Um dia sonhei ser um astronauta. Aliás, este é um dos meus sonhos preferidos e frustrados. Não sei, mas, pela própria condição continental e até mesmo ter nascido em um país de terceiro mundo. Se fosse num de primeiro mundo quem sabe!
Quando criança ficava horas observando as estrelas solitariamente, sim, pois, alguém desavisado poderia indagar sobre o que estaria olhando para o céu! Estaria ficando louco? Não! era apenas um desejo de estar em mundos distantes. Talvés ainda sem conhecer o que está lá fora e dentro do nosso universo.  conhecer planetas distantes, mas, não morar, apenas conhecer e voltar, pois aqui é o verdadeiro paraíso de Adão. A própria definição da palavra: s m+f (astro2+nauta) 1 Pessoa que se ocupa ativamente de astronáutica. 2 Piloto de astronave; navegador do espaço. 3 Viajante de astronave.

Navegador do espaço é isso.
Já tive outros frustrados, mas, esta é a nossa realidade, num mundo cheio de conturbações, ganâncias, poderes, corrupções, mandos e desmandos, nós ficamos aqui nos sonhos, apenas nos sonhos, pois, realizar este é infinitamente impossível.

Ser aquilo que somos é o melhor ponto de partida. Ser feliz como o que temos e somos eis a grande questão. Melhor ser feliz com o que somos do que ser infeliz pensando naquilo que nunca poderemos ser.

A vida nos ensina muitas lições é de que devemos ser felizes com as nossas conquistas, feliz com aquilo que conquistamos com sangue e suor.
Vida, tudo pode acontecer, mas, se acontecer, o que for bom para nós, temos que agarrar com unhas e dentes e não deixar escapar.

Oportunidades surgem o tempo todo, mas, devemos estar bem preparados para receber, acolher, aproveitar estas oportunidades custe o que custar.

Neste caso de ser um astronauta, a oportunidade jamais surgiu. Nem se quer houve uma pequena luz para iluminar o horizonte. Contentamos com a contemplação dos astros daqui mesmo da nossa bela e querida terra, é mais seguro talvés. Por vias das dúvidas.
Num rio caudaloso é melhor nos agarrarmos em uma raiz qualquer para que não afundemos de vez, navegar é preciso, mas, não é preciso navegar.

Mas, é aquela velha história, Ser ou não ser. Se somos é porque fomos.

Abraços...!!!
John...!!!