Crise ou início da credibilidade?
Perguntas como esta são frequentes em nosso cotidiano. Se há crise, então qual seria o verdadeiro motivo desta. Uns arriscariam dizer: Ah! é culpa do governo, outros menos céticos( O cético é uma pessoa que não acredita, que duvida ou se apresenta como incrédulo ou descrente.) diriam, Ah! é culpa do Papa.
Esta crise política que se arrasta a mais de um ano, poderá ter fim dentro de poucas horas. Não sabemos ainda o resultado disso, o que temos certeza é que iremos passar de um tempo para outro, sem saírmos do lugar. O país continuará o mesmo, as pessoas continuarão as mesmas, porém, a maneira de enxergarmos a classe política certamente será diferente.
A decisão está nas mãos deles, eles são os nossos legítimos representantes. A primeira fase já foi, agora vem a segunda fase decisiva, é tudo ou nada.
Está em jogo a soberania das nossas leis e o cumprimento da Constituição, que por ironia do destino foi escrita por eles mesmos, escolhidos por nós em um processo eleitoral.
Embora a representante afastada não tenha o meu aval, pois, não contribuí para a sua vitória, mesmo assim, tenho aquele sentimento de brasilidade, pois, quem quer que esteja no comando, tem a obrigação de comandar a todos, sem distinção de sexo,cor, ração , crédulo religioso etc...
Não sei se ela tem uma, mas, o fato de retirar o Cricifixo de uma das salas, já demonstra claramente que não a sua não crença.
Maquiavel inaugura o pensamento político moderno. Seculariza a política, rejeitando o legado ético-cristão. Maquiavel tem uma visão do homem e da política como elas são e não como deveriam ser. A política deve ater-se ao real, deve preocupar-se com a eficiência da ação e não teorizar, como fazia Platão, sobre a forma ideal de governo.
Sinceramente não sei se ele estava certo.
Abraços
EJ