca vivi ou sequer existiu?
Continuaremos necessitando de um bom tempo para desvendarmos mistérios ainda obscuros e sem nenhuma explicação...
Platão.....
a) Conceito da verdade
A verdade pode ser uma propriedade do nosso pensamento e da nossa linguagem: é a verdade lógica. Consiste ela em o nosso juízo concordar, perfeitamente, com a realidade, que ele quer reproduzir. Aristóteles deu, a propósito, a seguinte definição: ‘"Dizer que o ser é, e o não-ser não é, nisto consiste a verdade (Met. Γ 7: 1011b 27).
Platão também conhecia esta verdade lógica, e, no Eutid, 284 a e Crát. 385 b antecipou a definição de Aristóteles. Mas a verdade também pode significar uma propriedade do ser. Se o ser é como deve, então é verdadeiro: verdade ontológica. Neste sentido falamos de ouro verdadeiro, flores verdadeiras, homens verdadeiros etc. Platão conhece ambos esses conceitos de verdade; mas o mais importante é o segundo. A distinção entre um verdadeiro ser (ωζ αλητωζ ον) ao lado de um existente", que não é verdadeiro ser, por estar compreendido entre o ser e o não-ser, domina inteiramente toda a sua Filosofia. A verdade ontológica é, porém, para Platão, algo de mais primitivo, e diversa do correspondente ao dever–ser; é, talvez, o verus lapis do pensador medieval, ao qual corresponde a idéia da pedra na mente divina. Em Platão, o "existente" nunca se identifica totalmente com a sua idéia. Para êle, o verdadeiro é a própria idéia. É a sua verdade ontológica. Pressuposto para ambas as significações do conceito de verdade é sempre a sua concepção, de que todo o verdadeiro deve ser algo de imutável, algo de sempre idêntico consigo mesmo, como costuma dizer. Toda verdade é pois para Platão eterna, e mesmo, melhor dito, atemporal. Por séculos afora, este conceito de verdade dominou o pensamento e a Filosofia do Ocidente. Para. lhe sentir a peculiariadde, basta pensar na posição da Filosofia da vida (Lebensphilosophie) que, exatamente, vê em tal conceito da verdade uma falsificação do, segundo ela crê, fluxo eterno da realidade e que, por isso, considera como verdadeiro coisa muito diversa. Verdadeiro é, para ela, p.ex,, o que é pura vivência ou produz algum fruto. Os fundamentos históricos do conceito platônico de verdade devemos procurá-los nos conceitos universais de Sócrates, como no ser de Parmênides, em eterno repouso. Não foi em vão que os corifeus da Filosofia da vida, Nietzsche e Klages, sempre se opuseram a esses dois homens. As bases reais da sua posição vai Platão descobri-las no ideal da ciência matemática que, para êle, é o ideal puro e simples da ciência, como, mais tarde, para Descartes, Espinosa e Kant.. Uma fonte mais profunda é encontrada nos conteúdos de valor ético, a priori. O fundamento último está no auto-entendimento do espírito, que vê na perpétua-identidade-consigo a própria lei fundamental do seu processo-pensante e a natureza da verdade; de modo que se poderia aplicar aqui o dito de Descartes: "Só é verdadeiro o que eu concebo clara e distintamente (claro et distinctc).
abraços ej...!!!